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PublicouCélia Canário Campelo Alterado mais de 8 anos atrás
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Gener Augusto Penso Moira Schmeng Ricardo Carnieletto
Viroses do Trigo Gener Augusto Penso Moira Schmeng Ricardo Carnieletto
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Introdução Os vírus atuam manipulando o metabolismo normal da célula para sua própria multiplicação. Essa alteração leva a desordens fisiológicas e a conseqüente expressão dos sintomas. Muitos dos sintomas de virose se assemelham a sintomas de deficiências nutricionais
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Soil-borne wheat mosaic virus (SBWMV)
Mosaico do trigo ou Mosaico-comum-do-trigo
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Danos causados por SBWMV
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Agente Causal O mosaico do trigo ou mosaico-comum-do-trigo é causado pelo Soil-borne wheat mosaic virus (SBWMV) O vírus é transmitido pelo fungo Polymyxa graminis, um fungo habitante do solo O SBWMV pertence ao gênero Furovírus Suas partículas possuem formato de bastão rigido, com 20 nm de diâmetro e comprimento de 90 a 160 nm e 300 nm
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Polymyxa graminis
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Importância Econômica
Além do trigo, o SBWMV também ataca triticale, centeio, cevada e outras gramíneas O potencial de danos na produtividade é superior a 50% devido à redução tanto do peso de grãos como do número de perfilhos A doença ocorre nos EUA, Argentina, Brasil, Inglaterra e Japão
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Ciclo da Doença O vírus está presente dentro dos zoóporos e também persiste nos esporos de sobrevivência de P. graminis O vetor produz um esporo de latência que contém o vírus e permanece em dormência por mais de 30 anos É considerado um parasita obrigatório comum das raízes de gramíneas
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Condições favoráveis para o desenvolvimento da doença
Alta umidade no solo Temperaturas entre 15° e 18°C Solos de pH neutro ou ligeiramente alcalino Outras plantas hospedeiras: Cevada Centeio Triticale
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Sintomas Plantas amareladas , de crescimento retardado, com predominância em áreas onde o solo não possui uma boa drenagem O sintoma típico em folhas é a alternância entre folhas verdes e amarelas Em condições de baixa umidade as manchas ocorrem em áreas mais baixas e úmidas da lavoura, e em condições de alta umidade em qualquer área
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Sintomas A distribuição do limbo foliar pode ser irregular ou na forma de listras ou estrias Determinadas cultivares podem apresentar afilhamento excessivo (enrosetamento) A característica mais importante para o diagnóstico de SWBMV é a ausência de sintomas em folhas que emergem sob temperaturas acima de 20 °C. Nessas condições as manchas tendem a desaparecer no campo
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Controle Cultivares resistentes
Áreas com histórico da doença devem ser evitados Devido a permanência do vírus nos esporos de sobrevivência do fungo, a rotação de culturas pode não ser eficiente O controle químico somente deve ser realizado através de fumigantes de solo
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Nanismo amarelo em cereais de inverno
Vírus do Nanismo Amarelo da Cevada (VNAC) Barley yellow dwarf virus (BYDV) Nanismo amarelo em cereais de inverno
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Vetores Metopolophium dirhodum (pulgão-da-folha)
Sibobion avenae (pulgão-da-espiga) Schizaphis graminum (pulgão-verde) Rhopalosiphum padi (pulgão-da-aveia)
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Etiologia VNAC Vírus do nanismo amarelo da cevada BYDV Barley yellow dwarf virus O patógeno é um vírus do grupo dos Luteovírus, família Luteoviridae Se apresentam como partículas isométricas de aproximadamente 25 nm de diâmetro
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Importância da doença Uma das doenças que causam os maiores danos aos cereais Além da cevada, ocorre também em trigo, aveia, centeio e triticale Os danos na produção variam de 5 a 25%, mas podem atingir até 80%
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Sintomas Os sintomas nas folhas variam desde a ausência de alterações visíveis na coloração, à clorose ou amarelo intenso, ou mesmo um tom avermelhado Ao tato, as folhas apresentam um aspecto quebradiço Nanismo
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Sintomas Nas espigas, pode causar a esterilidade basal, apical ou em alguns casos total, confundindo os sintomas com aqueles resultantes de danos por geada Sistema menos desenvolvido
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Ciclo da doença O patógeno é transmitido por pulgões e a relação vírus-vetor é do tipo persistente, não propagativa A inoculação do vírus na cultura ocorre geralmente na fase de plântula
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Controle Uso de inseticidas via foliar (várias aplicações)
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Wheat streak mosaic virus (WSMV) Vírus do mosaico raiado (VMR)
Ácaro do Enrolamento do Trigo
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Agente causal Aceria tosichella Pertence a família Eriophyidae
Trata-se de um ácaro com 0,2 mm de comprimento É o único agente causal conhecido do WSMV
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Sintomas Danos devido à infestação de A. tosichella incluem descoloração, enrolamento e desenvolvimento anormal de folhas e arqueamento de plantas Em plantas infestadas as folhas não expandem normalmente, permanecendo dentro das folhas mais velhas ,o que deixa as plantas arqueadas
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Sintomas Doença ainda não encontrada no Brasil
Após a infestação da plantação com esse ácaro, as plantas podem ter seu desenvolvimento comprometido Perdas no rendimento de trigo devido a infestações de A. tosichella podem alcançar 30%
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Onde ocorre A. tosichella ocorre principalmente em trigo, mas populações podem se desenvolver em sorgo, cevada, milho, aveia, centeio e milheto A. tosichella também infesta um grande número de gramíneas de menor importância econômica ou consideradas plantas daninhas Este ácaro está disperso nas principais regiões produtoras de trigo ao redor do mundo: América do Norte, Europa , Ásia, Oriente Médio e Oceania
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Obrigado (a)!!!
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