A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Vigilância em Saúde e Doenças Negligenciadas: Conceitos e aplicações

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Vigilância em Saúde e Doenças Negligenciadas: Conceitos e aplicações"— Transcrição da apresentação:

1 Vigilância em Saúde e Doenças Negligenciadas: Conceitos e aplicações
INTEGRALIDADE DO CUIDADO EM SAÚDE II Vigilância em Saúde e Doenças Negligenciadas: Conceitos e aplicações Prof. Dr. Ricardo Alexandre Arcêncio Prof. Dra. Susana Segura Munoz Prof. Dra. Tiemi Arakawa Enf. Juliana Villela Bueno e Enf. Patrícia Abrahão Curvo Estagiários PAE Antonio Ramos e Luiz Henrique Arroyo Ribeirão Preto, 2018

2 Nosso objetivo... Desenvolver competências, habilidades e atitudes para o manejo das principais doenças negligenciadas: Dengue, Chikungunya, Zika, Febre Amarela, Tuberculose e Hanseníase… Trabalhar com enfoque integral e ampliado a partir da promoção, prevenção, tratamento, reabilitação e recuperação desses agravos; Apreender as tecnologias necessárias para a vigilância em saúde de territórios: desde o cuidado individual ao coletivo Tecnologias = protocolos de atendimento, estratégias de busca ativa, mapeamento das áreas de riscos, análise e manuseio de sistemas de registro e informação.

3 VIGILÂNCIA COMO UMA PALAVRA
Vigiar é observar atentamente, estar atento a, estar de sentinela, procurar, cuidar, precaver-se, acautelar-se… No campo da saúde, o termo esteve historicamente relacionado as práticas de atenção e a mecanismos adotados para tentar impedir a disseminação de enfermidades.

4 VIGILÂNCIA COMO UM CONJUNTO DE AÇÕES INSTITUCIONALIZADAS

5 Vamos lembrar de POSS, PSD, ICS I...
SUS e a sua organização em instâncias de gestão e em uma rede de serviços Descentralização: Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde Hierarquização: níveis de atenção (atenção primária, atenção secundária, atenção terciária) Hospital das Clínicas CSE Sumarezinho NSF

6

7 Diferentes termos para diferentes áreas de atuação
Ao longo do tempo, diferentes termos específicos foram usados para caracterizar diferentes áreas de interesse. Vigilância epidemiológica Vigilância ambiental Vigilância sanitaria Vigilância de agravos relacionados ao trabalho (Saúde do Trabalhador) Será que se faz vigilância epidemiológica apenas e somente na Divisão de Vigilância Epidemiológica?

8 Vigilância Epidemiológica
EPIDEMIOLOGIA = “Estudo do que ocorre em uma população” Identifica, investiga, descreve e analisa a ocorrência de doenças e agravos na população Atua sobre os fatores determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva Sintetiza informações para a tomada de decisão e planejamento de ações no controle de doenças e agravos Ex.: Programa de Controle da Tuberculose – ações pautadas por questões epidemiológicas e clínicas; surto de febre amarela – plano de ação pautado em questões epidemiológicas e clínicas

9 Vigilância Ambiental Vigilância Ambiental:
Atua sobre os fatores do meio ambiente que interferem na saúde humana (água, ar, solo, contaminantes ambientais e substâncias químicas, zoonoses, controle ambiental de vetores) Recomenda e adota medidas de promoção da saúde ambiental e controle do fator ambiental na transmissão de diversas doenças.

10

11 Vigilância Sanitária Vigilância Sanitária:
Atua sobre os riscos à saúde decorrentes da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde (alimentos, medicamentos, saneantes, cosméticos, laboratórios, produtos para saúde, etc). Realiza controle, licenciamento e fiscalização, normatização e educação.

12

13

14 VISAT Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT)
Visa à promoção da saúde e a redução de doenças e agravos entre a população trabalhadora Identificar, analisar e intervir em determinantes decorrentes do trabalho.

15 Ações de vigilância epidemiológica, ambiental, etc...
Só se fazem nas divisões institucionalizadas? Seria então a Vigilância em Saúde uma somatória das atividades das “Vigilâncias” institucionais?

