Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
1
Nutrição e Alimentação da Nutriz
2
Estágios da Lactação A ansiedade ou angústia materna pode prejudicar a ação da ocitocina e o não esvaziamento adequado da mama faz com que o alvéolo secrete menos leite, dando início à parada total da produção. Fatores que inibem a liberação de ocitocina: Estresse Temor Ansiedade Dor Cansaço Ingestão de bebidas alcoólicas.
3
Recomendações Nutricionais na Lactação
A lactação é uma fase de maior demanda energética do período reprodutivo humano, sendo as necessidades maiores do que a gestação. As necessidades nutricionais durante a lactação dependem primariamente do volume e composição do leite produzido e do estado nutricional materno.
4
Recomendações Energéticas para a Lactação Exclusiva
Energia Recomendações Energéticas para a Lactação Exclusiva Calorias Adicionais Requeridas = 500 kcal/dia OMS, 1998 Cálculo do GET para a nutriz: GET (pré-gestacional) kcal
5
Energia A perda de peso entre mulheres durante a lactação é variável e em muitos casos ocorre ganho de peso, deve avaliar cada caso em relação ao acréscimo ou não de calorias. Em situações em que a nutriz apresenta sobrepeso e obesidade, deve-se atentar para o fato que fazer “dietas” é um fator de estresse e que com certeza pode prejudicar a lactação.
6
Água 3,8 L / dia 13 copos de água/outras bebidas
– 14 a 50 anos Avaliar individualmente: prática de atividade física e temperatura ambiente
7
Estado Nutricional Materno e Produção Láctea
As nutrizes de baixo nível sócio-econômico com condições inadequadas de vida produzem em média de 400 a 700 ml de leite/dia (1º semestre da gestação) e 300 – 500 ml de leite/dia (2º e 3º semestre). As nutrizes de nível sócio-econômico privilegiado produzem de ml/dia.
8
Plano Alimentar Atender às necessidades nutricionais da Nutriz.
Considerar a demanda energética aumentada. Não visar perda de peso!!!
9
Plano Alimentar Ser completo e balanceado baseado no Guia Alimentar
Todos os grupos Ser fracionada (6x/dia) Programação das refeições entre as mamadas Restringir o consumo de bebidas com cafeína café chá refrigerante chocolate cacau
10
Orientação Nutricional
Estimular consumo de alimentos fonte de vitaminas A, C e dos minerais Cálcio e Ferro. Desencorajar dietas com valor calórico < 1500 kcal, pois estão relacionados com diminuição da produção de leite, além da inadequação de vários nutrientes. Nos casos de deficiência nutricional comprovada, todo empenho deve ser feito para que ela tenha acesso a programas de suplementação alimentar. Estimular atividade física.
11
Orientação Nutricional
No caso de suspeita de associação do consumo de algum alimento com as còlicas do recém-nascido, restringir o consumo dos mais suspeitos (cebola, alho, repolho e brócolis). A eliminação de fontes importantes de cálcio, como é o caso de leite, não é recomendada, a não ser que haja comprovação de intolerância. Investigar tabus e práticas alimentares adotadas para aumentar a produção de leite.
12
Alimentação e Nutrição dos Lactentes
13
Características Fisiológicas
Estômago Capacidade gástrica : 7 ml – fase inicial 70 ml – 3 ª semana 200 ml – 12 meses Necessidade de maior número de mamadas
14
Características Fisiológicas
Motilidade gástrica: Tempo médio de esvaziamento: 1 a 3 horas e é dependente de fatores como: composição, concentração e volume da refeição. Leite materno: 2 horas devido menor quantidade de proteínas e gordura de melhor digestibilidade. Aleitamento artificial: mais lento maior concentração de PTN, amido e gordura.
15
Características Fisiológicas
Intestino RN : células da mucosa são imaturas RN: imaturidade estrutural e sistema de defesa não desenvolvido. risco de reações alérgicas, diarréia infecciosa e má absorção.
