Comportamento respondente

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1 Comportamento respondente
Ivan Petrovich Pavlov

2 Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936)
Foi um fisiólogo russo que estudou o aparelho digestivo utilizando cães em experimentos. Descobriu acidentalmente o CONDICIONAMENTO RESPONDENTE. Serviu de base para a forma de behaviorismo de WATSON e SKINNER. Propôs a o PARADIGMA RESPONDENTE. 1879 1891 1904 1915 1849 1936 Academia Médica Militar Pesquisador chefe do laboratório fisiológico Prêmio Nobel Fisiologia e medicina Copley Medal

3 Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936)
Agenda Reflexos (Inato e aprendido) Estímulos e respostas Descoberta acidental do condicionamento respondente Aprendizagem Generalização de estímulos Extinção respondente Recuperação espontânea

4 Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936)
1. REFLEXO INATO: Comportamento biologicamente pertencente a um organismo. Acompanha o indivíduo desde seu nascimento, mas não necessariamente até sua morte. Exemplos: Contração da pupila ao entrar em contato com a luz solar ; “Chute no ar” ao receber uma martelada no joelho ; taquicardia ao levar um susto. 1.1. REFLEXO APRENDIDO: Comportamento adquirido durante a vida de um organismo. Exemplos: Ficar com o rosto “corado” ao dizer uma bobagem em uma reunião ; Sentir medo da altura ao se colocar em um lugar alto; ficar com saudades da namorada ao sentir o cheiro de seu perfume.

5 Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936)
1. REFLEXO INATO: Comportamento biologicamente pertencente a um organismo. Acompanha o indivíduo desde seu nascimento, mas não necessariamente até sua morte. Exemplos: Contração da pupila ao entrar em contato com a luz solar ; “Chute no ar” ao receber uma martelada no joelho ; taquicardia ao levar um susto. Nota: Os reflexos possuem algumas leis, que são importantes de serem observadas. Lei da intensidade – magnitude: A lei da intensidade-magnitude estabelece que a intensidade do estímulo é uma medida diretamente proporcional à magnitude da resposta, ou seja, em um reflexo, quanto maior a intensidade do estímulo, maior será a magnitude da resposta. Exemplo: Quanto maior for o barulho em um susto (intensidade do estímulo), maior será a taquicardia experimentada pelo sujeito (magnitude da resposta). 1.1. REFLEXO APRENDIDO: Comportamento adquirido durante a vida de um organismo. Exemplos: Ficar com o rosto “corado” ao dizer uma bobagem em uma reunião ; Sentir medo da altura ao se colocar em um lugar alto; ficar com saudades da namorada ao sentir o cheiro de seu perfume.

6 Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936)
1. REFLEXO INATO: Comportamento biologicamente pertencente a um organismo. Acompanha o indivíduo desde seu nascimento, mas não necessariamente até sua morte. Exemplos: Contração da pupila ao entrar em contato com a luz solar ; “Chute no ar” ao receber uma martelada no joelho ; taquicardia ao levar um susto. Nota: Os reflexos possuem algumas leis, que são importantes de serem observadas. Lei do limiar: Esta lei estabelece que, para todo reflexo, existe uma intensidade mínima do estímulo necessária para que a resposta seja eliciada. Exemplo: Um choque elétrico é um estímulo que elicia a resposta de contração muscular. Segundo a lei do limiar, existe uma intensidade mínima do choque (de 5 a 10 volts, apenas como exemplo - esses valores são fictícios) que é necessária para que a resposta de contração muscular ocorra. Essa faixa de valores, no exemplo, que varia de 5 a 10 volts, é chamada limiar. Portanto, valores abaixo do limiar não eliciam respostas, enquanto valores acima do limiar eliciam respostas. 1.1. REFLEXO APRENDIDO: Comportamento adquirido durante a vida de um organismo. Exemplos: Ficar com o rosto “corado” ao dizer uma bobagem em uma reunião ; Sentir medo da altura ao se colocar em um lugar alto; ficar com saudades da namorada ao sentir o cheiro de seu perfume.

