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Pesquisa em Educação Ambiental

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Apresentação em tema: "Pesquisa em Educação Ambiental"— Transcrição da apresentação:

1 Pesquisa em Educação Ambiental
Profª Msc. Grace Kelly da Silva

2 O QUE É PESQUISA? A pesquisa científica consiste em um estudo planejado, um processo metódico de investigação, recorrendo a procedimentos científicos para encontrar respostas para um problema. Pesquisa científica é um conjunto de procedimentos sistemáticos, baseados no raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para os problemas propostos mediante o emprego de métodos científicos. É um processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico (GIL, 1999).

3 CLASSIFICAÇÃO DAS PESQUISAS
Do ponto de vista da sua natureza. Do ponto de vista da forma de abordagem do problema. Do ponto de vista de seus objetivos. Do ponto de vista dos procedimentos técnicos adotados.

4 NATUREZA DA PESQUISA Pesquisa Básica
Gera conhecimentos novos, úteis para o avanço da ciência, sem aplicação prática prevista, ou seja, é satisfação do desejo de adquirir conhecimentos, sem que haja uma aplicação prática prevista. Pesquisa Aplicada Os conhecimentos adquiridos são utilizados para aplicação prática voltados para a solução de problemas concretos da vida moderna.

5 FORMA DE ABORDAGEM Pesquisa Quantitativa
Traduz em números, opiniões e informações para classificá- los e organizá-los. Utiliza métodos estatísticos. Pesquisa Qualitativa Considera a existência de uma relação dinâmica entre mundo real e sujeito. É descritiva. O processo é foco principal.

6 OBJETIVOS Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explicito ou a construir hipóteses. Pesquisas bibliográficas e estudos de caso. Pesquisa Descritiva: Fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados, sem interferência do pesquisador – Uso de técnicas padronizadas de coleta de dados (questionário e observação sistemática). Pesquisa Explicativa: explica o porquê das coisas, visando identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Assume a forma de Pesquisa experimental.

7 DIFERENTES PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
Pesquisa Bibliográfica: é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Pesquisa Documental: a partir de material não analisado. Pesquisa Experimental: determina um objeto de estudo selecionando as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo. Identifica os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos.

8 Estudo de caso: consiste num estudo profundo e exaustivo de um objeto específico, de modo a permitir o seu conhecimento de forma detalhada. Estudo de campo: é a pesquisa realizada no ambiente natural. Envolve a observação direta do fenômeno estudado em seu próprio ambiente. Pesquisa-ação: busca a resolução de um problema coletivo. Concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo. Pesquisadores e participantes estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo (THIOLLENT, 1986, p.14). Pesquisa Participante: interação entre pesquisadores e membros da situação investigadas.

9 MÉTODOS CIENTÍFICOS Método Dedutivo: parte-se do geral para o particular. Formulação de um problema – formulação de uma hipótese – verificação da hipótese (experimentação/observação) – obtenção de resultados. Método Indutivo: parte-se do particular para o geral. Envolve observação/experimentação – formulação de hipóteses explicativas – teorias, enunciados, leis, verdades universais, etc. Método Dialético: Os fatos não podem ser considerados fora de um contexto social, político, econômico, etc. Evidencia as contradições internas de cada fenômeno estudado. Pressupõe análise crítica e transformação da realidade. Método Fenomenológico: Descrição direta da experiência tal como ela é. A realidade não é compreendida de forma objetiva e passível de ser explicada, ela é interpretada, comunicada e compreendida.

10 OS RESULTADOS E CONCLUSÕES
O MÉTODO CIENTÍFICO A EXPERIÊNCIA A IDÉIA A PERGUNTA OS RESULTADOS E CONCLUSÕES NOVAS DÚVIDAS

11 ETAPAS DA PESQUISA O projeto de pesquisa deve, fundamentalmente, responder as seguintes perguntas (Rudio, 1986): O que pesquisar? Por que pesquisar? Como pesquisar? Quando pesquisar? Com que recursos?

12 TÓPICOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO
1 - INTRODUÇÃO (tema e problema) O tema é o assunto geral sobre o qual se pretende investigar. É uma primeira delimitação dentro de uma área de pesquisa, de um campo de conhecimento. Explicitar o problema é uma questão básica da investigação, pois pressupõe reflexão, amadurecimento do tema pela LEITURA ou pela EXPERIÊNCIA, troca de idéias com pares. Com a problematização, aparecem polêmicas que envolvem o tema e/ou problema. O problema é uma pergunta ou questão específica que se pretende investigar. Supõe uma delimitação maior do que o tema. Ao problematizar a questão, cabe perguntar que outros aspectos da realidade se relacionam com o problema.

