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Mariângela Spotti Lopes Fujita

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Apresentação em tema: "Mariângela Spotti Lopes Fujita"— Transcrição da apresentação:

1 Mariângela Spotti Lopes Fujita
A leitura documentária na perspectiva de suas variáveis: leitor-texto-contexto; A Leitura em Análise Documentária. Mariângela Spotti Lopes Fujita

2 Jessica Chimatti Luma Almeida Larissa Vieira Michelle Araújo Rodrigo Akio

3 Autoras: Mariângela Lopes Spotti Fugita:
Doutorado em Ciência da Computação pela USP em 1992 Livre docência em Análise Documentária e Linguagens Documentárias na UNESP em 2003 e de Titular em Leitura Documentária e Indexação em 2010 Atualmente trabalha na UNESP na linha de Pesquisa e Organização da informação com enfoque na Indexação e Linguagens de Indexação Maria Izabel Apeti Nardi e Silvana Santos.

4 INTRODUÇÃO A leitura documentária na perspectiva de suas variáveis: leitor-texto-contexto; A Leitura em Análise Documentária.

5 Introdução: Leitura Um ato social; Um processo interativo entre Leitor-Texto-Contexto no qual os três são interligados. ‘’ De um lado está o leitor, com seu contexto e seus objetivos de leitura, e de outro, o texto, com o contexto e objetivos do autor. ’’

6 Leitura Três práticas de leitura: Prática de leitura para formação e atualização profissional; Prática de leitura para cidadania; Prática de leitura para atuação profissional.

7 Indexador Considerado um leitor profissional;
Precisa desenvolver uma leitura profissional; Pensar sempre no ambiente de trabalho e no usuário; Ter uma formação adequada para aprimorar sua formação e melhorar o uso de metodologias de indexação.

8 Visão interacionista Texto: Estrutura textual na leitura documentária;
Leitor: O indexador como leitor profissional; Contexto: A indexação em sistemas de informação.

9 Instituições colaboradoras
Centro Coordenador Nacional do Sistema Especializado na Área de Odontologia, por meio do Serviço de Documentação e Odontologia da Biblioteca da Faculdade de Odontologia da USP; Centro de Informações Nucleares da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CIN/CNEN).

10 Bertrand-Gastaldy (1995, p.2)
‘’As leituras documentárias efetuadas para a classificação, a indexação e resumo constituem-se casos particulares de leitura profissional como a leitura da análise de conteúdo, a leitura orientada para trabalho terminológico, a leitura histórica ou a leitura literária.’’

11 A leitura documentária no processo de comunicação
Concepção da compreensão em leitura: - anteriormente: recepção passiva de mensagens; - atualmente: perspectiva de interação entre leitor e texto; - Leitura, embora vista como um ato individual, ela é um ato social. através de estudos de cognição a concepção da compreensão na leitura amplou-se nas últimas décadas, no que diz respeito à participação do leitor. por que compreende um processo de comunicação entre o autor e o leitor, intermediado por um texto.

12 Elementos do processo de comunicação
CANAL comum Emissor Mensagem Receptor Ruído Silêncio FEEDBACK Sob a perspectiva da comunicação, a leitura é um processo em que o autor é o emissor; o texto é a mensagem; o leitor é o receptor; a alfabetização é o canal comum; a compreensão é o feedback e as dificuldades são denominadas ruídos e silêncios.

13 Smith (1989) Bamberger (2002) Leitura pelo enfoque do leitor/ receptor, o ato de ler envolve um processo mental da informação - texto 1. A boa leitura é uma confrontação crítica com o texto e as ideias do autor (1987) - texto 2. A leitura caracteriza-se como “uma atividade construtiva, criativa, carregada de pensamentos que é estimulada e dirigida pela linguagem escrita”. Richard Bamberger - autor do livro “como incentivar o hábito da leitura”; uma vez que o texto contém a mensagem comunicada que deverá ser decodificada e compreendida pelo leitor Frank Smith - autor de “compreendendo a leitura: uma análise psicolinguística da leitura e do aprender a ler.”

14 Cavalcanti (1989) Modelo Serial de Gough (1972)
O ato de ler enquanto processamento serial; Modificação dessa concepção: leitura como comunicação em um processo de INTERAÇÃO em suas 3 variáveis: texto-leitor-contexto. Leitor como centro do processo de interação entre o conhecimento novo (texto) e o conhecimento velho (leitor); Sentido “negociado”; Restrições que interagem: texto, contexto e realização. Philip Gough - psychology department - the university of texas at austin o ato de ler envolve um processamento serial que começa com uma fixação ocular sobre o texto prosseguindo da esquerda para a direita de forma linear. Marilda do Couto Cavalcanti

