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O Brincar na educação infantil: Quatro interpretações Rheta deVries

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Apresentação em tema: "O Brincar na educação infantil: Quatro interpretações Rheta deVries"— Transcrição da apresentação:

1 O Brincar na educação infantil: Quatro interpretações Rheta deVries

2 Identificar uma atividade como “brincar” não significa que ela automaticamente seja construtivista ou educacional. Brincar pode ocorre em um nível baixo, sem muito valor (por exemplo, quando as crianças brincam com um jogo muito fácil e que não apresentam nenhum desafio intelectual ou social). O brincar “construtivo” ou “transformacional” se justifica pela contribuição que faz a algum aspecto do desenvolvimento e da aprendizagem de uma criança

3 Para saber se uma experiência é educacional, devemos avaliar o propósito da criança, seu interesse, seu desenvolvimento, a importância do conteúdo e o valor da experiência para o desenvolvimento e para a aprendizagem da criança.

4 Na educação construtivista as crianças interpretam suas experiências nos mundos sociais e físicos e, assim, constroem seu próprio conhecimento, sua inteligência e seu código moral.

5 Maneiras de promover a construção do conhecimento pelas crianças:
11. Despertar o interesse delas. . 2. Inspirar a experimentação ativa com todos os erros e tropeços necessários. 33.Estimular a cooperação entre os adultos e as crianças e entre as próprias crianças.

6 INTERESSE + EXPERIMENTAÇÃO COOPERAÇÃO

7 Sala de aula do tipo A: Brincar é algo periférico à aprendizagem e ao trabalho acadêmico
O brincar não está integrado ao trabalho acadêmico. Leciona-se de maneira comportamentalista, com foco no exercício repetitivo. Enfatiza-se o desempenho obtido em testes pardonizados como única prova do sucesso da criança.

8 Materiais e atividades.
A maior parte do tempo é centrada no trabalho acadêmico e algum tempo reservado para atividades de educação física, arte música ou visitas à biblioteca. As atividades artísticas são dirigidas pelo professor – lições em sequência que instruem como as crianças devem criar produtos idênticos. Os trabalhos elaborados pela crianças dependem do direcionamento do professor.

9 As crianças não recebem oportunidades adequadas para interagir ou para envolver seu raciocínio em atividades que as levem a querer descobrir como fazer algo.

10 As crianças não agem de acordo com seu próprio interesse, mas com o do professor. (Atividades “deseducadoras e mal-educadoras”; que “mortificam e estupidificam”(Dewey, 1913). O brincar é recompensa às crianças que terminam seu trabalho. É uma maneira de dar às crianças um momento de descansarem do trabalho que realizam e motivam para que elas concluam o que estavam fazendo. Atividades não educacionais.

11 Não possuem tempo suficiente para desenvolver e buscar, de maneira profunda, os complexos problemas que podem surgir quando vão além do uso superficial dos materiais, passando de uma exploração a uma experimentação mais rica. Recursos inadequados, no que diz respeito ao material e ao tempo, resultam em uma atitude hostil e competitiva entre as crianças.

12 O papel do professor Relação autoritária. É o chefe. Cria todas as regras. “Quantas vezes já lhes disse para não falarem sem minha autorização?” Durante o brincar a função do professor é monitorar o controlar o comportamento.

13 Sala de aula do tipo B: Brincar é trabalho acadêmico disfarçado.
As crianças trabalham academicamente. Na tentativa de introduzir um elemento do brincar disfarça os exercícios acadêmicos com materiais coloridos que, presumidamente, atraem as crianças. O material disfarça exercícios desinteressantes. As atividades têm por objetivo a elaboração de respostas certas e busca um determinado resultado. (Tarefas para agradar os adultos. As crianças sabem que não estão brincando.)

14 “Se o professor exigir que as crianças façam determinada atividade, elas tenderão a compreende-la como trabalho e como algo que não desejam fazer, mesmo se o conteúdo for algo que elas gostariam de fazer em um contexto de livre escolha”(Apple e King 1977)

15 Materiais e atividades.
As crianças passam mais tempo em grupo que as do tipo A. As atividades estão integradas com as metas acadêmicas. TAREFAS ESTUPIDIFICANTES (trivialidades e trabalho burocrático que não atrai seus interesses e nem suas vontades pessoais, nem as desafia a descobrir como fazer alguma coisa)

16 O papel do professor Pouco intervém, a não ser para ensiná-las como fazer as atividades. Observa a execução obediente do trabalho, verificando se há erros. Todos cantam uma canção para arrumação da sala e as crianças guardam seu material. Vão a uma aula especial fora da sala de aula (educação física, música, arte ou biblioteca)

17 SALAS DE AULA DO TIPO C E D: ÊNFASE NO DESENVOLVIMENTO
Favorecem o brincar e a interação social da criança de uma forma que promove o fortalecimento do ego ou uma saúde mental positiva. Destaque para atividades selecionadas e dirigidas pela própria criança em determinadas áreas de interesse.

