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Unicidade e Transcendência

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Apresentação em tema: "Unicidade e Transcendência"— Transcrição da apresentação:

0 Aula 2 Unicidade e Transcendência
Deus Uno e Trino Aula 2 Unicidade e Transcendência

1 Unicidade e Transcendência
Vaticano I: “Há um só Deus verdadeiro e vivo, Criador e Senhor do céu e da terra, omnipotente, eterno, imenso, incompreensível, infinito no seu entendimento e vontade e com toda a perfeição; o qual, sendo uma só substância espiritual, singular, absolutamente simples e incomunicável, deve ser proclamado como real e essencialmente distinto do mundo, felicíssimo em si e de si, e inefavelmente excelso acima de tudo o que fora d’Ele mesmo existe ou pode ser concebido”. Deut 6, 4-5: “Escuta, Israel: o Senhor, nosso Deus, é o Único Senhor. Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças”.

2 Unicidade e Transcendência
Crer em Deus Único e amá-Lo com todo o coração e com todas as nossas forças tem importantes consequências na vida: O verdadeiro crente reconhece a grandeza e a majestade de Deus. No crente brota com facilidade a acção de graças: “que tens que não tenhas recebido?” (1 Cor 4, 7). O crente reconhece a verdadeira dignidade de todos os homens (criados à imagem e semelhança de Deus) e trata-os com respeito e amor. O crente usa bem as coisas criadas. O crente confia em Deus em todas as circunstâncias.

3 Nomes Divinos Entre eles destaca o de “Yahvéh” (YHWH), revelado a Moisés na teofania da sarça ardente, que não se consumia. Significa “Eu sou o que sou”. Expressa a existência soberana de Deus: existe por si mesmo, é o Ser, ao contrário dos seres criados, que temos a existência recebida de Deus. Deus revela outros nomes que assinalam alguns atributos divinos: “El” (divindade em línguas semitas), “El Elyon” (Deus Altíssimo), “El Xadday” (Deus Omnipotente), “El Olam” (Deus Eterno), “El Betel” (Deus de Betel), “Emmanuel” (Deus connosco, Is 7, 14), “Adonai” (Senhor, Judit 16, 16), “Elohim” (plural para designar a grandeza de Deus).

4 Atributos Os teólogos falam das perfeições ou atributos
que expressam algo do que Deus é: todo podero- so, eterno, infinito, sábio, imenso, imutável, omnis- ciente, presente em todos os tempos e em todas as coisas. Também falam das perfeições morais (atributos que revelam a sua bondade): santo, justo, veraz, fiel, e misericordioso. Ama os homens sem limite. Os atributos de Deus identificam-se com a sua essência ou natureza. Deus é fiel a si mesmo, aos seus desígnios, ao seu próprio ser (amor, bondade, justiça...), à palavra que revelou. O povo de Israel expressa um profundo respeito pela santidade de Deus: proíbe fazer imagens de Yahvéh e substitui o nome de Deus por “Senhor” (“Adonai”).

5 Transcendência de Deus
“Transcendência” significa o que está mais além do nosso mundo, o que excede tudo o que existe; o que não pode ser expressado com palavras humanas. Panteísmo: para uns Deus é a única realidade e o mundo é fenómeno divino; para outros, o mundo é desenvolvimento de Deus; outros pensam que Deus é o aspecto interior do mundo, a matéria seria o seu aspecto externo. Contra o panteísmo e as suas manifestações (superstição, idolatria, adivinhação, magia), a fé cristã confessa que existe um único Deus distinto do mundo e superior a ele.

6 Eternidade de Deus Significa ausência de princípio e de fim, e ausência de toda e qualquer sucessão e mutação. A eternidade exclui o tempo e transcende-o. É “possessão total e simultânea da vida” (Boecio). Em Deus não há passado nem futuro, mas um presente imutável. Seria um erro pensar que pela sua eternidade Deus está à margem da vida dos homens, como afirmam os deístas. A Sua eternidade fá-lo estar presente nas vicissitudes da história.

7 Imutabilidade de Deus A eternidade, entendida como plenitude de vida, está ligada ao conceito de imutabilidade, que significa uma vida que não diminui nem cresce. Posto que Deus não tem princípio nem fim, tão pouco é susceptível de mudança no seu ser. Plenitude de vida e de felicidade são incompatíveis com a possibilidade de mudança. Imutabilidade de Deus não é insensibili- dade diante dos sofrimentos e das neces- -sidades humanas. A absoluta vitalidade de Deus manifesta- -se na redenção que liberta do pecado e nos introduz na intimidade divina.

8 Imutabilidade de Deus Deus é o Ser subsistente: a sua essência é ser. Os outros seres, como o mundo e os homens, não existimos por nós mesmos: recebemos o ser. O Ser que é por si mesmo é o único que pode dar a existência aos outros seres, o único que pode criar, quer dizer tirar o ser do “não-ser”, isto é, do nada. Nenhuma imagem criada pode revelar ao conhecimento humano a essência de Deus como tal. Deus ultrapassa tudo o que a mente humana possa pensar. Deus é o Ser excelso e inefável. Mas podemos ter um conhecimento certo de Deus, através da analogia.

9 Imutabilidade de Deus O Ser divino é por essência absolutamente espiritual. Deus é Inteligência, Vontade e Liberdade em grau sumo e infinito. É a plenitude da Verdade, omnisciente e vê todas as coisas. É a plenitude de todo o bem. É soberanamente livre, sem estar condicionado pela limitação ou maldade. É Amor (cfr. CCE ). Deus está presente nas criaturas: por essência (dá o ser a todas as coisas e conserva-as no ser ), por presença (tudo está presente aos seus olhos), por potência (o seu poder estende-se por todas as partes).

10 Ficha técnica Bibliografia Slides
Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciación Teológica de Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel) Slides Originais - D. Serge Nicoloff, disponíveis em (Guiones doctrinales actualizados) Tradução para português europeu - disponível em inicteol.no.sapo.pt


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