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Controle Integrado de Vetores e Pragas

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Apresentação em tema: "Controle Integrado de Vetores e Pragas"— Transcrição da apresentação:

1 Controle Integrado de Vetores e Pragas
Marco Aurélio

2 Origem Desequilíbrio Ecológico Acúmulo Inadequado de Alimentos Lixo
Ausência de predadores naturais Falta de higiêne e educação

3 Prejuízos e Riscos A presença e proliferação está ligada principalmente a dois fatores: condições favoráveis de abrigo e alimentação, que propiciam a reprodução desenfreada. Portanto, pragas são produtos do próprio homem.

4 Prejuízos e Riscos A existência de roedores, insetos, pássaros, etc, gera graves riscos aos produtos, riscos à saúde das pessoas e riscos de alto potencial às instalações. Em suma, a segurança da qualidade do trabalho é comprometida.

5 Prejuízos e Riscos Ratos: descedentes ao ano (casal) / prejuízo de 20 milhões Gorgulho do milho e Caruncho do Feijão 8 gerações ao ano e taxa de crescimento populacional de 5 vezes a cada um, o casal de gorgulhos gerará em um ano 29,5 milhões de descendentes e o de carunchos, 9,5 milhões-

6 Prejuízos e Riscos Besouros e Traças - ao alimentarem-se da parte interna dos grãos, causam grande perda de peso, redução de nutrientes e do poder germinativo, desvalorização do preço. Outro problema nos grãos é a produção de toxinas (como a cancerígena aflatoxina B1) advindas de fungos, que se originam por vários fatores, entre eles umidade, temperatura e atividade de insetos e ácaros. O controle de todas essas pragas é fundamental, pois a perda nos armazenamentos pode chegar a 20% da safra, se não forem tomados cuidados devidos.

7 Controles Inicialmente, com a descoberta dos produtos químicos tóxicos no século passado, o controle de roedores passou a ser efetuado com raticidas preparados à base de arsênico, estricnina e outros poderosos venenos. Anticoagulantes Específicos O controle químico requer muita atenção, pois envolve manipulação de princípios ativos que exigem conhecimentos técnicos e cuidados de segurança. A introdução desse serviço só deve ser feita se houver garantias de evitar re-infestações posteriores e realizado por pessoal treinado e competente

8 Controle Dois fatores são fundamentais: limpeza dos ambientes e proteção física.

9 Controle O uso indiscriminado dos praguicidas químicos entretanto, usualmente acaba gerando efeitos colaterais. Falhas técnicas Uso inadequado de equipamentos Falta de seleção criteriosa dos princípios ativos Concentração dos produtos abaixo ou acima do recomendado Os aplicadores necessitam de acompanhamento médico, treinamento regular e específico e conscientização sobre os riscos de contaminação de produtos e ambientes, bem como os seus próprios, em caso de eventuais procedimentos incorretos.

10 Controle Integrado de Pragas
Felizmente, com as necessidades cada vez maiores de atendimento aos requisitos de qualidade, saúde, segurança e ecologia, surgiram conceitos mais atuais, que cumprem as necessidades de combate às pragas e a preservação dos aspectos de proteção a produtos, ambientes e ao homem.

11 O objetivo é impedir que pragas ambientais se instalem e gerem danos significativos. As medidas preventivas compreendem trabalhos de educação das pessoas e a implementação de Boas Práticas de Fabricação, As medidas corretivas por sua vez, compreendem a instalação de barreiras físicas que impeçam o acesso das pragas e a colocação de armadilhas, para captura e identificação das espécies infestantes.

