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Espécies em vias de extinção e suas causas

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Apresentação em tema: "Espécies em vias de extinção e suas causas"— Transcrição da apresentação:

1 Espécies em vias de extinção e suas causas
Ciências Naturais Trabalho realizado pelas alunas do 8ºG: - Bárbara Brás, N.º 7 - Maraíza Castro, N.º 18 - Nicole Zuzarte, N.º 21 - Rayssa Neves, N.º 24

2 Introdução Esta actividade de investigação realizou-se no âmbito da disciplina de Ciências Naturais e nele constam várias informações que pretendem cumprir os objectivos especificados pela docente. Esses objectivos objectivos são os seguintes: Referir algumas das espécies em extinção, tanto no Mundo como em Portugal; Saber as causas destas mesmas extinções. Procurou-se atingir esses mesmos objectivos.

3 1. Espécies em vias de extinção e suas causas
Actualmente vive-se um processo de extinção em massa que está a reduzir a biodiversidade do Planeta. Apesar disso, diversas histórias de recuperação são motivo de esperança e indicam que vale a pena lutar por isso. As extinções acontecem actualmente a um ritmo acelerado. Foi estimado que diariamente se extinguem cerca de 100 espécies, a maior parte delas ainda desconhecidas para a ciência. O maior número de extinções terá ocorrido a partir do século XVII, calculando-se que desde então tenham desaparecido do nosso planeta cerca de 486 espécies animais e 600 de plantas, e que outras espécies animais e de plantas estejam, actualmente, ameaçadas de extinção. O Novo Mundo e a Ásia têm a maior contribuição para o actual cenário de perda de espécies, sendo a Indonésia, Índia, Brasil e China os países com maior número total de espécies de mamíferos e aves ameaçadas. Quanto às plantas, o seu declínio faz-se sentir sobretudo na América do Sul e Central, África Central e Ocidental e no Sudoeste Asiático. Embora a extinção seja um processo natural, tendo-se registado ao longo dos milhões de anos da história da Terra o aparecimento e desaparecimento de inúmeras espécies, sabe-se que mais de 75% das extinções históricas foram provocadas por acção do Homem.

4 1.1 Espécies em vias de extinção e suas causas (África)
Este é, porventura, o continente que mais associamos à natureza selvagem. De facto, muitos dos animais que vemos em jardins zoológicos e circos (os elefantes, as zebras, os macacos, os leões, etc...) são originários de África. Mas a caça furtiva tem vindo a diminuir o número de populações no seu habitat natural (as florestas, as savanas e as montanhas deste continente). Sabemos quais são as espécies mais ameaçadas, mas fazemos pouco para as proteger, se bem que a responsabilidade desta tarefa deva ser atribuída aos governantes, que infelizmente estão mais preocupados com a sua fortuna pessoal, do que com a destruição de grandes extensões de mata selvagem. Consequentemente, os animais e plantas que ali vivem são os grandes prejudicados.

5 1.1 Espécies em vias de extinção e suas causas (África)
Nome popular: Gorila da Montanha Nome Científico: Gorilla gorilla beringei Distribuição geográfica: Este do Zaire, Ruanda, Uganda, a altitudes entre os 1600 m e os 4000 m. Habitat natural: Florestas tropicais secundárias. Hábitos alimentares: Os gorilas são animais predominantemente herbívoros, alimentando-se de folhas e rebentos. Tamanho: Macho: média de altura de 1,70 metros; Fêmea: média de altura de 1,50 metros.   Peso: Macho: 160 kg; Fêmea: 90 kg (em liberdade).   Período de gestação: dias Número de crias: 1, gémeos raros Tempo médio de vida: 35 anos Estado de conservação da espécie: Esta espécie encontra-se em perigo de extinção, devido à caça e à destruição do seu habitat natural.

