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A PARTICIPAÇÃO DO APOIAR NO PROJETO “EU VIVO REMANDO” Silvia Beier Hasse¹, Marcelo Vieira Matias¹, Fernanda Suzuki¹, Eliane Lemos², Leila Tardivo³ O PROJETO.

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1 A PARTICIPAÇÃO DO APOIAR NO PROJETO “EU VIVO REMANDO” Silvia Beier Hasse¹, Marcelo Vieira Matias¹, Fernanda Suzuki¹, Eliane Lemos², Leila Tardivo³ O PROJETO EU VIVO REMANDO O projeto Eu Vivo Remando surgiu de uma parceria entre o Instituto Vivo e o Clube Regatas Bandeirante (CRB) e é desenvolvido na raia olímpica da USP. Ele visa promover a capacitação esportiva para jovens com algum tipo de deficiência física ou visual para a modalidade do remo adaptável e melhorar a qualidade de vida de seus participantes. Dentre as metas está a preparação de uma equipe que possa representar o Brasil nos Jogos Panamericanos de 2011 e nas Paraolímpiadas de 2012. O remo adaptável consiste na prática do remo convencional com equipamentos adaptados para o uso de deficientes físicos e visuais. As regras, contudo, são as mesmas que regem as regatas convencionais, acrescentando-se a isso a divisão em três categorias conforme a mobilidade funcional do atleta. Participantes do projeto O serviço psicológico do projeto atendeu no primeiro semestre de 2009 um total de 14 atletas, com idades variando entre 14 e 45 anos. Dentre os atletas, dez eram do sexo masculino e quatro do sexo feminino, apresentando diversas deficiências, como a paraplegia e a tetraplegia. Dentre as causas mais comuns estão acidentes de carro e com armas de fogo e as doenças congênitas. Psicologia no projeto O projeto conta com 10 estagiários, alunos da Graduação do Instituto de Psicologia da USP e integrantes do projeto APOIAR, que acompanham o desempenho dos atletas e suas condições psíquicas internas, inclusive motivacionais. Visam auxiliar no desenvolvimento pessoal favorável e no sucesso ante o esporte, com a realização das metas individuais de cada atleta. Para isso, inicialmente realizou-se uma entrevista individual com cada atleta participante, atentando para questões de depressão e qualidade de vida. Cada estagiário é responsável por um ou dois atletas, pretendendo acompanhar alguns treinos a fim de estabelecer maior contato e, se necessário, acolhimento para eventuais queixas. Os estagiários também tem acesso a planilhas da frequência dos atletas nos treinos, buscando razões junto a eles para eventuais faltas e incentivando-os a permanecerem no projeto e atingirem suas metas. Outra forma de atuação da Psicologia no projeto foi a realização de uma dinâmica, cujo principal objetivo foi a integração dos atletas e das famílias. A equipe também foi apresentada a eles conjuntamente: os estagiários Clélia Marta, Fernanda Suzuki, Júlia Di Marco, Juliana Sato, Karen Furlan, Luiza Brandão, Marcelo Matias, Mariana Sica, Renato Costriuba, Silvia Hasse e Thiago Santos; a coordenadora Eliane Lemos e o treinador Acacio. DINÂMICA INTEGRATIVA: UM EXEMPLO DE INTERVENÇÃO A dinâmica de integração consistiu de um encontro entre atletas participantes do projeto, seus familiares e a equipe do projeto. Inicialmente todos se apresentaram, pontuando a contribuição pessoal para o projeto e a função do esporte em sua vida. Em seguida, foi realizada uma atividade em que atletas formaram um grupo e os familiares, outro. Cada grupo deveria elaborar um brasão, para o qual seriam levantados quatro valores que o grupo considerasse mais representativos. Individualmente, cada participante escolhia quatro valores que fossem os mais relevantes para si, apresentando-os na sequência para o grupo. Depois, todos refletiam juntos acerca dos valores que seriam eleitos para representar o ideal do grupo. No grupo dos atletas, as principais questões apresentadas foram da construção de um espírito de equipe, a necessidade de superação constante, não apenas a respeito da limitação física, como também dos sofrimentos emocionais decorrentes das dificuldades trazidas pela deficiência. O lema escolhido expressa a força de vontade dos atletas e o reforço constante que devem se fazer para acreditar em si mesmos: “Nós queremos, nós podemos!”. Já dentre os familiares ocorreu uma troca muito interessante a respeito das diferentes experiências enfrentadas e da forma de encararem as deficiências dos atletas. Enquanto uns enfrentaram as deficiências desde a gestação dos filhos, outros tiveram de aceitar posteriormente as limitações adquiridas. O valor norteador expresso pelos familiares para o enfrentamento das dificuldades é o Amor. O grupo ficou indeciso a respeito do último valor a preencher o brasão, então resolveu-se o impasse deixando o espaço em branco. Assim, abriu-se a possibilidade de cada um preencher o brasão com o que julgasse importante, o que permitiria contemplar todos os outros valores levantados e transpondo a idéia de que se está em constante construção, sendo todos convidados a participar. O lema eleito refletiu as trocas: “Amor sem fronteiras”. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os estagiários do IPUSP, fundamentados na proposta do projeto APOIAR, acompanham os atletas do remo adaptável, apreendendo suas questões pessoais, que podem ou não incluir o esporte. O conhecimento dos aspectos de diversos âmbitos da vida de cada participante do projeto Eu Vivo Remando é importante para que os estudantes possam oferecer o suporte adequado para que o atleta consiga enfrentar as dificuldades de seu cotidiano que podem interferir em seu bom desempenho esportivo e em seu equilíbrio psicológico. A dinâmica do Brasão proposta foi uma forma marcante de intervenção junto aos grupos e que possibilitou, al é m da integração entre três eixos fundamentais à realização e continuidade do Projeto Eu Vivo Remando (atletas, familiares e equipe), a troca de experiências entre as famílias e as suas impressões ante as diversas deficiências das quais são portadores os atletas do projeto. O grupo de estagiários sentiu o quão importante era para eles a abertura dessa possibilidade de trocar, aproximando-os de outros familiares que também enfrentam diariamente dificuldades e permitindo-lhes não se sentirem desamparados. O brasão elaborado pelo grupo reflete os principais valores que norteiam o modo de lidarem com as deficiências, baseados na união e na cooperação familiares, no amor existente dentro dos vínculos e que lhes permite vencer os mais variados obstáculos, a esperança constantemente presente em suas vidas quanto ao futuro e a construção e as possibilidades amplas que vêem nas suas próprias trajetórias e nas dos atletas. ¹Alunos de graduação do curso de Psicologia da Universidade de São Paulo ²Psicóloga do esporte, coordenadora do projeto Eu Vivo Remando junto ao IPUSP e membro do projeto APOIAR ³Professora livre docente do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo e coordenadora do APOIAR RÉPLICAS DOS BRASÕES DESENVOLVIDOS NA DINÂMICA Brasão dos Atletas Brasão dos Familiares


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