16
Características Fisiológicas
Desenvolvimento da Flora intestinal: O trato gastrintestinal do feto é estéril. Após parto: início da alimentação Invasão bacteriana. Composição da flora bacteriana: definida pela dieta.
17
Avaliação Nutricional
18
Monitorização do Crescimento e Desenvolvimento
Iniciar a monitorização após o nascimento Uma criança no primeiro ano de vida triplica seu peso ao nascimento, enquanto o comprimento aumenta em 50% (aumenta em média 25 cm)
19
Para uma boa avaliação do crescimento da criança, são necessárias pesagens periódicas.
Traçado de peso ou curva da criança
20
Peso 0 a 6 meses: Ganho de peso diário: g/dia ( g/mês) e curvas de crescimento 6 meses: Ganho de peso diário: g/dia ( g/mês) e curvas de crescimento
21
Avaliação antropométrica
Características das curvas de ganho de peso por idade para lactentes Curva ascendente: velocidade de ganho de peso adequada Se a curva ficar reta: diminuição da velocidade do ganho de peso Curva descendente: processo inicial de desnutrição. Vitolo, 2008
22
Necessidades Nutricionais
23
Energia O requerimento energético do recém-nascido a termo é de 3 a 4 vezes maior do que o do adulto. Reflexo da alta taxa metabólica de repouso + especial requerimento para crescimento e desenvolvimento Vitolo, 2008
24
Aleitamento Materno Amamentar na 1ª hora de vida → importante tanto para o bebê quanto para a mãe. Auxilia nas contrações uterinas ↓ o risco de hemorragia fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho ↓ Riscos de Câncer de mama e ovário
25
Em cada mamada oferecer um seio e depois, o outro se o bebê quiser, isto vai estimular a produção de leite. Deixar o bebê sugar o peito o tempo que ele quiser. Na mamada seguinte, dar o peito em que o bebê terminou a mamada anterior.
26
Duração das mamadas O tempo de permanência na mama em cada mamada não deve ser fixado. O tempo para esvaziar uma mama varia para cada dupla mãe/bebê. Pode variar dependendo da fome da criança. Do intervalo transcorrido desde a última mamada. Volume de leite armazenado na mama, entre outros.
27
Aleitamento Materno Vantagens Econômicas
Gasto Médio com Crianças nos 6 primeiros meses de vida ↓ gastos com mamadeiras, bicos, chupetas, etc. ↓ gastos com doenças infantis e medicamentos
28
Aleitamento Materno ↓↓↓ EFEITO PROTETOR SE:
Criança receber outros alimentos: Chás Água Sucos, etc. Na amamentação adequada → uso de água, chás ou qualquer outro alimento/bebida é DESNECESSÁRIO.
29
Leite Humano Espécie-específico ↓ Teor de PTN PTN – AAs essenciais
Adequado à velocidade de crescimento do RN: Dobra peso entre dias pós-parto PTN – AAs essenciais EQUILÍBRIO
30
Composição do Leite Humano
31
Colostro Primeiro produto da secreção láctea, permanecendo em média até o 4 º ou 7 º dia pós-parto. Líquido espesso, de coloração amarelada (elevado conteúdo de carotenóides), cujo volume varia entre 2ml e 10ml por mamada. É rico em anticorpos e atua como uma vacina, protegendo o recém-nascido contra infecções. Favorece o estabelecimento de uma flora intestinal bífida e com efeito laxativo, ajudando na eliminação do mecônio. Contém mais proteínas e minerais (Na, Cl, K, Zn), e menos gordura e carboidratos do que o leite maduro.
32
O colostro é laxativo e auxilia a eliminação do mecônio (primeiras fezes do recém-nascido). É importante deixar que o bebê pare de mamar espontaneamente, pois se interrompermos a amamentação, podemos fazer com que a criança não receba quantidade suficiente do leite energético.
