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Coordenação: Carmem Lívia www.paulomargotto.com.br
Internato –Pediatria 6ª Série Ane J. R. Wachholz Paula A. Coutinho Coordenação: Carmem Lívia Brasília, 11 de setembro de 2015
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Definição São moléstias infecciosas, nas quais a erupção cutânea é a característica dominante
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Mecanismo de Agressão à Pele
Invasão e multiplicação direta na pele. Ação de toxinas Ação imunoalérgica com expressão na pele. Dano vascular podendo causar obstrução e necrose da pele
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Alterações Dermatológicas
Exantema: qualquer alteração de cor e ou relevo da pele
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Alterações Dermatológicas
Enantema: alteração da mucosa oral; Mácula: alteração circunscrita da cor da pele.
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Alterações Dermatológicas
Pápula: lesão elevada, sólida, menor que 1 cm de diâmetro; Placa: lesão elevada, sólida, maior que 1 cm de diâmetro.
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Alterações Dermatológicas
Vesícula: lesão elevada, conteúdo líquido, seroso, menor que 1cm de diâmetro; Bolha: lesão elevada, conteúdo líquido, maior que 1 cm de diâmetro.
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Alterações Dermatológicas
Púrpura: lesão arroxeada, secundária a hemorragia cutânea, quando puntiforme denominada petéquia.
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Classificação Exantema maculo-papular: manifestação cutânea mais comum em doenças infecciosas–sistêmicas.
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Classificação Mobiliforme: máculas e pápulas avermelhadas, confluentes ou não com áreas de pele sã de permeio. Exantema típico do sarampo.
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Classificação Escarlatiniforme: eritema difuso, puntiforme, áspero ao toque. Ex.: escarlatina.
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Classificação Rubeoliforme: semelhante ao mobiliforme, mas de coloração rósea e com pápulas menores. Ex.: Rubéola.
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Classificação Urticariforme: erupção pápulo- eritematosa, com contornos irregulares.
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Classificação Pápulovesicular: máculo-pápulas comumente evoluem para vesículas, vesico-pústulas e crostas; Petequial ou purpúrico: alteração vascular com extravasamento de hemácias.
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Doenças Exantemáticas
Virais Sarampo Rubéola Eritema Infeccioso Exantema súbito Mononuclesose Varicela Doença mão-pé-boca Bacterianas Escarlatina Não especificadas Kawasaki
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Doenças Exantemáticas
Virais Sarampo Rubéola Eritema Infeccioso Exantema súbito Mononuclesose Varicela Doença mão-pé-boca Bacterianas Escarlatina Não especificadas Kawasaki
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Escarlatina Agente Etiológico: Streptococo beta-hemolítico do grupo A.
Produz Exotoxina Pirogênica Estreptocócica: responsável pelas erupções cutâneas da escarlatina.
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Escarlatina Definição
É uma infecção do trato respiratório superior, associada a erupções cutâneas; Tempo de incubação: 2-5 dias.
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Escarlatina Quadro Clínico
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Escarlatina Diagnóstico Clínico Swab de orofaringe
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Escarlatina Língua em Framboesa Pele Áspera Sinal de Pastia
Pode descamar após uma semana de doença Língua em Framboesa Pele Áspera Sinal de Pastia Sinal de Filatov
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Escarlatina Tratamento Penicilina oral, G Benzatina ou macrolídeo
Penicilina por 10 dias
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Doenças Exantemáticas
Virais Sarampo Rubéola Eritema Infeccioso Exantema súbito Mononuclesose Varicela Doença mão-pé-boca Bacterianas Escarlatina Não especificadas Kawasaki
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Doença de Kawasaki
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Doença de Kawasaki Doença febril aguda da infância;
Vasculite: predileção por artérias coronarianas; Etiologia provavelmente infecciosa.
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Doença de Kawasaki Epidemiologia: Crianças Asiáticas Primeira infância
Média de idade de 2-3 anos.
