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Hemoterapia Transfusão em Pediatria

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Apresentação em tema: "Hemoterapia Transfusão em Pediatria"— Transcrição da apresentação:

1 Hemoterapia Transfusão em Pediatria
Profª Débora Gomes

2 Transfusão em pediatria
Avaliação de riscos e benefícios da transfusão Nomeclaturas: Recém Nascido (RN) – até 28 dias de vida RN pré-termo – nascido até o último dia da 37ª semana de gestação

3 1. Transfusão de Sangue Total (ST)
Uso extremamente restrito Exsanguíneo transfusão - é a substituição do sangue do RN, através da retirada de múltiplas alíquotas, pela mesma quantidade de sangue de um doador homólogo Indicações: Doença Hemolítica do Recém-Nascido ou Eritroblastose Fetal Hiperbilirrubinemia

4 2. Transfusão de Concentrado de Hemácias (CH)
Crianças após 4 meses de nascido

5 Indicações: Perda sanguínea de 15% a 20% da volemia

6 Seleção de Hemocomponentes em pediatria:
Hemocomponetes de doador único (preferencialmente); Até 4 meses de vida a compatibilidade ABO deve ser de acordo com o sangue materno; Não há obrigatoriedade de leucorredução: o uso de hemocomponentes desleucocitados é menos crítico no período neonatal do que na fase adulta, devido a imaturidade do sistema imune.

7 OBS: Indicações de transfusão de hemocomponentes leucorreduzidos:
Redução da reação transfusional febril não hemolítica; Redução da produção de anticorpos contra os leucócitos presentes no hemocomponente transfundido; Prevenção da transmissão de infecções transmitidas por leucócitos.

8 3. Transfusão de Plaquetas

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10 4. Transfusão de Plasma Fresco Congelado (PFC)
O plasma fresco congelado é administrado para corrigir sangramentos por anormalidade ou deficiência de um ou vários fatores de coagulação, quando os concentrados de fatores específicos não estiverem disponíveis.

11 5. Transfusão de Crio precipitado

12 Hemoterapia: Procedimentos pré e pós transfusionais
Profª Débora Gomes

13 Procedimentos Pré-Transfusionais
Toda transfusão de sangue ou componentes deverá ser prescrita por um médico, e deve ser registrada no prontuário médico do paciente. O que deve conter no prontuário??? Números de origem dos hemocomponente transfundido Data e horário da realização da transfusão Sinais vitais do paciente durante a transfusão

14 Solicitação de Sangue Preenchimento da requisição de transfusão em duas vias que deverão ser enviadas junto com a amostra de sangue do paciente ao hemocentro. Uma das vias é retida e a outra retorna ao hospital juntamente com o hemocomponente solicitado. A requisição de transfusão consta dos seguintes campos: Campo de Informações do Paciente

15 Campo Solicitação do Hospital
Campo Hospital Informações

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17 Coleta da amostra de sangue do paciente
Identificar o tubo de coleta (tubo de tampa azul escuro ou verde, heparina) - Nome completo do paciente - Data de nascimento - Nome do hospital - Data da coleta - Número do registro do paciente no hospital. Nome do funcionário que realizou a coleta. Coletar 6mL de sangue do paciente em tubo de heparina, em paciente pediátrico coletar no mínimo 2mL. Se a criança for menor que 4 meses coletar também 6mL do sangue da mãe;

18 Transporte de hemocomponentes
É responsabilidade do hospital enviar a amostra de sangue do paciente devidamente acondicionada ao banco de sangue; É responsabilidade do hospital retirar o hemocomponente liberado pelo banco de sangue e transportá-lo devidamente acondicionado ao hospital. O trajeto deve ser feito no menor tempo possível. caixa térmica de poliuretano

19 OBS: O funcionário do Hospital deverá confirmar o recebimento dos hemocomponentes, assinando no campo da RT específico para este fim, e anotar data e hora do recebimento.

