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INTRODUÇÃO A TÉCNICA DIETÉTICA
Profª. Rosicler Cusinato
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CONCEITO – TÉCNICA DIETÉTICA
A dietética estuda e aplica os princípios e processos básicos na nutrição no nosso organismo humano, permitindo o planejamento, a execução e a avaliação de dietas adequadas as caraterísticas biológicas, socioeconômicas, culturais e psicológicas dos indivíduos.
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TÉCNICA Como fazer (execuçao) De que jeito (qual mecanismo)
Pratica usada E a sistematização e o estudo dos procedimentos para tornar possível a utilização dos alimentos visando à preservação do valor nutritivo e à obtenção dos caracteres sensoriais desejados. Tambem faz parte da Técnica dietética as operações a que são submetidos os alimentos e as modificações ocorridas durante seu processamento.
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Tecnicas básicas Descascar Subdividir Submetidos a cocção
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Frutas Métodos mecânicos que não alteram o conteúdo nutritivo do alimento: Remoção das cascas Subdivisão Espremer
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Objetivo da Técnica dietética
SE CLASSIFICAM EM: Dietético: adequar a forma de preparo dos alimentos da dieta as necessidades fisiopatológicas do individuo ou população.
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Digestivo Consiste em modificar os alimentos por meio de processos culinários que facilitam a digestão. Ex: Leite pode ser ingerido cru Há alimentos que necessitam de cozimento (cocção) para se tornarem comestíveis e digeríveis (feijão). Sopas e minguas – substituem alguma etapa digestiva inexistente; são preparados cozidos e/ou liquidificados para atender as necessidades de doentes e idosos
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Antecipar os processos digestivos na cozinha:
Subdivisão mecânica pode substituir a mastigação: cocção e ação enzimática podem substituir a ação de sucos digestivos. Com liquidificador podemos dar ao alimento a consistência do quimo gástrico a mesmo quilo intestinal. A ação hidrolizante da cocção prolongada, em meio ácido pode desdobrar o amido até glicose.
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A digestibilidade do alimento depende também das condições do aparelho digestivo que pode ser.
Imaturo Enfermo Desgastado
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Nutritivo Consiste em selecionar os melhores métodos de preparo de alimentos para otimização e conservação máxima do seu valor nutritivo. A preservação dos nutrientes deve ser observada em todas as etapas desde a seleção, compra, armazenamento até o consumo. Ex: salada de frutas e suco de laranja servidos imediatamente para evitar as perdas de vit C.
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Perdas nutricionais
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HIGIÊNICOS Salmonella E. colli
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Cuidado na escolha dos alimentos , para serem adquiridos de fonte segura de produção e apresentarem boas condições higiênicas, sanitárias, fiscalização porque os alimentos podem ser veículos patogênicos.
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Precauções: ferver o leite quando não é pasteurizado
lavar cuidadosamente vegetais e frutas, principalmente os que são consumidos crus; submergi-los em solução adequada.
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SENSORIAIS: Cada alimento possui características próprias em relação ao aspecto, cor, sabor, aroma e consistência. Alimentos consumidos ao natural ficam preservadas suas propriedades: frutas maduras, hortaliças em saladas. Para alimentos sem sabor utilizam-se molhos, para favorecer o sabor.(salsão, repolho) Quando há necessidade de cozinhar os alimentos em meio úmido, os mesmos sofrem perdas das substâncias que lhes conferem sabor e valor nutritivo. Também a cocção por calor seco pode desidratar o alimento, podendo torná-lo inadequado. Ex.: frituras prolongadas em temperaturas muito alta.
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Operacional Consiste em preparar e organizar espaços físicos, materiais, equipamentos e utensílios para planejar o cardápio e capacitar o pessoal selecionado para o trabalho.
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ECONÔMICOS Visa o emprego correto e rendoso dinheiro energia tempo
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ECONÔMICOS Preço Real Per capita Alimentos acessíveis, da época
Boas condições de conservação Evitar aparas e desperdícios no preparo Escolher preparações simples Restringir alimentos protetores (mais caros)
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“É na lata de lixo que se pode julgar da eficiência de um Serviço de Alimentação” Pedro Escudero
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DIETETICA: Estuda a alimentação e seus princípios, com a finalidade de aplicação a indivíduos ou coletividades. Se divide em: Normal – refere-se a alimentação de coletividade sadia Aplicada – refere-se a alimentação de coletividade enferma Regime normal = regime dietético Regime para enfermos = regime dietoterápico
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2. ALIMENTOS Alimento é toda substância ou mistura de substâncias no estado sólido, pastoso, líquido ou qualquer outra forma adequada, destinada a fornecer ao organismo vivo os elementos necessários a sua formação, desenvolvimento e manutenção. Muitas vezes, os alimentos cumprem ainda um importante papel social, no âmbito cívico, religioso e familiar.
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Âmbito social e religioso
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Nutrição X Gastronomia
Nutrição é uma ciência e uma arte. Composição química dos alimentos Modificações dos processos culinários Assegurar condições sanitárias e higiênicas Tornar apetitosos ou pelo menos aceitáveis.
