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HEPATITE B Liana de Medeiros Machado R3 UTI Pediátrica

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Apresentação em tema: "HEPATITE B Liana de Medeiros Machado R3 UTI Pediátrica"— Transcrição da apresentação:

1 HEPATITE B Liana de Medeiros Machado R3 UTI Pediátrica
Unidade de Neonatologia do HRAS Brasília, 7 de novembro de 2011

2 HEPATITE B INTRODUÇÃO Doença infecciosa viral, contagiosa, causada pelo vírus da hepatite B (HBV). Vírus DNA, hepatovirus da família hepadnaviridae. Infecção assintomática ou sintomática. Em pessoas adultas infectadas com o HBV 90 a 95% se curam 5 a 10% permanecem com o vírus por mais de 6 meses, evoluindo para a forma crônica da doença. Percentual inferior a 1% apresenta quadro agudo grave (fulminante).

3 HEPATITE B INTRODUÇÃO A hepatite viral neonatal é freqüentemente confundida com icterícia obstrutiva prolongada. Ocorre ao nascimento ou durante os primeiros 3 meses de vida, resultante de uma infecção comprovada, podendo ser adquirida nos períodos pré-natal, pós-natal ou perinatal.

4 EPIDEMIOLOGIA Ocorre na infância em 40% dos casos Assintomática em 90%
HEPATITE B EPIDEMIOLOGIA Ocorre na infância em 40% dos casos Assintomática em 90% Quando a infecção é adquirida no período perinatal, o risco de cronicidade é de 70 a 90%, no futuro – evolução para cirrose e/ou carcinoma hepatocelular Quase 40% das crianças de mães positivas para AgHBe (antígeno “e” do HVB) que não se infectaram ao nascer, infectar-se-ão antes de cinco anos, devido ao contato com a mãe.

5 HEPATITE B TRANSMISSÃO VERTICAL Quatro vias pelas quais o VHB pode ser transmitido ao RN: Transplacentária Durante o parto Fecal pós-parto Pelo colostro Menos frequente no início da gravidez (10 a 30%) e mais frequente quando há exposição perinatal ao sangue materno Mães AgHBe positivas têm um risco de transmissão de 70 a 90% no período perinatal, enquanto que mães AgHBe negativa têm 0 a 19% de chance de transmitir a doença ao concepto Todas as crianças que se tornaram portadoras crônicas do VHB eram filhas de mulheres AgHBe positivas Quase todas as crianças tornaram-se infectadas no primeiro ano de vida.

6 QUADRO CLÍNICO Cerca de 90% dos infectados são assintomáticos
HEPATITE B QUADRO CLÍNICO Cerca de 90% dos infectados são assintomáticos Alta incidência de prematuridade: 35% dos recém-nascidos de mães infectadas, independentemente da presença de infecção nos mesmos Prematuridade e baixo peso - independente da infecção do bebê, causada provavelmente por uma doença aguda na mãe ou placenta Pode haver quadro de icterícia com rápida recuperação e elevação de transaminases

7 HEPATITE B QUADRO CLÍNICO Surgimento na 1ª semana de vida (precoce) ou aos 2 ou 3 meses de vida (tardio) Icterícia: pode surgir nas primeiras 24 horas de vida ou pode surgir após o período anictérico às custas da bilirrubina direta Prurido não ocorre nesta idade Sintomas gastrointestinais (vômitos e diarréia), irritabilidade podem preceder a icterícia Crianças com hepatite neonatal AgHBs positivo tiveram curso mais prolongado, doença mais severa e prognóstico mais grave (morte e cirrose) em comparação com crianças com hepatite neonatal AgHBs negativo Hepatite fulminante: pode ocorrer no período neonatal, embora raramente

8 DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO
HEPATITE B DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO AgHBs – (antígeno de superfície do VHB): Primeiro marcador sorológico a ser detectado Títulos elevados na fase aguda da doença Cura - AgHBs desaparece em até seis meses Se persistir além desse período - forma crônica da doença Transmissão vertical - pode permanecer positivo por longos períodos (4 a 36 meses, média de 18 meses). Alguns nunca se negativam. Anti-HBs – (anticorpos contra o AgHBs) Último anticorpo a ser detectado Significa recuperação e imunidade contra o vírus Sua detecção - indicativa de cura, passagem passiva de anticorpos maternos ou estado de imunidade pós-vacinal