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Doença de Kawasaki Manifestações Frequência
Características e Observações Febre 95-99% Remitente, contínua, de 38 a 40ºC, por mais de 5 dias Congestão Ocular 88% Hiperemia SEM exsudato, bilateral Alterações da cavidade oral 90% Lábios hiperemiados, ressecados com fissuras e descamando; língua em framboesa; hiperemia faríngea Exantema Polimórfico 92% Atenção à presença de vesículas ou bolhas torna o diagnóstico de DK improvável Alterações nas extremidades 88% a 94% Eritema palmar e plantar e/ou edema de mãos ou pés, que evoluem para descamação periungueal Linfadenopatia cervical aguda não supurativa 50% a 75% Adenomegalia firme, não flutuante, dolorosa, com diâmetros entre 1,5 a 7 cm
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Maiores chances de aparecimento de lesões no leito coronariano
Doença de Kawasaki Diagnóstico É CLÍNICO! 5 entre os 6 principais sinais (febre obrigatoriamente incluída) . 4 sinais + aneurisma coronário (ecocardiograma bidimensional ou angiografia cardíaca). 3 sinais + aneurisma coronário : DK incompleta ou atípica. Diagnóstico tardio Maiores chances de aparecimento de lesões no leito coronariano Pior prognóstico
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Doença de Kawasaki Diagnóstico – Exames Complementares:
Hemograma: LEUCO com desvio para esquerda (1-3 semanas); Plaquetas trombocitose (3ª semana); Velocidade de Hemossedimentação: aumentada; ECOCARDIOGRAMA É OBRIGATÓRIO no momento do diagnóstico e repetido em 4-8 semanas. *Se aneurisma-> angiografia
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Doença de Kawasaki Tratamento
Imunoglobulina venosa (2g por Kg de peso em dose única, em infusão contínua por 12h) – Iniciar ainda na fase febril da doença (10 primeiros dias).
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Doença de Kawasaki Tratamento
Salicilatos em dose anti-inflamatória (100mg kg dia) – até 3 dias após o desaparecimento da febre. Então reduzir para 3,5 mg kg dia (manutenção efeito trombolítico). Manter até normalizarem as plaquetas (8-12 semans). Na presença de aneurisma manter por tempo indefinido. Imunizar contra Varicela: Sd de Reye
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Doença de Kawasaki Tratamento
Dipiridamol: se aneurisma + elevação marcante na contagem de plaquetas. Cumarínico e Heparina: se aneurisma gigante ou múltiplos.
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Doença de Kawasaki Tratamento
Pulso terapia com Metilprednisolona: se refratários á imunoglobulina. Podem ser testados também: ciclofosfamida, metotrexate, ciclosporina, plasmaférese ou agentes ANTI-TNF alfa (inflixmab) Terapia trombolítica: pcts com trombose coronariana ou isquemia arterial periférica.
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Doença de Kawasaki Tratamento
Bypass arterial ou transplantes indicados em relação ao grau de lesão coronariana.
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Doença de Kawasaki Prognóstico Sem doença coronariana: excelente.
Aneurismas Coronarianos pequenos costumam regredir até 24h.
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Doenças Exantemáticas
Virais Sarampo Rubéola Eritema Infeccioso Exantema súbito Mononuclesose Varicela Doença mão-pé-boca Bacterianas Escarlatina Não especificadas Kawasaki
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Viroses Exantemáticas
Sem vesícula Sarampo Rubéola Eritema Infeccioso Exantema súbito Mononuclesose Com vesícula Varicela Doença mão-pé-boca
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Viroses Exantemáticas
Sem vesícula Sarampo Rubéola Eritema Infeccioso Exantema súbito Mononuclesose Com vesícula Varicela Doença mão-pé-boca
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Sarampo Etiologia: RNA vírus da família Paramyxovirae e gênero Morbillivirus; Epidemiologia: último caso autóctone em dez/2000 (BR) Transmissão: via aérea (aerossol); Período de incubação: 8 a 12 dias. *1 sorotipo = vacinação = erradicação Altamente contagioso! **3 dias antes do rash até 4-6 dias após o início, 90% das pessoas suscetíveis expostas desenvolvem a doença
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Sarampo Patogênese Incubação Pródromos Exantema Recuperação
Viremia primária Incubação Viremia secundária Pródromos Produção de anticorpo Exantema Recuperação Incubação: vírus do sarampo migra para linfonodos regionais – dissemina o vírus para o sistema reticuloendotelial Pródromos: necrose epitelial e formação de células giganyes nos tecidos corporais. As células são mortas pela fusão da MP célula a célula associada à replicação viral que ocorre em muito tecidos corporais, incluindo células do SNC Exantema: replicação viral e os sintomas começam a desaparecer. O vírus do sarampo também infecta células TCD4, resultando na supressão da resposta imune Th1 (efeito imunossupressor)
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Sarampo Pródromo: 3 a 4 dias
Quadro gripal: febre baixa, tosse seca persistente, coriza, conjuntivite com fotobia; Manchas de Koplik (1-4 dias antes) – dura em torno de 18h. *Febre crescente, atingindo o auge durante o exantema *Mancha de Koplik: enantema – lesões vermelhas discretas, com manchas branco-azuladas no centro, nas faces internas das bochechas, no nível dos pré-molares, diâmetro pequeno
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Sarampo Exantema Crânio-caudal; Máculo-papular, confluente.