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Gastronomia A arte culinária complexa
Utilização de recursos, sem prejuizo dos alimentos Tornar atraentes: cortes variados, formas de cocção, molhos, acompanhamentos, combinações de cores e sabores. Criação de receitas e adaptação de receitas existentes. Importante: obedecer regras básicas de preparo dos alimentos e atendam exigencias individuais.
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Alimentação Alternativa
Uso de partes comumente descartadas; Folhas de beterraba, brócolis, cenoura, mandioca, etc. Caule e talos de couve, acelga, etc. Sementes (torradas e moídas) de abóbora, girassol, linhaça, gergelim, etc. Casca de ovo socada ou pulverizada Ossos, carcaças, cabeças de pescado, aparas de carne para caldos, molhos e sopas.
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Lixo x poluição O uso na alimentação de partes descartáveis diminui o lixo. A redução do lixo depende da colaboração individual e da atuação de grupos da comunidade, no sentido de efetuar a coleta diversificada de material reciclável (vidros, metais, papel, papelão, plástico) Restos orgânicos enterrados para adubo orgânico ou encaminhados para produção de biogás.
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Bio - gás
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CARACTERÍSTICAS DOS ALIMENTOS
Para apreciar as modificações operadas nos alimentos é necessário conhecer suas características próprias e os fatores que as alteram. 4.1 Características físicas 4.2 Estado físico 4.3 Características biológicas 4.4 Composição química Características fisico-químicas
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CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS DOS ALIMENTOS
Alimentos afetam nossos sentidos: Aparência Aroma Sabor Temperatura Consistência Estado físico Composição química
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CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS DOS ALIMENTOS
Influem: Sensações táteis Aspecto viscoso Suave Crocante Variedade de sabores e aromas
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CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS DOS ALIMENTOS QUE NOS AGRADAM:
Pepino de polpa rija Melancia aguada Amargo do jiló Ácido do limão Cheiro do repolho Agridoce Variedades de formas e cores
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FATORES QUE INFLUEM NA ALIMENTAÇÃO:
Sociais: eudcaçao dos povos. Economicos: poder aquisitivo melhor o valor nutritivo dos povos. Religiosos: tabus alimentares Vaca e sagrada na India Periodo de quaresma para os catolicos Jejum na semana Santa d) Geoeconomicos: cultura, produçao, transporte, armazenamento, tecnicas corretas de plantio, colherita, transporte para preservar as caracteristicas organolepticas dos alimentos. Tecnicas corretas de criaçao para melhorar a produtividade e reduzir as doenças.
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FATORES QUE MODIFICAM OS ALIMENTOS
Fisicos: subdivisao Uniao Temperatura Dissoluçao, diluiçao Quimicos: quando existe uma reaçao por combinaçao de produtos (fermento + açucar) Biologicos: quando existe uma reaçao por bacterias ou fungos (yogurte, yakult)
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CLASSIFICAÇAO QUANTO A NECESSIDADE FISIOLOGICA DO ORGANISMO
Alimentos Construtores Alimentos Reguladores Alimentos Energéticos
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Aprenda a usar a pirâmide alimentar
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CLASSIFICAÇAO QUANTO A NATUREZA:
Inorganicos: Oxigenio, sais minerais, agua Organicos: animais e vegetais
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CLASSIFICAÇAO QUANTO A TECNICA DIETETICA:
ALIMENTOS NATURAIS: São alimentos naturais de origem vegetal ou animais que quando consumidos imediatamente requerem apenas a remoçao de partes não comestiveis. Ex: Banana, maça, alface, cenoura 2. ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS: Sao alimentos de origem vegetal ou animal, submetido a diversas tecnicas com remoçao de partes não comestiveis que passam por um processo de cocçao, pasteurizaçao, adiçao de substancias (conservantes, flavorizantes, etc.).
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Guia alimentar da População Brasileira 2014
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Guia alimentar para a população. Brasileira
In natura PROCESSADO ULTRAPROCESSADO
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ARTE CULINÁRIA Tem por objetivo modificar os alimentos, tornando-os mais apetitosos e de mais fácil digestão. (empírico). “O amor passa pelo estômago” ditado chinês.
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TIPOS DE COZINHA DE LUXO: Sem limites no orçamento,
Sem preocupação na escolha dos alimentos ou de sua época Complexidade do prato O que importa é a valorização do prato DOMÉSTICA: A finalidade é alimentar a família Deve se ajustar ao orçamento doméstico Pode ser farta, restrita, simples, de alto padrão, de quem faz, etc. Determina a boa ou má nutrição da família (hábitos) HOSPITALAR: Dietas Hospitalares e Especiais Vai depender da Patologia apresentada INDUSTRIAL: PAT (Alimentação do Trabalhador) COMERCIAL: Fast Food
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GASTRONOMIA É a arte do bem comer e do saber escolher a melhor bebida para acompanhar a refeição. Teve início nos conventos portugueses do século XV Clara de ovo para fabricar hóstias – para o cerimonial cristão (alimentava a alma e manter o corpo casto) As freiras perceberam que o desperdício poderia se transformar num pecado lucrativo –a produção de iguarias finas e delicadas que se tornariam uma marca da culinária lusitana Doces capazes de fazer qualquer cristão exclamar: é de comer rezando. Muitas receitas foram criadas em nome de Deus. Dos Mosteiros e conventos saíram Vinhos, licores e receitas secretas passadas de mão em mão (Licor Beneditine) As Conquistas de novas terras abriram o paladar dos homens
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HOJE Em torno da mesa: Os homens conquistaram territórios
Conquistaram amores, Comemoras negócios, festas, casamentos, nascimentos, etc. Almoços e jantares tornaram-se momentos de celebração de famílias, de ocasiões especiais, de comemorações quaisquer. AFINAL, EXISTE PRAZER MAIOR DO QUE JUNTAR UMA BOA COMIDA COM UMA BOA CONVERSA?