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21 Transfusão Registros: O hospital deverá registrar a transfusão das bolsas em livro próprio para este fim OBS: O preenchimento do Boletim Mensal de Transfusão Sangüínea (BMTS) é de responsabilidade do Hospital bem como o seu envio ao Serviço de Vigilância Sanitária

22 Suporte para bolsa de sangue Equipo de transfusão com filtro
Materiais utilizados para o procedimento transfusional Esparadrapo Bolas de algodão Garrote Álcool etílico a 70% Suporte para bolsa de sangue Equipo de transfusão com filtro Scalp 21 ou 23

23 Cuidados ao iniciar a transfusão
1)As transfusões deverão ser realizadas por médico ou profissional de saúde legalmente habilitado para tal, isto é, só podem ser realizadas em local que haja pelo menos um médico presente, que possa intervir em casos de reações ou complicações. 2) Conferir os dados da bolsa do hemocomponente, que é acompanhada de um Cartão de Identificação do Receptor preso à bolsa de sangue, o qual deverá ser mantido até o final da transfusão. 3) Certificar-se de que a bolsa em questão destina-se realmente ao paciente e que todas as informações estão em conformidade. Imediatamente antes da transfusão, deve-se verificar com especial atenção a identidade do receptor, perguntando-lhe (ou a seu acompanhante) o seu nome completo. Se não for possível, conferir com a identificação no bracelete. A identificação do receptor que consta da bolsa deve ser conferida com a identificação do paciente. Anotar na prescrição: conferido e instalado.

24 4) Em caso de discrepância, não iniciar a transfusão e contatar imediatamente com o Hemocentro.
5) Em centros cirúrgicos, berçários e UTI neonatais deve haver pulseiras ou braceletes identificando os pacientes, de modo a minimizar as chances de troca de sangue. 6) Verificar se a bolsa a ser transfundida encontra-se em temperatura ambiente antes de instalar a transfusão. Recomenda-se que o hemocomponente permaneça entre 20º C e 24ºC, por 30 minutos antes da transfusão. As demais bolsas deverão ficar armazenadas em refrigerador (+2ºC a + 6ºC) até que sejam utilizadas, exceto concentrado de plaquetas, que deverão permanecer entre 20 e 24°C. 7) Cuidar para não violar a bolsa e sua identificação. O sistema deverá permanecer íntegro até o término da transfusão. 8) É terminantemente proibida a adição de quaisquer substâncias ou medicamentos ao concentrado de hemácias (CH) ou outro hemocomponente, ou sua infusão concomitante pela mesma linha que a do sangue.

25 9) Conservar o Cartão de Identificação do Receptor afixado na bolsa até o final da transfusão, em seguida, arquivá-lo no prontuário do paciente. 10) Verificar os dados vitais antes de iniciar o processo de transfusão. Se estes foram verificados há mais de 30 minutos, verificar novamente e registrar no prontuário. 11) Puncionar um acesso venoso com scalp 19 ou 21, controlar o gotejamento prescrito pelo médico e permanecer junto ao paciente durante os primeiros 15 minutos. Observá-lo durante todo o período da transfusão. Se o paciente já recebeu transfusão de algum hemocomponente e tiver história de qualquer tipo de reação, observá-lo com maior rigor. 12) Preferir, sempre que possível, transfundir no período diurno. 13) Atentar para sinais de Reação Transfusional. Em caso positivo adotar as condutas apropriadas. 14) Assinar e carimbar o término da evolução transfusional. Anotar dados vitais do paciente. 15) Colar etiqueta referente ao hemocomponente no prontuário do paciente. 16) Concluída a transfusão, recolher a bolsa e descartar em lixo hospitalar.

26 OBS1: O tempo máximo de transfusão é de 04 (quatro) horas, para evitar contaminação bacteriana. Após esse período, suspender a transfusão, comunicar o médico, anotar no prontuário a quantidade transfundida e desprezar a bolsa. OBS2:Homogeneizar manualmente, com delicadeza, em períodos alternados a bolsa de Concentrado de Hemácias, que está sendo transfundida, pois durante a transfusão o gotejamento tende a diminuir gradativamente devido ao depósito das hemácias na saída do equipo.