33
Amamentação exclusiva no seio significa que não é necessário dar qualquer tipo de alimento para a criança além do leite materno. Em livre demanda significa dar o peito ao bebê sempre que ele quiser, sem impor horário às mamadas. Isto deve ocorrer pelo menos nos três primeiros meses, pois ele não tem noção de horário. Entre dois e três meses de vida ele começará a estabelecer os seus próprios horários.
34
Aspecto do leite Leite do início da mamada, o chamado leite anterior.
- Pelo seu alto teor de água, tem aspecto semelhante ao da água de coco. - Porém, ele é muito rico em anticorpos. Leite do meio da mamada - Coloração branca opaca devido ao aumento da concentração de caseína. Leite do final da mamada, o chamado leite posterior. - Amarelado devido à presença de betacaroteno, pigmento lipossolúvel provenientes da dieta da mãe.
35
Leite de Transição Do 7º ao 21º dia pós-parto, as alterações na composição do leite · Redução do teor protéico e de minerais e aumento na gordura e lactose.
36
Leite Maduro Após 21º dia, a composição do leite torna- se mais estável. Muda de mulher para mulher período do dia no início e final da mamada saúde materna condições socioeconômicas
37
Leite Maduro Embora aparência rala Muitos nutrientes
↑ biodisponibilidade ↑ teor energético
38
Manejo da Amamentação Cuidado com chupeta ou mamadeira
Confusão de bicos Frustração do bebê Fontes de contaminação
39
Uso de mamadeira - Água, chás e principalmente outros leites devem ser evitados, pois há evidências de que o seu uso está associado com desmame precoce e aumento da morbimortalidade infantil. - Observa-se que algumas crianças, depois de experimentarem a mamadeira, passam a apresentar dificuldade quando vão mamar no peito. - Confusão de bicos, gerada pela diferença marcante entre a maneira de sugar na mama e na mamadeira.
40
Uso de mamadeira o leite na mamadeira flui abundantemente desde a primeira sucção, A demora de um fluxo maior de leite no peito no início da mamada. Mesmo ingerindo pouco colostro nos primeiros dois a três dias de vida, recém-nascidos normais não necessitam de líquidos adicionais além do leite materno, pois nascem com níveis de hidratação tecidual relativamente altos.
41
Uso de chupeta A chupeta tem sido desaconselhada pela possibilidade de interferir negativamente na duração do aleitamento materno. Crianças que chupam chupetas, em geral, são amamentadas com menos freqüência, o que pode comprometer a produção de leite. - É possível que o uso da chupeta seja um sinal de que a mãe está tendo dificuldades na amamentação ou de que tem menor disponibilidade para amamentar.
42
Uso de chupeta - Além de interferir no aleitamento materno, o uso de chupeta está associado a uma maior ocorrência de candidíase oral (sapinho), de alterações do palato. - A comparação de crânios de pessoas que viveram antes da existência dos bicos de borracha com crânios mais modernos sugere o efeito nocivo dos bicos na formação da cavidade oral.
43
TIPOS DE ALEITAMENTO MATERNO
44
• Aleitamento materno exclusivo – quando a criança recebe somente leite materno, direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos.
45
• Aleitamento materno predominante – quando a criança recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de frutas.
46
Aleitamento materno – quando a criança recebe leite materno (direto da mama ou ordenhado), independentemente de receber ou não outros alimentos.
47
Aleitamento materno complementado – quando a criança recebe, além do leite materno, qualquer alimento sólido ou semi-sólido com a finalidade de complementá-lo, e não de substituí-lo. - Nessa categoria a criança pode receber, além do leite materno, outro tipo de leite, mas este não é considerado alimento complementar.
48
• Aleitamento materno misto ou parcial – quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite.
49
COMO TERMINAR A MAMADA - Deixar que bebê solte o peito sozinho, que é sinal que ele está satisfeito. - Se a criança não soltar o peito espontaneamente, pode colocar a ponta do dedo mínimo no canto da boca dele, para romper o vácuo, para soltar o peito sem machucar.