6 1.1 Espécies em vias de extinção e suas causas (África)
Nome popular: Elefante Nome Científico: Loxodonta africana (Elefante africano da savana); Loxodonta cyclotis (Elefante africano da floresta). Distribuição geográfica: África subsariana  Habitat natural: Savanas e florestas tropicais. Hábitos alimentares: é herbívoro. Alimenta-se de cerca de 300 kg diários de vegetais. Ingere cerca de 200 litros de água por dia e desloca-se de acordo com a abundância ou escassez de alimento. Tamanho: 7 ou 8 metros de comprimento e 4 metros de altura. Peso: em média 7500 kg. Período de gestação: 22 meses. Número de crias: 1 Tempo médio de vida: 70 anos. Estado de conservação da espécie: A caça de elefantes, causada principalmente pelo seu marfim, reduziu significativamente as populações de elefantes africanos. Actualmente, o elefante africano está em vias de extinção e têm-se tomado medidas para proteger esta espécie.

7 1.1 Espécies em vias de extinção e suas causas (África)
Nome popular: Leão Nome Científico: Panthera leo Distribuição geográfica: África, pequena porção na Índia, Balcãs e Grécia. Habitat natural: Savana. Hábitos alimentares: é carnívoro. Geralmente as fêmeas caçam e alimentam todo o grupo, mas o macho costuma ser o primeiro a alimentar-se. Quando o macho estiver saciado, as leoas e as crias podem alimentar-se. Da sua alimentação consistem: gnus, zebras, búfalos, gazelas, girafas e antílopes. Tamanho: Comprimento: 2 m mais a cauda. Altura: 1 m. Peso: em média 250 kg. Período de gestação: De 102 a 113 dias. Número de crias: De 2 a 3 Tempo médio de vida: 20 anos. Estado de conservação da espécie: Não globalmente ameaçado de extinção, mas vulnerável.

8 1.1 Espécies em vias de extinção e suas causas (África)
Nome popular: Rinoceronte negro Nome Científico: Diceros bicornis Distribuição geográfica: África do Sul, Quénia, Malawi, Namíbia, Suazilândia, Tanzânia e Zimbabué. Habitat natural: pastagens, savanas e locais com abundância de arbustos. Hábitos alimentares: é herbívoro. Desloca-se a grandes distâncias para conseguir água. Tamanho: O comprimento varia entre os 3 metros e os 3,80 metros. A altura situa-se entre 1,40 metros e 1,70 metros. Peso: De 800 kg a 1350 kg. Período de gestação: De 420 a 570 dias. Número de crias: 1 Tempo médio de vida: Cerca de 35 anos. Estado de conservação das espécies: Todas as espécies de rinocerontes se encontram ameaçadas de extinção, devido ao facto de serem muito pouco férteis, muito vulneráveis à caça, para além de sofrerem pela destruição do seu habitat. A parte mais valiosa é o corno, que tem sido usado como afrodisíaco, para curar febres, para cabos de adagas, ou para preparar uma poção que supostamente permite detectar venenos.

9 1.1 Espécies em vias de extinção e suas causas (África)
Nome popular: Chimpanzé Nome Científico: Pan Troglodytes Distribuição geográfica: Ocidente e centro de África, norte do rio Zaire, do Senegal à Tanzânia. Habitat natural: Floresta húmidas produtoras de frutos. Desde o nível do mar até os 2000 m Hábitos alimentares: Frutas, cerca de 5% de insectos e pequenos mamíferos. Tamanho: Macho cm; Fêmea: cm. Peso: Macho: 40 kg; Fêmea: 30 kg (em liberdade). Período de gestação: dias. Número de crias: 1, gémeos raros Tempo médio de vida: 40 a 45 anos. Estado de conservação da espécie: Devido à destruição do seu habitat e à caça ilegal de chimpanzés pelo mercado de carne e de animais, pensa-se que restam apenas chimpanzés nos bosques e florestas da África Central e Ocidental. Há um século atrás havia aproximadamente dois milhões.

10 1.2 Espécies em vias de extinção e suas causas (América)
Aqui pode-se encontrar a floresta amazónica, a ela associa-se sempre o extenso rio com o mesmo nome e os seus muitos animais e plantas. A Amazónia é de facto o ex-librís das Américas. Mas é no norte deste continente, que existe o mais rico país do mundo: os E.U.A. Com a sua variedade enorme de animais e plantas, com muitas reservas naturais, (Yellowstone, Montanhas Rochosas, Deserto do Arizona, Everglades, Bacia do Mississípi...) este país tem conseguido salvar alguns animais como o Búfalo, o Puma, os Lobos, etc. Na zona central temos também de referir a importância de países como a Costa Rica, Honduras ou El Salvador (na preservação de Ocelotes, Pumas, Ursos, etc...). Na América do Sul o Brasil é de facto o país de referência para quem quer ver no seu estado selvagem o Jaguar, a Arara, o Lobo guará, o Papa-formigas, o Mico-leão, entre outros. Se estes países, de Norte a Sul, conseguirem salvar estas e outras espécies, então será uma vitória para todo o Mundo.