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Referências: PHILIPPI. Sonia Tucunduva. Nutrição e técnica dietética. São Paulo: Manole, 2003. ORNELLAS, Lieselotte Hoeschl. Técnica dietética: seleção e preparo de alimentos. 8ª ed. Revista e ampliada por Shizuko Kajishima e Marta Regina Verruma-Bernardi. São Paulo: Atheneu, 2001
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LABORATÓRIO DIETÉTICO
Utilizar a experiência artística da cozinha clássica e adaptá-la as exigências dos modernos conhecimentos científicos de nutrição. Estabelece critério: Quantitativo Seletivo Individual Econômico
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Critério quantitativo
As receitas são fixas nas proporções de seus ingredientes, permitindo que se obtenham resultandos constantes.
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Critério seletivo Escolhem-se os alimentos para atenderem a uma dieta racional, bem assim as formas de preparação para conservar o valor dos alimentos, suas boas condições sanitárias e higiênicas, totnando-os de mais fácil digestão e biodisponibilidade
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Critério individual Baseia-se nas exigências nutricionais individuais dos clientes, na quantidade total de alimentos a preparar, na qualidade dos aklimentos que devem integrar o cardápio diário e na forma como eles devem ser preparados.
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Critério econômico Os mesmos nutrientes podem ser encontrados em alimentos diferentes, que apresentam preços diversos segundo a época, origem, local de aquisição, Compra do necessário pelo melhor preço. Formas de preparo mais elaboradas ou simples influem sobre o custo final.
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Referências bibliográficas
ORNELAS, Lieselotte Hoeschl. Técnica dietética: seleção e preparo de alimentos. 8 ed. rev. e ampl. PHILIPPI, Sonia Tucunduva. Nutrição e técnica dietética. Barueri, SP; Manole, 2003.
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ARTE CULINÁRIA A cozinha de luxo A cozinha exótica
Divisão da cozinha clássica: A cozinha de luxo A cozinha doméstica A cozinha exótica
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CARACTERÍSTICAS DOS ALIMENTOS
Características físicas: aspecto, cor, sabor, consistência e estrutura. Estado físico: emulsão: Gorduras no leite suspensão: amido na água solução: lactose no leite estado líquido: frutas viscoso: gelatinas e cremes
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Características biológicas:
Lact. acidophillus propriedade de modificar-se por ação de fermentos, enzimas ou bactérias, adquirindo características novas de sabor, digestibilidade e valor nutritivo. Leveduras
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Características físico-químicas:
Solubilidade: sal/açúcar com líquidos termoestabilidade ( estáveis ao calor, textura e o valor nutritivo), propriedades especiais de embebição (leite + farinha), hidratação ou gelatinização (feijão de molho); coagulação (limão no leite), hidrólise por ação de cocção (amido), enzima (lipase no leite), bactéria ou ácidos, poder edulcorante dos açúcares, intensidade de sabor picante, ação estimulante sobre a mucosa digestiva de purinas, sais, ácidos, temperatura alta em que é ingerido o alimento, ação inibidora sobre a mucosa digestiva produzida pela ingestão de gorduras.
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FATORES QUE MODIFICAM OS ALIMENTOS
Físicos: Subdivisão: cortar, picar, moer e triturar Dissolução: maisena em água fria União: ovo+leite+açúcar = creme Temperatura: alface no gelo
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Químicos: Cocção: modifica a estrutura: amacia os vegetais.. Ação de ácidos e álcalis: picles, bicarbonato no feijão amacia a celulose Reações e combinações químicas: enxofre da clara, ferro da gema...
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Biológicos: Fermentos: aumentam o volume das massas Enzimas: bromelina (abacaxi), papaína (mamão), ficcina (figo), amaciam carnes Bactérias: usadas para o preparo de iogurtes Fungos: necessários para a maturação de queijos e salames.
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Referências PHILIPPI. Sonia Tucunduva. Nutrição e técnica dietética. São Paulo: Manole, 2003. ORNELLAS, Lieselotte Hoeschl. Técnica dietética: seleção e preparo de alimentos. 8ª ed. Revista e ampliada por Shizuko Kajishima e Marta Regina Verruma-Bernardi. São Paulo: Atheneu, 2001 GRISWOLD. Ruth M. Estudo experimental dos alimentos. São Paulo: Edgard Blucher (USP), 1972.
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