7 Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936)
1. REFLEXO INATO: Comportamento biologicamente pertencente a um organismo. Acompanha o indivíduo desde seu nascimento, mas não necessariamente até sua morte. Exemplos: Contração da pupila ao entrar em contato com a luz solar ; “Chute no ar” ao receber uma martelada no joelho ; taquicardia ao levar um susto. Nota: Os reflexos possuem algumas leis, que são importantes de serem observadas. Lei da latência: Latência é o nome dado a um intervalo entre dois eventos. No caso dos reflexos, latência é o tempo decorrido entre apresentação do estímulo e a ocorrência da resposta. A lei da latência estabelece que, quanto maior a intensidade do estímulo, menor a latência entre a apresentação desse estímulo e a ocorrência da resposta. Exemplo: Quanto mais forte está o sol (estímulo) , menos tempo (latência) um indivíduo demora para começar a suar (resposta). 1.1. REFLEXO APRENDIDO: Comportamento adquirido durante a vida de um organismo. Exemplos: Ficar com o rosto “corado” ao dizer uma bobagem em uma reunião ; Sentir medo da altura ao se colocar em um lugar alto; ficar com saudades da namorada ao sentir o cheiro de seu perfume.

8 Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936)
2. ESTÍMULOS E RESPOSTAS: Os reflexos são a relação entre estímulos e respostas. Estímulos: Toda modificação no ambiente que produza uma modificação em um organismo Respostas: Toda modificação no organismo proveniente de uma modificação no ambiente. Exemplos: Estímulo: Martelada no joelho (modificação no ambiente) Reflexo patelar + Resposta: Chute no ar (modificação no organismo) Estímulo: Seio da mãe toca o lábio do bebe (modificação no ambiente) Reflexo de mamar + Resposta: Boca faz movimentos de sucção (modificação no organismo)

9 Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936)
3. DESCOBERTA ACIDENTAL : Pavlov estudava os REFLEXOS SALIVARES dos cães, oferecendo alimento (carne) e medindo a quantidade de saliva que produziam ao comer o alimento. O cão comia a carne (Estímulo) A saliva produzida ao comer era coletada por este tubo cirurgicamente inserido em sua boca. (Resposta)

10 ! Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936)
3. DESCOBERTA ACIDENTAL: Pavlov estudava os REFLEXOS SALIVARES dos cães, apresentando-lhes alimento (carne) e medindo a quantidade de saliva que produziam ao ver o alimento. ! Para a surpresa de Pavlov, os cães começaram a salivar antes de o alimento entrar em sua boca Outros estímulos, que não eram a comida fizeram os cães salivar: O barulho de seus passos O horário em que a comida era apresentada A simples visão da comida A visão do recipiente onde era servida a comida.

11 Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936)
3. DESCOBERTA ACIDENTAL: Pavlov ficou interessado em estudar com mais cuidado o fato de que estímulos que não eram a comida estavam eliciando resposta de salivação em seus cães. Fez um experimento: Sem salivação passo Barulho sino Apresentou o alimento Com salivação passo . Barulho sino Com salivação . passo Barulho sino

12 Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936)
Pavlov ficou interessado em estudar com mais cuidado o fato de que estímulos que não eram a comida estavam eliciando resposta de salivação em seus cães. Nota: Este experimento clássico envolveu o seguinte processo: Pavlov tocou uma sineta para ver se provocava algum tipo de resposta de salivação no cão. Como não provocou nenhuma resposta, foi nomeado como Estímulo Neutro. Pavlov já sabia que a carne eliciava a resposta de salivação nos cães, portanto, é chamada de Estímulo Incondicionado. Ao tocar o sino e apresentar a carne, Pavlov fez um Emparelhamento de estímulos. O estímulo do som da sineta, antes neutro, agora elicia a resposta de salivação. Portanto o som da sineta passa a se chamar Estímulo condicionado. Sem salivação passo Barulho sino Apresentou o alimento Com salivação passo . Barulho sino Com salivação . passo Barulho sino

13 Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936)
4. APRENDIZAGEM: Em Pavlov, aprendizagem pode ser definida pela aquisição de novas respostas ao repertório comportamental do indivíduo, a partir de outras respostas já existentes. Abaixo, um esquema que explica o paradigma respondente: S2 Estímulo neutro S1 R1 S2 R2 Estímulo incondicionado Resposta incondicionada Estímulo condicionado Resposta condicionada REFLEXO INATO REFLEXO APRENDIDO APRENDIZAGEM

14 Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936)
Exemplo 1: Pavlov e seus cães no laboratório. Sineta Estímulo neutro Carne Salivação Sineta Salivação Estímulo incondicionado Resposta incondicionada Estímulo condicionado Resposta condicionada REFLEXO INATO REFLEXO APRENDIDO APRENDIZAGEM

