O PAPEL DE REFERÊNCIAS AFETIVAS NA FORMAÇÃO DA EMPATIA DE CRIANÇAS

Apresentação em tema: "O PAPEL DE REFERÊNCIAS AFETIVAS NA FORMAÇÃO DA EMPATIA DE CRIANÇAS"— Transcrição da apresentação:

1 O PAPEL DE REFERÊNCIAS AFETIVAS NA FORMAÇÃO DA EMPATIA DE CRIANÇAS
OLIVEIRA, Luana; MELO, Maria Vitoria da Silva| ORIENTADOR: MARCO MORGADO INTRODUÇÃO EMPATIA ESTILOS PARENTAIS É a capacidade que um indivíduo tem de se colocar no lugar do outro e inferir seus sentimentos, emoções e pensamentos expressando compreensão pelo outro e podendo oferecer ajuda. O desenvolvimento da empatia depende de fatores biológicos como a amígdala e de sociais, como família, escola entre outros ambientes de socialização. O presente estudo teve como propósito investigar a relação entre o nível de empatia de crianças e suas figuras de referência afetiva, partindo da hipótese de que crianças mais empáticas tenderiam a indicar com maior frequência, para diferentes situações formadoras da empatia. Podem ser definidos, então, pelas atitudes que os pais têm com seus filhos e pela educação (CUNHA, 2014). Foram definidos três estilos de parentalidade por Diana Baumrind (1996) sendo utilizados até hoje: permissivo, autoritário e autoritativo. O estilo permissivo é caracterizado por pais que não querem ser punitivos, não fazendo muita exigência de responsabilidade, deixando a criança escolher o que ela deseja fazer sem cobrar. O autoritário se caracteriza por pais que tentam moldar as atitudes das crianças de acordo com um padrão absoluto de condutas, favorecendo punições caso a criança faça algo da qual os pais julgam ser uma medida correta. Comparando com o estilo autoritativo, os pais tendem a ter uma conversa com os filhos e solicitam as dificuldades das crianças quando esta não quer obedecer. QUESTÕES NORTEADORAS Qual é a relação entre o nível de empatia de crianças e suas figuras de referência afetiva? OBJETIVOS Identificar o nível de empatia em crianças de 10 a 12 anos do Ensino Fundamental II de Paraisópolis. Analisar a principal figura de referência afetiva na formação da empatia da criança. Comparar o nível de empatia das crianças com a figura de referência. METODOLOGIAS A fim de responder ao problema de pesquisa foram aplicados dois questionários fechados com 74 crianças da Comunidade de Paraisópolis, que é a segunda maior favela da cidade de São Paulo, abrigando aproximadamente pessoas. RESULTADOS Os resultados evidenciam um maior nível de empatia nas crianças do sexo feminino em comparação com aquelas do sexo masculino, corroborando pesquisas desenvolvidas nesta área e sugerindo possíveis diferenças nas expectativas e educação dirigida às crianças em relação à dimensão afetiva, segundo o sexo a que pertencem. NÍVEL DE EMPATIA MENINAS MENINOS F(a) F(%) [9,10[ 2 5% 3 15,8% [11,12[ 7,5% [13,14[ 7 17,5% 4 21,05% [15,16[ 10% [17,18[ 11 27,5% 6 31,58% [19,20[ 12 30% [21,22[ 1 2,5% TOTAL 40,00 100% 19,00 Nível de empatia Pontuação média para cada figura de referência afetiva Pais Irmãos Professor/a Amigos Celebridade Outros Ninguém 9 ↦ 11 5,25 3 1,25 0,75 1 11 ↦ 13 5,66 3,25 0,33 1,5 0,17 13 ↦ 15 7,16 0,41 0,58 0,083 0,25 15 ↦ 17 5,14 1,8 0,42 17 ↦ 19 6 1,06 0,43 0,875    0,0625 0,5 19 ↦ 21 5,92 1,23 0,7 0,8 0,16 0,24 21 ↦ 23 5 2 DISCUSSÕES KOLLER, S.H., CAMINO, C., RIBEIRO, J., Adaptação e validação interna de duas escalas de empatia para uso no Brasil. Estudos de Psicologia, 2001, Vol 18, n 3, MOTTA et. al. Práticas educativas positivas favorecem o desenvolvimento da empatia em crianças. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 11, n. 3, p , set./dez T EIXEIRA, M.A.P., OLIVEIRA A. M., WOTTRICH, S. H (2006). Escalas de Práticas Parentais (EPP): Avaliando Dimensões de Práticas Parentais em Relação a Adolescentes.   KELLY, L. Breve percurso histórico sobre a noção de empatia. Desenvolvimento moral e empatia: Medidas, correlatos e intervenções educacionais. Tese de Doutorado em Psicologia Social. Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa   ______. A perspectiva de Hoffman. Desenvolvimento moral e empatia: Medidas, correlatos e intervenções educacionais. Tese de Doutorado em Psicologia Social. Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa