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Regras e Auto-Regras
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Alguns Pressupostos sobre a análise do comportamento
Comportamento > modelado pelas contingências filogenéticas e/ou ontogenéticas e/ou culturais (Skinner, 1990). Posição ambientalista e funcionalista, onde as explicações do comportamento se remetem àqueles eventos ambientais diretamente manipuláveis. (Hayes & Brownstein, 1986). Eventos internos > considerados como estímulos ou respostas que fazem parte de uma cadeia entre eventos ambientais externos e comportamentos públicos.
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ZETTLE (1990), AFIRMA ESTE FATO AO DIZER QUE "O COMPORTAMENTO MODELADO PELAS CONTINGÊNCIAS É 'INCONSCIENTE', NO SENTIDO EM QUE O ORGANISMO QUE SE COMPORTA PODE NÃO TER CONSCIÊNCIA DO PRÓPRIO COMPORTAMENTO E DAS VARIÁVEIS DAS QUAIS ELE É FUNÇÃO" (P. 43).
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Comportamento Controlado por Regras
No entanto, o indivíduo pode comportar-se com uma maior eficiência quando ele é capaz de descrever o seu comportamento e as variáveis das quais ele é função.
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Comportamento Controlado por Regras
Primeira distinção de Skinner (1984): Comportamento Modelado pelas Contingências X Comportamento Controlado por Regras
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Comportamento Controlado por Regras
“Comportamento controlado por contingências" pois suas respostas são modeladas pelas conseqüências especificadas nas contingências. “Comportamento governado por regras" pois suas respostas são operantes discriminativos, controlados pelo reforçamento por seguir regras.
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Comportamento Controlado por Regras
De acordo com Skinner (1984, 1988) o comportamento modelado por contingências e o comportamento governado por regras podem ter topografias similares, mas as suas variáveis de controle são distintas e, portanto, são operantes distintos. O comportamento governado por regras está mais sob controle de antecedentes verbais do que das relações entre o responder e suas conseqüências.
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DIFERENÇAS ENTRE CONTINGÊNCIAS E REGRAS
As contingências se caracterizam por modelar o comportamento, alterar a probabilidade de sua ocorrência e por conferir-lhe um caráter pessoal e exclusivo; contudo, elas não podem ser descritas com precisão. As regras se caracterizam principalmente por controlar a topografia da resposta, partem necessariamente de um conjunto de contingências, são um objeto no ambiente e podem até gerar insensibilidade às contingências. O comportamento governado por regras é usualmente público, transcende o indivíduo (no sentido de ser mantido pela comunidade verbal) e não é exatamente igual ao modelado pelas contingências.
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Regras Hayes (1987) sugere que as regras podem ser vistas como "estímulos verbais que descrevem contingências“.(p.329) Uma característica importante da instrução é estabelecer outras contingências, descrevendo as contingências naturais através estímulos discriminativos verbais .
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Regras Propriedades da instrução: implicações de alcance muito grande.
dentro de algumas condições específicas, podem modificar o comportamento do ouvinte em situações que as conseqüências naturais são por si mesmas ineficientes ou são eficazes apenas a longo prazo. controle do comportamento por regras está na base das atividades de todas as tarefas humanas diárias.
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Regras Tais formas de controle do comportamento, podem ser codificadas ou não. Quando codificadas, tornam-se regras especificando então contingências de reforço social. Skinner (1990), define regras como sendo "dizeres transmitidos por grupos, usualmente com conseqüências reforçadoras mais fortes. As leis dos governos e religiões descrevem as contingências de reforçamento (usualmente negativo) mantidas por estas instituições. Elas tem o efeito de avisos: pela obediência à lei uma pessoa se esquiva de comportar-se de maneiras que poderiam ser punidas" (p ).
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Regras Geralmente, uma regra é um “atalho”, uma abreviação de uma descrição de uma contingência conhecida pela comunidade verbal, e, desta forma, pode especificar apenas um aspecto de um dos termos de uma contingência de três termos: por exemplo, o antecedente ("Inflamável" - um ambiente com uma atmosfera com alta quantidade de gases voláteis), o comportamento ("Não Fume"), ou a conseqüência ("Incêndio ou Explosão") .
