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Efeitos do atraso do clampeamento do cordão nos

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Apresentação em tema: "Efeitos do atraso do clampeamento do cordão nos"— Transcrição da apresentação:

1 Efeitos do atraso do clampeamento do cordão nos
recém-nascidos de muito baixo peso Apresentação:Graciela Montoya Ligia Cordeiro Vinicius Lorca Coordenador: Dr. Paulo R. Margotto Brasília, 30 de julho de 2011

2 Dda Graciela, Ddo Vinicius e Dda Lígia
ESCS!

3 Introdução Já é bem descrito que ocorre transfusão autóloga de sangue para o RN, no retardo do clampeamento do cordão umbilical no nascimento em bebes a termo, resultando em um aumento de hematócrito e volume de sangue. Bem como alterações fisiológicas gastrointestinais, cardiopulmonar e função renal. Em prematuros de baixo peso ao nascer a transfusão placentária resulta em menor incidência de síndrome do desconforto respiratório, hipotensão e maior volume de sangue e hematócrito. Nas crianças muito prematura e muito baixo peso há um aumento de hematócrito e celulas vermelhas e redução da incidência de hemorragia intraventicular e sepse tardia

4 Introdução Em revisões sistemáticas, Rabe et al, concluíram que o clampeamento tardio em RN de muito baixo peso ao nascer pode ser benéfico e parece ser seguro, apesar dessas evidências ainda é comum o clamapeamento imediato pelos obstetras.  O objetivo deste ensaio clinico é reunir evidências adicionais para o retardo do clampeamento e o fornecimento de volume de sangue adicional no muito pré- termo e muito baixo peso ao nascer

5 Metodologia  Foi aprovado pelo Comitê de Ética dos três Centros que participaram da pesquisa (University of Alabama, Birmingham, AL, the Rainbow Babies and Children’s Hospital, Cleveland, OH and the Women and Infants Hospital, Providence, RI) Mulheres com IG entre 24 0/7 semanas a 27 6/7 semanas , gestação única, admitidas em trabalho de parto prematuro Aprovação dos obstetras presentes e consentimento informado obtido a partir dos pais.

6 Metodologia Foi randomizado (por telefone) a um dos dois grupos:
Clampeamento imediato (ICC) <10s após o nascimento da criança Clampeamento tardio (DCC) 30 a 45s após o nascimento da criança  Randomização foi estratificada por tipo de parto e no centro. Pesquisadores estiveram presentes cronometrando o tempo.

7 Metodologia As crianças foram mantidas ~ 10 cm abaixo do canal do parto (ou abdome em caso de cesariana) A gestão dos bebês ao nascer e o curso subseqüente no berçário de cuidados intensivos estavam a critério dos médicos assistentes. Este estudo não foi cego, embora foram feitos esforços para evitar a revelação do agrupamento de crianças para os pediatras.

8 Metodologia Inicialmente foi colhido hematócrito em 4 h de vida.
Os desfechos secundários da sala parto incluem pressão arterial media durante as primeiras 12 h, quer por um transdutor conectado à artéria umbilical ou por Dynamap na ausência de cateter umbilical arterial.

9 Metodologia Outras variáveis foram obtidas durante a estadia da criança na enfermaria como hematócrito capilar com 2,4,6 semanas de vida; quantidade de sangue colhido para outras indicações clinicas e quantidade de sangue transfundido

10 Metodologia A mortalidade registrada foi por hemorragia intraventricular identificada por US transfontanela(classificada por Papile et al) , sepse tardia(>3 dias com cultura), enterocolite necrosante(>estagio 2- Bell), diplasia broncopulmonar (tratamento de O2 com 36 semanas) e retinopatia da prematuridade (todos os graus)

11 Metodologia Análise Estatística
Teste de Fisher : dados categóricos Teste T Student: dados contínuos P <0,05 – estatisticamente significante Todos os valores são expressos como média ± dp

12 Metodologia Análise Estatística
O cálculo do tamanho da amostra se baseou no hematócrito venoso de 4h de vida (46 ± 4% dp) no grupo ICC Supondo aumento de 10% no hematócrito por DCC, e 90% de potência, a amostra calculada tamanho era de 16 crianças em cada grupo.   As análises foram realizadas no Research Triangle Institute (NC, EUA), usando o software SAS (SAS).

