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PublicouJoão Lucas Henriques da Costa Alterado mais de 7 anos atrás
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Patologia e Dietoterapia nas Enfermidades Renais Parte III
UBM / CURSO de NUTRIÇÃO Profª Nutti. MSc. Maria de Lourdes Marques Camargo
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Insuficiência Renal Crônica
É uma síndrome clínica decorrente da perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. Quadro clínico – síndrome urêmica ou uremia Causas – diversas Glomerulonefrite crônica – mais comum Hipertensão arterial grave Diabetes mellitus Nefropatia túbulointersticial crônica (pielonefrite) Processos renais obstrutivos ( calculose, bexiga neurogênica) Lupus eritomatoso sistêmico Doenças hereditárias ( rins policístico)
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IRC e capacidade excretória renal
Perda progressiva da capacidade excretória Redução da filtração glomerular Acúmulo no plasma de substâncias tóxicas provenientes do metabolismo proteico. Mais importantes = uréia e creatinina VN ( valor normal) Uréia = 10 a 15 mg/dl Creatinina= 0,5 a 1,2 mg/dl
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IRC e capacidade excretória renal
Estimativa da filtração glomerular = clearence de creatinina = Ccr Ccr( ml/min)= (creatinina urinária Ccr= {creatinina urinária(mg/dl) x volume urinário(ml)} + {tempo de coleta (minutos)} creatinina plasmática ( mg/dl)
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NUTRIÇÃO NA IRC Intervenção dietética visa
Controle da sintomatologia urêmica e distúrbios hidroeletrolítico Doenças correlatas Hiperparatireoidismo secundário Desnutrição energético-proteica Alterações metabólicas Procedimento dialíticos Orientações dietéticas específicas.
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Fase não-dialítica ou tratamento conservador
Progressão da doença renal Glomérulos ainda funcionais sofrem com a redução do leito capilar glomerular Hiperfusão consequente da hipertensão intraglomerular Hiperfiltração e hipertrofia glomerular Modificações na permeabilidade da membrana glomerular Aumento do tráfico de proteínas nos túbulos renais Estímulo da produção renal de fatores de crescimento, citocinas e hormônios. Proliferação celular Coagulação intraglomerular Recrutamento e proliferação de células imunológicas Aumento da matriz celular Proliferação colágena e fibrose Hiperlipemias Retenção de fosfato Acidose Toxinas urêmicas Progressão da lesão renal
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Principais manifestações clínicas da síndrome urêmica
Sistema nervoso Alterações do nível de consciência e até coma Distúrbios do sono Fadiga Convulsões Alterações do comportamento Polineurite Demência Cefaléia Irritabilidade muscular Sistema gastrintestinal Soluços Anorexia Náuseas, vômitos Hemorragia digestiva Epigastralgia Salivação Hálito urêmico Diarréia
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Principais manifestações clínicas da síndrome urêmica
Sistema endócrino Intolerância à glicose Hiperparatireoidismo Hiperlipidemia Infertilidade Retardo no crescimento Hipogonadismo Amnorréia Pele Prurido Coloração amarelo-palha Palidez Sistema cardiovascular Pericardite Insuficiência cardíaca congestiva Ateromatose Edema Hipertensão Miocardite Sistema Hematológico Anemia Sangramentos
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Principais manifestações clínicas da síndrome urêmica
Sistema respiratório Pleurite Edema agudo de pulmão Sistema músculo-esquelético Doença óssea Amiloidose Sistema urológico Impotência Sistema imunológico Imunodepressão Maior incidência de neoplasias Remissão de doenças imunes
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Fase não-dialítica ou tratamento conservador
Proposta terapêutica Retardar ou evitar a progressão da insuficiência renal crônica aos estágios finais Atenuar as alterações Controle da hipertensão arterial da proteinúria da hiperlipidemia da hiperfosfatemia da acidose metabólica Restrição proteica
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Restrição proteica Dietas com elevados teores proteicos – aumento da proteinúria, danos histológicos renais e morte Restrição proteica – protege o rim da progressão da doença Efeito protetor da dieta hipoproteica Diminuição da pressão intraglomerular Redução do consumo de oxigênio ( menor excreção de amônia e fosfatos) Diminuição dos lipídios séricos Redução dos fatores mitogênicos e de crescimento Redução da formação de produtos nitrogenados tóxicos e íons orgânicos Prevenção e tratamento das patologias associadas Reduz o risco de morte Prolonga o tempo de entrada para diálise
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Condições clínicas e mecanismos que podem prejudicar a adaptação metabólica à restrição proteica
Condição clínica Mecanismos Anorexia Reduzida ingestão de energia Acidose metabólica Estimula degradação proteica e de aminoácidos Infecção/inflamação Estimula degradação proteica Diabetes mal controlado Estimula degradação e supressão da síntese proteica
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Recomendação de proteínas e energia na fase não-dialítica
Taxa de Filtração Glomerular (TFG) Proteínas (g/kg(pi)/dia >60 Sem restrições ( 0,8 a 1) 25-60 0,6 ( 50 a 60% proteínas de alto valor biológico) <25 0,6 ( 50 a 60% proteínas de alto valor biológico) ou 0,3 + suplementação de aa essenciais e cetoácidos <60 + síndrome nefrótica 0,8 g + 1 g para g de proteinúria ou 0,3 g + suplementação de aa essenciais e cetoácidos + 1 g para cada g de proteinúria Diabéticos com controle glicêmico inadequado 0,8 g ( 50 a 60% de alto valor biológico) ( KUPARI, 2003)
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ENERGIA Necessidades semelhantes aos indivíduos saudáveis 35 /kcal/dia
Desnutrição energético-proteica = acima de 35 kcal/kg/dia Orientar consumir alimentos com energia concentrada sem teor proteico
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ENERGIA Energia Kcal/kg (pi)/dia < 60 anos 35 > 60 anos 30
Redução < 30 Repleção >30 Carboidrato ( % do VET) 55 a 65% Lipídios ( % do VET) 30 a 35% Saturados ( origem animal) < 10% Monoinsaturados (sobretudo óleo de oliva e canola) 10 a 15% Polinsaturados ( principal//óleos de soja, milho e girassol) 10% KUPARI (2003)
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