13 2 - JUSTIFICATIVA As questões de pesquisa devem ser relevantes, de interesse científico, social ou cultural, e devem ser viáveis do ponto de vista do seu estudo. A pesquisa supõem alocação de recursos, o que torna necessário explicitar a natureza do assunto, sua relevância ou importância para a área de conhecimento, impactos sociais de seus resultados e viabilidade da pesquisa. 3 - OBJETIVOS O objetivo intrínseco de uma pesquisa é responder analiticamente a questão ou ao problema central que foi enunciado e problematizado. Eles são importantes porque sintetizam a discussão anterior e dão mais clareza e visibilidade ao que se pretende conhecer com a pesquisa.

14 4 - REFERENCIAL TEÓRICO Este tópico é o mais crucial na construção de um objeto de pesquisa. O referencial começa com as LEITURAS para a problematização, mas ganha peso à medida que vai permitindo passar de uma proposta de pesquisa, para um projeto com todas as etapas de elaboração. 5 - METODOLOGIA Caminho para alcançar determinado objetivo, o que implica uma concepção da realidade ou do fragmento de realidade escolhido como objeto de estudo. Enfim, deve descrever de forma detalhada como se pretende atingir o objetivo proposto. A metodologia pode ser organizada na forma de tópico, como por exemplo:

15 5 - METODOLOGIA População e amostra Incluir a descrição das características da população e da amostra. O processo de seleção dos sujeitos. O tamanho da amostra e como foi estabelecido. Instrumentação Descrição dos instrumentos utilizados. Indicar as fontes a serem utilizadas para elaboração dos instrumentos. Coleta de dados Como (grupo ou individual); Quando (qual período); Onde (local); Quem (pelo pesquisador, equipe ou correio) e A quem vai ser aplicado o instrumento. Tratamento dos dados - Quando utilizar, sempre indicar o uso de tratamento estatístico.

16 6 - REFERÊNCIAS Trata-se de expor, dentro das normas da ABNT, os livros e documentos consultados. Exemplos: Livro AUTOR. Título. Edição. Local: Editora, data. DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000. Documentos de até 3 autores e de vários anos devem ser separadas por ponto e vírgula, em ordem alfabética e os anos separados por vírgula. COSTA, S.; CRUZ, T.; SILVA,C. O universo. 3. ed. Rio de Janeiro: Vênus, 2000, 2001, 2002.

17 7 - CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Consiste na distribuição das diversas etapas da pesquisa por um espaço de tempo. 8 – ORÇAMENTO Destina-se a previsão de recursos humanos, materiais e financeiros para o desenvolvimento do projeto.

18 TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS
INSTRUMENTOS NA PESQUISA QUALITATIVA TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS Observação Entrevista Questionário

19 OBSERVAÇÃO É uma técnica de coleta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou ferramentas que se deseja estudar. A observação ajuda o pesquisador a identificar e a obter provas a respeito de objetivos sobre os quais os indivíduos não tem consciência, mas que orientam seu comportamento.

20 TIPOS DE OBSERVAÇÃO Na investigação científica são empregadas várias modalidades de observação, que variam de acordo com as circunstâncias. Segundo os meios utilizados: Observação não estrutura: é a que se realiza sem planejamento e sem controle anteriormente elaborados, como decorrência de fenômenos que surgem de imprevisto. Observação estruturada: é a que se realiza em condições controladas para se responder a propósitos, que foram anteriormente definidos. Requer planejamento e necessita de operações específicas para o seu desenvolvimento.

21 Segundo a participação do observador:
Participante: consiste na participação real do pesquisador com a comunidade ou grupo. Em geral são apontados duas formas: Natural - o observador pertence à mesma comunidade ou grupo que investiga. Artificial - o observador integra-se ao grupo com a finalidade de obter informações. Não participante: o observador toma contato com a comunidade, grupo ou realidade estudada, mas sem integrar- se a ela - permanece de fora.

22 Segundo o número de observadores:
Individual: é a técnica de observação realizada por um pesquisador. Nesse caso, a personalidade dele se projeta sobre o observado, fazendo algumas inferências ou distorções, pela limitada possibilidade de controles. Em equipe: é a mais aconselhável, pois o grupo pode observar a ocorrência por vários ângulos.

23 PONTOS À SEREM CONSIDERADOS NA OBSERVAÇÃO ESTRUTURADA
Por que observar Para que observar Como observar Quem observar O que observar

24 PRINCIPAL PROBLEMA COM A TÉCNICA DA OBSERVAÇÃO
O principal problema é que a presença do pesquisador pode provocar alterações no comportamento dos observados, destruindo a espontaneidade dos mesmos e produzindo resultados pouco confiáveis.

25 ENTREVISTA TIPOS DE ENTREVISTAS
É um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional. TIPOS DE ENTREVISTAS Estruturada: é aquela em que o entrevistador segue um roteiro previamente estabelecido. Não estruturada: o entrevistado tem liberdade para desenvolver cada situação em qualquer direção que considere adequada.