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Regras Insensibilidade às Contingências
Mesmo quando não instruídos pelo experimentador, sujeitos humanos podem gerar suas próprias regras (auto-regras). Isto é, podem formular descrições das contingências para si mesmos e estas descrições podem funcionar como estímulos para seus comportamentos subseqüentes. A insensibilidade do comportamento humano às contingências programadas poderia ser devida às interações entre o comportamento verbal e não verbal dos sujeitos.
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Regras Lippman e Meyer (1967), constataram isso em um experimento que manipulou três níveis de instrução: corretas, incorretas e mínimas. Expuseram humanos adultos a um esquema de “FI” e observaram que os sujeitos que haviam recebido instruções corretas de que o reforço estaria disponível de acordo com um esquema de FI, apresentaram uma taxa baixa de respostas e a curva característica de FI. Os sujeitos que receberam instruções incorretas de que o reforço estaria disponível de acordo com um esquema de FR, apresentaram um padrão de taxa alta de respostas; e Os sujeitos que receberam apenas instruções mínimas, apresentaram ou um padrão de FI ou de FR.
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Regras A história de reforçamento de cada um produz diferenças individuais quer para as conseqüências naturais do comportamento, quanto para as conseqüências sociais do comportamento de seguir regra. Dessa forma, diferenças individuais de repertório poderiam constituir um fator associado à insensibilidade, ou seja pessoas com padrões de respostas rígidos seriam bons "seguidores de regras" por causa da sua história de punição por não seguir regras que especificaram comportamentos "corretos" em uma grande variedade de situações.
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Regras Variabilidade Comportamental
O comportamento humano é mais provável de ser sensível às mudanças nas contingências, quando o sujeito é previamente exposto a diferentes instruções sobre diferentes esquemas apresentados sucessivamente do que quando é previamente exposto a uma única instrução sobre um único esquema. (Jonas, 2001; Lefrancois, Chase & Joyce, 1988).
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Regras & Terapia A intervenção terapêutica pode ser considerada como um tipo de comportamento verbal, mais especificamente um conjunto de regras (no sentido das intervenções serem consideradas como descrições de contingências) que são apresentadas ao cliente tendo em vista a alteração ou manutenção de determinados comportamentos. Ou seja, ao apresentar uma regra (descrição, intervenção) para o cliente, o terapeuta está procurando estabelecer elementos que levem o cliente a discriminar sob que condições o seu comportamento ocorre, seja esse funcional ou “disfuncional”.
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Regras & Terapia Uma vez que as intervenções do terapeuta têm como objetivo último levar o cliente à auto-observação e ao autoconhecimento (ser capaz de descrever as contingências às quais responde e influir nelas), o processo terapêutico ocorrerá através de questões que, feitas pelo terapeuta (comunidade verbal) levariam o cliente a descrever seu comportamento, sentimentos e a relacionar esses comportamento e sentimentos com o ambiente (Guilhardi, 1997).
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Regras & Terapia Identificar eventos relevantes para o indivíduo e seus pares; Obter dados de história de vida (de início, em torno da queixa); Identificar reforçadores e punidores; Produzir discriminação de situações problemáticas; Criar alternativas; Induzir a emissão de respostas que gerem reforçadores positivos (seleção pelas conseqüências); Fortalecimento e manutenção dessas respostas; Generalização para novas situações; Conhecimento discriminado de si.
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Regras & Terapia Finalizando, o comportamento não é autodeterminado e nem possui uma automanutenção; o comportamento é determinado e mantido pelas contingências ambientais, que são de natureza física, química, biológica e principalmente comportamental. O comportamento é meio para produzir mais comportamento. O segredo não está na verbalização (descrição) das contingências, "mas na possibilidade que a verbalização traz para que o indivíduo, consciente do que pode estar determinando suas ações, possa testar e, ao testar, comprovar ou refutar a possibilidade de ser aquela contingência funcionalmente relevante; e, como conseqüência disso, influenciar para modificá- la" (Guilhardi, 1999).
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Leitura : Ciência e Comportamento Humano – B.F. Skinner – Capítulo V
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