Ontologia de Górgias - Teses

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1 Ontologia de Górgias - Teses

2 Ontologia de Górgias (Sofista, Leontinos – Sicília, 485 a.C. 380 a.C.)
Teses -Tratado do Não-ser (In S. Empírico, Adversus Mathematicos, VII, 65 ss - citado por GOMES, Pinharanda, Filosofia Pré-socrática, Lisboa, Guimarães Editores, 1987, 1. Nada existe. 2. Se algo existisse, seria incognoscível. 3. Se fosse cognoscível, seria incomunicável

3 Ontologia de Górgias (Sofista, Leontinos – Sicília, 485 a. C. 380 a. C
Ontologia de Górgias (Sofista, Leontinos – Sicília, 485 a.C. 380 a.C.) Cont. 1. Nada existe (o Ser não existe). O Ser é e o Não-ser não é, ou é ambos. O não-ser não é. Se fosse algo, cairíamos na contradição de dizer que o que não-é é e não-é ao mesmo tempo. O Ser não pode ser e não-ser ao mesmo tempo, do mesmo ponto de vista por razões lógicas. São proposições contraditórias. O ser existe. Se existe, ou é engendrado ou é ingénito, ou ambos simultaneamente.

4 Ontologia de Górgias (Sofista, Leontinos – Sicília, 485 a. C. 380 a. C
Ontologia de Górgias (Sofista, Leontinos – Sicília, 485 a.C. 380 a.C.) Cont. O ser existe. Se existe, ou é engendrado (criado) ou é ingénito (não criado), ou ambos simultaneamente. Se fosse ingénito, seria incondicionado e não teria determinação e, portanto, não seria. Ademais, se fosse ingénito, seria ilimitado, infinito e imóvel. Mas, tudo o que é tem de estar incluído em alguma parte, assim teria que haver algo maior que o abarcasse, maior que o ilimitado. Nada pode ser maior que o ilimitado. Portanto, o ilimitado não é. O infinito não está em parte alguma, logo não existe. Se é gerado, então terá surgido do ser ou do não-ser. Do ser não pode ter nascido, senão já seria e do que não é também não pode ter surgido, pois o nada não pode ser origem do ser. ∴ o ser não existe.

5 Ontologia de Górgias (Sofista, Leontinos – Sicília, 485 a. C. 380 a. C
Ontologia de Górgias (Sofista, Leontinos – Sicília, 485 a.C. 380 a.C.) Cont.  2. Se o Ser fosse, não poderia ser conhecido. Se o ser for conhecível, ou é idêntico ou distinto do pensamento. Sendo idêntico, o ser seria incognoscível porque todo o pensável teria que ser, existiriam, então, coisas absurdas e inverosímeis, por exemplo um cavalo com asas. O que pensamos não existe verdadeiramente. Não é por pensarmos que um homem caminha sobre o mar que pode verificar-se tal fenómeno. Há não-seres pensáveis, como um centauro, logo o ser, que é o oposto, não é pensável. Se é distinto, seria igualmente incognoscível, porque implicaria que o pensar é um não-ser, sendo impossível conhecer o ser a partir do não-ser. ∴ se o ser existisse, seria impensável.

6 3. Se fosse cognoscível, seria incomunicável
Ontologia de Górgias (Sofista, Leontinos – Sicília, 485 a.C. 380 a.C.) Cont. 3. Se fosse cognoscível, seria incomunicável A palavra, como instrumento de comunicação, é idêntica ou diferente do pensamento. A palavra não é a coisa exterior, nem o conhecimento da coisa (representação pensamento). Não há palavra para comunicar o ser. ∴ se fosse cognoscível, seria incomunicável. Consultar:


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