Início ao redor da testa e retroauricular Máculo-papular, confluente. A gravidade da doença é proporcional à quantidade de rash e a febre
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Sarampo A gravidade da doença é proporcional à quantidade de rash e a febre
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Sarampo A gravidade da doença é proporcional à quantidade de rash e a febre
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Sarampo Diagnóstico Complicações: infecções bacterianas
Achados clínicos e epidemiológicos. Laboratório: Leucopenia/linfocitose (doença viral) IgM: 1-2 dias após erupção Complicações: infecções bacterianas A gravidade da doença é proporcional à quantidade de rash e a febre
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Sarampo Tratamento: suporte Prevenção Vitamina A: megadose única
Primária: vacinação (12º mês e 4-5 anos); Pós-exposição: se > 12 meses, vacinação até 72h; se < 12 meses, imunoglobulina até 6 dias. *Otites e pneumonias, encefalites
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Rubéola Etiologia: RNA vírus da família Togaviridae e gênero Rubivirus; Epidemiologia: crianças 5-9 anos*; Transmissão: via aérea, perdigotos; Período de incubação: 14 a 21 dias. *no período pós-natal, em populações não imunizadas **Poucos dias antes até 5-7 dias após o rash
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Rubéola Patogênese Replicação viral no epitélio respiratório Infecção
Disseminação para linfonodos regionais Viremia *Viremia: mais intensa do 10º ao 17º dia
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Rubéola Pródromo (raro em crianças) Exantema: 3 dias – evolução rápida
Febre baixa, dor de garganta, conjuntivite, cafaleia, mal-estar, anorexia e linfadenopatia. Exantema: 3 dias – evolução rápida Máculas rosadas pequenas, irregulares, coalescentes; Disseminação centrífuga. Geralmente sem fotofobia Lifonodos cervicais, subocciptais, pós-auriculares e anteriores Começa na face e pescoço
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Rubéola
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Rubéola Diagnóstico: anticorpos (IgM e IgG*);
Complicações: infrequentes; Tratamento: suporte; Prevenção: vacinação. *IgG +, colhe de novo em 4 semanas, se tiver aumentado em 4x confirma diagnóstico **Complicações: trombocitopenia, artite, encefalite (1:6000)
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Síndrome da Rubéola Congênita
Infecção materna nas primeiras 8 semanas: defeitos mais graves e disseminados. CIUR Intra-uterino Catarata Surdez neural Cardiopatia (DA) Neonatal DM Tireoideopatia Autismo Tardios
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Síndrome da Rubéola Congênita
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Síndrome da Rubéola Congênita
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Síndrome da Rubéola Congênita
Exposição de gestante susceptível Sorologias (0, 2-4 e 6 semanas); Imunoglobulina IM até 5 dias após. Tratamento Avaliação pediátrica, cardíaca, audiológica, oftalmológica e neurológica.
