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Etiologia das Doenças Mentais

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Apresentação em tema: "Etiologia das Doenças Mentais"— Transcrição da apresentação:

1 Etiologia das Doenças Mentais
Andréa Hortélio Fernandes

2 Psicopatologia Psico (Psyché) – alma, espírito, mente.
Patologia (Pathos e logos) – doença, sofrimento, razão. Três campos de significação: passividade (sofrer ação sem qualquer papel na determinação), sofrimento e padecimento (“a paixão de Cristo”), âmbito da paixão e do passional (emoções arrebatadoras insubordinadas à razão). ramo da medicina que tem como objetivo fornecer a referência, a classificação e a explicação para as modificações do modo de vida, do comportamento e da personalidade de um indivíduo, que se desviam da norma e/ou ocasionam sofrimento e são tidas como expressão de doenças mentais.

3 Psicopatologia Sentido amplo –conjunto de conhecimento sobre o adoecimento mental que deve ter valor científico, não possuiu critérios de valor, dogmas ou verdades pré-estabelecidas. Deve observar, identificar e compreender os elementos da doença mental sem julgar moralmente. Objeto de estudo – o homem na sua totalidade. Psiquiatria – restringe-se aos fenômenos anormais da mente.

4 História da Psiquiatria
Jean-Etienne Esquirol ( )– “mestre na arte de ver e registrar os fenômenos psicopatológicos verificados nos seus pacientes”(Isaias Paim, Tratado de Psiquiatria). “As doenças mentais consideradas sob o viés médico, higiênico e médico-legal” , descrição dos fenômenos psicopatológicos numa multiplicidade de abordagens e referenciais teóricos características da psicopatologia. Preconiza o tratamento mais humano ao doente mental, discute a farmacologia. Pinel ( ) - Desacorrentou os pacientes do Hospital da Salpetrière (1795). Descrição de quadros nosológicos, métodos estatísticos na avaliação das perturbações mentais ( Nosografia filosófica das doenças ou método de análise aplicado à medicina, 1798).

5 Causalidade das Doenças Mentais
Equívoco dos pesquisadores clínicos, pensar a causalidade de forma restrita, subordinada aos mesmos princípios da patologia geral. Morel ( ), Kahbaum ( ), Kraepelin ( ) – infecção ou intoxicação origem da psicose. Shemerling (1893) – inespecificidade etiológica das psicoses. Legrain e Bonhoeffer ( )– distintas infecções, intoxicações ou lesões cerebrais mesma patologia mental; mesma causa produz síndromes distintas.

6 Kurt Schneider ( ) Psicopatologia clínica (1948) – doutrina sobre os sintomas e os diagnósticos psicopatológicos, mesmo sistema da clínica psiquiátrica. Adoecimento psíquico – existência de alterações patológicas no corpo. Causas hipotéticas para a psicose já que se desconheciam as causas somáticas. Classificação: Fenômenos psíquicos anormais – variações do normal. Enfermidades e mal formações – base somática orgânica definida, transtornos psíquicos mórbidos. Neuroses, psicoses psicogênicas, reações e desenvolvimentos patológicas, não são enfermidades

7 Karl Jaspers ( ) O significado de doente depende menos do juízo do médico que do juízo do paciente, como das concepções culturais. Doença psíquica – atitude do paciente diante da enfermidade, porém, muitas vezes, só observador toma o paciente como enfermo. Psicopatologia clínica: Observador – incompreensibilidade. Paciente sofrimento.

8 Doença para Jaspers Processo somático (decorrentes de más formações).
Evento que irrompe numa vida sadia, alterando o psiquismo, e não se conhece a base (psicoses endógenas). Variação do existir humano em distância da média, indesejada pelo afetado e pelo meio, exigindo tratamento(neurose, reações psicogênicas, personalidades psicopáticas). O que é raro ou varia da média é doença.

9 Psicopatologia Compreensiva, Explicativa e Fenomenológica
Busca compreender a mente humana pelas expressões verbais e pelos comportamentos. Compreensiva – busca penetrar no significado da doença pela fala do paciente. Explicativa – identificação dos laços de causalidade entre os fatos psicopatológicos. Fragmenta-se o processo mental em atividades (percepção e consciência).

10 Contradições Na ausência da percepção da doença pelo paciente, exame psíquico revelará os fenômenos psicopatológicos. Delírio entendido como psicologicamente incompreensível, não tem sua raízes na experiência psíquica do homem normal. O diagnóstico depende mais da compreensão do médico do que da opinião do paciente. Clínica do olhar – do lado das relações de compreensão, generalização.

11 Schneider/ Jaspers Conceito de doença menos restritivo em Jaspers.
As doenças mentais sem alterações patológicas no corpo. Estar doente – sentimento ou consciência da doença psíquica.

12 Doença Mental Modelo Médico
Agentes primários – alterações somáticas verificáveis. Hierarquia decrescente – vivências, os relatos e opiniões de terceiros. (Formulação psicodinâmica do caso, formulação cultural do caso).

13 Modelo Biopsicossocial George Engel (1913-1999)
Enfoque sistêmico integrado do comportamento e da doença. Deriva da Teoria Geral dos Sistemas. Idéia de causalidade circular e não linear. Cada um dos sistema pode afetar e ser afetado pelos demais sistemas.

14 Três Sistemas Biológico – substrato anatômico, estrutural e molecular e seu impacto no funcionamento biológico. Psicológico – impacto dos fatores psicodinâmicos, personalidade na doença. Psicossociais – influências culturais, ambientais e familiares sobre a expressão e a vivência da doença.

15 Relação Médico-Paciente
“Todo profissional deve ter o conhecimento do estado clínico operante do paciente, mas também estar familiarizado com o modo como a psicologia individual e o meio sócio-cultural do indivíduo afetam sua condição médica, suas respostas emocionais à condição e o envolvimento com o médico”. Kaplan (Compêndio de Psiquiatria).

16 Entrevista Momento crucial no diagnóstico e tratamento em saúde mental. Freud “Sobre o Início do Tratamento” deve-se escutar sobretudo. Bem conduzida produzir sensação de confiança e esperança de alívio. Ética do Bem-estar. Olhar e toda comunicação não-verbal tem importância.

17 Século XX Higiene Mental e Atenção Psicossocial
EUA – transpor prevenção da varíola e da tuberculose para encontrar maneiras de prevenir a insanidade e o crime. Psiquiatria – forçada a aceitar a doença mental como relativa ao psiquismo e não ao soma. As ciências naturais não davam conta de explicar o novo objeto. Sociologia e psicologia behaviorista – alguns conceitos absorvidos pela psiquiatria contribuiu para definir o indivíduo como “unidade biopsicossocial”. Totalidade indivisível – diferenças entre as lógicas diversas: do organismo, do psiquismos e da sociedade, serão desconsideradas.

18 Reforma Psiquiátrica Hierarquização de saber e poder, surgimento das equipes multiprofissionais. CAPS – Centros de Atenção Psicossocial- ‘atenção’ substitui ‘clínica’, estabelecendo uma nova dimensão ao tipo de ‘cuidado’ oferecido ao adoecer psíquico que visa apenas a remissão do sintoma psicopatológico

19 CAPS e Serviços Substitutivos
Dimensão psicossocial – lidar com as dimensões psicológicas e sociais. Dimensão psíquica – questão da subjetividade e criatividade. Dimensão social – conceber a família e o trabalho de forma menos isolada. Em alguns CAPS não é exigido a presença do psicólogo e a clínica é substituída pelas oficinas e pela reabilitação psicossocial.


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