13 Resultados A pesquisa durou de maio de 2000 a junho de 2001.
190 selecionadas; 97 elegíveis; 54 consentiram. Dessas, 33 foram randomizadas (17 – ICC e 16- DCC) O cordão umbilical foram clampeados em 7,9 ± 5,2 s no grupo ICC e 35,2 ± 10,1 s (P <0,001) no grupo DCC.

14 Características demográficas e clínicas maternas
Resultados Características demográficas e clínicas maternas Sem diferenças significativas entre os dois grupos

15 Características das crianças
Resultados Características das crianças Sem diferenças significativas entre os dois grupos

16 Manuseio na Sala de Parto
Resultados Manuseio na Sala de Parto Sem diferenças significativas entre os grupos

17 Resultados Valores do hematócrito (%, média+-dp) das crianças estudadas Os valores do hematócrito venoso foram significativamente maiores no grupo DCC(clampeamento tardio)

18 Resultados Morbidades neonatais selecionadas (%) nas crianças estudadas Observamos que não há diferenças significativas entre as morbidades Nos dois grupos (veja o intervalo de confiança do risco relativo)

19 Resultados Quantidade de sangue retirado e transfundido (ml/kg) durante a Internação hospitalar A quantidade de sangue retirada para exames foi semelhante entre os grupos; a quantidade de sangue transfundida foi maior no grupo ICC (clampeamento imediato), porém não estatisticamente significativo

20 Discussão Valores de hematócrito superiores em 4h de vida no grupo DCC indicam uma transfusão placentária efetiva no momento do nascimento, quando o pinçamento do cordão está atrasado. Os resultados quase idênticos em diferentes salas de parto sugerem que DCC durante um período médio de 35 s é viável e segura nesta população.

21 Discussão DCC resultou em:
tendência de valores mais elevados de hematócrito durante as primeiros 6 semanas; menor necessidade de transfusão durante a internação; menor incidência de sepse tardia e enterocolite necrosante (efeitos benéficos); maior incidência de hemorragia intraventricular e retinopatia da prematuridade (efeitos adversos).

22 Morbidades neonatais selecionadas (%) nas crianças estudadas
Discussão Estes resultados benéficos e adversos foram coletados como variáveis ​​secundárias e não possuem significância estatística em nosso cálculo do tamanho da amostra. Morbidades neonatais selecionadas (%) nas crianças estudadas

23 Discussão Rabe et al. analisou 10 estudos, 454 pré-termo, DCC (X30s) vs ICC (<20 s), benefícios demonstrados foram maior volume de sangue circulante durante 24 horas de vida, uma menor necessidade de transfusões de sangue (P = 0,004) e menor incidência de hemorragia intraventricular (P = 0,002).

24 Discussão Estudos recentes têm demonstrado uma menor incidência de sepse tardia e hemorragia intraventricular com DCC com base na lógica de que a transfusão placentária efetiva fornece uma quantidade adicional de células-tronco que podem conferir competência imunológica adicional e volume de sangue adicional que fornece estabilidade circulatória.

25 Discussão Hosono et al. introduziu um novo método de 'ordenha do cordão umbilical no lugar de DCC para alcançar transfusão placentária em prematuros'. Eles demonstraram aumento da pressão arterial e diurese durante as primeiras 12 horas de vida, uma duração mais curta de ventilação assistida e menor necessidade de transfusão de sangue.

26 Discussão Parece que em muito-prematuros, transfusão placentária alcançado por DCC ou ordenha do cordão umbilical é um procedimento relativamente barato e seguro que pode fornecer importantes benefícios.

27 ABSTRACT

28 References Dunn PM. Postnatal placental transfusion. Dev Med Child Neurol 1996; 8: 607–608. | Article | Usher RH, Shephard M, Lind J. The blood volume of the newborn infant and placental transfusion. Acta Paediatr Scand 1963; 52: 497–512. | Article | Oh W, Blankenship W, Lind J. Further study of neonatal blood volume in relation to placental transfusion. Ann Pediatr 1966; 207: 147–159. Usher RH, Lind J. Blood volume of the newborn premature infant. Acta Paediatr Scand 1965; 54: 419–431. | Article | PubMed | ISI | Lindercamp O, Nelle KM, Zilow EP. The effect of early and late cord clamping on blood viscosity and other hemorheological parameters parameters in full-term neonates. Acta Paediatr 1992; 81: 745–750. | Article | PubMed |

