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Preconceito nosso de cada dia

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Apresentação em tema: "Preconceito nosso de cada dia"— Transcrição da apresentação:

1 Preconceito nosso de cada dia
VESTIBULAR UNIOESTE – Comentário Interpretativo-Crítico REDAÇÃO – PROFESSOR SANDRO Preconceito nosso de cada dia A partir da leitura da charge de Alexandre Beck, publicada em < pode-se inferir que o autor tece uma ferrenha crítica, sobretudo, em relação ao preconceito étnico-racial, bem como, possivelmente, em relação a outras formas de preconceito. Para tanto, o chargista se vale das imagens de uma criança negra brincando em meio aos livros - em um ato de leitura - com duas crianças caucasianas.

2 VESTIBULAR UNIOESTE – 2014-2015
Além disso, o autor, ao usar a criança negra como único enunciador – “Raiva não, fico com pena” – estabelece uma relação intertextual com as mais rotineiras e variadas práticas de discriminações étnico-raciais. Também é importante destacar o caráter intersemiótico por meio do qual Alexandre Beck se valeu ao se utilizar dos livros nessa charge, que, simbolicamente, representam inteligência – o oposto da ignorância exposta nesses enunciados “Quem tem preconceito também sofre / É mais uma vítima da própria ignorância”.

3 VESTIBULAR UNIOESTE – 2014-2015
Acredito que a crítica de Alexandre Beck é extremamente veraz, uma vez que segundo dados do Censo IBGE (2007) os índices de analfabetismo entre negros e brancos é de 100% a mais para negros. Além disso, dados desse mesmo órgão comprovam que a população negra ganha, em média, 40% a menos, do que a população branca, mesmo tendo escolaridade similar, o que comprova a necessidade de políticas governamentais de igualdade de oportunidades voltadas à combater práticas discriminatórias.

4 VESTIBULAR UNIOESTE – 2014-2015
Outrossim, destaca-se que dados do INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais evidenciam que apenas 2,7% dos formandos em medicina são negros e que só 10% dessa população está frequentando universidades federais. Entende-se, portanto, que embora haja, em muitos círculos sociais, o discurso comum e hegemônico, de que não há preconceito racial no Brasil, este ainda se encontra profundamente enraizado na cultura brasileira, fato que desencadeou a brilhante crítica de Alexandre Beck.


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