27 Transfusão em casos de emergência
Emergência Absoluta - Na absoluta impossibilidade de coletar amostra do paciente para testes pré-transfusionais, o médico responsável pela transfusão deverá encaminhar a Requisição de Transfusão ao banco de sangue acompanhado de um Termo de Responsabilidade (de próprio punho) para informar que se trata de situação de risco de vida para o paciente. Necessidade de transfusão urgente - O médico responsável pela transfusão deverá encaminhar RT e amostra de sangue do paciente ao banco de sangue; podendo através de contato telefônico reforçar a liberação do sangue com urgência.

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29 Transfusões de caráter especial
1. Autotransfusão ou transfusão autóloga - é aquela em que a bolsa de sangue coletada é dirigida ao próprio doador-paciente. O médico deverá preencher uma RT, citando no campo “Observação”: AUTOTRANSFUSÃO. A enfermagem encaminhará a RT junto com uma amostra de sangue do paciente, colhido como de rotina. Deve-se realizar exames sorológicos pré-transfusionais.

30 OBS: Principais procedimentos relacionados a autotransfusão: 1)autotransfusão de pré-depósito: o sangue é coletado do paciente antecipadamente, armazenado e reservado durante algumas poucas semanas para que seja reinfundido no momento da cirurgia. 2)autotransfusão por hemodiluição: o sangue do paciente é coletado momentos antes da cirurgia. O volume é reposto com soluções específicas e o sangue é reintroduzido ao final da cirurgia. 3)autotransfusão pré-operatório: ocorre durante a cirurgia, onde o sangue do paciente, que seria desprezado é aspirado, filtrado e lavado com soro fisiológico para que seja reinfundido no momento indicado. Esse procedimento é realizado com auxílio de equipamento apropriado chamado cell saver. É aceito pela maioria das pessoas em que suas religiões não permitam transfusões com sangue de outros indivíduos. Obs.: É possível, também, retirar o sangue do paciente e congelar por um longo período de tempo. Tempos depois, o sangue pode ser transfundido após descongelado quando necessário.

31 2. Transfusão domiciliar - Quando existir uma contra indicação formal ao translado do paciente a uma instituição assistencial, a transfusão poderá ser realizada em domicílio. É obrigatória a presença de um médico durante todo o transcurso do ato transfusional.

32 3. Sangria Terapêutica - A sangria terapêutica é um procedimento similar à doação de sangue, com a diferença de que o sangue é desprezado após a coleta. Esta terapia é indicada mais frequentemente a pacientes portadores de hemocromatose, policitemia vera e poliglobulia (excesso de glóbulos vermelhos - ou hemácias).

33 Armazenamento e prazo de validade dos hemocomponente no hospital
As temperaturas dos refrigeradores deverão ser medidas e registradas a cada 4 horas, rigorosamente.

34 Devolução dos hemocomponente ao banco de sangue
Os hemocomponentes não utilizados deverão ser devolvidos ao ao banco de sangue em 24 horas acompanhados do Cartão de Identificação do Receptor, informando o motivo da devolução, podendo este prazo ser prorrogado em caso de comunicação por parte do hospital, dependendo da condição do paciente.

35 Acondicionamento do sangue para o transporte no retorno ao hospital:
Concentrado de Hemácias (CH), Plasma Fresco (PF) descongelado e crioprecipitado (CRIO) descongelado - Colocar gelo reciclável (tipo “Gelox”) no fundo da caixa e isolar as bolsas com papelão. Nunca transportar as bolsas de CH em contato direto com o gelo. Concentrado de Plaquetas (CP) - Colocar as bolsas de plaquetas na caixa sem “Gelox”, observando-se a manutenção da temperatura entre 20 – 24°C

36 Reações transfusionais
Definição - é toda e qualquer intercorrência que ocorra como consequência da transfusão sanguínea, durante ou após a sua administração.