11 1.2 Espécies em vias de extinção e suas causas (América)
Nome popular: Arara Azul Grande Nome Científico: Anodorhynchus hyacinthinus Distribuição geográfica: Norte e Nordeste do Brasil. Vive nas matas do interior do Brasil. Habitat natural: Florestas tropicais. Hábitos alimentares: É omnívora. Alimenta-se de sementes e frutas. Em cativeiro, é comum comer amendoim, girassol, milho verde e frutas. Tamanho: Até 1,10 metro.   Peso: Cerca de 500 g Período de gestação: O período de incubação dura 30 dias. Número de crias: Costumam nascer 2 crias de cada vez. São alimentadas pelos adultos, que regurgitam a comida. Elas chegam à idade adulta aos 6 meses. Tempo médio de vida: 30 anos.   Estado de conservação da espécie: Esta espécie está em extinção, principalmente devido à destruição do seu habitat natural e à expansão humana para os territórios que antes eram “propriedade” das araras e que agora se “humanizaram”.

12 1.2 Espécies em vias de extinção e suas causas (América)
Nome popular: Jaguar Nome Científico: Panthera onca Distribuição geográfica: Actualmente está oficialmente extinto nos Estados Unidos. É muito raro no México, mas ainda pode ser encontrado na América Latina. Habitat natural: Ocorre em vários tipos de habitat, desde florestas como a Amazónica e a Mata Atlântica, até em ambientes abertos como o Pantanal e o Cerrado. Hábitos alimentares: Veados, macacos, tapires, aves, répteis, anfíbios, peixe, pequenos roedores, animais domésticos. O Jaguar pode sobreviver alimentando-se de qualquer animal, desde herbívoros até insectos. Tamanho: Comprimento (incluindo a cauda): 160 cm até 260 cm; Altura: 68 cm até 76 cm. Peso: Pode chegar aos 135 kg. Período de gestação: A gestação é de 93 a 105 dias. Número de crias: 1 ou 2 Tempo médio de vida: 20 anos Estado de conservação da espécie: A destruição de habitats aliada à caça predatória, faz com que as populações tenham sido drasticamente reduzidas. A espécie é classificada como vulnerável.

13 1.2 Espécies em vias de extinção e suas causas (América)
Nome popular: Ocelote Nome Científico: Leopardus pardalis Distribuição geográfica: Actualmente ocorre em toda a América Latina excepto no Chile. Nos Estados Unidos a espécie foi praticamente extinta. Habitat natural: Bosques tropicais, pântanos, campos, savanas e regiões alargadas. Hábitos alimentares: Alimenta-se basicamente de animais silvestres, principalmente de pequenos roedores, mas também de aves, répteis e outros mamíferos. Tamanho: Comprimento: 90 cm até 130 cm. Peso: 10 kg até 16 kg. Período de gestação: Varia de 70 a 80 dias. Número de crias: 2 ou 3 Tempo médio de vida: De 13 até 17 anos. Estado de conservação da espécie: A caça intensiva a este animal, motivada pela beleza da sua pele, motivou a redução drástica do número de indivíduos. Com a lei de proibição à caça este comércio diminuiu e hoje a principal ameaça a este felino é a destruição de seu habitat. A espécie é classificada como ameaçada de extinção.

