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PublicouAnavitória Teixeira Alterado mais de 10 anos atrás
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TROMBOSE VENOSA PROFUNDA, FATORES DE RISCO EM HOSPITAL TERCIÁRIO
Camila Marie Endo, Nadia Ahmad Faris, Willians Ofori Adjei, Eduardo Cezar Rodrigues Sincero, Marcella Uliana Weigert, Paulo Baggio, Lucas Savóia de Oliveira, Paulo Vinicius Baggio. UFPR Setembro 2010
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Trombose venosa profunda (TVP)
Obstrução de veia por trombo Condição grave e comum Clínica inespecífica Importância dos fatores de risco no diagnóstico 1)A Trombose Venosa Profunda (TVP) é uma condição na qual um trombo é formado em uma veia profunda (1), geralmente dos membros inferiores, de maneira aguda, obstruindo totalmente ou parcialmente (2) o vaso. 2)Tem como complicação mais séria o tromboembolismo pulmonar, que é potencialmente fatal (3), podendo causar morte logo após sua ocorrência. Também são complicações da TVP a insuficiência venosa crônica e a síndrome pós-trombótica (4). A TVP é uma condição comum, que afeta 1 em cada 1000 pessoas na população geral (4) 3)Seus sinais e sintomas, como dor, edema, cacifo no membro afetado, febre e taquicardia são inespecíficos, e isolados não tem alto valor preditivo, devendo sempre ser associados a presença de fatores de risco (6) e a realização de exames laboratoriais e de imagem (3) para o diagnóstico correto da doença. 4)Os vários fatores que predispõe a formação do trombo estão relacionados a Tríade de Virchow (estase venosa, discrasia sanguínea e alteração no endotélio), e a sua identificação é importante tanto para o diagnostico precoce da doença quanto para a identificação do paciente com alto potencial de desenvolver TVP, para que se possa realizar uma profilaxia adequada (7).
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OBJETIVO Pesquisar sobre fatores de risco para TVP em pacientes atendidos em hospital terciário -No Brasil, como em outros países da América latina, são escassos os trabalhos publicados sobre a epidemiologia de eventos tromboembólicos, o que é lastimável, já que é a maior causa de morte súbita em pacientes hospitalizados (8). Sendo esta uma doença grave, frequente e com diagnóstico complicado devido a sua escassa sintomatologia, faz-se importante discutir quais seriam os principais fatores que levam a essa condição, para que possamos identificar precocemente pacientes com trombose venosa profunda, a fim de iniciarmos com uma intervenção o mais cedo possível, e realizar profilaxia em pacientes com risco de desenvolver essa condição.
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MATERIAIS E MÉTODOS Pacientes internados de janeiro de2009 a março de 2010 no Hospital São Vicente- FUNEF para tratamento de TVP Dados obtidos de prontuários 1)Foi realizado um estudo epidemiológico, observacional e transversal, sendo incluídos pacientes internados no período de janeiro de 2009 a março de 2010 no hospital São Vicente- FUNEF para tratamento de trombose venosa profunda. 2) Os dados foram obtidos de prontuários de pacientes do acervo do hospital São Vicente- FUNEF.
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MATERIAIS E MÉTODOS Idade Sexo Profissão Fatores de risco para TVP
Número de fatores de risco presentes em cada paciente FATORES DE RISCO PESQUISADOS: idade maior que 60 anos, TVP prévia, admissão em UTI, imobilidade, malignidade/doença mieloproliferativa, trombofilias, comorbidades (insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência respiratória aguda, infecção aguda, doença inflamatória intestinal, síndrome nefrótica, doença reumática), obesidade, uso de anticoncepcional hormonal/terapia de reposição hormonal, presença de varizes, viagem prolongada, gravidez/puerpério, trauma e grande cirurgia
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MATERIAIS E MÉTODOS Idade >60 anos TVP prévia Admissão em UTI
Imobilidade Malignidade /doença mieloproliferativa Trombofilias Comorbidades Obesidade ACH/ TRH Varizes Viagem prolongada Gravidez/puerpério Trauma Grande cirurgia
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RESULTADOS
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RESULTADOS: PROFISSÕES
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Resultados- fatores de risco
->Dentre os fatores de risco pesquisados, foram identificados os seguintes entre os pacientes: Trombose venosa profunda prévia, malignidade, imobilidade, idade maior que 60 anos, trombofilia, comorbidades, uso de anticoncepcional hormonal, varizes, viagem prolongada, gravidez, trauma e cirurgia prévia ->foi identificado em 95% dos pacientes pelo menos um fator
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Resultados- fatores de risco
O fator de risco mais comum entre os pacientes foi idade acima de 60 anos (59,6%), seguido pela presença de comorbidades (31,6%), cirurgia prévia (24,5%) e pela presença de malignidade (20,3%), sendo esses os fatores mais relevantes, sendo identificados, isolados ou não, em 45 (79%) dos pacientes.
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Resultados- fatores de risco
->As comorbidades encontradas foram doenças cardíacas, doenças respiratórias, e a presença de infecção concomitantemente ao quadro, conforme demonstra o gráfico 3. ->A idade como fator isolado esteve presente em 41% dos pacientes com mais de 60 anos, os demais apresentaram um ou mais fatores concomitantemente, principalmente doença cardíaca (41%), malignidade (23,5%), e cirurgia prévia (17,6%)
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Resultados- número de fatores de risco
->a maioria dos pacientes apresentaram 1 (33%) ou 2 (38,6%) fatores de risco.
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DISCUSSÃO Importância da identificação dos fatores de risco para o diagnóstico da TVP: Idade superior a 60 anos Cirurgia prévia Malignidade Insuficiência cardíaca ->importância do reconhecimento dos fatores de risco para o diagnóstico dos eventos tromboembólicos, pois foi identificado em 95% dos pacientes pelo menos um fator. Idade superior a 60 anos, cirurgia prévia, malignidade e insuficiência cardíaca se mostraram os fatores mais relevantes nessa pesquisa.
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Discussão Importância da profilaxia da TVP no pós- operatório:
Eventos tromboembolicos são a principal causa de morbidade e mortalidade hospitalar em pacientes cirurgicos¹ Profilaxia é muitas vezes subjugada ¹²³ ->A trombose venosa é a principal causa de morbidade e mortalidade hospitalar em pacientes cirúrgicos (12), e a constatação de que 24,5% dos pacientes possuíam historia de cirurgia prévia, reforça a importância da profilaxia e do seguimento das diretrizes de profilaxia de eventos tromboembólicos no pós-operatório desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Segundo estudos a profilaxia da TVP é subjugada em hospitais brasileiros (12, 13, 14). (1)Pereira CA, Brito SS, Martins AS, Almeida CM. Deep venous thrombosis prophylaxis: pratical application and theoretical knowledge in a general hospital. 2008, Jornal vascular brasileiro vol.7, no.1,p (2)Franco RM, Simezo V, Bortoleti RR, Braga EL, Abrao AR, Linardi F, Costa JA. Profilaxia para tromboembolismo venoso em hospital de ensino. 2006, Jornal vascular brasileiro vol.5, no.2, p (3)Pitta GBB, Leite TL, Costa e Silva MD, Melo CFL, Calheiros GA. Avaliacao da utilização de profilaxia da trombose venos profunda em hospital escola. 2007, Jornal vascular brasileiro vol.6, no 4, p
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Conclusão Idade >60 anos Cirurgia prévia Insuficiência cardíaca
Malignidade
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OBRIGADA!!
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