50
Retorno da mãe ao trabalho
O trabalho materno fora do lar pode ser um importante obstáculo à amamentação, em especial a exclusiva. Antes do retorno ao trabalho - Manter o aleitamento materno exclusivo; - Conhecer as facilidades para a retirada e armazenamento do leite no local de trabalho (privacidade, geladeira, horários); - Praticar a ordenha do leite (de preferência manualmente) e congelar o leite para usar no futuro. - Iniciar o estoque de leite 15 dias antes do retorno ao trabalho.
51
Retorno da mãe ao trabalho
Após o retorno ao trabalho - Amamentar com freqüência quando estiver em casa, inclusive à noite; - Evitar mamadeiras; oferecer a alimentação por meio de copo e colher; - Durante as horas de trabalho, esvaziar as mamas por meio de ordenha e guardar o leite em geladeira. Levar para casa e oferecer à criança no mesmo dia ou no dia seguinte ou congelar. - Leite cru (não pasteurizado) pode ser conservado em geladeira por 12 horas e, no freezer ou congelador, por 15 dias; - Para alimentar o bebê com leite ordenhado congelado, este deve ser descongelado, de preferência dentro da geladeira.
52
Após o retorno ao trabalho
- Uma vez descongelado, o leite deve ser aquecido em banho-maria fora do fogo. - Antes de oferecê-lo à criança, ele deve ser agitado suavemente para homogeneizar a gordura; - Realizar ordenha, de preferência manual, da seguinte maneira; Dispor de vasilhame de vidro esterilizado para receber o leite, preferencialmente vidros de boca larga com tampas plásticas que possam ser submetidos à fervura durante mais ou menos 20 minutos. Procurar um local tranquilo para esgotar o leite;
53
Conservação do LM
54
Aleitamento Artificial
55
Uso do leite de vaca (LV) na alimentação do lactente
O uso de LV durante todo o 1°ano de vida – desaconselhado. Brasil LV é a principal alternativa para as mães que não amamentam.
56
Problemas causados pelo leite de vaca
Causas: inadequação de sua composição em relação às necessidades nutricionais e à tolerância digestiva, metabólica e excretora da criança e também à falta de cuidados no manuseio e preparo das mamadeiras. Risco de infecção e desnutrição. Anemia ferropriva Risco aumentado de alergia devido à imaturidade do TGI do RN
57
Fórmulas Industrializadas
58
Fórmulas Infantis – Definição
Fórmulas - produtos modificados – composição semelhante ao Leite materno Atender aos padrões do Codex Alimentarius FAO/OMS
59
Tipos de Fórmulas Industrializadas
Fórmulas de Partida Fórmulas de Seguimento ou Seqüência Fórmulas à Base de Soja Fórmulas Isentas de Lactose Fórmulas Anti-Regurgitação Fórmulas Semi-Elementares Fórmulas Elementares Fórmulas para Prematuros e/ou RNBP
60
Fórmulas de Partida Nan Pro 1
Fórmula infantil de partida com perfil nutricional mais próximo do leite materno (padrão de referência). Indicada para lactentes de 0 a 6 meses. Nan Comfor 1 Fórmula infantil de partida com Proteína Otimizada e prebióticos na concentração de 4g/L. Indicada para lactentes de 0 a 6 meses. Opção de fórmula infantil para o tratamento nutricional da constipação. Nestogeno 1 Oferece nutrição balanceada e acessível desde o nascimento. Indicada para lactentes de 0 a 6 meses.
61
Fórmulas de Partida Nestogeno Plus Fórmula infantil acidificada.
Oferece nutrição balanceada, acessível e que contribui para a redução de infecções gastrointestinais Indicada para lactentes de 0 a 12 meses. Aptamil 1 Fórmula infantil de partida, acrescida de Prebióticos (GOS e FOS). Alimentação de lactentes desde o nascimento até os 6 meses de vida. Milupa 1 Fórmula infantil de partida enriquecida com ferro.