15 Giasson (1993) Leitor - estruturas: estratégia de leitura;
processos: habilidades a que ele recorre. Texto: o autor determina cada um dos aspectos ao organizar suas ideias. Contexto: - psicológico: intenção de leitura, interesse pelo texto; - social: intervenções de profs e colegas, por exemplo; - físico: tempo disponível, barulho, etc. Giasson (1993) TEXTO: -intenção do autor - forma -conteúdo LEITOR: -estruturas -processos CONTEXTO: -psicológico -social -físico Modelo interativo de compreensão da leitura de jocelyne giasson estruturas: refere-se ao que o leitor é, seus conhecimentos e atitudes processos: ao que ele faz durante a leitura, habilidades a que ele recorre

16 Portanto “Qualquer processo de compreensão de texto escrito é, portanto, um ato de comunicação que envolve três variáveis: o leitor munido de objetivos para a leitura, o texto contendo as ideias do autor e o contexto composto de elementos influentes na leitura”

17 Relacionamento entre os componentes leitor-texto-contexto
Varia de acordo com o grau de relação entre eles; quanto mais interligadas estiverem durante a leitura, melhor será o nível de compreensão.

18 Situações de dificuldade na comunicação
Situação 1 Situação 2 Situação 3 L L T T L T C C C 1 - texto corresponde à capacidade do leitor, mas o contexto não é pertinente; 2 - o leitor é colocado em contexto favorável, mas o texto não é adequado às suas capacidades; 3 - nenhuma das variáveis se relaciona: o leitor lê um texto que não está no seu nível e o contexto da leitura não é favorável. Legenda:L: leitor; T: texto; C contexto Giasson, 1993

19 Situação ideal para compreensão da leitura
Indissociabilidade entre as três variáveis; considerando que as dificuldades da análise de assunto para a indexação devem ser analisadas a partir de cada variável e suas possíveis combinações e não somente do leitor/indexador; autor como emissor; texto como mensagem } papel importante na transmissão da informação. Segundo a teoria interacionista, a situação ideal para a compreensão da leitura é de...

20 Texto 1: Estrutura textual na leitura documentária
“Conhecimento textual faz parte do conhecimento prévio do leitor e é uma das condições para que haja compreensão da leitura.” – FUJITA “Quanto mais habilidade e familiaridade o leitor possuir a respeito de tipologia e estruturas textuais, mais facilidades ele terá na busca por compreensão” – KOBASHI O conhecimento sobre as estruturas textuais auxiliará o leitor a identificar a ideia principal do texto

21 O TEXTO ■ “O texto é visto como simples produto da codificação de um emissor a ser decodificado pelo leitor/ouvinte, bastando a este, para tanto, o conhecimento do código, já que o texto, uma vez codificado, é totalmente explicitado” – Koch (2002) ■ Evento comunicativo no qual convergem ações linguísticas cognitivas e sociais” – Beaugrande (1997) ■ O texto possui ainda uma estrutura de significado, ficando sujeito não apenas a interpretação descritiva, mas também cognitiva. Cada leitor se comporta de forma diferente conforme o texto lhe é apresentado.

22 IDEIA PRINCIPAL ■ Em cada tipo de estrutura textual a ideia principal varia: pode ser um fato narrativo, uma regra, um conceito, etc. ■ Tálamo (1987) estabelece as seguintes perguntas para encontra-la: Que? (essencial) Quando? onde? como? (acessórias) Existem duas categorias de informações importantes no texto - CAVALCANTI, 1989; ■ Saliência-autor: a informação textualmente importante considerada pelo autor; ■ Relevância-leitor: e a informação textualmente importante considerada pelo leitor mediante sua intenção de leitura;

23 SUPERESTRUTURAS ■ O conhecimento das superestruturas textuais por parte do indexador pode tornar a extração de informação mais eficaz - KOBASHI, 1994; ■ O conhecimento das superestruturas também é importante para os leitores e autores. Para o leitor o auxiliará a encontrar a informação, e o autor a escolher o modelo que melhor representará suas ideias - KATO, 1986; ■ A superestrutura pode ser descrita como um tipo de esquema abstrato que estabelece a ordem global de um texto e que se supõe de uma série de categorias, cujas possibilidades de combinação baseiam-se em regras convencionais.

24 TIPOS DE SUPERESTRUTURAS
Texto expositivo problemas causas solução Texto científico Tema problema hipótese metodologia resultado conclusão Texto argumentativo ou dissertativo Tese argumentos conclusão

25 A superestrutura é uma estratégia de leitura pois permite:
Detectar a organização interna dos textos; utilizar esse padrão como instrumento para assimilar a informação do texto; ordenar nesse padrão a armazenagem da informação que será derivada do texto; e, se for o caso, usar esse esquema organizador para planejar a memória Orrantia e Rosales, 2002

26 Texto 2: leitura em análise documentária
A análise documentária é o “tratamento documentário do conteúdo com a finalidade de elaborar representações condensadas do que está contido nos textos” Produtos: resumos e índices (processos de indexação).