14 1.2 Espécies em vias de extinção e suas causas (América)
Nome popular: Puma Nome Científico: Felis concolor Distribuição geográfica: Américas, desde o Canadá até quase o extremo da América do Sul. Habitat natural: A Puma prefere viver em lugares de difícil acesso – florestas, desertos e montanhas. Hábitos alimentares: é carnívora. Alimenta-se de carneiros selvagens, veados e outros animais que caça ao entardecer. Tamanho: Comprimento: até 2,40 m. Altura: até 63 cm. Peso: até 100 kg. Período de gestação: de 86 a 95 dias. Número de crias: 2 a 3 Tempo médio de vida: 15 anos. Estado de conservação da espécie: A redução do seu habitat natural, a competição de outros grandes felinos pela caça, a redução do número de animais que constituem a sua base de alimentação e a perseguição movida pelo Homem, na ânsia de proteger os seus rebanhos, colocaram a Puma em risco.

15 1.2 Espécies em vias de extinção e suas causas (América)
Nome popular: Tartaruga Marinha Nome Científico: Dermochelys coriácea Distribuição geográfica: Águas mornas e temperadas ao longo do mundo. Habitat natural: Águas mornas e temperadas ao longo do mundo. Hábitos alimentares: A tartaruga marinha alimenta-se de moluscos, algas, crustáceos e carne. Tamanho: Comprimento: pode atingir os 2 metros. Peso: Pode chegar até 500 kg. Período de gestação: 3 meses, período após o qual os ovos eclodem. Número de crias: De 1 a 2 centenas de ovos por vez. Tempo médio de vida: Cerca de 180 anos. Estado de conservação da espécie: A poluição, as redes de pesca em que ficam presas e a procura dos seus ovos pela cozinha asiática têm reduzido significativamente esta espécie.

16 1.2 Espécies em vias de extinção e suas causas (América)
Nome popular: Tucano Nome Científico: Ramphastos toco Distribuição geográfica: Região Norte e Central da América do Sul. Habitat natural: Florestas tropicais. Hábitos alimentares: É uma espécie omnívora, alimentando-se de animais e de vegetais. Come principalmente frutas, insectos, ovos de outras aves e as crias destas. É com o bico, também, que o Tucano captura pequenos lagartos e lagartixas para complementar a sua alimentação. Tamanho: Mede entre 55 e 61 cm de comprimento. Peso: De 530 g a 550 g Período de gestação: Os ovos eclodem após 18 dias de incubação. Número de crias: 2 a 4 ovos. Tempo médio de vida: 15 anos. Estado de conservação da espécie: Tem a sua existência ameaçada no seu habitat natural, a selva amazónica, mas os esforços do governo brasileiro já revelam um aumento no número destas aves. Apesar disto já está extinta no estado federal de São Paulo.

17 1.3 Espécies em vias de extinção e suas causas (Ásia)
É na Ásia que se encontra um dos animais ameaçados de extinção mais conhecidos: o Panda Gigante. A destruição do habitat natural dos animais, combinada com a poluição têm-se revelado uma mistura "explosiva". A verdade é que, se se excluir a caça, estes dois factores são os principais responsáveis pela redução significativa de determinadas espécies animais. Por outro lado, a caça intensiva - seja com vista à obtenção de peles para o mercado têxtil (Tigre, Leopardo, etc.); seja com vista à obtenção de partes dos animais para outros mercados (corno de Rinoceronte para a Medicina Tradicional, marfim de Elefante para o mercado de arte, etc.) ou ainda para consumo humano - tem-se revelado uma perigosa inimiga de muitas espécies animais.

18 1.3 Espécies em vias de extinção e suas causas (Ásia)
Nome popular: Leopardo das Neves Nome Científico: Panthera uncia Distribuição geográfica: Entre e metros, nos Himalaias e nas montanhas do norte da China. Habitat natural: As montanhas. Hábitos alimentares: Desde um Yak (que pesa mais de 200kg) até um pequeno veado almiscarado (que pesa somente 10kg). Podem predar aves como o faisão ou as pequenas marmotas. Tamanho: Comprimento: até 1,50 metro; mais 1 metro de cauda. Altura: até 70 cm. Peso: Até 80 kg. Período de gestação: cerca de 90 dias. Número de crias: Em média 3. Tempo médio de vida: 20 anos. Estado de conservação da espécie: Encontra-se em vias de extinção.