62
Fórmulas de Seguimento
Nan Pro 2 Fórmula infantil de seguimento com ingredientes que estimulam beneficamente a resposta imunológica. Indicada para lactentes à partir do 6°mês. Nan Comfor 2 Fórmula infantil de seguimento com Proteína Otimizada e prebióticos na concentração de 4g/L. Indicada para lactentes a partir do 6º mês. Opção de fórmula infantil de seguimento para o tratamento nutricional de lactentes com constipação. Nestogeno 2 Oferece nutrição balanceada e acessível. Indicada para lactentes a partir do 6º mês, podendo ser utilizada até os 36 meses.
63
Fórmulas de Seguimento
Nestogeno Plus Fórmula infantil acidificada. Oferece nutrição balanceada, acessível e que contribui para a redução de infecções gastrointestinais Indicada para lactentes de 0 a 12 meses.
64
Fórmulas de Seguimento
Nestogeno Plus Fórmula infantil acidificada. Oferece nutrição balanceada, acessível e que contribui para a redução de infecções gastrointestinais Indicada para lactentes de 0 a 12 meses. Aptamil 2 Fórmula infantil de seguimento enriquecida com ferro, fornece nutrientes em quantidades adequadas para lactentes a partir do 6º mês de vida.
65
Fórmulas de Seguimento
Aptamil 3 Alimentação de lactentes a partir do 10º mês de vida. Fórmula infantil de transição em pó, adicionada de prebióticos (10%FOS e 90%GOS), além de ferro, vitamina C e DHA (ácido docosahexaenóico). Milupa 2 Fórmula infantil de seguimento enriquecida com ferro.
66
Fórmulas a base de soja Nan Soy
Fórmula infantil à base de proteína isolada de soja Aptamil Soja 1 Fórmula infantil à base de proteína isolada de soja. Aptamil Soja 2 Fórmula infantil à base de proteína isolada de soja. Isenta de sacarose, lactose e proteínas lácteas. Indicações: Alimentação de lactentes com intolerância à lactose ou em situações nas quais for indicado retirar o leite de vaca da dieta, a partir do 6º mês de vida.
67
Fórmulas isentas de lactose
Nan sem lactose Fórmula infantil isenta de lactose. Aptamil sem lactose
68
Fórmulas Anti-regurgitação
Nan AR Fórmula infantil espessada com amido pré-gelatinizado. Eficaz e segura na redução dos episódios de regurgitação. Fórmula infantil espessada com amido. Aptamil AR Fórmula anti-regurgitação para lactentes com composição específica para condições de refluxo gastroesofágico. Indicações: Alimentação de lactentes desde o nascimento até os 12 meses com sintomas de regurgitação e/ou refluxo gastroesofágico.
69
Fórmulas para Prematuros e/ou RNBP
Pre Nan Fórmula infantil para o recém nascido prematuro Aptamil Pre Fórmula infantil para prematuros com ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa. Indicações: Alimentação para recém-nascidos de baixo peso.
70
Fórmulas Semi-elementares
Alfaré Fórmula infantil à base de proteína do soro do leite extensamente hidrolisada sem lactose. Nan HA Fórmula infantil à base de proteína de soro de leite parcialmente hidrolisada. Pregomin Pepti Dieta semi-elementar e hipoalergênica à base de 100% proteína extensamente hidrolisada de soro de leite. Indicação: Alergia a proteína do leite de vaca e à soja com estado nutricional preservado, diarréia persistente.
71
Alimentação Complementar
72
Alimentação Complementar
OMS e UNICEF, 1980 “um processo pelo quais outros alimentos são introduzidos gradualmente na dieta da criança, primeiro para complementar o leite do peito e progressivamente para substituí-lo e adaptar a criança à alimentação do adulto”. NÃO significa interrupção imediata da amamentação “Período de transição” ou “introdução da alimentação complementar” Riscos introdução antes ou após o período adequado.
73
Conseqüências da alimentação complementar precoce
Longo prazo: formação de hábitos alimentares Sobrepeso e obesidade Hipertensão Aterosclerose, etc.