15 Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936)
Exemplo 2: Sentir fome sempre nos mesmos horários. Meio dia Estímulo neutro Refeição Fome Meio dia Fome Estímulo incondicionado Resposta incondicionada Estímulo condicionado Resposta condicionada REFLEXO INATO REFLEXO APRENDIDO APRENDIZAGEM

16 Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936)
Exemplo 3: Aceleração do coração ao sentir o perfume da namorada. Perfume Estímulo neutro Namorada Taquicardia Perfume Taquicardia Estímulo incondicionado Resposta incondicionada Estímulo condicionado Resposta condicionada REFLEXO INATO REFLEXO APRENDIDO APRENDIZAGEM

17 Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936)
Exemplo 3: Disparar o coração ao sentir o perfume da namorada. Nota: O emparelhamento de estímulos é o que garante o condicionamento. Alguns fatores devem ser levados em consideração: Frequência dos emparelhamentos: Em geral, quanto mais frequentemente o estímulo neutro for emparelhado com o estímulo incondicionado, mais forte será a resposta condicionada. Tipo de emparelhamento: Respostas condicionadas mais fortes surgem quando o estímulo neutro é apresentado antes do estímulo incondicionado e permanece após a apresentação do estímulo incondicionado. Grau de predição (previsão): O estímulo neutro deve ter um caráter preditivo da ocorrência do estímulo incondicionado. Um som que ocorre sempre antes da apresentação de alimento eliciará com mais facilidade a salivação do que um som que às vezes ocorre antes da apresentação da comida, ou às vezes não ocorre. Perfume Estímulo neutro Namorada Taquicardia Perfume Taquicardia Estímulo incondicionado Resposta incondicionada Estímulo condicionado Resposta condicionada REFLEXO INATO REFLEXO APRENDIDO APRENDIZAGEM

18 Condicionamento pavloviano e o estudo de emoções:
Ivan Petrovich Pavlov ( ) Condicionamento pavloviano e o estudo de emoções: O condicionamento pavloviano se refere ao processo e ao procedimento pelos quais organismos aprendem novos reflexos. Se os organismos podem aprender novos reflexos, podem também aprender a sentir novas emoções, que não estão presentes em seu repertório comportamental quando nascem. Um experimento feito por John Watson,em1920, Ficou conhecido como O Pequeno Albert e o rato.

19 É difícil controlar emoções, pois elas são respostas reflexas.
Todos nós temos sensações de prazer ou de desprazer, em maior ou menor grau, diferente das outras pessoas, da mesma forma que podemos sentir emoções diferentes em relação a estímulos iguais. A razão de “responder emocionalmente” diferente aos mesmos estímulos está na história de condicionamento de cada um de nós. Passamos por diferentes emparelhamentos e estímulos em nossa vida. Esse emparelhamento produzem o nosso “jeito” característico de sentir emoções hoje. Exemplo: Alguém que tenha comido um lanche com maionese estragada(passado mal) pode sentir náuseas ao sentir novamente o cheiro do lanche ou da maionese.

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22 Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936)
5. GENERALIZAÇÃO: Após um condicionamento, estímulos que se assemelhem ao estímulo condicionado, podem passar a eliciar a resposta condicionada também. Exemplo: Uma pessoa que aprendeu a ter medo de cães após uma mordida, pode passar a ter medo de várias raças de cães e não apenas daquela raça específica que a mordeu. Quanto maior o grau de semelhança com o estímulo condicionado, maior a magnitude da resposta de medo que será eliciada. Esta relação é chamada de gradiente de generalização. Medo eliciado Semelhança

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6. EXTINÇÃO RESPONDENTE: Quando um estímulo condicionado é apresentado várias vezes, sem o estímulo incondicionado ao qual foi emparelhado, seu efeito eliciador se extingue gradualmente, ou seja, o estímulo condicionado começa a perder a função de eliciar a resposta condicionada até não mais eliciar tal res­posta. Exemplo: Se um individuo passou a ter medo de dirigir após sofrer um acidente automobilístico, este medo pode ser extinto se o individuo dirigir várias vezes sem sofrer nenhum acidente. Medo de dirigir Momento da extinção da resposta de medo ao sair de carro Passeios de carro sem acidentes