16 NA-NA-NI-NA-NÃO Um enfermeiro do NSF pode observar e intervir no território sobre riscos relacionados à saúde ambiental (zoonoses, descarte de resíduos, terrenos abandonados, criadouros de mosquitos) Um enfermeiro no CSE Sumarezinho pode observar e identificar, durante um atendimento, agravos relacionados ao trabalho do usuário – e incluir esta questão no plano de cuidados Um enfermeiro no HC está fazendo vigilância epidemiológica quando identifica e descreve casos de infecção hospitalar; e adota medidas para prevenção e controle deste tipo de agravo

17 VIGILÂNCIA COMO UM REFERENCIAL
Vigilância em Saúde “Proposta de redefinição das práticas sanitárias, enfrentar problemas que requerem atenção e acompanhamento contínuos. A Vigilância em Saúde atuará em territórios delimitados, nos diferentes períodos do processo saúde-doença, requerendo a combinação de diferentes tecnologias.” (Teixeira, Paim & Vilasboas, 1998)

18 O Olhar da Vigilância em Saúde
Opera com o raciocínio epidemiológico, buscando compreender os elementos da realidade para identificar riscos e intervir para prevenir danos. Risco e Dano: É a possibilidade de que um evento ocorra e a consequencia que ele pode causar. É um arcabouço excelente para as ações da APS, é uma PROPOSTA DE MODELO DE CUIDADO

19 Vamos lembrar de PSD e da história da saúde no Brasil...

20 Lembra dos Determinantes Sociais da Saúde de POSS?
Fiocruz, Escola Politécnica Joaquim Venâncio PROFORMAR 2004

21

22

23

24 Vigilância em Saúde no SUS
PORTARIA 1378/2013 (Revoga a portaria 3252/2009) Art 3º: As ações de Vigilância em Saúde são coordenadas com as demais ações e serviços desenvolvidos e ofertados no Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir a integralidade da atenção à saúde da população.

25 Qual das três concepções define melhor a vigilância em saúde?
Fiocruz, Escola Politécnica Joaquim Venâncio PROFORMAR 2004

26 Conclusão temporárias
A vigilância em saúde é um modo de agir e pensar! Fundamentada em diferentes disciplinas (epidemiologia, geografia, gestão, ciências sociais, pedagogia, comunicação) Vigilância em saúde recorre a uma associação de tecnologias (materiais e não materiais) para enfrentar problemas (danos e riscos), necessidades e determinantes sócio-ambientais da saúde.

27 Vigilância em Saúde e Doenças / Agravos na APS
DOENÇAS Condição (tempo) Agente etiológico Reservatório Forma de transmissão Infecto-contagiosas Dengue Aguda (pode ser grave) Vírus da dengue Homem Vetor Zika Aguda (com complicações crônicas) Zika Vírus Vetor + transmissão vertical, sexual, parenteral Chikungunya Aguda com cronificação Vírus da chikungunya Febre Amarela Aguda (pode ser muito grave) Vírus da febre amarela Tuberculose Crônica Bactéria (M. tuberculosis) Transmissão aérea HIV/Aids HIV Transmissão vertical, sexual, parenteral Hanseníase Bactéria (M. leprae) DCNT (doenças crônicas não-transmissíveis) Diabetes Mellitus Crônica (com agudizações) Fatores de risco (idade, peso, hábitos, história familiar) Hipertensão Arterial Sistêmica

28 Doenças Negligenciadas
As doenças negligenciadas são causadas por agentes infecciosos ou parasitas e são frequentes em populações de baixa renda. Essas enfermidades também apresentam investimentos reduzidos em pesquisas, produção de medicamentos e em seu controle; e não possuem visibilidade midiática ou política. Ex.: malária, doença de Chagas, leishmaniose visceral, esquistossomose, tuberculose, hanseníase, etc.

29 QUEM NÃO SABE O QUE BUSCA.... NÃO IDENTIFICA O QUE ACHA....
A Atenção Primária atua no território e na comunidade Ela é porta de entrada preferencial do sistema de saúde A equipe de saúde deve identificar as necessidades da população e dos indivíduos e ser capaz de ofertar um cuidado resolutivo Como eu posso fazer isso???? DETECÇÃO DIAGNÓSTICO PRECOCE TRATAMENTO OPORTUNO

30

31 INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E MANEJO DO CASO
Detecção = bancar o detetive para identificar casos suspeitos na comunidade BUSCA ATIVA (eu vou na comunidade identificar suspeitos) BUSCA PASSIVA (eu identifico suspeitos entre aqueles usuários que já acessaram a unidade de saúde) Diagnóstico precoce = olhar clínico e boa conversa + suporte tecnológico (exames) + “segurar” esse caso suspeito para não ter retardo diagnóstico NOTIFICAÇÃO do caso suspeito ou confirmado = forma institucionalizada de registrar estrategicamente casos de doenças infecto-contagiosas e agravos Tratamento oportuno = garantir evolução clínica adequada prevenindo danos e complicações + vínculo com o usuário INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E MANEJO DO CASO

32 É preciso coletar dados, analisá-los, interpretá-los...
É preciso planejar, traçar metas, organizar atividades com base na informação... É preciso agir e intervir dentro de um plano de ação...