37 Sinais e sintomas: Febre com ou sem calafrios (definida como elevação de 1°C na temperatura corpórea), associada à transfusão. Calafrios com ou sem febre. Dor no local da infusão, torácica ou abdominal. Alterações agudas na pressão arterial, tanto hipertensão como hipotensão. Alterações respiratórias como: dispnéia, taquipnéia, hipóxia, sibilos. Alterações cutâneas como: prurido, urticária, edema localizado ou generalizado Náusea, com ou sem vômitos.

38 Conduta Clínica Comunicar ao banco de sangue para investigação Preenchimento da ficha de Notificação de Complicação Transfusional O médico, a enfermeira e/ou o técnico/auxiliar que instalou a transfusão, são os responsáveis pelo reconhecimento dos sinais e sintomas decorrentes de complicações transfusionais e pela imediata comunicação ao banco de sangue

39 QUANDO HOUVER SUSPEITA DE COMPLICAÇÃO TRANSFUSIONAL, as seguintes ações deverão ser desencadeadas junto ao leito do paciente: 1. Interromper imediatamente a transfusão. 2. Manter acesso venoso com salina a 0,9% 3. Verificar sinais vitais e observar o estado cardiorrespiratório. 4. Examinar cuidadosamente todas as etiquetas, rótulos e registros, conferindo novamente os dados do paciente com os dados da unidade de sangue ou componente em uso. 5. Avaliar se ocorreu a reação e classificá-la, a fim de adequar a conduta específica.

40 6. Avaliar a possibilidade de reação hemolítica, TRALI, anafilaxia e sepse relacionada à transfusão, situações nas quais são necessárias condutas de urgência. 7. Coletar amostra pós transfusional (com heparina) e encaminhar imediatamente (junto com item 9) ao Hemocentro. 8. Preencher Relatório de Complicação Transfusional. 9. Encaminhar imediatamente ao Hemocentro a bolsa contendo o restante do hemocomponente, mesmo que vazia com a etiqueta de identificação da bolsa afixada na mesma, e com o equipo de transfusão, dentro de caixa térmica e o Relatório de Complicação Transfusional, tomando o cuidado de não contaminar o produto quando desta manipulação. Novos testes serão realizados no Hemocentro.

41 10.Na entrega da amostra pós- transfusional, do protocolo e hemocomponente, será fornecido pelo Hemocentro, um “Kit” contendo 2 frascos para hemocultura do paciente, sendo um para pesquisa de bactérias não aeróbias (tampa dourada) e outro para bactérias aeróbias (tampa azul). 11.A inoculação da amostra de sangue do paciente nos 2 frascos de hemocultura deve ser realizada e encaminhada imediatamente ao Hemocentro 12.O hospital receberá, em nome do Diretor Clínico, o resultado dos exames realizados nas amostras de sangue pré e pós transfusionais do paciente, bem como das hemoculturas. Os resultados deverão ser avaliados pelo médico assistente e em seguida transcritos no prontuário do paciente e no Livro de Registro de Complicações Transfusionais, bem como o parecer do médico.

42 Preenchimento da notificação de reação transfusional

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44 ATENÇÃO: A Notificação de Reação Transfusional deve ficar disponível a todos os funcionários, em local de fácil acesso e conhecimento de todos.

45 Livro de registros 1. Data da Complicação
2. Horário do início da transfusão 3. Nome do paciente 4. Nome do médico 5. Número do prontuário 6. Identificação da bolsa : iniciais do doador, n° de doação, n° SUS, ABO, Rh, PAI, validade, tipo de hemocomponente. 7. Aspecto visual da bolsa (ver hemólise, coágulo, integridade) 8. Sinais e sintomas observados 9. Nome do responsável pelo reconhecimento dos sinais e sintomas 10. Procedimentos adotados: relatar seqüência histórica 11. Resultados dos exames realizados: • Na amostra de sangue pré-transfusional do paciente • Na amostra de sangue pós-transfusional do paciente • Na bolsa do hemocomponente 12. Parecer do médico.


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