19 1.3 Espécies em vias de extinção e suas causas (Ásia)
Nome popular: Panda Gigante Nome Científico: Ailuropoda melanoleuca Distribuição geográfica: Sul da China e Tibete. Habitat natural: Florestas de bambu da região montanhosa da China, em altitudes de 1500 até 3000 metros. Hábitos alimentares: Alimentam-se quase exclusivamente de folhas tenras e brotos de bambu. Tamanho: até 1,50 m. Peso: até 160 kg. Período de gestação: 7 a 9 meses. Número de crias: 2 Tempo médio de vida: A média de vida dos Pandas é de 10 a 15 anos no seu habitat selvagem e até 30 anos em cativeiro. Estado de conservação da espécie: A devastação das florestas asiáticas, a lenta reprodução do bambu (base alimentar do Panda), o excesso de burocracia, ineficiência e a caça voraz colocaram o panda sob sério risco de extinção. Dificultando ainda mais a preservação da espécie, a sua capacidade de procriar é mínima.

20 1.3 Espécies em vias de extinção e suas causas (Ásia)
Nome popular: Panda Vermelho Nome Científico: Ailurus fulgens Distribuição geográfica: Nepal, no Sikkim, norte da Birmânia e sul da China. Habitat natural: Principalmente as árvores. Hábitos alimentares: Alimenta-se de ervas, frutos, raízes e brotos de bambu. Come também insectos e crias de pássaros. Tamanho: Altura: até 35 cm. Comprimento: até 60 cm; Mais 40 cm de cauda. Peso: Até 4 kg. Período de gestação: 90 a 150 dias. Número de crias: 1 a 4 Tempo médio de vida: 8 a 10 anos. Estado de conservação da espécie: A espécie encontra-se ameaçada devido sobretudo à destruição do seu habitat.

21 1.3 Espécies em vias de extinção e suas causas (Ásia)
Nome popular: Rinoceronte de Java Nome Científico: Rhinoceros sondaicus Distribuição geográfica: Sudoeste asiático: Indonésia e Vietname. Habitat natural: Vive em florestas tropicais densas. Estes animais preferem zonas com muita água e lama. Hábitos alimentares: Alimentam-se de bagas, sementes, folhas e frutas. Tamanho: Altura: 1,50 m – 1,70 m. Comprimento: 2 m – 4 m. Peso: de 900 kg até 1400 kg. Período de gestação: 16 meses Número de crias: 1 Tempo médio de vida: 35 anos. Estado de conservação da espécie: Todas as espécies de rinocerontes se encontram ameaçadas de extinção.

22 1.3 Espécies em vias de extinção e suas causas (Ásia)
Nome popular: Tigre Nome Científico: Panthera tigris Distribuição geográfica: Índia, Manchúria, China e Indonésia. Podem ainda ser encontrados no Afeganistão, Paquistão e Irão. Habitat natural: O habitat original do tigre foi a Sibéria. Daí espalhou-se pelas estepes geladas, florestas húmidas e bosques. Hábitos alimentares: Devido à vasta distribuição geográfica, a alimentação do tigre é muito variada. Em geral devora cervos e outros herbívoros, mas quando estes faltam, pode alimentar-se de ursos, na Sibéria, e bovinos, na Índia e Indonésia. Tamanho: Comprimento: de 1,42 m até 2,60 m. Mais cauda que pode atingir 1 m. Altura: 90cm a 100 cm. Peso: de 130 kg até 320 kg. Período de gestação: de 100 a 108 dias. Número de crias: 1 a 4 Tempo médio de vida: O tempo médio de vida de um tigre é de 20 anos. Em geral, os machos vivem menos que as fêmeas. Estado de conservação da espécie: A espécie encontra-se em perigo de extinção e actualmente é uma espécie protegida.

23 1.4 Espécies em vias de extinção e suas causas (Europa)
O continente europeu tem vindo a sofrer, ao longo dos tempos, uma enorme transformação na sua paisagem natural. Desde as zonas mais recônditas da Rússia até às planícies de Portugal é possível encontrar uma grande biodiversidade. Assim como a fauna e a flora variam do Norte para o Sul da Europa, da Europa Ocidental para a Europa de Leste, assim também há uma jurisdição não uniforme nos vários países europeus. Cada país tem as suas próprias leis de conservação e protecção da vida animal. Estas leis são insuficientes e muitas vezes omissas, o que levou à extinção do Urso-pardo e do Cavalo selvagem, em alguns países europeus. Ameaçados de extinção estão também o Lobo e o Lince ibérico, outrora abundantes em toda a floresta mediterrânica, mas que só se encontram agora em algumas reservas naturais portuguesas e espanholas.