26 MEDIDAS EXIGIDAS PARA A PREPARAÇÃO DA ENTREVISTA
Planejamento da entrevista Conhecimento prévio do entrevistado Oportunidade da entrevista Condições favoráveis Contato com líderes Conhecimento prévio do campo Preparação específica

27 CUIDADOS NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO
QUESTIONÁRIO É um instrumento de coleta de dados constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador. CUIDADOS NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO Conhecer o assunto Cuidado na seleção das questões Limitado em extensão e em finalidade Codificadas para facilitar a tabulação Indicação da entidade organizadora Acompanhado por instruções Boa apresentação estética

28 CONSTRUÇÃO DO QUESTIONÁRIO
Consiste em traduzir os objetivos da pesquisa em perguntas claras e objetivas. TIPOS DE QUESTÕES Aberta: são as que permitem ao informante responder livremente, usando linguagem própria e emitir opiniões. Entretanto, apresenta alguns inconvenientes: Dificulta a resposta ao próprio informante, que deverá redigi-la. O processo de tabulação. O tratamento estatístico e a interpretação. A análise é difícil, complexa, cansativa e demorada.

29 TIPOS DE QUESTÕES b) Fechada: são aquelas em que o informante escolhe sua resposta entre duas opções. Este tipo de pergunta, embora restrinja a liberdade das respostas, facilita o trabalho do pesquisador e também a tabulação, pois as respostas são mais objetivas. c) Semi-estruturada: são perguntas fechadas mas que apresentam uma série de possíveis respostas, abrangendo várias facetas do mesmo assunto. A técnica da escolha múltipla é facilmente tabulável e proporciona uma exploração em profundidade quase tão boa quanto a de perguntas abertas. A combinação de respostas múltiplas com as respostas abertas possibilita mais informações sobre o assunto, sem prejudicar a tabulação.

30 DOCUMENTAÇÃO INDIRETA
Toda pesquisa implica o levantamento de dados de variadas fontes, quaisquer que sejam os métodos ou técnicas empregados. É a fase da pesquisa realizada com intuito de recolher informações prévias sobre o campo de interesse. O levantamento de dados é feito de duas maneiras: Pesquisa documental Pesquisa bibliográfica

31 PESQUISA DOCUMENTAL A análise documental pode se constituir numa técnica valiosa de abordagem de dados qualitativos, seja complementando as informações obtidas por outras técnicas, seja desvelando aspectos novos de um tema ou problema. São considerados documentos, regulamentos, normas, pareceres, cartas, memorandos, diários pessoais, autobiografias, jornais, revistas, discursos, roteiros de programas de rádio e televisão, estatísticas, arquivos escolares.

32 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Abrange toda bibliografia já tornada publica em relação ao tema de estudos, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisa, monografias, teses, material cartográfico, até meios de comunicação.

33 DOCUMENTAÇÃO DIRETA Constitui-se, em geral, no levantamento de dados no próprio local onde os fenômenos ocorrem. Esses dados podem ser obtidos de duas maneiras: Pesquisa de campo Pesquisa de laboratório

34 PESQUISA DE CAMPO É aquela utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou conhecimentos acerca de um problema para o qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese que se queira comprovar, ou ainda, descobrir fenômenos ou as relações entre eles. As pesquisa de campo se dividem em três grandes grupos: Quantitativo-descritivas; Exploratórias; Experimentais.

35 HISTÓRIA DE VIDA É uma técnica de pesquisa social utilizada pelos antropólogos, sociólogos, psicólogos, educadores e outros estudiosos, como fonte de informação para seus trabalhos. Ela tenta obter dados relativos à “experiências intimas” de alguém que tenha significado importante para o conhecimento do objeto em estudo.

36 HISTÓRIA ORAL É uma técnica para gravar não apenas lembranças do passado, mas reflexões e opiniões daqueles cujas vidas estão ainda comprometidas com atividades públicas. Ela é um método de pesquisa que utiliza a técnica da entrevista e outros procedimentos articulados entre si, no registro de narrativas da experiência humana.

37 SUGESTÕES DE LEITURA LUDKE, M. e ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. FLICK, U. Uma introdução à pesquisa qualitativa. 2 Ed. Porto Alegre: Bookman, 2004 MARCONI, M. de A. e LAKATOS, E. M. Técnicas de Pesquisa. 6 Ed. São Paulo: Atlas, 2006. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21 Ed. São Paulo: Cortez, 2000. ALVES-MAZZOTTI, A. J. e GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2 Ed. São Paulo: Pioneira, 1999.

38 RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3 Ed
RICHARDSON, R.J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3 Ed., São Paulo: Atlas, 2007. RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 32 Ed., Rio de Janeiro: Vozes, 2004. DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. 12 Ed., São Paulo: Cortez, 2003. DEMO, P. Pesquisa e informação qualitativa. Campinas: Papirus, 1ª Ed., 2001. DEMO, P. Pesquisa participante: saber pensar e intervir. 1ª Ed., 2005

39 Obrigada!


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