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Thomas Hobbes – 1588 – 1679 O Estado Absoluto.

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Apresentação em tema: "Thomas Hobbes – 1588 – 1679 O Estado Absoluto."— Transcrição da apresentação:

1 Thomas Hobbes – 1588 – 1679 O Estado Absoluto

2 Thomas Hobbes ( ), inglês de família pobre, conviveu com a nobreza, de quem recebeu apoio e condições para estudar e defendeu ferrenhamente o poder absoluto, ameaçado pelas novas tendências liberais. Thomas Hobbes

3 Rainha Isabel - Inglaterra
O que acontecia no século XVII, época em que Hobbes viveu? Absolutismo monárquico em seu apogeu. Inúmeros movimentos de oposição baseados em ideias liberais. Rainha Isabel - Inglaterra

4 Na 1ª fase o absolutismo favorece a economia mercantilista: as indústrias nascentes são protegidas pelo governo. Na 2ª fase do desenvolvimento do capitalismo comercial, a burguesia repudia a intervenção do estado e aspira a economia livre. Luís XIV - França

5 Luís XIV e a nobreza francesa
Continua a laicização do pensamento: Sentimento de independência em relação ao papado; Crítica à teoria do direito divino dos reis. Luís XIV e a nobreza francesa

6 A vida política é agitada por movimentos revolucionários: na França rebenta a Fronda.

7 Fronda: revolta da alta nobreza contra o rei.

8 Na Inglaterra, Cromwell, comanda a revolução puritana, ...

9 Cromwell destrona e executa o rei Carlos I

10 Estado de Natureza e Contrato
Preocupações filosóficas da época: Justificar racionalmente e legitimar o poder do Estado sem recorrer à intervenção divina ou à religião. A preocupação com a origem do Estado. Origem no sentido de razão de ser. A validade da ordem social e política, a base legal do Estado. Profa. Silvana Seabra

11 Teoria Contratualista.
Os filósofos contractualistas partem da análise do homem em estado de natureza, isto é, antes de qualquer sociabilidade, quando por hipótese, desfruta de todas as coisas, realiza os seus desejos e é dono de um poder ilimitado. Profa Silvana Seabra

12 No estado de natureza, o homem tem direito a tudo: “o direito de natureza, ou jus naturale, é a liberdade que cada homem possui de usar seu próprio poder, da maneira que quiser, para a preservação de sua vida; e, consequentemente, de fazer tudo aquilo que seu próprio julgamento e razão lhe indiquem como meios adequados a esse fim”. Profa. Silvana Seabra

13 Por isso, cada um de nós tem direito a tudo, e uma vez que todas as coisas são escassas, existe uma constante guerra de todos contra todos (bellum omnia omnes), homo homini lupus = o homem é o lobo do homem. No entanto, os homens têm um desejo, que é também em interesse próprio, de acabar com a guerra, e por isso formam sociedades entrando num contrato social. Profa. Silvana Seabra

14 Profa Silvana Seabra Qual a consequência social
Como serão as relações entre os homens, já que todos tem direitos ilimitados, e desejarão fazer tudo aquilo que lhes interessem e usando de todas as forças que tiverem? Que segurança, que paz pode reinar em um estado como este? Profa Silvana Seabra

15 Profa Silvana Seabra A resposta que os filósofos deram foram:
enquanto perdurar esse estado de coisas,(o homem vivendo no estado natural) não haverá segurança nem paz alguma. A situação dos homens deixados a si próprios é de anarquia, geradora de insegurança, angústia e medo. Os interesses egoístas predominam e o homem se torna um lobo para o outro lobo. As disputas geram a guerra de todos contra todos, cuja consequência é o prejuízo para a indústria, a agricultura, a navegação, e para a ciência e o conforto dos homens. Profa Silvana Seabra

16 Profa. Silvana Seabra A ideia de igualdade
Diante desse quadro caótico de todos contra todos, o homem reconhece a necessidade de “renunciar a seu direito a todas as coisas, contentando-se, em relação aos outros homens, com a mesma liberdade que aos outros homens permite em relação a si mesmo”. Profa. Silvana Seabra

17 O homem não sendo sociável por natureza, o será por artifício.
A nova ordem é celebrada mediante um contrato, um pacto, pelo qual todos abdicam de sua vontade em favor de “um homem ou uma assembleia de homens, como representantes de suas pessoas”. O homem não sendo sociável por natureza, o será por artifício. É o medo e o desejo de paz que o levam a fundar um estado social e a autoridade política, abdicando dos seus direitos em favor do soberano. Profa. Silvana Seabra

18 Aperfeiçoando A tese de Maquiavel, Hobbes defende que o poder não é um simples fenômeno de força, mas uma força institucionalizada canalizada para o direito (Positivo). Primeira teoria moderna do Estado.  Da criação deste Estado os indivíduos não esperam a felicidade, mas a paz. Paz subordinada a um aumento (considerável) da autoridade – a do soberano Profa Silvana Seabra

19 Este soberano, quer seja um monarca ou uma assembleia (que pode até mesmo ser composta de todos, caso em que seria uma democracia), deveria ser o Leviatã, uma autoridade inquestionável.

20 O Leviatã encontra sua justificação no princípio individualista Não há em Hobbes qualquer referência nem à célula familiar, nem à família alargada, nem aos corpos intermédios existentes entre o estado e o indivíduo. Hobbes refere-se às Corporações, apenas para criticá-las considerando-as pequenas Repúblicas. Também não existem em Hobbes os conceitos de densidade social e de interioridade da vida religiosa ou espiritual, nem as noções de sociabilidade natural do homem, ou do instinto comunitário e solidário.

21 Leviatã (1651) O Estado moderno, tal como ainda existe na maioria das nações ocidentais, é uma invenção exclusiva de Thomas Hobbes, o filósofo maldito do século XVII. Poucos perceberam, na época da publicação de Leviatã ou Matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil, que estava a se propor uma verdadeira revolução no modo de conceber a organização da sociedade. Ao invés do poder divino atribuído ao monarca tanto por Dante, como por toda Igreja, durante a Idade Média, Hobbes mostrava que a condição frágil da vida humana era a causa determinante da associação em torno de um “homem artificial”, mais forte que todos e capaz de assegurar a paz necessária para que cada um pudesse se manter, sem a preocupação com a luta pela sobrevivência contra um rival semelhante. Por isso, foi acusado de ateísmo e defensor do absolutismo, quando de fato punha a nu a origem velada do poder estatal. A idéia do Estado como um leviatã, ou homem artificial, foi simbolicamente consolidada quando Napoleão Bonaparte ( ) tomou a coroa francesa das mãos do papa Pio VII (papado de 1800 a 1823) e se auto-coroou imperador da França, marcando o rompimento do Estado com a Igreja, que passava a ser um grupo de pressão a mais disputando os favores estatais.

22 Thomas Hobbes defendia a ideia segundo a qual os homens só podem viver em paz se concordarem em submeter-se a um poder absoluto e centralizado. Para ele, a Igreja cristã e o Estado cristão formavam um mesmo corpo, encabeçado pelo monarca, que teria o direito de interpretar as Escrituras, decidir questões religiosas e presidir o culto. Neste sentido, critica a livre-interpretação da Bíblia na Reforma Protestante por, de certa forma, enfraquecer o monarca. Thomas Hobbes,


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