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PublicouErika Fabiana Alves Erika Alterado mais de 2 anos atrás
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Erika Fabiana Alves
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A estrutura pulmonar - Recordando
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Árvore Brônquica e suas divisões
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‘Carina'
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Árvore Brônquica e suas divisões
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Alvéolo
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Hematose pulmonar! 300 milhões de alvéolos 140 m² de superfície Gás é apolar Difusão [+] [-]
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Derrame Pleural Derrame pleural é o acúmulo anormal de líquido no espaço pleural. Pode ocorrer por aumento na formação de líquido ou por redução na sua absorção. É um problema médico comum e com mais de 50 etiologias já descritas, entre doenças pulmonares e extra-pulmonares. No Brasil, as causas mais comuns são: insuficiência cardíaca, pneumonia, neoplasia, tuberculose e embolia pulmonar.
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Pneumotórax Pneumotórax é ar na cavidade pleural, acarretando colapso pulmonar parcial ou completo. O pneumotórax pode ocorrer de modo espontâneo ou em virtude de pneumopatia subjacente, trauma ou procedimentos médicos.
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TIPOS DE PNEUMOTÓRAX Espontâneo Primário: pacientes saudáveis, normalmente homens até 20 anos, magros e altos; Espontâneo Secundário: pacientes com doença pulmonar, resulta da ruptura de bolhas – DPOC, PNM relacionadas HIV, Fibrose Cística; Traumático: contusões e lesões traumáticas penetrantes; Iatrogênicos: RCP, Cateter Central, VM.
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Ventilar x Perfundir A troca gasosa ideal entre o sangue e os alvéolos ocorre quando ventilação e perfusão forem proporcionais (4 l/min de ventilação para 5 l/min de perfusão = 0,8:1). Índice V/Q alto: ventilação alta e fluxo sanguíneo baixo, produz aumento do espaço morto, gerando hipoxemia e hipercapnia. P.e.: embolia pulmonar, alterações da pressão arterial pulmonar. Índide V/Q baixo: ventilação baixa e fluxo sanguíneo alto, shunt intrapulmonar, gerando hipoxemia com ou sem hipercapnia. P.e.: fator interfere na ventilação – broncoespasmo, enfisema, asma.
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Cuidados de Enfermagem Na drenagem torácica, temos duas situações: Drenagem com Abocath – provisória/ temporária/ emergencial Drenagem sistema fechado = ideal/ tratamento
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Drenagem – Sistema Fechado Oscilação Borbulha Característica do produto drenado
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Derrame Pleural: acúmulo de líquido no espaço pleural, podendo ser: amarelo claro ou claro (transudato ou exsudato); Turvo; Amarelado; Acinzentado Amarronzado Esverdeado Vermelho Marrom Branco-leitoso Vinhosa Amarelo citrino Derrame Pleural e Pneumotórax Pus, piotórax ou empiema Derrame neoplásico Linfa ou quilotórax Derrame tuberculoso
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A causa mais frequente de derrame pleural é o EMPIEMA, devido à infecção suporativa resultado de uma pneumonia por Pneumococcus pneumoniae, Sthaphylococcus, Streptococus, Haemoplillus influenzae (raro em vacinados), Escherichia coli, Pseudomonas, Klebsiella pneumoniae, Proteus, Enterobacter aerogenes, Aspergillus, Entamoeba histolytica Ocorre em: -50% das pneumonias bacterianas -10% das pneumonias viróticas Derrame Pleural e Pneumotórax
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PNEUMOTORAX: extravasamento de ar para o espaço pleural, com colapso pulmonar secundário, devido ruptura do pulmão ou vias aéreas. Se o rompimento for em vias aéreas menores, provoca extravasamento de ar para o interstício pulmonar – enfisema intersticial, que pode levar à rompimento dos tecidos até chegar na pleura (pneumotórax). Pode surgir como complicação de uma pneumonia, por trauma, iatrogenia, corpo estranho, asma, fibrose cística, neoplasias. É uma das complicações da VM e do uso de VPP por pessoal não treinado, causando barotrauma. Derrame Pleural e Pneumotórax
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DERRAME PLEURAL Sinais e Sintomas do DERRAME PLEURAL: É normalmente associada à doença de base, ocorrência ou não de infecções, grau de comprometimento pleuropulmonar e estado geral do paciente: Derrame Pleural e Pneumotórax Febre alta Tosse Dispneia Dor torácica Hemoptise Cianose Mal-estar Sudorese Taquicardia Hipersonoridade à percussão Redução do murmúrio vesicular do lado acometido Diminuição da expansibilidade torácica
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PNEUMOTÓRAX: Sinais de sintomas do PNEUMOTÓRAX: É importante suspeitar quando houver uma piora aguda do quadro respiratório, principalmente em pacientes em VM ou que oram submetidos à VPP. Lembrar que: Pacientes com <20% de comprometimento da área pulmonar podem ser assintomáticos (Pneumotórax pequeno) Pacientes entre 20-40% (moderados) ou > 40% (grande), apresentam taquidispneia, queda de saturação, cianose ou falência respiratória. Outros sintomas: dor torácica, taquicardia ou bradicardia, pulsos finos, desvio contralateral do ictus. Derrame Pleural e Pneumotórax