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7. RECUPERAÇÃO ESPONTÂNEA: Uma característica interessante da extinção respondente é que, às vezes, após a extinção ter ocorrido, ou seja, após um determinado estímulo condicionado não eliciar mais uma determinada resposta condicionada, a força do reflexo pode voltar espontaneamente. Exemplo: O indivíduo após vários passeios bem sucedidos de carro, parou de temer a situação (reflexo entrou em extinção). Após alguns outros passeios, o medo volta a acontecer sem que haja acontecido nenhum acidente. Medo de dirigir Momento da recuperação espontânea da resposta de medo ao sair de carro Passeios de carro sem acidentes

25 Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936)
7. RECUPERAÇÃO ESPONTÂNEA: Uma característica interessante da extinção respondente é que, às vezes, após a extinção ter ocorrido, ou seja, após um determinado estímulo condicionado não eliciar mais uma determinada resposta condicionada, a força do reflexo pode voltar espontaneamente. Exemplo: O indivíduo após vários passeios bem sucedidos de carro, parou de temer a situação (reflexo entrou em extinção). Após alguns outros passeios, o medo volta a acontecer sem que haja acontecido nenhum acidente. Nota: A força deste reflexo será menor nesse momento, ou seja, o medo que a pessoa sente é menor que o medo que sentiu antes da extinção. Porém, sendo exposta novamente ao estímulo condicionado sem novos emparelhamentos com o estímulo incondicionado (dirigir sem sofrer acidentes) o medo tornará a desaparecer, e as chances de uma nova recuperação espontânea ocorrer diminuem. Medo de dirigir Momento da recuperação espontânea da resposta de medo ao sair de carro Passeios de carro sem acidentes

26 Contracondicionamento
São técnicas de extrema eficácia para tratar fobias graves e produzem a extinção de um reflexo. Trata-se de condicionar uma resposta contrária aquela produzida pelo estímulo condicionado. Por exemplo, se um determinado estímulo condicionado elicia ansiedade, o contracondicionamento consistiria em emparelhar este estímulo condicionado a outro que elicie o relaxamento (neste exemplo).

27 CONTRACONDICIONAMENTO
RATO ANSIEDADE CANÇÃO DE NINAR RELAXAMENTO RATO CANÇÃO DE NINAR RELAXAMENTO RATO RELAXAMENTO CONTRACONDICIONAMENTO

28 Dessensibilização sistemática
Essa técnica é utilizada como base na generalização respondente. Ela consiste em dividir o procedimento de extinção em pequenos passos, ou seja, o psicólogo começa com um estímulo pouco parecido fisicamente ao que produz a resposta que ele quer extinguir, e aos poucos, de acordo com a evolução do paciente, ele vai aumentando progressivamente a semelhança entre o estímulo apresentado e o que produz a resposta a ser extinta. A dessensibilização sistemática é das principais técnicas utilizadas no tratamento de fobias.

29 Nessa técnica constrói-se uma escala crescente da intensidade do estímulo (ex: hierarquia de ansiedade com cães). O intuito é descobrir quais os estímulos relacionados a cães que eliciam menor e maior medo.

30 Exemplo de Escala de Intensidade de Estímulo
5º) Observar, de perto, esses cães. 4º) Observar, de longe, cães diferentes daquele que atacou a pessoa. 3º) Tocar em cães de pelúcia. 2º) Ver fotos de cães. 1º) Pensar em cães.

31 Condicionamento Pavloviano de ordem superior:
Condicionamento de ordem superior é um processo em que um estimulo previamente neutro passa a eliciar uma resposta condicionada, através do emparelhamento de um outro estimulo já condicionado. Perfume Taquicardia Estímulo condicionado Resposta condicionada REFLEXO APRENDIDO Remédio Perfume Taquicardia Estímulo condicionado Estímulo neutro Resposta condicionada

32 Uma “palavrinha”: Palavras eliciam emoções; São estímulos auditivos;

33 Os Produtores de Propaganda

34 PARIS-HILTON-DEVASSA

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36 Bibliografia MOREIRA, Márcio Borges; MEDEIROS, Carlos Augusto de. Princípios básicos da análise do comportamento . Artmed 2007. SCHULTZ, Duane P. ; SCHULTZ, Sydney Ellen. História da psicologia moderna. 9ª edição. Cengage Learning 2011.


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