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Eritema Infeccioso Etiologia: Parvovírus humano B19;
Epidemiologia: crianças em idade escolar (5-15a); Transmissão: Via aérea, por perdigotos; Período de incubação: 4 a 14 dias. *Picos no fim do inverno e na primavera
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Eritema Infeccioso Patogênese Hígido: anemia imperceptível;
↑ turnover de hemácias: queda abrupta na hemoglobina sérica (aplasia). *Em estudos controlados foram observadas quedas para níveis indetectáveis de reticulócitos, mas apenas em uma queda leve e clinicamente insignificante da hemoglobina sérica * Turnover de hemácias: anemias hemolítcas, nas quais a necessidade de produção de hemácias é muito intensa
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Eritema Infeccioso Pródromo Exantema
Febre baixa, cefaleia, sintomas de IVAS leve. Exantema Não está associado a viremia! Evento pós-infeccioso / imunomediado. Sem febre associada *Associado a viremia: reação imunológica associada a produção de anticorpos causa o exantema
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Eritema Infeccioso Exantema Face esbofeteada
Eritema macular difuso (1-4 dias depois) Lesões reticuladas *A erupção cutânea pode recidivar com exposição à luz solar, calor, exercícios e estresse Inicialmente face extensora e depois face flexora
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Eritema Infeccioso Diagnóstico: geralmente clínico Complicações
IgM se desenvolve rapidamente. Complicações Crise aplásica transitória (anemia falciforme, talassemia, def. piruvato quinase); Artralgias/artrite.
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Eritema Infeccioso Tratamento Prevenção: não há Não há necessidade;
Se aplasia: imunoglobulina intravenosa. Prevenção: não há
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Exantema Súbito Etiologia: Herpes vírus humano tipos 6 e 7;
Epidemiologia: 6-15 meses; Transmissão: provavelmente por perdigotos; Período de incubação: 5 a 15 dias. *Transmissão durante a fase de viremia, sobretudo no período febril Geralmente depois dos 9 mesesFonte de infecção: saliva de adultos assintomáticos
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Exantema Súbito Patogênese
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Exantema Súbito Pródromo Exantema
Febre alta sem foco (dura no máximo 72h). Exantema Após a febre.
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Exantema Súbito Exantema Erupção morbiliforme; 2-3 mm;
Não pruriginosa; Roseada; Tronco.
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Exantema Súbito Diagnóstico: clínico Complicações
Cultura viral – padrão ouro; Detecção do DNA viral por PCR. Complicações Convulsão febril (5-10%) Encefalite viral?
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Exantema Súbito Tratamento Prevenção: não há Suporte;
Terapia antiviral específica: pacientes imunocomprometidos (Ganciclovir, foscarnet e cidofovir). Prevenção: não há
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Mononucleose Etiologia: 90% dos casos Epstein-Barr vírus;
Epidemiologia: países em desenvolvimento: início da infância; países desenvolvidos: adolescentes; Transmissão: contato com secreções orais; Período de incubação: 40 dias. *Vírus é eliminado na saliva por até 6 meses após a infecção *Raramente < 4 anos e > 40 anos *Adolescentes e adultos: tríade clássica – faringite + fadiga + linfadenopatia generalizada
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Mononucleose Patogênese
*Eventual viremia e infecção de linfócitos B no sangue periférico e todo o sistema linforreticular, incluindo baço e fígado Estruturas contíguas, como glândulas salivares, com
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Mononucleose Pródromo: 1-2 semanas
Febre, mal-estar, fadiga, cefaleia, odinofagia, cefaleia, dor abdominal e mialgia; EF: linfadenopatia generalizada (90%), esplenomegalia (50%) e hepatomegalia (10%). *Quadro de amigadalite estreptocócica que não responde a penicilina
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Mononucleose Exantema maculopapular
3-15% – se uso de amoxicilina, 80%.
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Mononucleose Diagnóstico: clínico
Hemograma típico: linfocitose atípica; Cultura de EBV (4-6 semanas); Sorologia. Leucocitose (10-20 mil) com 2/3 de linfócitos, sendo que 20-40% são linfócitos atípicos
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Mononucleose Complicações Tratamento: repouso Prevenção: não há
Obstrução das VAS / Meningoencefalite viral / Trombocitopenia grave / Anemia hemolítica / Sd. de Alice no País das Maravilhas. Tratamento: repouso Se complicação: corticoide. Prevenção: não há Metamorfopcia
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Viroses Exantemáticas
Sem vesícula Sarampo Rubéola Eritema Infeccioso Exantema súbito Mononuclesose Com vesícula Varicela Doença mão-pé-boca
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Varicela Etiologia: vírus Varicela-zóster
Epidemiologia: crianças no fim do ensino fundamental*; Transmissão: aerossol, contágio direto e transmissão vertical; Período de incubação: 10 a 21 dias. *mudança após disseminação da vacina – antes era no período pré-escolar
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Varicela Patogênese Infecção primária Inoculação do vírus na mucosa
Replicação no tecido linfóide local Viremia subclínica Disseminação sist. Reticuloendotelial Segunda viremia: exantema **VAS e Tec linfoide tonsilar Vírus herpes fica latente nos gânglios sensoriais – podendo levar a herpes zoster posteriormente
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Varicela Pródromo Geralmente em crianças mais velhas ou adultos;
Precede o exantema em 24-48h; Febre, mal-estar, anorexia, cefaleia e dor abdominal.