9 DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO
HEPATITE B DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO Ag HBc - (antígeno central da HVB) Não é habitualmente detectado Anti-HBc - (anticorpo correspondente ao AgHBc) Anticorpo anti-HBc IgM - infecção recente Desaparece com 4 a 6 meses Não passa a barreira placentária Anticorpo anti-HBc IgG - começam a ser detectados no início da infecção e persistem por toda vida Indica infecção pregressa Pode passar a barreira placentária

10 DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO
HEPATITE B DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO AgHBe - (antígeno "e" do HVB) Segundo marcador a ser detectado Indica alto grau de replicação viral Somente detectados em soros que contém AgHBs, não sendo detectados naqueles que possuem anti-HBs ou anti-HBc Detecção após seis meses + AgHBs - pior prognóstico Pode ser encontrado em RN não infectados - atravessam a barreira placentária Anti-HBe Anticorpo correspondente ao AgHBe surgindo logo após o desaparecimento do antígeno

11 DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO
HEPATITE B DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO

12 DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO
HEPATITE B DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO

13 DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO
HEPATITE B DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO JANELA IMUNOLÓGICA Período compreendido entre a exposição de um indivíduo susceptível à fonte de infecção e o aparecimento de algum marcador sorológico detectável por testes sorológicos disponíveis comercialmente Para a hepatite B este período pode variar de 30 a 60 dias, quando o HBsAg se torna detectável.

14 DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO
HEPATITE B DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO

15 PROFILAXIA Indicações Prevenção da infecção perinatal
HEPATITE B PROFILAXIA Indicações Prevenção da infecção perinatal Vacinação nas primeiras 12 horas de vida - altamente eficaz na prevenção da transmissão vertical da hepatite B A precocidade da aplicação é essencial para que seja evitada a transmissão vertical Recém-nascidos com peso de nascimento < 2000g ou idade gestacional < 34 semanas Recomenda-se o esquema de vacinação 0, 1, 2 e 6 meses (4 doses) 

16 PROFILAXIA Recém-nascidos de mães AgHBs positivas
HEPATITE B PROFILAXIA Recém-nascidos de mães AgHBs positivas Recomenda-se o uso da vacina + IGHAHB Doses de IGHAHB são: 0,5 ml IM, preferencialmente até 12 horas de vida e, no máximo até 48 horas e, com 2 meses de vida, seja iniciada nova série de 3 doses Doses da vacina são:  0,5 ml IM. Iniciar até 7 dias do nascimento, preferencialmente até 12 horas de vida, em local diferente da IGHAHB e repetir com 1 e 6 meses de idade.

17 VACINA EVENTOS ADVERSOS Dor, enduração Febre
HEPATITE B VACINA EVENTOS ADVERSOS Dor, enduração Febre Sangramentos em pacientes com síndrome hemorrágicas mal estar, cefaléia, astenia, mialgia, artralgia reação anafilática 1/ CONTRA-INDICAÇÃO Reação anafilática após a aplicação de dose anterior

18 PROFILAXIA PARA OS RECÉM-NASCIDOS EXPOSTOS AO VÍRUS HEPATITE B
Cesariana eletiva em gestantes AgHBe–positivas, portadoras crônicas, minimiza a transfusão materno-fetal durante o parto ou a deglutição de secreção vaginal durante a passagem pelo canal de parto Medidas invasivas (amniocentese e cordocentese) devem ser evitadas Manobras de reanimação devem ser sutis para evitar traumas Banho deve ser dado o mais precocemente possível Aspiração rotineira para remoção de líquido contaminado deglutido Evitar o uso de agulhas e escalpes para infusão venosa Esquema imunizante com IGHAHB

19 HEPATITE B TRATAMENTO Ser escrupuloso no hábito de lavar as mãos quando lidar com pacientes Usar luvas descartáveis no manuseio do paciente com HVB Usar roupa do hospital Proteger todas as aberturas (lesões) da pele ao manusear o paciente Evitar usar agulhas Quando usar agulhas usá-las com técnicas apropriadas. Colocar agulhas usadas em recipientes próprios e depois incinerá-las Se alguém for furado com agulha, deverá ser testado para AgHBs e Anti-HBs: Se a pessoa já for AgHBs+ ou se tiver AntiHBs não será beneficiado com a IGHAHB

20 IMUNOPROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO
HEPATITE B IMUNOPROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO

21 HEPATITE B TRATAMENTO Ainda não existem estudos sobre o uso de anti- retrovirais como tratamento da hepatite B O uso do interferon parece ser eficaz para portadores crônicos adultos

22 Consultem também: Hepatite virus B Autor(es): Liu Campelo Porto     

23 OBRIGADA!


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