74
Conseqüências do atraso na introdução da alimentação complementar
Deficiências nutricionais Retardo do crescimento Deficiência imunológica > risco de infecções (diarréias freqüentes)
75
Idade ideal para introdução da alimentação complementar: 5 – 6 meses
A partir de 6 meses, o uso exclusivo de leite materno não supre todas as necessidades nutricionais da criança, sendo necessária a introdução de alimentos complementares. Também é a partir dessa idade que a maioria das crianças atinge estágio de desenvolvimento geral e neurológico (mastigação, deglutição, digestão e excreção), que as habilitam a receber outros alimentos além do leite materno.
76
Como oferecer os alimentos complementares
Recomenda-se que os alimentos sejam oferecidos separadamente para que a criança identifique os vários sabores. A papa deve ser amassada, sem peneirar nem liquefazer. Não se deve retirar a carne, assim como as fibras. Não se deve acrescentar açúcar ou leite nas papas, o que prejudica a adaptação da criança às modificações de sabor e consistência das dietas. É importante dar água potável, pois os alimentos oferecidos ao lactente apresentam maior sobrecarga de solutos para os rins.
77
Deve-se assegurar a oferta, se possível diária, de alimentos de origem animal ricos em ferro e de frutas e vegetais, particularmente os ricos em vitamina A. Dietas vegetarianas não fortificadas ou não suplementadas não são recomendadas para crianças menores de 2 anos, pois não suprem as necessidades de alguns nutrientes, como ferro, zinco e cálcio (WHO, 2000).
78
Não recomenda-se oferecer leite de vaca não modificado, principalmente quando cru e puro, a menores de um (01) ano porque o seu uso está associado a deficiência de ferro. Deve-se evitar também dar bebidas açucaradas (refrigerantes e outras), pois elas diminuem o apetite da criança para alimentos mais nutritivos e podem causar fezes amolecidas. Chá e café também são desaconselháveis, pois podem interferir na absorção de ferro (BRASIL, 2002).
79
Planejamento da alimentação complementar
- A introdução dos novos alimentos deve ser: Gradual. Um de cada vez. A cada 3 a 7 dias. - É comum a criança rejeitar novos alimentos, mas este fato não deve ser interpretado como uma aversão permanente da criança ao alimento. - Crianças amamentadas podem aceitar mais facilmente novos alimentos.
80
Planejamento da alimentação complementar
- A consistência da dieta deve ser aumentada gradativamente, respeitando-se as habilidades da criança. - A partir dos 8 meses, a criança pode receber os alimentos consumidos pela família, desde que amassados, desfiados, picados ou cortados em pedaços pequenos.
81
Planejamento da alimentação complementar
- Aos 10 meses, a criança já deve estar recebendo alimentos granulosos, caso contrário corre um risco maior de apresentar dificuldades alimentares aos 15 meses. - Aos 12 meses, a maioria das crianças pode receber o mesmo tipo de alimento consumido pela família, desde que com densidade energética e consistência adequadas.
82
Planejamento da alimentação complementar
- A partir de então, deve-se restringir o uso de alimentos semi-sólidos e deve-se evitar alimentos de consistência dura. Os alimentos complementares devem ser oferecidos à criança utilizando-se colher e copo. Mamadeiras devem ser evitadas. Os alimentos complementares podem ser oferecidos antes como após a mamada no seio.
83
Alimentos que devem ser controlados ou contra-indicados
Difícil mastigação, deglutição e digestão: alimentos crus, frituras, lingüiça, milho integral, feijão com casca (antes dos 6 meses), batata frita, frutas com semente, pipoca, etc. Potencialmente alergênicos: leite de vaca fresco, clara de ovo, tomate, mariscos, amendoim, farinha de trigo, chocolate e carne de porco. Oferecem risco de contaminação: enlatados, embutidos, mel, mariscos, etc.
