Margarida Carvalho; Lia Rocha; Ana Duarte; Mariana Fonseca; Micaela Prata Grupo da Diabetes da USF Anta - ACES Grande Porto VIII Espinho/Gaia 6º Encontro.

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1 Margarida Carvalho; Lia Rocha; Ana Duarte; Mariana Fonseca; Micaela Prata Grupo da Diabetes da USF Anta - ACES Grande Porto VIII Espinho/Gaia 6º Encontro Nacional das USF INTRODUÇÃO OBJETIVOS RESULTADOS MATERIAL E MÉTODOS População- -alvo Utentes com diagnóstico de Diabetes Mellitus (DM) tipo 2 vigiados na USF Método de convocação Os utentes com consulta de vigilância da DM na semana prévia e na própria semana das sessões foram convocados de forma oportunista pelo Médico, Enfermeiro de Família e/ou Secretário Clínico Programa4 sessões de discussão em grupo, com duração de 1 hora, nos dias 31 de Março, 1, 2 e 3 de Abril de 2014, complementadas com uma apresentação em formato Microsoft Powerpoint ® e com a exposição de material exemplificativo sobre o tema. Contatos: margarida_sc83@hotmail.com; rocha.lia@gmail.com Melhorar a capacitação da pessoa com diabetes para o auto cuidado dos pés O pé diabético é uma das complicações mais graves da diabetes, constituindo a principal causa de internamentos hospitalares prolongados nestes doentes e o motivo de 70% de todas as amputações não traumáticas. 1 Estima-se que 25% dos diabéticos tenham condições favoráveis ao surgimento de lesões nos pés (neuropatia sensitivo-motora e/ou doença vascular aterosclerótica). 1,2 A evidência demonstra que o rastreio sistemático do pé diabético reduz substancialmente o número de amputações dos membros inferiores, com consequentes ganhos em saúde e qualidade de vida. 1,2 Dado o papel crucial dos Cuidados de Saúde Primários (CSP) na promoção da saúde e prevenção da doença, a formação dos doentes e seus familiares deve ser uma arma terapêutica prioritária. O projeto abrangeu 71 utentes: 18 (dia 31/03), 19 (dia 1/04), 13 (dia 2/04) e 21 (dia 3/04). As sessões foram interativas, com colocação de perguntas abertas aos participantes, o que gerou grande interação, discussão, partilha de experiências e esclarecimento de dúvidas. Distribuíram-se folhetos informativos e pequenas maçãs, realçando a alimentação adequada. Os utentes expressaram agrado e opinião muito positiva sobre as sessões, aquisição de conhecimentos, contato próximo com material útil ao dia-a-dia e esclarecimento de dúvidas. conhecimentos, contato próximo com material útil ao dia-a-dia e esclarecimento de dúvidas. DISCUSSÃO A dinâmica de grupo foi vantajosa, permitindo o debate e a partilha de ideias e experiências entre os participantes. A interatividade, colocação de questões aos utentes e análise de situações do quotidiano foram enriquecedoras, pois conduziram à reflexão sobre os temas abordados e à identificação das principais incertezas, dúvidas e práticas menos corretas, que foram exploradas mais acentuadamente. A exemplificação com recurso a material prático forneceu soluções e ideias preventivas úteis, para muitos utentes até então desconhecidas, que poderão trazer mais-valias no auxílio da resolução dos problemas do seu dia-a-dia. 1.Direcção-Geral da Saúde. Norma nr. 005/2011: “Diagnóstico sistemático do pé diabético” 2.Direcção-Geral da Saúde. Norma nr. 003/2011: “Organização de cuidados, prevenção e tratamento do Pé Diabético” REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Principal Secundários Ensinar a fazer uma observação correta dos pés Dar conselhos práticos de higiene Aconselhar o uso de calçado, palmilhas e meias Divulgar cuidados a ter com a estrutura ungueal, calosidades e verrugas Realçar a importância do exame regular dos pés