12 Etapas do Controle Integrado
1 - Divisão das instalações em setores, definindo um responsável pelo programa, em cada área. 2 - Avaliação se essas áreas definidas, se caracterizam por serviços onde os riscos dos trabalhos executados são mais ou menos críticos, em caso de infestações. 3 - Criação de um grupo multidisciplinar em cada instalação, envolvendo os responsáveis pela qualidade, produção, segurança, saúde e RH 4 - Implantação de um sistema efetivo de monitoramento, onde os registros técnicos são devidamente documentados. 5 - A etapa seguinte é a caracterização das pragas que infestam os setores, ou os grãos na armazenagem. 6 - A visão macro do trabalho deve ter embasamento na ações preventivas de limpeza, higiene e arrumação, descritas nas Boas Práticas de Fabricação (BPF/GMP), nas boas técnicas de armazenagem, na orientações de Análise de Riscos e Pontos Críticos de Controle (HACCP), nas legislações de higiene, etc.

13 Monitoramento a chave do sucesso do Controle Integrado

14 As Ações Preventivas A aplicação do Programa de Controle Integrado de Pragas prevê um conjunto de ações fundamentais que visam eliminar ou minimizar os riscos de ocorrência de insetos, roedores e pragas de grãos.

15 As instalações não devem ter :
Possíveis pontos de entrada de insetos no ambiente, como falhas de vedação em tubulações, ralos sem proteção, portas e janelas mal vedadas, etc.; Azulejos mal assentados ou quebrados; Acúmulo de água em drenos, ralos ou caixas de inspeção; Vazamentos em dutos de água e torneiras; Falhas na manipulação e guarda de lixo; Presença de entulho, materiais fora de uso, caixas e embalagens mal armazenadas; Mato e gramas não aparados; Estrados com presença de infestações por cupim ou broca;

16 Nas áreas de estocagem, deve-se manter distância mínima de 30 cm entre as paredes e os pallets de produtos. Entre o piso e os pallets, distância mínima de 20 cm; Quaisquer sinais de roeduras, fezes, trilhas, pegadas e ninhos de roedores devem ser notificadas, bem como mudas de pele, pena ovos, odores de pragas, etc; Locais de acesso devem ter telas ou cortinas plásticas; Não devem existir resíduos que sirvam de alimento a aves, roedores e insetos; Devem ser desenvolvidos programas de limpeza e higiene junto aos funcionários, familiares e comunidade; Poeira e materiais deteriorados devem ser retirados; Armadilhas luminosas devem ser providas de bandeja ou adesivo que previna queda de insetos eletrocutados nos equipamentos; Armadilhas de mola ou adesivas devem ser instaladas em bases próprias que evitem contaminação do ambiente pela praga capturada; Ao instalar ratoeiras, aplicar com antecedência inseticida contra os ectoparasitas que habitam no rato enquanto com sangue quente e que irão contaminar a área limítrofe quando da captura; Para a iscagem, empregar recipientes próprios, sinalizados e mapeados, instalados em áreas de não produção;

17 Elaborar um manual técnico que registre todas as atividades, responsabilidades, históricos e ações corretivas do programa; Esse documento é obrigatório.

18 Em indústrias e armazéns, o monitoramento de higiene implica em várias etapas. Pode-se iniciar com os trabalhos participativos de Housekeeping (5 S), passando à aplicação das recomendações das Boas Práticas de Fabricação (BPF/GMP). Num estágio mais avançado, culmina-se com as técnicas de Análise de Risco e Pontos Críticos de Controle (HACCP), que rastreiam situações não conformes.

19 “Deverá sempre ter-se em conta que os inseticidas constituem um complemento, mas nunca poderão substituir as Boas Praticas de Higiene nos estabelecimentos de alimentação”.

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21 REQUISITOS PARA IMPLANTAÇÃO CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS URBANAS
1 - Conhecimento das instalações 2 - Conhecimento sobre as pragas 3 - Avaliação do ecossistema 4 - Mapeamento das instalações por pontos críticos 5 - Avaliação do equilíbrio de riscos e benefícios do controle 6 - Formação de grupo para coordenação 7 - Determinação de equipe apta para o controle operacional 8 - Sistema adequado de monitoramento 9 - Embasamento de Boas Práticas de fabricação (BPF/GMP)


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