PRÉ-NATAL EM SITUAÇÕES ESPECIAIS: APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA

Apresentação em tema: "PRÉ-NATAL EM SITUAÇÕES ESPECIAIS: APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA"— Transcrição da apresentação:

1 PRÉ-NATAL EM SITUAÇÕES ESPECIAIS: APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA
Centro Universitário de Barra Mansa Curso de Nutrição: Nutrição Materno Infantil Profª. Ms. Jucimara Martins dos Santos

2 Classificação da Obesidade segundo o IMC e Risco de doença
PRÉ-NATAL APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA Classificação da Obesidade segundo o IMC e Risco de doença Classificação IMC (Kg/m2) Risco de doença Magreza <18,5 Elevado Normal 18,5 a 24,9 Sobrepeso 25 a 29,9 Obesidade 30 a 39,9 Muito elevado grave  40 Muitíssimo elevado Superobeso  50 Fonte: OMS, 1997

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CONCEITO 1,7 bilhões de pessoas no mundo => sobrepeso e obesidade=> “globesidade” (DEITEL, 2003) EPIDEMIOLOGIA 1960 a 2000=>  4 x prevalência de obesidade entre mulheres 20 a 39 anos (Lara et al, 2005)

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EPIDEMIOLOGIA Brasil=> 38 milhões de adultos com mais de 20 anos Pesquisa de Orçamento Familiar (POF, 2003): Excesso de peso: 41% dos homens 40% das mulheres Obesidade: 8,9% dos homens 13,1% das mulheres

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Cirurgia bariátrica => esperança para controlar a epidemia de obesidade (National Institutes of Health Consensus Developmental Conference, 1991) ?

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EPIDEMIOLOGIA mais de 80% das cirurgias bariátricas são feitas em mulheres em idade reprodutiva. Evidência => melhora da fertilidade após cirurgia bariátrica Pacientes inférteis que conseguiram conceber após cirurgia bariátrica. Mudança na fertilidade => ganho secundário da cirurgia bariátrica

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MECANISMOS DE MELHORA DA FERTILIDADE Perda de peso:  irregularidades menstruais Manutenção de um padrão ovulatório constante

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EPIDEMIOLOGIA Pior prognóstico na gestação de mulheres obesas que em mulheres com IMC normal.

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COMPLICAÇÕES DA GESTAÇÃO RELACIONADAS À OBESIDADE Hipertensão induzida pela gestação Diabetes gestacional Macrossomia fetal Ganho de peso excessivo Cesariana Pré-eclâmpsia Hemorragia puerperal Anomalias congênitas Endometrite Complicações de ferida

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RECOMENDAÇÃO CLÁSSICA Contracepção: Após cirurgia bariátrica adiar a gestação por 18 a 24 meses. Tarefa difícil: Perda de peso melhora a fertilidade Perda de peso pode melhorar a atividade sexual e libido Contraceptivos (Ccp) podem ser pouco confiáveis após cirurgia bariátrica.

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RECOMENDAÇÃO CLÁSSICA Contracepção ideal: Ccp Oral: má absorção => eficiência Ccp transdérmico: eficiência se peso > 90kg Ccp injetável: opção segura Barreira: diafragma precisa ser reavaliado se perda de peso > que libras

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IDÉIAS E RECOMENDAÇÕES CLÁSSICAS Após uma cirurgia bariátrica, a gestação deve ser adiada por pelo menos 02 anos. O estado catabólico logo após a cirurgia, acarreta dramática perda de peso e má nutrição, portanto pode estar associado a pior prognóstico da gestação devido também a complicações pós-cirúrgicas.

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IDÉIAS E RECOMENDAÇÕES CLÁSSICAS Após esse período inicial de perda de peso, a maioria das deficiências nutricionais estão identificadas e controladas. A gestação e o parto pode ser conseguido com resultados superiores ao período pré-cirúrgico e do pós-operatório imediato.

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FREQÜÊNCIA DAS CONSULTAS Até 26 semanas=> mensais Entre semanas=> quinzenais Após 36 semanas=> semanais SITUAÇÕES ESPECIAIS: Diabetes gestacional Hipertensão

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EXAMES Avaliação rigorosa de anemia Reposição de acordo com a situação clínica Cuidados no parto

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DOR ABDOMINAL Dor Abdominal é uma queixa comum em uma gestante submetida a cirurgia bariátrica. Complicações da cirurgia bariátrica não podem ser neglicenciadas: Doença biliar Úlceras Erosão ou escorregamento da banda gástrica Prolapso gástrico História + exame físico => avaliação complementar.

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MANEJO NUTRICIONAL Todos os pacientes após cirurgia recebem empiricamente suplementação com multivitamínicos; Se a gestação ocorre após a perda ponderal, a suplementação será continuada; Suplementação com proteínas: Perda de peso Falta de ganho Peso fetal baixo do percentil 50 Gestação logo após a cirurgia

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MANEJO NUTRICIONAL Avaliação antropométrica e nutricional de acordo com o peso médio pós-cirúrgico. Acompanhar ganho de peso conforme a Curva de acordo com a Idade Gestacional. Ser rigoroso no controle de peso para não retornar ao peso pré-cirurgico.

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ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL Semelhante a outra gestante sem cirurgia: Priorizar consumo de frutas e hortaliças, Valorizar o fracionamento e diminuição do volume das refeições; Evitar açucarados e frituras.

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CONCLUSÃO Pacientes submetidas a cirurgia bariátrica têm prognóstico gestacional melhor que as obesas sem cirurgia bariátrica. Entretanto, macrossomia e cesárea são mais freqüentes em relação à população normal. Cuidados especiais no pré-natal variam de acordo com a presença ou não de obesidade, tempo transcorrido desde a cirurgia, deficiencias nutricionais e associação de co-morbidades.

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