24 1.4 Espécies em vias de extinção e suas causas (Europa)
Nome popular: Águia-real Nome Científico: Aquila chrysaetos Distribuição geográfica: A águia-real distribui-se geograficamente por grande parte do Hemisfério Norte. Na Europa encontra-se relativamente bem distribuída. Na Península prefere claramente as áreas montanhosas e com menor pressão humana. Florestas, serras e montanhas da Europa. Hábitos alimentares: Alimenta-se de mamíferos, aves e répteis de tamanho médio, podendo recorrer de igual modo a animais mortos.. Alimenta-se de sementes e frutas. Tamanho: 95 cm de comprimento e até 2m de envergadura (é a maior das águias). Peso: De 3 kg até 6,125 kg. Período de gestação: A águia-real realiza apenas uma postura por ano, sendo normalmente constituída por 2 ovos. As aves incubam os ovos durante dias. Número de crias: 1 a 3 ovos. Tempo médio de vida: Máximo de 32 anos em liberdade; máximo de 46 anos em cativeiro. Estado de conservação da espécie: Está em vias de extinção porque o homem destruiu o seu habitat e teima em roubar-lhe a sua fonte de alimento: a caça.

25 1.4 Espécies em vias de extinção e suas causas (Europa)
Nome popular: Lince-Ibérico Nome Científico: Lynx pardinus Distribuição geográfica: Portugal e Espanha. Habitat natural: Tem como habitats preferenciais os bosques e matagais mediterrânicos onde procura abrigo. Hábitos alimentares: Alimenta-se quase exclusivamente de coelhos-bravos, no entanto, a sua dieta pode ser complementada com roedores, aves e crias de cervídeos. Tamanho: Comprimento: 80 cm até 110 cm; mais cauda de 11 a 13 cm. Peso: 10 kg até 13 kg. Período de gestação: Varia entre 63 e 74 dias. Número de crias: 1 a 4 Tempo médio de vida: Até 13 anos. Estado de conservação da espécie: O lince-ibérico é actualmente considerado o felino mais ameaçado do mundo e encontra-se classificado como espécie em perigo de extinção pelos Livros Vermelhos de Portugal, Espanha e UICN. Também se encontra protegido pela Convenção de Berna e pela Convenção que regulamenta o Comércio de Espécies Selvagens, sendo considerado pela Directiva Habitats como uma espécie prioritária. As principais ameaças à sua sobrevivência são a acentuada regressão do coelho-bravo e a destruição dos habitats mediterrânicos.

26 1.4 Espécies em vias de extinção e suas causas (Europa)
Nome popular: Lobo-Ibérico. Nome Científico: Canis lupus signatus Distribuição geográfica: Norte da Península Ibérica. Habitat natural: Florestas. Hábitos alimentares: A alimentação é muito variada, dependendo da existência ou não de presas selvagens e dos vários tipos de pastoreio presentes em cada região. As principais presas selvagens do lobo são o javali, o corço e o veado, e as presas domésticas mais comuns são a ovelha, a cabra, o cavalo e a vaca. Ocasionalmente também mata e come cães e aproveita cadáveres que encontra. Tamanho: Comprimento: 1,10 m até 1,40 m; mais 30 a 45 cm de cauda. Peso: Machos: 30 a 40 kg; Fêmeas: 25 a 35 kg. Período de gestação: cerca de 2 meses. Número de crias: 3 a 8 Tempo médio de vida: Vivem um máximo de 15 anos. Estado de conservação da espécie: As causas do declínio do lobo são a sua perseguição directa e o extermínio das suas presas selvagens. O declínio é actualmente agravado pela fragmentação e destruição do habitat e pelo aumento do número de cães vadios.