29 Nelle M, Zilow EP, Bastert G, Linderkamp O
Nelle M, Zilow EP, Bastert G, Linderkamp O. Effect of Leboyer childbirth on cardiac output, cerebral and gastro-intestinal blood flow velocities in full term neonates. Am J Perinatol 1995; 12: 212–216. | Article | PubMed | ISI | ChemPort | Oh W, Lind J, Gessner IH. Circulatory and respiratory adaptation to early and late cord clamping in newborn infants. Acta Paediatr Scand 1966; 55: 17–25. | Article | PubMed | ISI | Oh W, Oh MA, Lind J. Renal function and blood volume in newborn infant related to placental transfusion. Acta Paediatr Scand 1966; 55: 197–210. | Article | ISI | Oh W, Wallgren G, Hanson JS, Lind J. The effects of placental transfusion on respiratory mechanics of normal term infants. Pediatrics 1967; 40: 6–12. | PubMed | ISI | Usher RH, Saigal S, O’Neill A, Surainder Y, Chua L-B. Estimation of red blood cell volume in premature infants with and without respiratory distress syndrome. Biol Neonate 1975; 26: 241–248. | Article | PubMed | ISI | Kinmond S, Aitchison TC, Holland BM, Jones JG, Turner TL, Wardrop CA. Umbilical cord clamping and preterm infants: a randomized trial. BMJ 1993; 306: 172–  | Article | PubMed | ChemPort |

30 Aladangady N, McHugh S, Aitchison TC, Wardrop CAJ, Holland BM
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31 Papile LA, Burstein J, Burstein R, Koffler H
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32 Consultem também: Como melhorar o débito cardíaco no recém-nascido ventilado? Autor(es): Benjamim J Stenson (UK). Realizado por Paulo R. Margotto Há um estudo do Japão (Hosono S, Mugishima H, Fujita H, Hosono A, Okada T, Takahashi S, Masaoka N, Yamamoto T. Blood pressure and urine output during the first 120 h of life in infants born at less than 29 weeks' gestation related to umbilical cord milking. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed Sep;94(5):F328-31) randomizaram 40 RN prematuros entre 24 e 28 semanas (20 com clampeamento imediato e 20 após breve período de ordenha; alguém segura 30 cm de cordão umbilical cheio de sangue e 10 cm/segundo ordenha o sangue de volta para o RN e depois deixa o cordão encher novamente). Os grupos foram semelhantes. A hemoglobina inicial foi significativamente maior no grupo da ordenha (16,5 versus 14,1g%). Durante as primeiras 12 horas, a pressão arterial foi significativamente maior no grupo da ordenha. O débito urinário foi, nas primeiras 72 horas, significativamente maior no grupo com ordenha do cordão. Acho interessante esta conduta para o RN que está mal ao nascer: ao fazer a ordenha por segundos podemos dar ao RN a oportunidade de ter um volume sanguíneo maior, o que pode fazer toda a diferença no prognóstico. No entanto, há certa preocupação de que esta ordenha vigorosa do cordão possa ter um efeito sobre o endotélio dos vasos sanguíneos e jogar coisas ruins para o sangue. Precisamos de mais pesquisas antes de concluir que é uma prática segura.

33 Mudanças na pressão arterial sistólica e diastólica nos primeiros 120 minutos de vida (Milked: grupo com ordenha do cordão

34 Mudanças no volume urinário nas primeiras 120 horas (Milked: grupo com ordenha do cordão (Hosono S, Mugishima H, Fujita H, Hosono A, Okada T, Takahashi S, Masaoka N, Yamamoto T. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed Sep;94(5):F328-31)

35 Renimação Neonatal-Condutas 2011 Autor(es): Jucille Meneses (I Congresso Paraibano de Saude Materno-Infantil, 30/3 a 1/4/2011, Campina Grande)      

36 Ddo Vinicius, Dda Lígia, Dda Graciela e Dr. Paulo R. Margotto
Obrigado! Ddo Vinicius, Dda Lígia, Dda Graciela e Dr. Paulo R. Margotto ESCS!


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