27 Existem 3 operações para a análise documentária - Kobashi, 1994:
Análise: leitura e segmentação do texto para identificação e seleção de conceitos; Síntese: construção do texto documentário com os conceitos relacionados: enunciado de assunto ou resumo; Representação: 1. condensação intensiva do texto; 2. representação feita através do uso de linguagem documentária a fim de normalizar as unidades significantes ou conceituais presentes no texto original: indexação. As duas primeiras se baseiam na “desestruturação” do texto para a construção de um novo texto. Enquanto a terceira, mais complexa, é a que mais protagoniza os estudos da área.

28 Segundo a norma ISO 5963, análise e síntese são:
Exame do documento: Apesar de considerar ideal a leitura total do documento para completa compreensão, a norma aponta a impossibilidade operacional do procedimento e indica ao indexador a possibilidade de analisar o texto pelas seguintes informações: - Título; Resumo, se houver; Lista de conteúdos; Introdução, frases que iniciam capítulos e parágrafos, e a conclusão; Ilustrações, diagramas, tabelas; Palavras ou grupo de palavras que estejam em destaque no texto.

29 Segundo a norma ISO 5963, análise e síntese são:
Identificação de conceitos: Após analisar o conteúdo é necessário seguir a uma abordagem sistemática para a identificação dos conceitos que são essenciais na descrição do assunto, para tanto existem 08 perguntas preparadas: a. O documento possui em seu contexto um objeto sob efeito de uma atividade? b. O assunto contém o conceito ativo (por exemplo, uma ação, uma operação, um processo, etc.)? c. O objeto é influenciado pela atividade identificada? d. O documento possui um agente que praticou esta ação? e. Este agente refere - se a modos específicos para realizar a ação (por exemplo, instrumentos especiais, técnicas ou métodos)? f. Todos estes fatores são considerados no contexto de um lugar específico ou ambiente? g. São identificadas algumas variáveis dependentes ou independentes? h. O assunto foi considerado de um ponto de vista, normalmente não associado com o campo de estudo (por exemplo, um estudo sociológico ou religioso)? Síntese

30 Exame do documento Rápido rastreamento - (Farrow, 1991) feito a partir das partes do documento indicadas pela norma; Estudos feitos pelo Projeto Crancfield sobre indexação realizados por Cleverdon (1961) revelam que 4 minutos seria o tempo ideal para o processo; Enquanto estudos comparativos entre os sistemas PRECIS ou LCSH demonstram um intervalo de 8 minutos para a operação.

31 Exame do documento Condições de leitura do indexador (CREMMINS, 1982) e MILS e BROUGTHON, 1977): Trabalho sob limite de tempo que exige uma leitura mais rápida que o padrão normal; Compressão do texto apenas com o fim de classificá-lo, indexa-lo ou resumi-lo; 3. Produção imediatamente após a compreensão do texto de um resumo, índice ou classificação; 4. Quando trabalham dentro de conjunto limitado de áreas de assunto, a repetição os conduzem a um processamento automático além daqueles obtidos na leitura.

32 Identificação de conceitos
▪ A norma aborda quanto a seleção de termos, dizendo que “os conceitos deverão ser selecionados ou rejeitados de acordo com os propósitos para os quais os termos serão usados” ▪ Exaustividade e especificidade; ▪ Variam de acordo com duas situações: o tipo de sistema documentário e o usuário atendido.

33 SISTEMA PRECIS ▪ Austin (1974) idealizou o sistema PRECIS, onde apoiado na “gramática dos casos”, de Filmore e Portier (CUNHA, 1987), propôs um esquema de operadores de função. ▪ Para os autores “casos” eram conceitos universais que identificam tipos de julgamentos que as pessoas são capazes de fazer a respeito de acontecimentos a sua volta, como quem fez, a que aconteceu e etc. (CINTRA, 1983).

34 Fundado nesses conceitos universais, o PRECIS produzia uma análise conceitual com base nas questões:
■ Como aconteceu? (ação) ■ A que ou a quem isto aconteceu? (objeto de ação – sistema chave) ■ O que ou quem fez isto? (agente de ação) ■ Onde aconteceu? (local) O conjunto de operadores formará uma cadeia de termos capaz de gerar as entradas de assunto que serão acessadas por um usuário no índice de assunto.

