"Iniciação à Leitura e à Escrita"

Apresentação em tema: ""Iniciação à Leitura e à Escrita""— Transcrição da apresentação:

1 "Iniciação à Leitura e à Escrita"
Rio Maior, 5 de setembro de 2017 Elisabete Neves

2 Objetivos Será que o que as crianças já sabem antes da entrada no ensino formal condiciona o seu projeto de leitor/escritor? Quais as potencialidades dos comportamentos emergentes na aprendizagem da leitura e da escrita? Que metodologias e práticas para o ensino da decifração?

3 Ensinar todas as crianças a ler e a escrever não é tarefa fácil nem tão pouco existem receitas mágicas para o fazer. Como fazer? Discriminação auditiva Fronteira de palavra Consciênciafonológica: Consciência Intrassilábica Conciência fonológica: silábica Consciência fonológica: Conciência fonémica/segmental Processos de escrita: Percetivo-motores, cognitivos, linguísticos

4 Atividades que envolvem a perceção auditiva
Com objetos sonoros (chocalhos, latas com pedrinhas, sons onomatopaicos, ruído do ambiente, músicas), treinar, localizar, identificar, reproduzir e executar os diferentes sons. Jogos de rimas. Treino do ritmo (através de marcha, palmas e dança, etc). Jogos de palavras que iniciam com o mesmo som. -Mostrar alguns sons e pedir posteriormente que a criança identifique a ordem dos sons ouvidos. Identificar e imitar sons e ruídos produzidos por animais e fenómenos da natureza. - Tocar instrumentos musicais.

5 Fronteira de palavra A Segmentação Frásica.
Diz o que a menina está a fazer. Quantas palavras tem a frase que disseste?

6 Consciência silábica A consciência silábica é a capacidade para isolar e manipular sílabas. As crianças, a partir dos 4-5 anos começam normalmente a apresentar a capacidade para contar as sílabas das palavras batimentos das mãos ou dos pés registo com pequenas bolas ou outros símbolos De seguida devem identificar as sílabas, reproduzindo-as isoladamente e indicando a sua posição na palavra Exemplo: na palavras BA.TA.TA, onde ouves o som BA? E o som TA(fraco)? Quando a criança já consegue separar bem as sílabas, podemos avançar para tarefas mais complexas.

7 Consciência intrassilábica
A consciência intrassilábica é a capacidade para isolar e manipular unidades de som dentro da sílaba. Trata-se de uma capacidade de desenvolvimento que ainda não está adquirida à entrada do 1.ºCIclo Exemplo: palavra LIVRO L. I. VR. O A criança tem de compreender a existência dos grupos consonânticos, dos dígrafos…

8 Consciência fonémica/segmental
A consciência fonémica é a capacidade para isolar e manipular os sons da língua, na sua unidade mais básica: o fonema. Trata-se de uma capacidade necessária para que a criança entre no processo de leitura e escrita – associação de letras a sons ou vice-versa Exemplo: palavra LIVRO L. I. VR. O A criança tem de compreender a existência dos grupos consonânticos, dos dígrafos…

9 Processos de escrita: percetivo-motores
Exemplos:

10 O que é decifrar? Decifrar, ou descodificar, significa identificar as palavras escritas, relacionando a sequência das letras com a sequência dos sons correspondentes na respetiva língua. Um leitor fluente identifica automática, rápida e eficazmente o significado das palavras lidas.

11 O ensino da decifração da palavra escrita
Com base nos conhecimentos que a investigação disponibilizou, tenta-se responder a algumas questões colocadas pelos professores: 1- O que faz com que algumas crianças aprendam a decifrar mais facilmente do que outras? 2- Será que a aprendizagem da decifração exige pré-requisitos especiais? 3- Existe um método ideal para o ensino da decifração? 4- Em que pilar deve assentar o ensino da decifração?

12 Material concreto para o ensino da decifração
Alfabeto ilustrado Desenvolvimento de atividades de leitura e escrita a partir dos nomes dos alunos Rolo silábico Jogos silábicos (…)

13 “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Quem ensina aprende a ensinar e quem aprende ensina ao aprender.” Paulo Freire

14 BIBLIOGRAFIA Azevedo, F. (2007). Formar leitores: Das teorias às práticas. (19-33). Lisboa: LIDEL. Alves Martins, M. (1993). A descoberta da Leitura e da Escrita. Revista Portuguesa de Pedopsiquiatria, 5, Alves Martins, M. (1994). Conceptualizações infantis sobre linguagem escrita e aprendizagem da leitura. Discursos. Estudos de Língua e Cultura Portuguesa, 8, Alves Martins, M. (1996). Pré-História da Aprendizagem da Leitura. Lisboa: ISPA. Curto, L.; Morillo, M. & Teixidó, M. (2000). Escrever e Ler. Como as crianças aprendem e como o professor pode ensiná-las a escrever e a ler (Vol. 1). Porto Alegre: Artes Médicas. Ferreiro, E. & Teberosky, A. (1986). Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas. Mata, L. (2008). A descoberta da escrita: Textos de apoio para Educadores de Infância. Lisboa: DGIDC. Mata, L. (1991b). Descoberta da linguagem escrita. In Cadernos de Educação de Infância, 20, Ministério da Educação (1997). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Lisboa: DEB. Ministério da Educação (2016). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Lisboa: DGE. Sim-Sim, I. (2007). O Ensino da Leitura: a decifração. Lisboa: DGIDC Sim-Sim, I. (2007). O Ensino da Leitura: a compreensão de textos. Lisboa: DGIDC