27 1.4 Espécies em vias de extinção e suas causas (Europa)
Nome popular: Lontra Nome Científico: Lutra lutra Distribuição geográfica: Vive na Europa, Ásia, porção sul da América do Norte e ao longo de toda a América do Sul, incluindo o Brasil e a Argentina. Habitat natural: Associada a zonas húmidas, ocorre em águas continentais como rios, ribeiras, pauis, lagoas e albufeiras, em águas salobras como os estuários, mas também nalguns pontos do litoral marinho. Hábitos alimentares: Possui uma dieta maioritariamente constituída por peixe mas que pode incluir crustáceos, anfíbios, aves e alguns mamíferos consoante a sua disponibilidade e abundância no meio. Tamanho: Comprimento: 60 cm até 90 cm; mais cauda de 35 a 47 cm. Peso: 6 kg até 10 kg. Período de gestação: Cerca de 2 meses. Número de crias: A ninhada pode ter entre 1 a 5 crias, sendo 2 a 3 o mais usual. Tempo médio de vida: Vive entre 6 a 8 anos. Estado de conservação da espécie: Classificada como Vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Entre os vários factores que colocam a espécie em perigo contam-se: a poluição e destruição dos ambientes aquáticos e ripícolas, o uso de pesticidas na agricultura que afecta a qualidade da água dos rios, os atropelamentos e a perseguição directa por parte do Homem devido à concorrência pelo peixe. Há a contar ainda com o facto de a sua pele ter um elevado valor no sector têxtil.

28 1.4 Espécies em vias de extinção e suas causas (Europa)
Nome popular: Urso Pardo Nome Científico: Ursus arctos Distribuição geográfica: América do Norte, Ásia e Europa. Habitat natural: São encontrados desde florestas densas a pradarias subalpinas e tundra árctica. Hábitos alimentares: Omnívoro. Come mel, frutas, insectos, pequenos animais e peixes. Raramente caça gamos, alces e outros animais. Tamanho: Comprimento: 1 m até 2,80 metros. Peso: de 80 kg até 600 kg. Período de gestação: Varia de 180 até 266 dias. Número de crias: 2 ou 3 Tempo médio de vida: 20 a 30 anos. Estado de conservação da espécie: A espécie encontra-se ameaçada, entre outros factores, pela destruição do seu habitat natural e pela poluição.

29 1.5 Espécies em vias de extinção e suas causas (Oceânia)
Esta é a zona do planeta que associamos normalmente a animais como os cangurus, crocodilos, tubarões, avestruzes, etc... Mas além destes animais temos muitos mais, além de inúmeras plantas e insectos raros. A Oceânia abrange a Austrália, a Nova Zelândia, a Papua Nova Guiné e ainda imensas ilhas no oceano Pacífico (como as ilhas Cook). A grande barreira de Coral ao longo da costa australiana tem uma das maiores concentrações de espécies marinhas do mundo ( Tubarões brancos, serpentes marinhas, etc...). Mas relativamente aos animais em vias de extinção, não podemos deixar de referir o Diabo da Tasmânia, o Ornitorrinco, etc. Neste continente existe uma preocupação muito grande pelas espécies ameaçadas pelo Homem. O Koala, o Ornitorrinco e o Diabo da Tasmânia estão a ser salvos em reservas próprias por toda a Oceânia.

30 1.5 Espécies em vias de extinção e suas causas (Oceânia)
Nome popular: Diabo da Tasmânia Nome Científico: Sarcophilus harrisii Distribuição geográfica: Ilha da Tasmânia. Habitat natural: Zonas rurais, desertos. Hábitos alimentares: Animais mortos (carne putrefacta) e quando isto não está disponível o Diabo da Tasmânia comerá a terra que cava, insectos, ovos de pássaro e qualquer coisa. Tamanho: O comprimento varia de 52 a 80 cm, mais a cauda, que mede de 23 a 30 cm. Peso: Macho: de 6 a 9 kg; Fêmea: de 4 a 5 kg. Período de gestação: 21 dias Número de crias: 3 ou 4 Tempo médio de vida: 7 a 9 anos. Estado de conservação da espécie: O Diabo da Tasmânia foi caçado durante a colonização por agricultores, que viam os seus galináceos mortos por este animal. Por outro lado, pensa-se que os Dingos são responsáveis pela erradicação do Diabo da Tasmânia da Austrália. Actualmente o Diabo da Tasmânia é uma espécie protegida.