35 4 – Leitor: O indexador como leitor profissional
4.1 – Atuação profissional do indexador em leitura documentária Estudos de Casos: Foram feitos estudos de casos nos seguintes locais: - Centro Coordenador Nacional do Sistema Especializado na Área de Odontologia; - Centro de Informações Nucleares da Comissão Nacional de Energia Nuclear; O indexador, em razão de sua atuação profissional em serviços de análise de sistemas de informação, revela-se: Um leitor profissional; E como leitor profissional ele tem suas próprias estratégias de leitura, e tem conhecimento profissional, linguístico, textual e de mundo; Conhece os procedimentos e estratégias de análise da informação, bem como a política de indexação e as demandas dos usuários do sistema de informação;

36 Procedimento aplicado na pesquisa:
Formulário de identificação contendo 10 questões que abordavam: Identificação; Formação Profissional antes e depois da contratação; Outras atividades que realiza; O relato de procedimentos para leitura documentária, suas dificuldades e suas fontes de experiência (principalmente);

37 No Centro Coordenador Nacional do Sistema Especializado na Área de Odontologia, os indexadores:
São profissionais experientes; Com boa formação educacional; Experientes em sistemas de informação especializados; Realizam outras atividades além da indexação, como atendimento ao usuário e busca bibliográfica em bases de dados; Como fonte de experiência, os indexadores apontaram a experiência adquirida por próprio esforço, por meio de manuais e por meio de treinamento que realizaram;

38 Maiores dificuldades apontadas pelos indexadores
A identificação de conceitos; E a tradução dos conceitos com descritores da linguagem utilizada pelo sistema; Eles possuem domínio da estrutura textual de documentos técnicos científicos, uma vez que todos relataram a sequência de partes do texto quando fazem a leitura; Na identificação de conceitos eles utilizam a exploração da estrutura textual como abordagem sistemática sem quase nenhum questionamento;

39 No Centro de Informações Nucleares - CIN, os indexadores:
Primeiramente a atividade de indexação e resumo do CIN é realizada mediante serviços de terceiros contratados; Eles possuem formação profissional em áreas de assunto relacionada à Energia Nuclear; Possuem experiência em procedimentos de indexação e resumo para a inserção de registros na base de dados do International Nuclear Information System INIS; Em relação à experiência profissional adquirida, todos partilham das mesmas fontes, ou seja, experiência própria, do manual do sistema e do treinamento;

40 Os indexadores do CIN também indicaram que as dificuldades que possuem na atividade de indexação e resumo estão na identificação de conceitos, seguida da compreensão do assunto e na tradução de conceitos em descritores da linguagem documentária; Indicaram que para identificação de conceitos utilizam os mesmo procedimentos, como a exploração da estrutura textual de acordo com recomendações do Manual do Sistema; Diante destes fatos, nota-se que as dificuldades apontas por todos os indexadores estão relacionadas justamente com o momento da identificação de conceitos em que o leitor precisa interagir com o conteúdo do documento por meio de uma leitura compreensiva; Essas dificuldades são evidentemente relacionadas à influência das variáveis: texto, leitor, e contexto;

41 4.2 – Formação profissional do indexador em leitura documentária
1º Estudo: Analisando os estudos sobre o ensino da indexação, nos cursos de graduação no Brasil (SALAMENE, 2000; MURIEL, 2001; FUJITA, 2001), verificou-se a necessidade de um programa de orientação em leitura para a indexação, nos cursos de graduação; A metodologia utilizada para averiguar as tendências conceituais e técnicas da indexação com relação a temática “leitura documentária”, em cursos de graduação, abordou dois aspectos:

42 Revisão dos dois currículos mínimos de Biblioteconomia aprovados pelo Conselho Federal de Educação (1962 – 1982) de modo averiguar nas ementas a inserção da temática leitura documentária; Diagnóstico das disciplinas da área de “Tratamento temático da informação” para verificação da existência de conteúdo sobre leitura documentária;

43 Foram revisados os dois currículos mínimos de Biblioteconomia aprovados pelo Conselho Federal de Educação (1962 – 1982); No currículo de 1962 foi verificado a existência da matéria “Documentação”, única matéria que possivelmente tratava do tema “Leitura Documentária”; O currículo de 1982 dividiu as matérias em 03 grupos: - Fundamentação Geral; - Instrumentais; - Formação Profissional; O tema “Leitura Documentária”, através de ementas, está inserido na matéria “Controle Bibliográfico dos Registros do Conhecimento” que pertence ao grupo “Formação Profissional”;

44 No currículo de 1982 foi feita também uma ementa para abordar o assunto “Representação Temática: Classificação, Indexação e Resumo”; Concluída a revisão desses currículos foi constato que a temática “Leitura Documentária” está: - inserida na matéria “Documentação” no currículo de 1962; - inserida na matéria “Controle Bibliográfico dos Registros do Conhecimento” que pertence ao grupo “Formação Profissional” no currículo de 1982 À época do estudo foi feito um levantamento de dados junto às Instituições de Ensino Superior para verificação da existência do tema “Leitura Documentária” na área de Tratamento Temático da Informação; Nesse levantamento foram encaminhados questionários às instituições, e foram enviadas solicitações sobre a possibilidade de envio dos planos de ensino das disciplinas da área de Tratamento Temático da Informação;

45 Universidades que apresentavam conteúdos referentes à temática leitura documentária:
Universidade Estadual de Londrina; Universidade Federal de Goiás; Universidade Federal de São Carlos; Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Universidade Estadual Paulista;

46 A temática leitura documentária é encontrada em cada uma dessas universidades em 04 disciplinas nominalmente distintas: Representação Descritiva; Classificação, Indexação e Resumo; Fundamentos da Organização; Tratamento da Informação;

47 Leitura técnica em função da catalogação;
O conteúdo dessa temática, dentro das 04 disciplinas citadas, apresentam-se praticamente com as mesmas denominações: Leitura técnica em função da catalogação; Leitura técnica do documento; Análise (leitura documentária); Leitura Técnica;

48 A “leitura documentária” na estrutura curricular da UNESP:
Em 1977 a disciplina “Indexação de Thesaurus” que apresentava a temática “Leitura documentária”, e essa temática foi abordada como “Análise de assuntos” (análise conceitual) até 1982; Em 1983 essa temática passou a ter duas denominações, “Análise de assuntos” e “Metodologia da análise temática”;

49 Em 1984 a temática “Leitura documentária” passou para disciplina “Indexação”; e a temática abordada intitulava-se como “Leitura técnica do documento”; Em 1988 alterou-se a denominação da temática para “Leitura técnica”; De 1989 até 1996, período correspondente a vigência do terceiro currículo pleno, não houve alterações nas denominações das disciplinas e das temáticas; Em 1997 a temática passou a pertencer a disciplina “Análise Documentária”, e mudou sua denominação para “Leitura para fins documentários”; Resultado da análise dos planos de ensino e do diagnóstico dos questionários, verifica-se uma trajetória de mudanças importantes, principalmente nos programas curriculares da UNESP, demonstrando tanto a evolução acelerada de técnicas quanto à exigência de formação de bases conceituais para a prática da indexação;

50 Discussão quanto à abordagem da temática técnica e leitura documentária;
Inserção do conteúdo sobre leitura documentária vinculada a disciplina que inicia e fundamenta a análise documentária, porque a leitura compreende a fase inicial da análise; Discussão quanto à especificidade dos conteúdos programáticos dos currículos dos cursos de graduação, de modo a articular o ensino para o desenvolvimento de bases conceituais; Diante desse estudo, a autora chegou às seguintes considerações visando a inclusão do tema leitura documentária em conteúdos curriculares da formação do indexador, que contemplem os seguintes pontos:

51 O segundo estudo realizou um levantamento de cursos e programas destinados à capacitação de indexadores, visando a identificar em seu conteúdo programático, a abordagem do tema Leitura Documentária; Foi analisado os conteúdos programáticos dos cursos dos seguintes órgãos: - BIREME (Centro Latino Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde) que é um centro especializado responsável pela coleta e disseminação de produção científica voltado para a área da saúde; - CIN (Centro de Informações Nucleares) que é um centro especializado responsável pela coleta e disseminação de produção científica voltado para a energia nuclear;   - ERIC (Educational Resources Information Center) que é uma biblioteca digital on-line, que possui a maior base de dados referentes à educação; 2º Estudo:

52 Os resultados do estudo dos conteúdos programáticos desses sistemas indicaram que:
a BIREME indica os temas “Leitura Técnica” e “Leitura para Seleção de Conceitos”;  o CIN indicou os temas “Análise de Conteúdo”;  e o ERIC não faz nenhuma indicação ao tema “Leitura Documentária”; Foi constatado que em todos os conteúdos programáticos dos sistemas é dado maior ênfase em relação às ferramentas de indexação do sistema;  Assim pressupõe o desconhecimento da importância da relação leitor-indexador com o texto na extração de conceitos para análise;

53 Foram analisados também cinco programas de cursos de educação continuada;
Nos cinco cursos nenhum faz menção ao tema “leitura documentária”, somente indicam o tema mais abrangente “análise documentária” ou “análise de conteúdo”; Foi verificado que os conteúdos de forma mais global, dedicam mais tempo para a representação dos conteúdos documentários mediante uso de linguagem documentária, o que leva a pressupor que o indexador é formado e capacitado para realizar uma análise mais orientada pelas linguagens documentárias e menos pelo conteúdo;

54 2 – Estratégias de leitura
BROWN, A: Define estratégia como qualquer controle deliberado e planejado de atividades que levam à compreensão; OXFORD, R. L: Estratégias são ações direcionadas para um objetivo, potencialmente observáveis, potencialmente ensináveis e flexíveis; NARDI, M. I. A: Ao analisar os conceitos dos citados autores percebeu que há um consenso entre eles quanto às características: ação, direcionamento para um objetivo e flexibilidade; São ações que o leitor realiza no ato de ler; As estratégias de leitura vem sendo definidas por vários autores: FAERCH, C; e KASPER, G : São planos potencialmente conscientes do leitor para resolver algo que apresenta como um problema na compreensão;

55 Nas concepções dos autores há apenas um ponto de contradição que é o grau de consciência do leitor. Brown fala “controle deliberado e planejado”, ou seja, ela acredita que as ações são intencionalmente selecionadas. Enquanto que Faerch e Kasper referem-se a ações “potencialmente conscientes”; Brown acredita que alguns leitores proficientes utilizam de “Skills” durante a leitura, e somente quando estão diante de um problema de compreensão, é que usam de estratégias, que segundo Brown é um comportamento metacognitivo (consciente); Nardi fornece a sua visão do que Brown considera “Skill” e “Estratégia”: “Skill seria uma estratégia que teria sido adquirida em algum momento da aprendizagem e se tornado automática (raramente “recuperada” pelo leitor proficiente) e estratégia seria o uso consciente de uma “Skill”, ou de uma nova “tática” em momentos de solução de problemas”;

56 Brown lista algumas atividades, às quais ela considera de natureza metacognitiva:
explicitação dos objetivos da leitura; identificação de aspectos importantes da mensagem; alocamento de atenção a áreas importantes ; monitoração do comportamento para ver se está ocorrendo compreensão; engajamento em revisão e auto-indagação para ver se o objetivo está sendo atingido; tomada de ações corretivas quando são detectadas falhas na compreensão; recobramento de atenção quando a mente se distai ou faz digressões;

57 Para KATO há dois tipos de estratégias que definem o comportamento do leitor:
Estratégias Cognitivas: são automáticas e subconscientes, usadas durante a leitura fluída e sem obstáculos; Estratégias Metacognitivas: são ações conscientes do leitor frente a um problema;

58 Para KATO as estratégias cognitivas são regidas por dois princípios básicos:
Princípio da Canonicidade: que é a ordem natural sintática e semântica, cujo conhecimento permite ao leitor predizer, a categoria gramatical da palavra, e assim facilita a compreensão de seu significado; Princípio da Coerência: que se divide em três níveis: global, local e temática; 1) Global: busca as intenções do autor com a produção do texto; 2) Local: a coerência local busca tentar fazer sentido de trechos específicos 3) Temática: relaciona-se ao uso da informação, usa tópico do texto para fazer sentido de trechos; ter em mente o título ajuda na coerência temática;

59 Cavalcanti denomina as estratégias cognitivas de Kato como denominadas estratégias automáticas, e as estratégias metacognitivas como sendo estratégias controladas; Cavalcanti considera que as estratégias tornam-se mais observáveis quando ocorre algum tipo de ruptura na compreensão do texto;

60 Figura 1: Estratégias de leitura conforme as concepções teóricas:
BROW KATO CAVALCANTI CINTRA skill estratégia cognitiva estratégia automática estratégia estratégia metacognitiva estratégia controlada controlada

61 3 – Estratégias de leitura em documentação
Para Cintra existem vários fatores que concorrem para a qualidade de um texto: a manutenção do tema, a correção gramatical, a adequação lexical, e a estrutura do texto; Segundo Cintra para a leitura para fins documentários é preciso que haja uma cooperação autor/leitor, já que o autor não prevê quem poderá ler o que ele publicou; Na leitura para fins documentário e tratamento da informação (leitura técnica) não é necessário uma leitura linear; O leitor avança no texto à medida que consegue predizer o que vem a seguir O leitor deve buscar detectar a estrutura do texto;

62 O leitor que tem facilidade de reconhecer as superestruturas textuais capta melhor as ideias principais do texto, pois, se apoia na estrutura textual e seus conhecimentos prévios para inferir significados e levantar hipóteses que ajudam a entender a temática; O apoio na estrutura textual permite ao leitor ser seletivo e alocar atenção a trechos importantes; Essa idéia de estrutura é melhor explicada pela estratégia da seletividade fornecida por Cintra;

63 Cintra cita também as estratégias ascendentes (bottom up) e descendentes (top down) que são movimentos que o leitor faz durante a leitura; Movimento bottom-up: é quando o leitor faz a leitura na dependência do contexto escrito, ou seja, vai extraindo, linearmente, dos símbolos o significado, caminhando das partes para o todo; Movimento top-down: é quando o leitor possui conhecimentos prévios, e vai fazendo predições a partir de esquemas que tem na memória, e assim consegue formular hipóteses que ajudarão na compreensão do texto; Para Kato um leitor experiente é aquele que consegue utilizar os dois tipos de estratégias;

64 Contexto: a indexação em sistemas da informação
...constitui a terceira variável do modelo de compreensão, engloba todas as condições nas quais se encontra o leitor (com as suas estruturas e processos) quando entra em contato com um texto. [...] É possível distinguir três tipos de contexto: os contextos psicológico, social e físico. O contexto psicológico diz respeito às condições contextuais próprias do leitor, quer dizer, ao seu interesse pelo texto a ler, à sua motivação e à sua intenção de leitura. [...] Por contexto social, devem-se entender todas as formas de interação que podem produzir-se no decurso da atividade... [...] O contexto físico compreende todas as condições materiais em que se desenrola a leitura.… Giasson (1993, p.40)