18 Sala de aula do tipo C: Brincar é algo integrado ao desenvolvimento social e emocional.
O brincar objetiva o desenvolvimento social e emocional, não dando ênfase ao trabalho, que pode nem ser incluído.

19 Materiais e atividades
As crianças escolhem se vão brincar sozinhas ou em grupo. Embora estas atividades incentivem a escolha feita pela criança e envolvam seus interesses e objetivos, muitas ficam abaixo de sua capacidade. Tais atividades não conseguem despertar Ana criança a resolução de novos problemas nem o desenvolvimento de novas maneiras de pensar.

20 Muitas das atividades subestimam o que as crianças poderiam fazer se se dispusessem situações ou de materiais mais complexos e desafiadores .

21 “A criança pode, certamente, interessar-se em colocar objetos em série apenas por colocar ou em classificar por classificar, etc., quando a ocasião assim lhe apresentar. Em geral, contudo, é quando ela tem de explicar eventos ou fenômenos – ou quando tem objetivos a atingir em uma situação que lhe intriga- que as operações são mais exercidas. (Piaget e Garcia, 1971/1974,, p.26)

22 O desafio para o professor é descobrir como selecionar os eventos e os fenômenos que deixarão as crianças integradas, e levando-as ao desenvolvimento do raciocínio.

23 O papel do professor Muitos são calorosos e incentivadores, mas muitos são controladores (moderadamente autoritários). Seu papel está limitado à condição de observador, dirigente administrador, de materiais e mantenedor da ordem. Deixam que as crianças brinquem sozinhas até que os problemas surjam. Trata os alunos de forma amável, simpática. Às vezes não se envolve emocionalmente com o grupo.

24 Passa o tempo observando e dirigindo a atividade.
Elabora regras que são transmitidas às crianças: “Se vocês não sabem dividir o que usam, eu vou guardar (o objeto) e ninguém mais vai brincar com ele”. Ás vezes adotam um perspectiva comportamentalista (ensinar). Em geral subestimam a capacidade de as crianças raciocinarem no trabalhar e no brincar. Parecem acreditar que é suficiente deixar que elas se envolvam em atividades que, de uma perspectiva construtivista, não levam adiante o desenvolvimento e a aprendizagem.

25 Sala de aula do tipo D: Brincar e trabalhar estão integrados ao desenvolvimento social, emocional, moral e intelectual. Os professores do tipo D representam o professor construtivista ideal. Eles expandem suas metas desenvolvimentistas para além do desenvolvimento social e emocional, concentrando-se, de maneira consciente, também no desenvolvimento moral e intelectual.

26 Materiais e atividades
As crianças são envolvidas na produção de regras pelas quais se orientam e são consultadas sobre o que querem aprender. Em todas as atividades as crianças se envolvem com a resolução de conflitos, com ou sem a ajuda do professor. Muitas das atividades duram vários dias ou mesmo semanas.

27 O papel do professor Não só observa como também se envolve com as crianças nas atividades, fazendo perguntas, incentivando o raciocínio. “Você saberia fazer isso em amarelo? Daria certo?” Às vezes é participante do jogo. Nas situações de conflito atua como facilitador. Ajuda as crianças a se ouvirem garantido que elas cheguem, de comum acordo, a uma solução.

28 “Você disse a seu colega o que sente sobre esse assunto
“Você disse a seu colega o que sente sobre esse assunto? O que você pode dizer a ele?” No que tange à alfabetização, incentiva o desenvolvimento através da integração da necessidade de ler e de escrever em muitas atividades ricas em instruções. Oportuniza a construção do conhecimento sobre o mundo dos objetos fazendo comentários e questões que chamem a atenção para os muitos problemas espaciais e causais.

29 ·Há um esforço consciente de em criar um determinado tipo de atmosfera sociomoral na qual o professor respeita as crianças, assumindo e levando em conta a perspectiva delas. ·        Facilita o desenvolvimento intelectual das crianças por meio da microanálise do pensamento delas nas atividades realizadas e por meio de material e de sugestões que as levam a brincar e trabalhar com materiais e situações complexas.

30 ·        O professor construtivista do tipo D também inclui objetivos acadêmicos no planejamento de suas atividades, mas que estão encaixados no contexto do brincar e do trabalhar pelo qual as crianças têm interesse pessoal e no qual encontram valor. O brincar se mistura ao trabalho enquanto as crianças desenvolvem uma seriedade em seus propósitos e em suas aspirações, criando um trabalho de qualidade, característico tanto nas crianças maiores quanto dos adultos que elas admiram.

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