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Varicela Exantema Inicia em couro cabeludo, face ou tronco;
Distribuição centrípeta; Polimórfico: máculas eritematosas pápulas vesículas pústulas crostas.
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Varicela
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Varicela Diagnóstico: clínico Complicações
Fase de vesícula: exame do líquido da lesão; Anticorpos. Complicações Infecção bacteriana secundária / Encefalite / Sd. Reye / Pneumonia viral / Neuralgia pós-herpética
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Varicela Tratamento: Geralmente de suporte.
Indicação de Aciclovir (anticorpo específico): > 13 anos – melhor se primeiras 24h; < 12 meses; Uso de corticoide ou AAS*; Segundo caso na família. EV se: imunocomprometido ou gestante com doença disseminada. *Sd de Reye: encefalopatia hepática
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Varicela Prevenção Primária: vacinação Pós-exposição
Hígido: vacina de bloqueio até 72h CI à vacina: imunoglobulina humana antivírus varicela zóster (VZIG) até 96h
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Mão-Pé-Boca Etiologia: Coxsackievírus A 16 ou Enterovírus 71;
Transmissão: respiratória + fecal-oral; Período de incubação: 3 a 6 dias.
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Mão-Pé-Boca Pródromo: febre baixa, irritabilidade e anorexia Exantema
Lesões vesiculares na boca rompimento úlceras dolorosas
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Mão-Pé-Boca Exantema Papulovesículas de 3 a 7 mm de diâmetro
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Mão-Pé-Boca
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Mão-Pé-Boca Diagnóstico: clínico; Tratamento: sintomáticos;
Prevenção: cuidados higiênicos.
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Caso Clínico 1 D.A.H.O.S, 9 anos, masculino.
Compareceu ao posto de saúde apresentando exantema e febre baixa. Durante a anamnese a mãe relatou que inicialmente as manchas avermelhadas estavam localizadas nas bochechas, se estendendo após 2 dias para membros e tronco, passando a apresentar aspecto rendilhado. O exantema durou cerca de uma semana e desapareceu. Há três dias houve reaparecimento das machas após um trauma psicológico.
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Caso Clínico 1 D.A.H.O.S, 9 anos, masculino.
Compareceu ao posto de saúde apresentando exantema e febre baixa. Durante a anamnese a mãe relatou que inicialmente as manchas avermelhadas estavam localizadas nas bochechas, se estendendo após 2 dias para membros e tronco, passando a apresentar aspecto rendilhado. O exantema durou cerca de uma semana e desapareceu. Há três dias houve reaparecimento das machas após um trauma psicológico.
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Caso Clínico 1 Hipótese Diagnóstica: Agente etiológico: Tratamento:
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Caso Clínico 1 Hipótese Diagnóstica: Eritema Infeccioso;
Agente etiológico: Parvovírus B19; Tratamento: suporte.
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Caso Clínico 2 B.X.B, feminino, 4 anos
Apresenta dor de garganta e febre baixa há quatro dias, foi levada ao médico por causa do aparecimento, há 48 horas, de uma erupção discreta, eritematosa, maculopapular e não coalescente na face que se espalhou para tronco e membros (progressão centrífuga e crânio-caudal). Ao exame físico, foi notado aumento dos linfonodos retroauriculares, cervicais posteriores e occipitais, discretamente dolorosos.
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Caso Clínico 2 B.X.B, feminino, 4 anos
Apresenta dor de garganta e febre baixa há quatro dias, foi levada ao médico por causa do aparecimento, há 48 horas, de uma erupção discreta, eritematosa, maculopapular e não coalescente na face que se espalhou para tronco e membros (progressão centrífuga e crânio-caudal). Ao exame físico, foi notado aumento dos linfonodos retroauriculares, cervicais posteriores e occipitais, discretamente dolorosos.
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Caso Clínico 2 Hipótese Diagnóstica: Teste diagnóstico: Tratamento:
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Caso Clínico 2 Hipótese Diagnóstica: Rubéola;
Teste diagnóstico: IgM específico; Tratamento: suporte.
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Diagnóstico Diferencial
Doença (etiologia) Idade mais comum Pródromo Morfologia Distribuição Sinais associados Diagnóstico Sarampo (paramixo-vírus) Lactentes até adultos Febre, tosse, coriza, conjuntivite (3-5 dias) EMP morbiliforme – lesões tornam-se confluentes e descamam Início atrás da orelha, evolui para tronco e extremidades Manchas de Koplik, toxemia, fotofobia, tosse, febre Clínico, sorologia: IF para IgM específica Rubéola (togavírus) Crianças até adultos Mal estar, febre baixa (2-3 dias) EMP morbiliforme – não confluente Início na face, evolui para tronco Adenopatia retroauricu-lar e occiptal, artralgia Sorologia: IgM + e/ou elevação de IgG Eritema infeccioso (Parvovírus B19) 5 a 15 anos Geralmente ausente Eritema de bochechas, eritema rendilhado ou EMP Áreas expostas: rosto, região extensora, membros Fotossensibi-lidade, artrite, cefaleia, mal-estar Clínico, sorologia Diagnóstico Diferencial
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Diagnóstico Diferencial
Doença (etiologia) Idade mais comum Pródromo Morfologia Distribuição Sinais associados Diagnóstico Exantema súbito / Roséola (herpes vírus 6 e 7) 6 meses a 3 anos Febre alta por 3 a 4 dias EMP com início coincidindo com a queda da febre Rosto, tronco, persiste por horas até 3 dias Irritabilidade, convulsão, adenopatia cervical Clínico, sorologia Mononu-cleose (Epstein-Barr vírus) Qualquer idade Febre, dor de garganta, adenomega-lia cervical (1ª semana) EMP Tronco, extremidades; aumenta com uso de amoxicilina Febre, adenomega-lia cervical, HEM, dor de garganta Sorologia: marcadores específicos IgM EBVCA Varicela (vírus da varicela-zóster) 1 a 14 anos Raro na criança, sintomas gerais em adultos Mácula vesciular que evolui para crosta Face, tronco, couro cabeludo e mucosas Febre, prurido, adenomegalia Clínico, microscopia eletrônica, sorologia (IgM e IgG) Diagnóstico Diferencial
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Diagnóstico Diferencial
Doença (etiologia) Idade mais comum Pródromo Morfologia Distribuição Sinais associados Diagnóstico Enterovírus Crianças pequenas Febre, sintomas gerais (3-4 dias) Variável: EMP, petequial, vesicular Generalizada Febre, miocardite, encefalite, pleurodínea, DMPB, herpangina Cultura viral: fezes e orofaringe, LCR sorologia (2 amostras) Escarlatina 5-12 anos Febre, amigdalite, vômitos e dor abdominal (1-2 dias) Eritema com pequenas pápulas; Descamação lamelar em mãos e pés Todo o corpo (pele em lixa) Sinal de Pastia; Sinal de Filatov; Língua saburrosa e depois em framboesa ASLO Kawasaki Menores de 5 anos Febre alta, adenopatia cervical, conjuntivite (5 dias) Escalatini-forme; Descamação lamelar Início em tronco Edema das extremida-des, alterações CV Clínico Diagnóstico Diferencial
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Referências Bibliográficas
BRASIL. Sociedade Brasileira de Pediatria. Manual Prático de Atendimento em Consultório e Ambulatório de Pediatria. São Paulo, 2006. CASTRO, P. A.; URBANO, L. M. F.; COSTA, I. M. C. Doença de Kawasaki. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 84, n. 4, p , 2009. KLIEGMAN, Robert M. (Coord.). Nelson: tratado de pediatria. 18. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, c2009. MARQUES, H. H. S. ou Marques, H.H. ou De Souza Marques, H.H. ou Marques, H. ou de Sousa Marques, H.H. ; SAKANE, P. T. . Viroses Exantemáticas. In: Lopez FA; Campor Júnior D. (Org.). Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatri. Barueri: Manole, 2007, v. , p SUCUPIRA, A. C. S. L. Pediatria em Consultório. 5ª Edição. São Paulo: Sarivier, p.
100
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