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Alfabetização de Adultos e Conscientização Prof.: Liliane Barros de Almeida.

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Apresentação em tema: "Alfabetização de Adultos e Conscientização Prof.: Liliane Barros de Almeida."— Transcrição da apresentação:

1 Alfabetização de Adultos e Conscientização Prof.: Liliane Barros de Almeida

2 INSTRUMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO Nenhuma ação educativa pode prescindir de uma reflexão sobre o homem e de uma análise sobre suas condições culturais. Não há educação fora das sociedades humanas e não há homens isolados.

3 O HOMEM COMO SER DE RELAÇÕES Pluralidade Temporalidade Consequência Criticidade

4 O HOMEM E SUA ÉPOCA O homem cria e recria, formando as épocas históricas Necessidade permanente de uma atitude crítica para se integrar às tarefas de sua época A passagem de uma época para outra caracteriza-se por fortes contradições que se aprofundam.

5 A TRANSIÇÃO A transição é mais que a mudança; Implica realmente na marcha que faz a sociedade na procura de novas tarefas ou mais precisamente na procura de objetivação; As mudanças se produzem numa mesma unidade de tempo, sem afetá-la profundamente

6 BRASIL, UMA SOCIEDADE EM TRANSIÇÃO A passagem de uma sociedade para outra. Uma sociedade fechada para uma sociedade aberta (época que se desvanecia uma e outra que se formava).

7 DEMOCRATIZAÇÃO FUNDAMENTAL Participaçã o do povo em seu processo histórico

8 Ajudar o homem a organizar reflexivamente o pensamento é colocar um novo termo entre o compreender e o atuar: o pensar. Fazê-lo sentir que é capaz de superar a via dominante reflexiva (que se apresenta como única). A ORGANIZAÇÃO REFLEXIVA DO PENSAMENTO

9 COMO FAZÊ-LO ? As respostas parecem estar: - Num método ativo, diálogico, crítico, e criticista. - Na modificação do conteúdo programático da educação; - No uso de técnicas, como e de redução e a de codificação; - Somente um método ativo, dialogal e participante poderia fazê-lo. - E o que é o diálogo? Uma relação horizontal de A com B.

10 NOVO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Mas, quem dialoga, dialoga com alguém sobre alguma coisa. Esta “alguma coisa” deveria ser um novo conteúdo programático. - Destruição da compreensão mágica (alfabetização consciente) – (construção duma compreensão crítica crescente)

11 Natureza: o papel ativo do homem em sua realidade e com sua realidade. Cultura: o acréscimo que o homem faz ao mundo que não criou, a cultura como resultado de seu trabalho, de seu esforço criador e recriador. Distinção entre natureza e cultura:

12 ALFABETIZAÇÃO COMO UM ATO CRIADOR

13 Todo o debate que se coloca é altamente crítico e motivador. O analfabeto apreende criticamente a necessidade de ler e escrever. Prepara-se para ser o agente desta aprendizagem. E consegue fazê-lo na medida em que a alfabetização é mais que o simples domínio mecânico de técnicas para escrever e ler. Ela é o domínio das técnicas em termos conscientes. É entender o que se lê e escrever o que se entende.

14 A alfabetização é um passo no processo da cidadania, pois abre um horizonte na vida do adulto. Ela não é fim porém início, com o despertar para o desempenho da pessoa como ser social.

15 LEVANTAMENTO DO UNIVERSO VOCABULAR

16 Círculos de cultura - Momentos de socialização das palavras “ Paulo Freire convida os analfabetos para sair da apatia e do conformismo de demitidos da vida. Instiga-os a compreenderem que eles também são fazedores de cultura.”

17 Círculos de cultura - O quê? - Por quê? - Como? - Para quê? - Por quem? - Contra quem? - Contra o quê? - A favor de quem? - A favor de quê?

18 Círculos de cultura Tomemos a palavra TIJOLO, usada como a primeira palavra em Brasília, nos anos 60, escolhida por ser uma cidade em construção, para facilitar o entendimento do leitor.

19 Círculos de cultura 1º - Apresenta-se a palavra geradora “tijolo” inserida na representação de uma situação concreta: homens trabalhando numa construção.

20 Círculos de cultura 2º - Escreve-se simplesmente a palavra “TIJOLO”

21 Círculos de cultura 3º - Escreve-se a mesma palavra com as sílabas separadas “TI-JO-LO”

22 Círculos de cultura 4º - Apresenta-se a “família fonêmica” da primeira sílaba “TA-TE-TI-TO-TU”

23 Círculos de cultura 5º - Apresenta-se a “família fonêmica” da segunda sílaba “JA-JE-JI-JO-JU”

24 Círculos de cultura 6º - Apresenta-se a “família fonêmica” da terceira sílaba “LA-LE-LI-LO-LU”

25 Círculos de cultura 7º - Apresentam-se as “famílias fonêmicas” da palavra que está sendo decodificada TA-TE-TI-TO-TU JA-JE-JI-JO-JU LA-LE-LI-LO-LU

26 Círculos de cultura Este conjunto das “famílias fonêmicas” da palavra geradora foi denominado de “ficha de descoberta” pois ele propicia ao alfabetizando juntar os “pedaços, isto é fazer dessas sílabas novas combinações fonêmicas que necessariamente devem formar palavras da Língua Portuguesa.

27 Círculos de cultura 8º - Apresentam-se as vogais A-E-I-O-U

28 Círculos de cultura Em síntese, no momento em que o alfabetizando consegue, articulando as sílabas, formar palavras, ele ou ela, está alfabetizado (a). O processo requer, evidentemente, aprofundamento, ou seja, continuidade.

29 Círculos de cultura A eficiência e validade do “Método” consistem em partir da realidade do alfabetizando, do que ele já conhece, do valor pragmático das coisas e fatos de sua vida cotidiana, de suas situações existenciais. Respeitando o senso comum e dele partindo.

30 “Através da decodificação da palavra, o alfabetizando vai-se descobrindo como homem, sujeito de todo o processo histórico” Paulo Freire

31 “A alfabetização não pode ser feita de cima para baixo, nem de fora para dentro. Mas sim, de dentro para fora (daquilo que ele conhece – sua realidade)” Paulo Freire

32 Referência: FREIRE, Paulo. Educação e mudança. São Paulo: Paz e Terra, 2011. pp.83- 111.


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