33 Paciente de TB na minha área faleceu?
Gestante com sífilis que fez pré natal comigo teve um RN que veio a falecer? Quantos casos de HAS? Quantos casos de DM? Quantos casos de TB? Quantos casos de dengue? Quantas gestantes com zika? Quantas crianças nascidas com síndrome congênita? Idade = minha população tem quantos idosos? Quantas crianças menores que 5 anos? Sexo e gênero = quantos são homens? Quantas são mulheres? Quantos transgêneros? Renda = bairro de classe média? Bairro periférico?

34 Conceitos Fundamentais
Agravo = qualquer dano à integridade do indivíduo, provocado por circunstâncias nocivas. Doença = enfermidade ou estado clínico, independente de origem ou fonte, que represente ou possa representar um dano significativo para os seres humanos Evento de saúde pública = situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida. Endemia = ocorrência de um agravo dentro de um número esperado de casos em um determinado local e período de tempo. Epidemia = ocorrência de um agravo acima da média histórica de sua ocorrência. Pandemia = epidemia que ocorre em grande área geográfica (países em diferentes continente)

35 Hospedeiro = qualquer pessoa ou animal que não apresenta defesa adequada contra um agente infeccioso, e logo, pode contrair doença se exposto a este agente. Vetor = espécie animal (invertebrado) cujo organismo pode albergar o agente de uma doença e propagá-la a um novo hospedeiro. Epizootia = doença ou morte de animal ou de grupo de animais que possa apresentar riscos à saúde pública Caso suspeito = pessoa cuja história clínica, sintomas e possível exposição à uma fonte de infecção sugerem que o mesmo possa estar ou vir a desenvolver uma doença. Comunicante = pessoa ou animal que teve contato com uma pessoa ou animal infectado. Período de incubação = intervalo de tempo que decorre desde a penetração do agente etiológico até o aparecimento de sinais e sintomas. Período de transmissibilidade = intervalo de tempo no qual o agente infeccioso pode ser transferido direta ou indiretamente.

36 DNC – Doenças de notificação compulsória
Notificação compulsória = comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada por médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública PORTARIA 204/2016 Lista atualizada das DNC SINAN Sistema de Informação de Agravos de Notificação

37

38 Ficha de Notificação Individual (FNI)

39 Conceitos básicos em Epidemiologia
Epidemiologia como eixo da Saúde Pública “Ciência que se volta à observação exata, interpretação correta, explicação racional e sistematização científica dos eventos de saúde-doença no nível coletivo” (ROUQUAYROL, ALMEIDA-FILHO, 2009)

40 Prevalência e Incidência
Prevalência = definida como o número de pessoas afetadas (casos novos e antigos) em uma população em um período específico de tempo. Incidência = definida como o número de casos novos de um determinado evento que ocorrem durante um período específico de tempo em uma população. A incidência nos fornece uma estimativa de risco!

41 Prevalência número de casos presentes na população em um período específico de tempo Taxa de prevalência / 1000 hab. * 1000 número total de pessoas na população em um período específico de tempo Incidência número de casos novos em um período de tempo em uma dada população Taxa de incidência / hab. * 1.000 número total de pessoas em risco de desenvolver o evento no mesmo período de tempo

42 Mortalidade e Letalidade
Mortalidade = refere-se ao conjunto dos indivíduos que morreram num dado intervalo de tempo. Os coeficientes de mortalidade expressam a relação entre o total de óbitos e o número dos expostos ao risco de morrer. Pode ser geral ou específico por idade, sexo, ocupação, causa, etc... Letalidade = entende-se como o maior ou menor poder que uma doença tem de provocar a morte das pessoas.

43 Mortalidade número de óbitos em uma população em um período específico de tempo Coeficiente de mortalidade/ 1000 hab. * 1000 população total em um período específico de tempo Letalidade (%) número de óbitos pela doença em um período de tempo entre doentes Taxa de letalidade * 100 número total de casos diagnosticados com a doença em um determinado período

44

45 Notícia sobre Tuberculose

46


Carregar ppt "Vigilância em Saúde e Doenças Negligenciadas: Conceitos e aplicações"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google