65 Contexto: a indexação em sistemas da informação
“… abrange, portanto, não só o co-texto, como a situação de interação imediata, a situação mediata (entorno sócio-político-cultural) e também o contexto sociocognitivo dos interlocutores que, na verdade, subsume os demais.” Koch (2002, p. 24) “Actantes sociais” conhecimento prévio/cognição Actantes sociais do indexador: conhecimento linguístico, conhecimento enciclopédico, conhecimento da situação comunicativa e de suas regras, conhecimento superestrutural, conhecimento estilístico, conhecimento de outros textos (intertextualidade)

66 Diagnóstico dos serviços de análise documentária dos Sistemas de Informação especializados CIN e Centro Coordenador (BIREME)

67 Contexto psicológico: objetivos e motivações da leitura documentária realizada pelo indexador;
Contexto físico: diagnóstico dos serviços de análise documentária dos Sistemas de Informação; Contexto social: contexto sociocognitivo do indexador.

68 Contexto Psicológico Em relação às motivações e intenções da leitura documentária: objetivos profissionais se sobrepõem aos objetivos pessoais (leitor profissional) tem como objetivo principal representar o assunto de um documento por meio de termos significativos para que seja possível sua recuperação pelos usuários interessados a leitura sofre interferências de fatores relacionados ao ambiente de trabalho, como por exemplo alta demanda de leitura para pouco pessoal

69 Contexto físico Avaliação dos sistemas de informação que realizam a análise documentária - Centro Coordenador (BIREME): Formado por várias bibliotecas responsáveis pela coleta e análise da literatura odontológica gerada por pesquisadores brasileiros Não é responsável pela geração da base de dados LILACS, que fica a cargo da BIREME. Foi instalado em 1992 e mais recentemente aumentou a quantidade de registros para a base de dados LILACS

70 Contexto físico Avaliação dos sistemas de informação que realizam a análise documentária – CIN: É um centro de informações, sem acervo convencional de biblioteca, com atendimento de usuários à distância e dedicado exclusivamente à coleta e análise da literatura de energia nuclear de pesquisadores brasileiros; É o responsável direto, no Brasil, pela inserção de registros na base de dados INIS Atomindex; Ativo desde 1970, possui grande experiência na participação cooperativa em base de dados internacional.

71 Contexto sociocognitivo
Aqui, o contexto é compreendido como uma representação mental do leitor indexador onde existe o domínio seguintes conhecimentos: Processo de análise de assunto, Linguagem documentária do sistema A política de indexação do sistema e seu manual de serviço O contexto sociocognitivo do indexador, está implícito nas atividades desenvolvidas no ambiente de trabalho: O desenvolvimento de uma política de indexação As regras e procedimentos do manual de indexação A linguagem documentária para representação e mediação da linguagem do usuário e os interesses de busca dos usuários (dupla função da linguagem documentária)

72 Análise do contexto sociocognitivo dos Sistemas de Informação especializados
Linguagem Documentária : CIN – Centro de Informações Nucleares INIS Thesaurus é a linguagem documentária, especializada em energia nuclear, utilizada pela base de dados internacional produzida pelo INIS (International Nuclear Information System) para controle de vocabulário na indexação e recuperação dos documentos. Centro Coordenador - Bireme O DeCS - Descritores em Ciências da Saúde - é a linguagem documentária especializada na área de Ciências da Saúde utilizada pela base de dados LILACS/CD-ROM para controle de vocabulário na indexação e recuperação dos documentos.

73 Linguagem documentária:
Centro coordenador BIREME Centro de informações nucleares

74 Análise do contexto sociocognitivo dos Sistemas de Informação especializados CIN e Centro Coordenador (BIREME): O DeCS não apresenta as relações entre termos de natureza hierárquica, é uma lista de cabeçalhos de assuntos não um tesauro. Usa uma notação diferente da do tesauro para indicar as relações entre termos. No entanto, é possível visualizar, no DeCS a hierarquia dos termos sem as notações o INIS Thesaurus indica as relações de hierarquia entre os termos pelas expressões TG (termo genérico, em inglês BT-broader term) e TE (termo específico, em inglês NT-narrower term) Ambas as linguagens fornecem explicações detalhadas e indispensáveis para o seu uso e aplicação bem como um controle sobre as formas dos termos utilizados com descritores e utilizam caracteres tipográficos para diferenciação entre as relações de hierarquia, associações e equivalência.

75 Manual de Indexação - leitura dos documentos:
Ambos recomendam a leitura cuidadosa do título do documento e esquadrinhamento do texto, prestando atenção aos títulos de capítulos, seções, parágrafos, palavras em destaque, tabelas, gráficos etc. A única diferença apresenta-se na ordem em que a leitura deve ser feita: o CIN recomenda que o resumo seja lido logo após o título, enquanto a BIREME recomenda que a leitura do resumo seja feita por último.