84
Alimentos que devem ser controlados ou contra-indicados
Ricos em fibras dietéticas e taninos: farinhas integrais, farelo de trigo e aveia e cereais integrais. Açúcares e doces (caloria vazia, cárie) Podem estar contaminados com agrotóxicos: tomate, morango, etc. Contêm nitrato (industrializados ou naturais): presunto, embutidos em geral, espinafre, beterraba, etc. Contêm aditivos (corantes, conservantes, estabilizantes, espessantes, etc.): industrializados, iogurtes, gelatinas, etc.
85
Alimentos que devem ser controlados ou contra-indicados
Enlatados (contaminação por chumbo) Chás (açúcar, perturba reflexo sucção, tanino e polifenóis) Café (cafeína) Sucos artificiais (açúcar, essências e corantes artificiais) Refrigerantes (polifenóis)
86
Esquema para introdução dos alimentos complementares
87
Papa de frutas OFERECER COMO Café da Tarde 14 – 15 h
Frutas amassadas ou raspadas Início: 2 ou 3 colheres de chá Aumentar para ≈ 1 fruta média (100 g) Banana, Maçã, Pêra, Mamão, Abacate
88
Papa de Cereais OFERECER COMO Jantar 18 – 19 h
Início: 2 colheres (chá) rasas Aumentar para ≈ 100 g Cereal mais utilizado: Fubá de Milho, mas também, arroz, aveia, centeio, etc.
89
Papa de Vegetais OFERECER COMO Almoço 10 – 11 h
90
Carne/Frango/Peixe Introduzida como refeições salgadas
Oferecer picadinho, desfiado. 50-70g / dia Óleo vegetal e sal devem ser usados em menor quantidade, assim como, deve-se evitar caldos e temperos industrializados
91
Ovo Após os 6 meses 15 a 20 dias após o início da papa
Início - ¼ ovo cozido 2 a 3 x na semana
92
Papa de leguminosas Após 7º mês Papa de leguminosas
Feijão, Lentilha, Soja, Ervilha, Vagem.
93
Refeições da criança Criança com AM Criança sem AM 4 refeições ao dia
2 papas salgadas 2 papas de frutas Criança sem AM 7 refeições ao dia 3 de leite
94
Introdução do Suco de Frutas
Se AM EXCLUSIVO Aos 6 meses – Suco de frutas cítricas laranja, limão, tangerina, caju, acerola etc. OFERECER Após as refeições principais 100 ml /dia
95
Aos 9 meses... Dieta- transição (comida da casa)
Oferecer Verduras e legumes – salada Adaptar consistência considerando presença ou não de dentes Substituição completa até o 1º ano de vida
96
Oferecer Água Inserção de alimentos sólidos Maior necessidade de água
Oferecer após e nos intervalos das refeições.
97
Nutrição e Alimentação da Criança Pré-Escolar e Escolar
98
A criança come o que ver seus pais e colegas comerem.
É uma etapa de crescimento mais lento e estável: Crianças ganham a média de 2kg 5 a 6 cm de tamanho ao ano. As crianças desenvolvem grande atividade física Adaptar-se, seu consumo de calorias à nova realidade. Desenvolvimento psicomotor, alcança um nível que lhe permita uma correta manipulação dos utensílios empregados durante as refeições, sendo capaz de usá-los para levar os alimentos à boca. Uma das características específicas dessa idade é a rejeição por alimentos novos, pelo temor ao desconhecido.
99
A criança come o que ver seus pais e colegas comerem.
- Processo de maturidade no aprendizado da alimentação, o que não deve ser traduzido pela falta de apetite. A criança pré-escolar pode reconhecer e escolher os alimentos, igual ao adulto. A criança tende a comer o que vê comer seus pais e outras pessoas que o acompanham. Eles observam e imitam, também, na alimentação. - Na escola, esse processo se ampliará, e a criança adquirirá novos hábitos devido às influências externas.
100
Características do Pré-Escolar
Grande desenvolvimento e aquisição de habilidades. A criança aprende a falar, correr e tornar- se um ser social. Desenvolvimento da imagem corporal. “Bonito” e “feio” “Alto” ou “Baixo” Pouca noção dos limites do seu corpo e anatomia interna.
