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PublicouLeila Silva Guterres Alterado mais de 9 anos atrás
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SÓCRATES E OS SOFISTAS O estilo de vida de Sócrates assemelhava-se ao dos Sofistas, embora não vendesse seus ensinamentos. Com habilidade de raciocínio, procurava evidenciar as contradições afirmadas, os novos problemas que surgiam a cada resposta. Seu objetivo inicial era demolir, nos discípulos, o orgulho, a ignorância e a presunção do saber.
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SÓCRATES E OS SOFISTAS Para Sócrates o homem deveria conhecer a si mesmo, chegar à virtude através do conhecer a si mesmo. É a sabedoria que nos dá a virtude. Ao trabalhar com os Sofistas, Sócrates observa e questiona: a) Os Sofistas buscam o sucesso e ensinam as pessoas como conseguí-lo; Sócrates busca a verdade e incita seus discípulos a descobri-la. b) para os Sofistas é necessário fazer carreiras, Sócrates quer chegar à verdade, desapegando dos prazeres e dos bens materiais.
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SÓCRATES E OS SOFISTAS c) Os Sofistas gabam-se de saberem tudo e fazer tudo; Sócrates tem a convicção de que ninguém pode ser mestre dos outros. d) Para os Sofistas, aprender é coisa passiva e facílima, afirmam isso e tudo por um preço módico.
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SÓCRATES E OS SOFISTAS Sócrates defendia que a opinião é individual, mas a sabedoria é universal. A questão da felicidade e honestidade está na prática do agir. As riquezas não interessam aos homens. A doutrina socrática identifica o sábio e o homem virtuoso.
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SÓCRATES E OS SOFISTAS Dessa concepção conclui-se que:
o conhecimento tem por fim tornar possível a vida moral; o processo para adquirir o saber é o diálogo; nenhum conhecimento pode ser dogmático, mas como condição para desenvolver a capacidade de pensar; toda a educação é essencialmente ativa, e por ser auto-educação leva ao conhecimento de si mesmo; a análise radical do conteúdo das discussões, retirado do cotidiano, leva ao questionamento do modo de vida de cada um e, em última instância, da própria cidade.
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SÓCRATES E OS SOFISTAS Afinal, que fora os SOFISTAS?
Etimologicamente, o termo sofista significa sábio, entretanto, com o decorrer do tempo, ganhou o sentido de impostor, devido, sobretudo, às críticas de Platão. Os Sofistas eram professores viajantes que, por determinado preço, vendiam ensinamentos práticos de filosofia. Levando em consideração os interesses dos alunos, davam aulas de eloqüência esagacidade mental, ou seja, tinham fácil oratória e eram astuciosos. Ensinavam conhecimentos úteis para o sucesso dos negócios públicos e privados.
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SÓCRATES E OS SOFISTAS As lições sofísticas tinham como objetivo o desenvolvimento do poder de argumentação, da habilidade de discursos primorosos, porém, vazios de conteúdo. Eles transmitiam todo um jogo de palavras, raciocínios e concepções que seria utilizado na arte de convencer as pessoas, driblando as teses dos adversários.
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SÓCRATES E OS SOFISTAS Entre os Sofistas, destacam-se Protágoras e Górgias, que pareciam mais preocupados com a distinção entre natureza e convenção, de uma forma geral. Por essa razão, tinham como um de seus principais objetivos depreciar o estudo da natureza e, desta maneira, toda a linha filosófica existente até essa época. Protágoras alegou que o homem é a medida de todas as coisas, tanto das coisas que são o que são como das coisas que não são, o que não são. Isto significa que tudo é como parece ao homem – não apenas aos homens em geral, mas a cada indivíduo em particular. Esta tese, leva a um relativismo total, sem possibilidade alguma de verdade absoluta.
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SÓCRATES E OS SOFISTAS - O Sofista é um professor ambulante. Sócrates é alguém ligado aos destinos de sua cidade; - O Sofista cobra para ensinar. Sócrates vive sua vida e essa confunde-se com a vida filosófica: “ Filosofar não é profissão, é atividade do homem livre”; - O Sofista “sabe tudo” e transmite um saber pronto, sem crítica (que Platão identifica com uma mercadoria, que o sofista exibe e vende). Sócrates diz nada saber e, colocando-se no nível de seu interlocutor, dirige uma aventura dialética em busca da verdade, que está no interior de cada um;
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SÓCRATES E OS SOFISTAS O Sofista faz retórica (discurso de forma primorosa, porém vazio de conteúdo). Sócrates faz dialética (bons argumentos). Na retórica o ouvinte é levado por uma enxurrada de palavras que, se adequadamente compostas, persuadem sem transmitir conhecimento algum. Na dialética, que opera por perguntas e respostas, a pesquisa procede passo a passo e não é possível ir adiante sem deixar esclarecido o que ficou para trás; O Sofista refuta por refutar, para ganhar a disputa verbal. Sócrates refuta para purificar a alma de sua ignorância;
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