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Arquitetura de trilhas.

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Apresentação em tema: "Arquitetura de trilhas."— Transcrição da apresentação:

1 Arquitetura de trilhas.
Apoio: Flávio A P Mello (ZEN) MP 01 (06/2015) BRASIL

2 Definição: Arquitetura da trilha
TRILHA: A trilha é uma cicatriz na paisagem, uma zona de sacrifício desprovida de vegetação, cuja superfície desnuda é tida pelo usuário como uma parte quase natural da paisagem, concen-trando a atividade humana em um faixa estreita e poupando a paisagem de impactos. BIRKBY(2005, p.18) CORREDOR: A zona de pisoteio e a área marginal de manejo da vegetação compõe o que se chama de “corredor” da trilha e suas dimensões variam conforme o objetivo, perfil do visitante e zoneamento. As dimensões longitudinais e laterais da trilha podem atravessar diferentes ambientes naturais com limiares distintos de fragilidade, significando maior ou menor “área de sacrifício” do ambiente local. MELLO (2013, p. 950)

3 DOSSEL Corredor SUB-BOSQUE Margem Leito SOLO

4 Corredor da trilha 09:38

5 Dimensões recomendadas
Usuário Largura (metros) Altura corredor Leito Margem Corredor Picada ≥ 0,60 Zero (NA) Caminhante / Ciclista 0,30-0,60 2,50 0,60-0,95 ≤ Leito 1,20-1,50 Caminhante e com necessidade especial 0,95-1,25 Urbano ou uso múltiplo 1,25-2,50 1,50-5,00 2,50-3,75 Equestre 1,80 3,73 Fonte: LECHNER (2004, p.59). Modificado pelo autor 09:38

6 Efeito de borda interna
“a abertura e ampliação das trilhas promovem o surgimento de “bordas internas” à borda principal da floresta, fragmentando o ecossistema e propagando os efeitos de borda para muito além da área da trilha propriamente dita”, “[...] a abertura e manutenção destes caminhos funciona como “invaginações” da borda que se estende até o interior da floresta; permitindo que as alterações penetrem em grande parte da área, quando não em todo o fragmento” FIGUEIRÓ (2005, p.259) Trilha Circular – PNM da Prainha – RJ/RJ

7 Trilha Circular – PNM da Prainha – RJ/RJ
DOSSEL SUB-BOSQUE Corredor Efeito de borda interna Zona de Transição Margem Leito SOLO Trilha Circular – PNM da Prainha – RJ/RJ

8 A Zona de Transição: Efeito de Borda
A Zona de transição é o ambiente físico próximo à trilha sob influência constante caracterizadas por diferenciação de composição, diversidade e estrutura da vegetação (ROOVERS et al. 2004) Variam conforme o ambiente e atividades, podendo constituir novos ecótonos conforme a intensidade do efeito de borda interna. Matriz Leito da trilha Margem Transição 1 Transição 2 Matriz * Ecótono: áreas de transição ambiental, onde comunidades ecológicas diferentes entram em contato e que podem ocorrer em múltiplas escalas espaciais; podendo ocorrer desde transições entre biomas até locais, em pequena escalas (KARK & VAN RENSBURG, 2006, p. 29).

9 Efeito de borda interna
Quando um transecto borda-interior é interceptado por outras bordas, um efeito adicional é acrescido ao efeito de borda principal, potencializando o processo de degradação e reduzindo o gradiente centro-periferia. MALCOLM (1994) Efeito de borda interna Fragmentação Matriz florestal

10 Considerações Conhecer e definir a arquitetura das trilhas conforme a resiliência e características locais assim como a adequação das possibilidades recreativas, significa maior ou menor impacto ambiental Embora estas relações sejam mais compreendidas quando interpretadas na escala local do corredor da trilha, mas o somatório de efeitos ao longo de seu traçado e do sistema que compõe devem ser lidos em escalas mais amplas, que contemplem aspectos gerais de posição e de características do fragmento de habitat onde se localiza. Foto: Marco Terranova/Divulgacao

11 OBRIGADO! http://senderoslatinoamericanos.org/
Guia do excursionista decidido Sergio Beck OBRIGADO! Flávio Zen SKIPE: PANGEU

12 Bibliografia citada: BIRKBY, R. Lightly on the land: the SCA Trail Building and Maintenance Manual. The Mountaineers Books, 2nd edition. Seattle, WA, pp. FIGUEIRÓ, A.S. Mudanças ambientais na interface floresta - cidade e propagação de efeito de borda no Maciço da Tijuca - Rio de Janeiro - RJ. Rio de Janeiro, Tese (Doutorado em Geografia) - Programa de Pós-Graduação em Geografia, UFRJ, 2005. KARK, S. & VAN RENSBURG, B.J Ecotones: Marginal or central areas of transition? Israel Journal of Ecology and Evolution 52, LECHNER, L. PLanificación, Construcción y mantenimiento de senderos en áreas protegidas. Red Rose Press, Fort Collins, Colorado, USA p. MALCOLM, J.R. Edge effects in Central Amazonian forest fragments. Ecology, v. 75, n. 8, p , 1994. MELLO, F.A.P. Ecologia de trilhas: por uma nova abordagem do uso público em unidades de conservação. In: II Congresso Nacional de Planejamento e Manejo de Trilhas, 2013, Rio de Janeiro. Anais do II Congresso Nacional de Planejamento e Manejo de Trilhas, p ROOVERS, P., BAETEN, S. & HERMY, M Plant species variation across path ecotones in a variety of commom vegetation types. Plant Ecology 170:


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