101
Características do Pré-Escolar
2 anos: Procura imitar tudo e todos Observa os movimentos Demonstra curiosidade e desejo em explorar objetos Apresenta coordenação motora grossa Leva tudo a boca
102
Características do Pré-Escolar
3 anos: Possui pensamento intuitivo Demonstra intensa exploração motora Começa a ampliar o vocabulário Possui pouco tempo de concentração Fase dos porquês
103
Características do Pré-Escolar
4 a 6 anos: Possui um pensamento intuitivo ainda mais forte Expande o vocabulário Gosta de atividades em grupo Apresenta maior controle dos grandes músculos Começa a desenvolver a autocrítica
104
Dieta pré-escolar que a criança necessita nesta etapa.
Normalmente, uma criança nesta etapa deve consumir, em media: 1.600 calorias 50% carboidratos, 31% lipídios e cerca de 19% de proteínas.
105
Alimentação da criança em idade escolar
O principal problema: Preferência e maior acesso a alimentos ricos em energia, gorduras e carboidratos. Esse fato contribui para o aumento de problemas nutricionais, sendo assim, importante estimular a formação e a adoção de hábitos alimentares saudáveis durante a infância e a adolescência.
106
Alimentação da criança em idade escolar
Um dos fatores para determinar uma alimentação balanceada é estabelecer rotinas alimentares bem definidas. - Os horários para as refeições principais – são importantes, bem como os horários para lanches intermediários, que devem ser estabelecidos, evitando-se o consumo de qualquer tipo de alimentos nos intervalos das refeições programadas
107
Características do Escolar
Habilidades motoras já estão desenvolvidas em sua forma básica - coordenação cada vez maior para tarefas físicas. Aprendizado das habilidades sociais adequadas com pessoas fora do círculo familiar. Campo das relações: – Meninos e meninas possuem mais amigos nesta fase do que quando pré-escolares, amizades mais estáveis.
108
Características do Escolar
A vida diária é modelada: Pelas horas passadas na escola, Pela companhia dos amigos, Pelas circunstâncias econômicas da família, Pelos programas de televisão a que assiste Pela sociedade e cultura que a envolvem. Além de tudo isto, existem as diferenças individuais.
110
Práticas e Preferências Alimentares da Criança
Dieta Materna na Gestação e Lactação: Sabores transmitidos pelo líquido amniótico. Sabores: Fatores ambientais Predisposição genética pelas preferências alimentares: Preferência por sabores doces e salgados e Rejeição do amargo e ácido
111
Práticas e Preferências Alimentares da Criança
Aprendizagem: Predisposição a rejeitar alimentos novos Aprender as preferências dentro de um contexto familiar. Aprender por associação dos alimentos ao contexto e às consequências após a ingestão.
112
Aumento do Tempo Gasto com TV
Brasil → significativo aumento Em 30`→ escolha do produto pela criança Conceitos incorretos sobre alimentação saudável
113
Televisão e Obesidade Assistir TV em 2 ou + refeições
↑ consumo energético ↓ consumo de frutas e vegetais Forte relação entre: nº de horas em frente a TV/ Vídeo e obesidade
114
Propaganda Resumo SBAN:
Acompanhamento de dez dias da programação infantil matutina de duas redes de TV. As propagandas de alimentos ocupavam o quarto lugar na frequência do total de propagandas veiculadas (7,5%). Fast-foods Cereais Matinais Biscoitos Óleos e gorduras Complementos Alimentares 5% 2% 12% 53% 28%
115
Medidas Favoráveis Participação ativa dos pais
Refeição = momento agradável Colocação dos alimentos ao alcance dos filhos Maior variedade possível do cardápio – Introdução de novos alimentos em diferentes formas de preparo
116
Plano de Ação para Prevenção de Obesidade
Adoção de práticas pela família Limitar o tempo de TV ou similar a no máximo 2 horas por dia.
Apresentações semelhantes
© 2025 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.