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Marly T.Pereira -ESALQ/USP

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Apresentação em tema: "Marly T.Pereira -ESALQ/USP"— Transcrição da apresentação:

1 Marly T.Pereira -ESALQ/USP mtpereir@esalq.usp.br
COMUNICAÇÃO Marly T.Pereira -ESALQ/USP

2 e Warren Waver, matemático,
Durante vários anos, os serviços de assistência técnica e de extensão rural adotaram o modelo clássico de comunicação concebido por Claude Elwood Shannon, matemático e engenheiro elétrico, e Warren Waver, matemático, em 1949.

3 O modelo de Shannon e Weaver foi um dos modelos de comunicação mais influentes nas últimas décadas, concebendo a comunicação como sendo uma transmissão de sinais.

4 Trata-se de um modelo mecanicista, pois seus criadores, que trabalhavam para o Bell Telephone, não estavam preocupados com as características humanas da comunicação. Sua preocupação era apenas a viabilidade de transmitir energia e sinais.

5 Designado como Teoria Matemática da Informação,
foi concebido como modelo matemático para permitir a transmissão de um conjunto de informações quantificáveis de um lugar para outro

6 É justamente a utilização desse modelo matemático fora do âmbito tecnológico e das ciências naturais que resultou numa série de equívocos e confusões teóricas, presentes nos estudos sobre comunicação.

7 A apropriação desse modelo matemático no campo das ciências humanas, para se refletir processos de comunicação social, apresenta deficiências expressivas acerca da compreensão dos agentes comunicacionais, do conceito de informação e dos ´meios` de comunicação.

8 Conceitos como os de emissor, destinatário, código, sinal, informação, codificação e decodificação, utilizados de modo recorrente nas discussões sobre comunicação são derivados desse modelo

9 O MODELO DE SHANNON E WEAVER

10 É um modelo linear da comunicação visto como um processo de transporte da informação de um ponto A (o emissor) para um ponto B(o receptor A B EMISSOR RECEPTOR Informação(SINAL) CANAL DECODIFICAÇÃO A informação, uma vez codificada em sinais pelo emissor, seria transmitida através de um canal para um receptor que processaria a sua decodificação

11 Nesse modelo, cabe à fonte conceber, gerar, elaborar e decodificar a mensagem.
Ao destinatário cabe receber a mensagem que, para ser entendida deverá ser decodificada e ou decifrada.

12 Trata-se evidentemente de um modelo uni-direcional (no sentido fonte – destinatário, onde a fonte é a detentora do conhecimento); autoritário, paternalista e assistencialista. Seus objetivos são de induzir, de persuadir, de convencer os “receptores” a adotar as idéias e pontos de vista da fonte.

13 Problemática é, também, a utilização do conceito de informação como algo objetivo, um dado concreto e preciso, que como tal pode ser transportado de um emissor A para um receptor B. A informação - seja ela qualificada como mensagem ou conteúdo - é repassada em sua integridade do emissor para o receptor, que terão acesso, sob essa ótica, à mesma mensagem.

14 Como podem ser compreendidas no interior desse modelo as diferenças de compreensão tão comuns na comunicação? VAMOS AO EXERCÍCIO...

15 A REALIDADE NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
REALIDADE OBJETIVA: (árvore) A REALIDADE OBJETIVA (ÁRVORE) NÃO SE ENCONTRA CONCRETAMENTE DENTRO DA MENTE DA FONTE, E SIM COMO IMAGEM MENTAL , UMA REPRESENTAÇÃO SUBJETIVA DAQUILO QUE ELE OBSERVA NO MUNDO EXTERNO.

16 A REALIDADE NÃO FAZ PARTE DO PROCESSO, NÃO EXISTE.
O QUE EXISTE É A “REALIDADE” INTERIOR SUBJETIVA, QUE É PRÓPRIA DE CADA INDIVÍDUO: SUA MANEIRA DE PERCEBER E COMPREENDER O MUNDO QUE O CERCA .

17 PERCEPÇÃO É O PROCESSO PELO QUAL AS PESSOAS “PERCEBEM” A REALIDADE DE MANEIRA DIFERENTE PORQUE CADA INDIVÍDUO POSSUI O SEU UNIVERSO MENTAL OU REPERTÓRIO (EXPERIÊNCIAS, CONHECIMENTOS, CRENÇAS, VALORES, ATITUDES, SIGNOS, HABILIDADE COMUNICATIVA, ETC.) DIFERENTES.

18 PERCEPÇÃO Adquirir conhecimentos, distinguir sensações e compreender fatos. Forma como uma pessoa interpreta uma situação.

19 A PERCEPÇÃO NÃO É ALGO SIMPLES, UM SIMPLES REGISTRO SENSORIAL COMO VER, OUVIR, SENTIR A PRESENÇA DE ALGO EXTERNO A NÓS – É UM FENÔMENO BEM MAIS COMPLEXO.

20 EXEMPLO DE PERCEPÇÃO

21 ILUSÃO DE ÓTICA

22 SOMOS PRISIONEIROS DE NOSSOS OLHOS E OUVIDOS

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24                                              Uma versão colorida.                                     2

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29 Se você leu NÃO PARE NA PISTA é melhor olhar de novo
Se você leu NÃO PARE NA PISTA é melhor olhar de novo. Tem gente que olha várias vezes e não vê onde está o erro. Esse fenômeno deve-se a mania muito comum de ver os padrões globalmente, sem notar os detalhes. Os psicólogos chamam isso de Gestalt.

