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PublicouLorenzo Piñeiro Alterado mais de 5 anos atrás
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Bases Epistemológicas da Ciência Moderna Profa. Dra. Luciana Zaterka
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Aula 8: Thomas Kuhn e a estrutura das revoluções científicas
( ) Reunião de Pais 6 Ao
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Qual o lugar da História?
A explicação teórica para isso era que a transformação das teorias científicas deveria ser entendida dentro do contexto de justificativa, em que se analisava sua estrutura e estrutura lógicas. Tratava-se de um processo acumulativo, cujo tempo era o tempo dos desenvolvimentos lógicos, e não o da história.
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Paradigma descontinuidade no processo científico Ex: modelo mecânico/mundo-máquina
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O novo paradigma não explica mais nem melhor os fenômenos já explicados pelo anterior. Aliás, ele não é nem maior nem melhor do que o paradigma anterior. E aí entra uma questão que é não só do processo histórico, mas também do processo lógico do conhecimento. Porque, no processo de desmanche do antigo paradigma, não serão só suas normas, seus experimentos, e suas teorias que vão ser desmontadas, mas, muitas vezes, a própria visão dos fenômenos estudados passa a ser outra! Movimento Para os aristotélicos era uma qualidade do corpo; para os newtonianos, um estado deste.
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Sobre a proposta popperiana
Aspectos significativos Importante crítica à indução; Critério de demarcação; Método hipotético-dedutivo; Noção de refutação; Criatividade/imaginação na elaboração de hipóteses. Por outro lado ... - Conserva aspectos do senso comum sobre o cientista: Isento, neutro, imparcial Postura racional: afasta-se da hipótese falseada (pelo experimento) progresso: verossimilhança
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Essa é uma imagem adequada da ciência e de sua metodologia?
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Novas reflexões no século XX Ciência mais complexa e
... bombas atômicas, armas de destruição em massa, poluição ambiental etc. ... Cientistas não são seres à parte da sociedade! A ciência como uma construção humana!
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Críticas à filosofia de Popper e novas reflexões
- Enfatiza aspecto lógico da ciência; - tem limitações quanto a descrever características mais sociológicas da ciência; - deixa de lado análise mais profunda da prática cotidiana do cientista;
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O pensamento de Thomas Kuhn
Surgem tentativas de humanizar o cientista, evidenciar a ciência como prática social O pensamento de Thomas Kuhn
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O desenvolvimento da ciência não se dá de forma linear
Envolve crises, rupturas, revoluções ...
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Será que o cientista é de fato um refutador
Será que o cientista é de fato um refutador? A ciência normal se desenvolve dentro do seu próprio paradigma, do projeto que traçou para si.
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?Paradigma?
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Paradigma??? Paradigma: conjunto de regras, normas, crenças, teorias que direciona a ciência numa determinada época. 15
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Ciência normal: resolução de quebra-cabeças
“Homens cuja pesquisa está baseada em paradigmas compartilhados estão comprometidos com as mesmas regras e padrões para a prática científica. Esse comprometimento e o consenso aparente que produz são pré-requisitos para a ciência normal, isto é, para a gênese e a continuação de uma tradição de pesquisa determinada.” (KUHN, 1987, p )
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Ciência Revolucionária
Anomalias ... Períodos revolucionários - paradigma em crise: suas explicações não são mais satisfatórias ou não dão conta dos fenômenos Novos paradigmas competem substitui-lo
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Mudança de paradigma “Quando, pela primeira vez no desenvolvimento de uma ciência da natureza, um indivíduo ou grupo produz uma síntese capaz de atrair a maioria dos praticantes de ciência da geração seguinte, as escolas mais antigas começam a desaparecer gradualmente. Seu desaparecimento é em parte causado pela conversão de seus adeptos ao novo paradigma. Mas sempre existem alguns que se aferram a uma ou outra das concepções mais antigas; são simplesmente excluídos da profissão e seus trabalhos são ignorados.”(KUHN, 1987, p. 39)
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T. Kuhn: a ciência revolucionária
Como se dá a escolha? Escolha por motivos estéticos, emocionais, políticos (razões nada lógicas); ... quando a crise passa essa “irracionalidade” é esquecida 19
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Incomensurabilidade Impressões aparentes:
Novo paradigma explica mais e melhor os fenômenos O conhecimento científico se acumula de forma continuada e natural Mas são incomensuráveis: não tem como ser comparados. Ex.: conceito de movimento aristotélico conceito de movimento newtoniano 20
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Popper: questão da demarcação
Popper x Kuhn Popper: questão da demarcação “problema de estabelecer um critério que nos habilite a distinguir entre as ciências empíricas, de uma parte, a matemática e a lógica, bem como os sistemas metafísicos, de outra”. Critério enunciado científico pode ser falseável
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Para Kuhn o critério de demarcação não chega a constituir um problema epistemológico PARADIGMA As teorias são aceitas não por sua consistência lógica, mas também por razões sociais, pelo consenso adquirido pela comunidade científica.
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A ciência normal para Popper: não-científica A crítica é substituída por uma metafísica defensiva
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O cientista Para Popper: aprecia criticamente suas propostas de solução de problemas; Para Kuhn: é guiado por um paradigma e resiste, portanto a toda e qualquer nova teoria. “E esse é o meu único desacordo genuíno com Sir Karl a respeito da ciência normal – que tendo à mão uma tal teoria já se passou o tempo para a crítica constante e a proliferação de teorias”
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Ciência Revolucionária Similaridades
Novo paradigma – renovação Para Kuhn é nesse momento que o cientista deixa de ser reacionário e passa a revolucionário pela insatisfação de não ter podido resolver os enigmas.
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- Popper: método crítico e racional; não utiliza aspectos sociológicos;
- Kuhn: epistemologia que aceita o emprego de fatores fundamentalmente sociológicos e psicológicos para explicar a prática científica. Seja lá o que for o progresso científico, temos de explicá-lo examinando a natureza do grupo científico, descobrindo o que ele valoriza, o que tolera e o que desdenha”. Kuhn
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Popper privilegia os aspectos lógicos em detrimento das questões sociológicas:
“Optamos pela teoria que melhor se mantém, no confronto com as demais; aquela que, como na seleção natural, mostra-se a mais capaz de sobreviver. Ela será não apenas a que já foi submetida a severíssimas provas, mas também a que é suscetível de ser submetida a provas da maneira mais rigorosa. Uma teoria é um instrumento que submetemos a prova pela aplicação e que julgamos quanto à capacidade, pelos resultados das aplicações”.
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Experiência Popper: validação de um sistema científico ocorre através de recurso a provas empíricas. Pode-se dizer que a experiência em Popper, assume a função de refutar ou corroborar temporariamente uma teoria. Kuhn: a experiência mal sucedida nem sempre é um determinante da refutação de uma teoria/paradigma, pois depende de como o cientista a entende. A experiência anômala, só é vista como contra-exemplo no momento da ciência extraordinária.
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Verdade Popper acredita na existência de critérios de progresso em direção à verdade; Kuhn, ao contrário, só acredita que a verdade de uma teoria só pode ser estabelecida nos limites de cada paradigma.
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Progresso Acumulativo X Rupturas
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