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Tumor de Krükenberg - Relato de Caso

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Apresentação em tema: "Tumor de Krükenberg - Relato de Caso"— Transcrição da apresentação:

1 Tumor de Krükenberg - Relato de Caso
Baldim, J.A.**; Alvarenga, A. G. A.A.; Martins, G.*; Sukeda, D.H.*; Leite, C.C.D.* ** Prof. da disciplina de Cirúrgica do HUAV da Universidade de Alfenas *Acadêmicos da Faculdade de Medicina de Alfenas INTRODUÇÃO Tumor de Krükenberg é uma rara neoplasia metastática ovariana do trato gastrintestinal. Ocorre predominantemente em mulheres na pré-menopausa, entre 30 e 40 anos, de crescimento rápido e freqüentemente bilateral1. A neoplasia primária normalmente é gástrica, seguida da colônica2. Sua freqüência é em torno de 3-8% dos tumores ovarianos2,3. O tratamento é essencialmente cirúrgico4. RELATO DE CASO Mulher, 47 anos, na pós-menopausa, encaminhada ao Hospital Universitário Alzira Velano com história de dor abdominal em cólica de forte intensidade em flanco direito, associada à diarréia, vômitos e um episódio de pequena perda de sangue e anemia há 08 meses. Realizados: Enema Opaco que mostrou doença diverticular dos cólons e lesão estenosante em cólon ascendente; videocolonoscopia mostrou lesão estenosante em cólon ascendente e ausência de sangue e muco na luz intestinal; RX de tórax normal; biópsia revelou adenocarcinoma moderadamente diferenciado até serosa; antígeno carcinoembrionário (CEA) de 4ng/ml e tomografia computadorizada (TC) mostrou lesão estenosante em cólon ascendente. Feita hemicolectomia à direita, com ressecção íleo-ceco-cólica, omentectomia e linfonodectomia. Ao exame anátomo-patológico: lesão úlcero-estenosante de 7 x 4,5 cm, adenocarcinoma moderadamente diferenciado do ceco, comprometendo até a túnica serosa, com margens livres e metástases em 19/28 linfonodos dissecados, Dukes C e estadiamento patológico: T3N2Mx. Novo CEA de 5,9ng/ml. Um ano e 4 meses depois, paciente retorna com dor torácica de forte intensidade associada à tosse produtiva, dispnéia, expectoração mucosa e febre. RX de tórax: imagem sugestiva de linfangite carcinomatosa e congestão pulmonar; CEA de 46,6ng/ml; TC de abdome: tumor ovariano bilateral. Conduta cirúrgica: ooforectomia (ovário direito medindo 19x14, 5x12, 5 cm, pesando 1.684g e ovário esquerdo 14,5x10x9 cm e peso de 515g). Visualizado infiltração neoplásica de peritônio e líquido ascítico. Exérese de tumor de ovário com aspecto macroscópico e microscópico de Krükenberg. Após 02 meses apresentou derrame pleural à direita e infiltrado macronodular difuso. Realizado toracocentese de alívio durante 01 mês. CA-125 de 98,9 U/ml e CEA de 125 ng/ml. Evoluiu com piora do estado geral, insuficiência respiratória aguda e óbito. DISCUSSÃO Friedrich E. Krükenberg, ginecologista alemão, descreveu pela primeira vez em 1895 o tumor que leva o seu nome2. O tumor de Krükenberg constitue 1-1,5% de todos os tumores de ovário4,5, alguns autores consideram 5-10%6. Aparecem em qualquer idade, sendo mais prevalente entre anos1. É raro na menopausa6. A evolução clínica se caracteriza pelo crescimento rápido do tumor, acometendo o ovário bilateralmente7. Macroscopicamente, constituem tumores sólidos que tendem a preservar a forma característica dos ovários4,8,9. Microscopicamente, apresenta células cancerosas produtoras de mucina e com formato de anel de sinete8. Foram descritas várias formas de disseminação: por contigüidade, circulação sangüínea, linfática e transperitonial9. O prognóstico é ruim, mas já foram descritos casos em que a sobrevida superou 5 anos8,9. Sua via de disseminação e o ovariotropismo das células neoplásicas continuam uma incógnita. BIBLIOGRAFIA 1. Chahtane A, Dehayni M, Ferhati D, Rhrab B, Lakhdar A, Kharbach A et al Tumeurs de Krukenberg. A propos de 9 observations. Revue de la littérature. Rev Fr Gynécol Obstét 1993; 88: Medina E, Kaempffer AM. Mortalidad por cáncer em Chile: consideraciones epidemiológicas. Rev Méd Chile 2001; 129: 3. Savey L, Lasser P, Castaigne D, Michel G, Bognel C, Colau JC Tumeurs de Krukenberg. Analyse d'une série de 28 observations. J Chir (Paris) 1996; 133: 4. Krukenberg F. Veber das fibrosarcoma ovarii mucocellulare (circanomatodes). Arch Gynaekol 1896; 50: 287. 5. Le Bouëdec G, Delatours M. Les tumeurs rares et lês mètastases ovariennes. En: Guastalla JP, Dauplat J, ed. Cancer de l´ovaire. Paris: Arnette Blckwell ed, 1996; 6. Loke TK, Lo SS, Chan CS. Krukenberg tumors arising from a primary duodenoyejunal adenocarcinoma. Clin Radiol 1997;52(2): 7. Csomr S, Melczer Z. Data to the clinical manifestation of the Krukenberg tumor. Acta Chir Hung 1998;37(1-2):101-6. 8. Kim SH, Kim WH Park KJ, Lee JK, Kim JS. CT and MR findings of Krukenberg tumor: comparison with primary ovarian tumors. J Comput Assist Tomogr 1996; 9. Cho JY, Seong CK, Kim SH Krukenberg tumor findings at color and power doppler US; correlation with findings at CM, MR imaging, and pathology. Case reports. Acta Radiologica 1998; 39: CONTATO:


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