76 Manual de Indexação - identificação de conceitos:
Ambos recomendam estratégias para esta identificação porém sem ligação com a leitura e nem proposta de procedimentos de como realizar a identificação O CIN exige que os indexadores sejam especialistas nas áreas de assunto em que atuam Na BIREME indexadores têm formação bibliotecária

77 Política de Indexação:
Decisão administrativa indispensável a um sistema de recuperação de informação Após estabelecida, o sistema em questão poderá definir suas características principais Dependerá da existência de algumas condições como: infraestrutura, recursos humanos e objetivos institucionais.

78 Política de Indexação – elementos considerados na elaboração de uma política de indexação:
1. Cobertura de assuntos: assuntos cobertos pelo sistema (centrais e periféricos) 2. Seleção e aquisição dos documentos-fonte: extensão da cobertura do sistema em áreas de assunto de seu interesse e a qualidade dos documentos, nessas áreas de assunto, incluídos no sistema 3. Processo de indexação: nível de exaustividade nível de especificidade escolha da linguagem capacidade de revocação e precisão do sistema

79 Política de Indexação – elementos considerados na elaboração de uma política de indexação:
4. Estratégia de busca: delegada ou não 5. Tempo de resposta do sistema 6. Forma de saída: formato em que os resultados da busca são apresentados. 7. Avaliação do sistema: determinará até que ponto o sistema satisfaz as necessidades dos usuários

80 Considerações finais:
Os textos visam apresentar uma fórmula de organização para o desenvolvimento de orientação a formação do indexador em leitura documentária a partir de estratégias colaborativas. Variável leitor-texto-contexto; Análise de instituições e práticas de indexação; Estratégias.

81 Leitor-Texto-Contexto
Variável Texto: estratégias para compreender com agilidade o texto e conseguir buscar o que precisa através da superestrutura. Variável Leitor: análise de como está a formação do indexador em relação aos cursos de graduação e Biblioteconomia no Brasil. Variável Contexto: é observada pela política de indexação, manual de indexação e linguagem documentária no contexto sociocognitivo.

82 Variável Contexto Contexto físico: condições materiais e de estrutura organizacional dos sistemas de informação. Contexto psicológico: objetivos da leitura documentária para criar estratégias de entendimentos a partir da demanda usuária.

83 Indexador As dificuldades que o indexador desenvolve durante seu trabalho estão sempre relacionadas a uma (ou mais) das três variáveis, exemplos: Se o indexador não realiza uma leitura compreensiva do texto porque não tem domínio do assunto, tem pouco conhecimento profissional de metodologia de análise, mas domina a política de sistema de informação (manual e linguagem documentária) e conhece bem o usuário porque trabalhou no atendimento de buscas de dados;

84 Indexador B. Se o indexador realiza uma leitura compreensiva do texto porque tem bom domínio do assunto, tem conhecimento profissional de metodologias de análise, mas não domina a política do sistema de informação (manual e linguagem documentária) e não conhece o usuário porque nunca trabalhou no atendimento de buscas em bases de dados; C. Se o indexador realiza uma leitura compreensiva do texto porque tem bom domínio do assunto, mas não tem conhecimento profissional de metodologias de análise e desconhece a estrutura textual, apesar de dominar a política de sistemas de informação (manual e linguagem documentária) e conhecer o usuário e suas demandas.

85 Estratégias de leitura
Estratégias metacognitivas: denominadas também de ‘’estratégias controladas’’, são estratégias desenvolvidas conscientemente. Estratégias cognitivas: denominadas também ‘’estratégias automáticas’’ são estratégias desenvolvidas subconscientes. As estratégias metacognitivas são, considerando a Norma, as indicadas.

86 Estratégias metacognitivas de acordo com Brown:
Atividades durante a leitura ‘’Brow’’ Leitura Documentária Explicitação dos objetivos de leitura; Representação do texto de forma condensada (Norma) Identificação de aspectos importantes da mensagem; Identificação de conceitos (abordagem sistemática mediante questionamento) (Norma) Alocamentos de atenção das áreas importantes; Análise do documento com domínio da estrutura textual, considerando partes do texto (Norma) Monitoração do comportamento para ver se está ocorrendo compreensão; Engajamento em revisão e auto-indagação para ver se o objetivo está sendo atingido; Associação com linguagem; Tomada de ações correlativas quando são detectadas falhas na compreensão; Coerência temática; Recobramento de atenção quando a mente se distrai ou faz digressões. Seleção de conceitos (termos ou descritores).

87 Indexador ‘’ O indexador tem como tarefa extrair conceitos significativos do conteúdo textual expresso por termos que, uma vez isolados do contexto do texto, devem representá-lo de tal forma que um usuário, em uma situação de busca por aquele determinado assunto, em qualquer tempo, posso recuperar o texto por meio desses mesmo termos, estabelecendo, portanto, uma correspondência biunívoca de relevância entre o significado do conteúdo textual recuperado e o significado atribuído pelo usuário no momento da busca.’’


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