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Tratamentos: Drenagem do Derrame Pleural - Drenagem do Derrame Pleural: deve ser o mais precoce possível para reduzir risco de fibrose pleural. A drenagem pode ser por punção ou por colocação de dreno de tórax. Logo, cabe à enfermagem preparar o material e auxiliar o médico. Se colocado em drenagem de tórax, observar selo d´água, necessidade de aspiração ativa, curativo, coleta de material para exame. Derrame Pleural e Pneumotórax
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Pneumotórax: pode ser conservador se o paciente não estiver sendo ventilada, se o pneumotórax for pequeno e se não houver outras pneumopatias ou insuficiências respiratórias. Curiosidade: em ar ambiente, cerca de 1,5% do ar pleural é absorvido a cada dia, e sobre para 10% quando exposto a 100% O2. Pneumotóraxdoloroso Pneumotórax é doloroso portanto é necessário analgesia! Derrame Pleural e Pneumotórax
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Drenagem: EMERGÊNCIA: Utiliza-se um catéter curto (Insyte ou Jelco) de 14 ou 16 Fr Escalpe de 22-24 Fr se lactente ou RN Acoplar uma seringa na punção Derrame Pleural e Pneumotórax
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Cuidados com o dreno de Tórax A escolha do tamanho do dreno vai depender do médico, e segue a tabela: Peso do pacientePneumotóraxEmpiema < 3 kg 3 – 8 kg 9 – 15 kg 16 – 40 kg Adolescentes 8 a 10 FR 10 a 12 FR 12 a 16 FR 16 a 20 FR 20 a 24 FR 10 a 12 FR 12 a 16 FR 16 a 20 FR 20 a 28 FR 28 a 26 FR Anestésico sem vaso Seringa e agulha Caixa de drenagem Lâmina de bisturi Compressa de gaze Dreno de torax Selo d´água SF 0,9% ou AD (depende do médico) Luva estéril Máscara, gorro, avental Cloroexidine Micropore
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Síndrome da Angústia Respiratória Aguda - SARA A SARA é uma forma de edema pulmonar “não cardiogênico. É uma síndrome clínica, cuja lesão pulmonar provocada caracteriza-se pelo aumento da permeabilidade da membrana álvéolo-capilar, lesão alveolar difusa e acúmulo de edema pulmonar proteináceo. Pode ocorrer a partir de lesão direta ao pulmão, ou, indiretamente por liberação hematogênica de mediadores inflamatórios.
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Critérios para sua definição: -Início agudo -Tensão arterial de O2/ fração de O2 inspirado (PaO2/FiO2) < 200 mmHg -Tensão arterial de O2/ fração de O2 inspirado (PaO2/FiO2) < 200 mmHg, independentemente do nível de PEEP -Presença de infiltrados bilaterais em RX -Artéria pulmonar demonstrando pressão de oclusão 18 mmHg Síndrome da Angústia Respiratória Aguda - SARA
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Fatores que desencadeiam SARA: -Sepse grave -Traumatismos importantes -Aspiração do conteúdo gástrico Taxa de mortalidade: 70% (inclusive nos melhores hospitais) Mortes precoces (até 72h) = quadros sépticos. Mortes tardias = HPP e disfunção de múltiplos órgãos. Síndrome da Angústia Respiratória Aguda - SARA
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Tratamento : NÃO HÁ TRATAMENTO ESPECÍFICO para SARA, mas uma série de medidas terapêuticas que podem ser tomadas a fim de assegurar uma evolução favorável do quadro: VM, controle de volume intravascular, tratamento farmacológico com glicocorticóides, diuréticos e surfactantes exógenos. Síndrome da Angústia Respiratória Aguda - SARA
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Manifestações clínicas: Taquipneia Dispneia Cianose Diminuição progressiva da complacência pulmonar Hipoxemia refratária e constante Síndrome da Angústia Respiratória Aguda - SARA
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– Os pneumócitos tipo I são muito susceptíveis ao dano por várias substâncias inaladas. A destruição desta célula (95% da superfície alveolar) compromete gravemente a integridade da superfície alvéolo-capilar e produção do surfactante. Lembrar que o SURFACTANTE é responsável pela elasticidade e impede colabamento alveolar. Os corticoides estabilizam as membranas celulares para facilitar a liberação do surfactante endógeno. Entretanto, seu uso na fase aguda da SARA não é consenso. Síndrome da Angústia Respiratória Aguda - SARA
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O surfactante exógeno estabiliza o alvéolo, propiciando melhorar da complacência pulmonar. Diuréticos – principalmente na fase de ataque – auxiliam na mobilização do líquido do edema, melhorando a OaO2. Na VM, durante a fase aguda de SARA, preconiza-se o uso de altas taxas de PEEP e ventilação invertida (aumento importante no tempo inspiratório), tentando recrutar alvéolos colapsados Posição PRONA, hipercapnia permissiva (FISIOTERAPIA ATUANTE) Síndrome da Angústia Respiratória Aguda - SARA
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