31 1.5 Espécies em vias de extinção e suas causas (Oceânia)
Nome popular: Koala Nome Científico: Phascolarctos cinerus Distribuição geográfica: Sudeste e Nordeste da Austrália Habitat natural: Eucaliptais Hábitos alimentares: Folhas de eucalipto Tamanho: O comprimento pode variar entre 60 cm até 80 cm. Peso: Pode variar entre 7 kg até 12 kg. Período de gestação: 35 dias. Número de crias: 1 Tempo médio de vida: 17 anos. Estado de conservação da espécie: Estes marsupiais encontram-se num processo de extinção que se iniciou com a colonização inglesa na Austrália onde surgiu o culto de caçar e matar Koalas para usar a sua pele. Hoje, a caça não é o maior risco enfrentado pelos Koalas que são mortos por queimadas nas florestas e por falta de árvores que são cortadas pelos lenhadores. Ao perder a sua casa e alimento, os Koalas acabam por se moverem para as cidades, onde são mortos, atropelados em estradas ou por cães.

32 1.5 Espécies em vias de extinção e suas causas (Oceânia)
Nome popular: Ornitorrinco Nome Científico: Ornithorhynchus anatinus Distribuição geográfica: Secção oriental da Austrália e ilha da Tasmânia. Habitat natural: Rios e lagos de água doce, bem como túneis subterrâneos que escava no solo. Hábitos alimentares: O ornitorrinco é carnívoro e alimenta-se de insectos, vermes e crustáceos de água doce. Tamanho: 40 cm, mais 13 cm de cauda. Peso: Chega a pesar, no máximo, 4 kg. Período de gestação: O ornitorrinco é o único mamífero que põe ovos. O período de incubação dos ovos é de 10 dias. Número de crias: 2 ou 3 ovos em cada postura. Tempo médio de vida: 15 anos Estado de conservação da espécie: A poluição dos rios e lagos tem destruído significativamente a população de ornitorrincos.

33 1.6 Espécies em vias de extinção e suas causas (Portugal)
A perda de biodiversidade em Portugal é elevada. As causas são várias: destruição dos habitats, perseguição humana, doenças ou o aparecimento de espécies invasoras, etc. 42% das espécies de vertebrados estão ameaçadas e são os peixes de água doce e migradores que enfrentam as maiores dificuldades de sobrevivência. Em Portugal, 19 espécies, 17 das quais aves, já foram extintas. Entre elas encontram-se o esturjão, o urso pardo e o falcão-da-rainha. A águia pesqueira está em perigo de desaparecer definitivamente porque só existe um macho no Sudeste alentejano. A cabra montês, por seu turno, reapareceu no Parque Nacional da Peneda-Gerês devido às medidas tomadas pela Galiza para o repovoamento da espécie e o esquilo, cuja situação há alguns anos atrás era preocupante, atingiu entretanto populações estáveis. 69% dos peixes, 38% das aves, 32% dos répteis, 19% dos anfíbios e 26% dos mamíferos estão em risco. A destruição, a fragmentação ou a deterioração dos habitats são os factores que ameaçam a biodiversidade portuguesa e as estruturas edificadas pelo homem encontram-se na origem desta perda de território essencial para as espécies. Há, porém, outras ameaças que se têm mantido ao longo dos anos: a perseguição humana, as espécies invasoras, as doenças e os atropelamentos. O facto de existirem populações isoladas, também aumenta a sua probabilidade de extinção.

34 Conclusão Posso concluir que há cada vez mais espécies em vias de extinção. Dentre elas destacam-se o Lince-ibérico, o Panda e ainda a Águia-real. As causas das suas extinções são várias: destruição do habitat, caça excessiva e ilegal, fraca fertilidade, expansão humana, falta de alimento, poluição, atropelamentos, doenças, introdução de espécies exóticas, comércio ilegal de espécies, etc. A alteração climática também tem vindo a influenciar a extinção destas espécies. Desde o século XVII que as extinções dos animais têm vindo a aumentar. Estima-se que espécies animais e de plantas estejam, actualmente, ameaçadas de extinção.

35 Sitegrafia


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