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PublicouAntônia Barros de Almada Alterado mais de 6 anos atrás
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Discussão de artigo R4 Fábio Akira Uyeno 27/03/2014
Centro de Ciências das Imagens e Física Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo Discussão de artigo 27/03/2014 R4 Fábio Akira Uyeno
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Objetivo Comparar os achados de imagem em difusão e os valores de ADC da neoplasia de pâncreas, da pancreatite focal tipo massa e do pâncreas normal
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Materiais e métodos Estudo retrospectivo
Grupo pancreatite focal: 14 pacientes, com comprovação histopatológica ou por seguimento clínico Grupo neoplasia de pâncreas: 10 pacientes, com comprovação histopatológica Grupo controle: 14 pacientes com teste funcional do pâncreas normal
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Materiais e métodos Analisadas RM do abdome superior de todos os pacientes, realizadas em equipamento de 1.5T, com sequências pré e pós contraste e com bobina de superfície posicionada sobre o pâncreas Valores de “b” no DWI: 0 e 600
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Análise das Imagens Realizada por dois radiologistas
Localização das alterações foi feita com base nas sequências pré e pós contraste, seguida da avaliação visual das sequências de difusão Medidas do ADC realizadas com ROI pré definido e excluindo-se áreas císticas ou de ectasia ductal
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Resultados Análise visual (DWI; b=600)
Pancreatite focal: intensidade de sinal heterogênea e indistinguível do restante do parênquima Neoplasia pancreática: marcado hipersinal em relação ao restante do parênquima Controle: intensidade de sinal homogênea difusamente
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Resultados Medidas do ADC
Pancreatite focal: 2,09 ± 0,18, sem diferença significativa em relação ao restante do parênquima Neoplasia pancreática: 1,46 ± 0,18, significativamente mais baixo em relação em relação ao restante do parênquima (2,11 ± 0,32) Controle: 1,78 ± 0,07, sem variações significativas entre cabeça, corpo e cauda
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Pancreatite focal Neoplasia
Figura 1: pancreatite focal. Mapa de ADC colorido mostra que a área acometida tem comportamento semelhante ao restante do parênquima. DWI também, indistinguível do corpo. No pós contraste, diferentemente do adenocarcinoma, a área de pancreatite focal apresenta acentuado realce heterogêneo. Figura 2: tumor na cabeça do pâncreas. Mapa de ADC mostrando comportamentos diferentes entre a lesão e o corpo/cauda do pâncreas e comportamento semelhante entre a lesão e linfonodos pré cavais.
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Discussão “n” pequeno Valores de “b”
Muitas variáveis, não levadas em conta no estudo, podem alterar os resultados. Exemplos: grau de fibrose no curso de pancreatite crônica, alterações inflamatórias peritumorais, pancreatite obstrutiva no parênquima remanescente nos casos de neoplasia
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Objetivos Comparar as sequências de difusão com as sequências convencionais de RM na diferenciação entre pancreatite crônica tipo massa e neoplasia pancreática, já que as duas entidades podem apresentar aspectos clínicos e radiológicos semelhantes
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Materiais e métodos Estudo retrospectivo 36 pacientes
13 com neoplasia 23 com pancreatite crônica RM em equipamento de 1.5T, com sequências pré e pós contraste DWI com valores de “b”: 0 ou 50, 400 ou 500 e 800
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Materiais e métodos Análise das imagens feita por dois radiologistas cegados em relação a histologia da lesão, ao quadro clínico e ao controle evolutivo radiológico Inicialmente, os radiologistas fizeram as medidas do ADC na área suspeita e no restante do parênquima e a avaliação visual da intensidade de sinal na difusão
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Materiais e métodos 4 a 6 semanas depois, analisaram as imagens de RM convencional, sem rever as imagens de DWI, com base nos seguintes critérios: Tamanho da lesão Presença ou não de dilatação do ducto pancreático Sinal da dupla dilatação Amputação abrupta do ducto pancreático Acometimento de partes moles perivasculares Metástases Com base nessa análise (sem DWI), fizeram uma graduação de 1 (baixa probabilidade de câncer) a 5 (alta probabilidade de câncer)
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Análise Variável única (valores do ADC)
Apresentou boa correlação interobservador, porém significativa intersecção entre valores para pancreatite e neoplasia
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Análise Múltiplas variáveis
Observou-se também certa intersecção entre os parâmetros para pancreatite e neoplasia
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Análise Múltiplas variáveis
Chegou-se à conclusão que o único parâmetro com significância estatística para diferenciação entre pancreatite e neoplasia é a PRESENÇA DE CONTORNOS BEM DEFINIDOS NA LESÃO (p<0,05)
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Figura 1: formação de contornos mal definidos na cabeça do pâncreas, provocando dupla dilatação, com restrição à difusão. Anátomo-patológico pós Whipple: massa fibrótica inflamatória Figura 2: lesão na cabeça de pâncreas, de contornos mais bem definidos, com restrição à difusão. Adenocarcinoma
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Análise Curva ROC Qto maior (mais próximo de 1) for a área sob a curva, mais confiável é o método. A área média sob a curva com base no score feito pelos observadores após a análise da RM convencional (sem DWI) foi de cerca de 0,87 para ambos os observadores. E a área média com base nos valores de ADC foi de 0,6 e 0,55 para os observadores 1 e 2, respectivamente. Qto mais próximo da linha média (área de 0,5), menos discriminatório é o método.
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Discussão A diferenciação entre pancreatite e neoplasia pancreática tem grande importância devido a diferenças no tratamento e no prognóstico dessas duas entidades Dois estudos anteriores, entre eles o apresentado previamente, demonstraram a utilidade das sequências de difusão nesse contexto. No entanto, deve-se levar em consideração, entre outros fatores, o “n” pequeno e a intersecção de valores de ADC nas duas patologias
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Conclusão No presente estudo, a avaliação quantitativa e qualitativa das sequências de difusão não foi útil na diferenciação Benigno X Maligno Além disso, achados da RM convencional, como dupla dilatação e amputação abrupta do Wirsung, entre outros, também não se mostraram bons discriminadores A presença de limites bem definidos na lesão ajuda a sugerir malignidade Quando múltiplos sinais presentes, o diagnóstico de neoplasia se torna mais fácil, mas muitas vezes o diagnóstico definitivo pré-op não é possível
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