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31 EU NÃO POSSO DAR OUVIDO. À MEU OLHO.
POR QUE O OLHO NÃO OLHA, O OLHO NÃO OLHA. O OLHO NÃO VÊ. NÃO É O OLHO QUE VÊ. ...

32 “A COMUNICAÇÃO NÃO É O QUE EU FALO OU ESCREVO; É AQUILO QUE CHEGA. “
"NADA É. TUDO DEPENDE DE QUEM VÊ!" “A COMUNICAÇÃO NÃO É O QUE EU FALO OU ESCREVO; É AQUILO QUE CHEGA. “

33 ASSIM, A PERCEPÇÃO É CRUCIAL NA COMUNICAÇÃO
. SEJA QUAL FOR A MANEIRA PELA QUAL O AGRICULTOR TENHA CONTATO COM A INOVAÇÃO, ELA SEMPRE SERÁ UM PROCESSO PERCEPTIVO E É A MANEIRA PELA QUAL ELE A PERCEBE E NÃO O SEU VALOR OBJETIVO OU UTILIDADE REAL QUE O MOVE A AGIR, DE UMA OU OUTRA FORMA, ADOTANDO OU REJEITANDO A IDÉIA

34 LAMENTO SERTANEJO..

35 OS OBJETIVOS E A QUALIDADE DA COMUNICAÇÃO
TANTO A FONTE COMO O RECEPTOR TEM SEUS OBJETIVOS TÉCNICO : OBJETIVA AFETAR OS AGRICULTORES DE ALGUMA FORMA, PROVOCAR NELES REAÇÕES, MUDANÇAS DE ATITUDES E COMPORTAMENTO. A COMUNICAÇÃO SÓ SERÁ TOTALMENTE EFICAZ SE O AGRICULTOR RESPONDER EXATAMENTE COMO ESPERADO

36 A RESPOSTA DOS AGRICULTORES ÀS NOSSAS MENSAGENS:
É DETERMINADA PELA SUA PERCEPÇÃO DE MUNDO, PELOS SEUS MECANISMOS DE INTERPRETAÇÃO DO MUNDO QUE INTERFEREM NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO, PODENDO ALTERAR O SEU SIGNIFICADO.

37 ESTE FATO É CRUCIAL NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO, POIS GERALMENTE O TÉCNICO (OU O EMISSOR) AGEM COMO SE AS MENSAGENS TIVESSEM EM SI MESMAS SIGNIFICADOS PRECISOS E INVARIÁVEIS.

38 O SIGNIFICADO DA MENSAGEM ENCONTRA-SE NA MENTE DA FONTE E SERÁ INDUZIDA NA MENTE DO RECEPTOR, QUANDO ELA FOR PERCEBIDA PELOS SEUS SENTIDOS E DECODIFICADA DE ACORDO COM O SEU UNIVERSO MENTAL

39 A IMAGEM DA ÁRVORE QUE SE FORMA NA MENTE DO RECEPTOR JAMAIS SERÁ IDÊNTICA À IMAGEM DA FONTE AO ELABORAR SUA MENSAGEM, ASSIM COMO A IMAGEM MENTAL DA FONTE JAMAIS SERÁ IDÊNTICA À REALIDADE OBJETO.

40 NÃO EXISTEM DUAS PESSOAS QUE TENHAM O MESMO UNIVERSO MENTAL, PORTANTO, NÃO PODE HAVER DUAS MANEIRAS IDÊNTICAS DE PERCEBER UMA REALIDADE OS SIGNIFICADOS PARA UMA MESMA MENSAGEM SERÃO TANTOS QUANTOS FOREM OS INDIVÍDUOS QUE A PERCEBEREM.

41 Uma aula, uma conferência terão tantos significados quantos forem as pessoas que as assistirem..
NÃO É “DEFEITO” DA COMUNICAÇÃO, MAS É PARTE INERENTE DO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO.

42 A FORMA COMO O TÉCNICO “PERCEBE” O RECEPTOR, OU SEJA O AGRICULTOR E QUAL É A SUA PERCEPÇÃO DO MEIO RURAL ANTES DE PROCURAR CONHECER O AGRICULTOR, O TÉCNICO TEM QUE CONHECER A SI PRÓPRIO AS IDÉIAS, VALORES, NORMAS E FORMAS DE CONDUTA DO TÉCNICO PODEM NÃO COINCIDIR EM TODAS DIMENSÕES COM AS DOS AGRICULTORES COM OS QUAIS TRABALHA E SE TRANSFORMAM EM SÉRIOS RUÍDOS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO

43 SOMENTE O TÉCNICO QUE SE PREOCUPAR EM APROXIMAR AO MÁXIMO POSSÍVEL O SEU UNIVERSO MENTAL COM O DO AGRICULTOR, PODERÁ CONSEGUIR DELE RESPOSTAS OU REAÇÕES QUE SE APROXIMEM DAS QUE ELE ESPERA

44 BOA SEMANA!


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