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Mini-Seminário: A Educação Espírita

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Apresentação em tema: "Mini-Seminário: A Educação Espírita"— Transcrição da apresentação:

1 Mini-Seminário: A Educação Espírita
Alvaro Chrispino Área de ações Estratégicas do CEERJ Casa da Cultura Espírita Deolindo Amorim (Teresópolis)

2 Definindo significados
Este é um mini-Seminário... Isso quer significar “semear idéias” Sobre educação espírita: Pode ser entendida como a educação dos postulados espíritas Pode ser entendida como a maneira que o espírita vê a educação

3 Universo conceitual da educação: complexa, polissêmica e controversa
Sobre educação temos, minimamente: Filosofia(s) da educação Sociologia(s) da educação História(s) da educação Psicologia(s) da educação Pedagogia (s) ou ciência da educação Administração da educação Política e gestão da educação Economia da educação Além da diferença entre educação e ensino, entre ensino e aprendizagem etc

4 Definindo educação O termo tem origem nos verbos:
EDUCERE: conduzir, extrair etc. Sugere um fluxo de dentro para fora. Chama a atenção para a função individual do aperfeiçoamento. Para Pestalozzi, Educação é o desenvolvimento natural, progressivo e sistemático de todas as faculdades. (Santos, 2005)

5 Definindo educação EDUCARE: criar, alimentar etc. sugere um fluxo educativo de fora para dentro. Chama atenção para os meios fornecidos pelo exterior que conduzem ao desenvolvimento interior. Resulta de uma atividade orientadora, intencional e voluntária do educador. Segundo William James, é a organização de ações capazes de adaptar o indivíduo ao meio. (Santos, 2005)

6 Definindo educação Deolindo Amorim Ponderações Doutrinárias
“A educação segundo a Doutrina Espírita não é apenas instruir, não é simplesmente incutir hábitos externos; é transformar o homem dando-lhe uma concepção de vida fundamentada na supremacia do espírito e dos valores morais.”

7 Lembremos que o Espiritismo está no seu terceiro estágio: o da educação Lins de Vasconcellos Sementes de Vida Eterna, Chegados ao primeiro século findo de Doutrina Espírita, saímos do gabinete da experimentação mediúnica para o labor da assistência social amplo e largo, fazendo que o Consolador colocasse no seu seio as gerações famélicas, os corpos torturados, as vidas estioladas, as organizações fisiológicas enfermiças, os tombados dos caminhos, (...). Agora, porém, que se nos alargam as possibilidades de divulgar o espírito do Espiritismo em linguagem condicente com a mentalidade contemporânea, não meçamos esforços para que a unidade doutrinária lobrigue seus fins e para que a obra gigantesca da educação realize o seu profundo desiderato.

8 Demarcando o caminho... 1. Vamos conhecer, por meio de pesquisas, o que pensam nossos jovens sobre este tema e a relação de juventude e religião 2. Vamos categorizar a educação a fim de facilitar nosso entendimento 3. Vamos discutir os objetivos da educação pela ótica da educação atual e dos espíritos 4. Vamos analisar a função da Educação Espírita na vida das criaturas

9 O JOVEM, A SOCIEDADE E A ÉTICA
Pesquisa com jovens entre 14 e 18 anos do município do Rio de Janeiro, entre Julho e Agosto – 2006 O JOVEM, A SOCIEDADE E A ÉTICA IBOPE Margem de erro de 3% para mais ou para menos oglobo.globo.com/rio/jovens.ppt

10 Dentre estes aspectos quais são os 3 que mais preocuparam seus pais na sua educação? E quais você acha fundamental que um bom pai ou mãe converse com um filho na sua idade? RESPOSTAS Maior preocupação Dos pais Dos filhos Uso de drogas 52% 45% Amizades 43% 29% ESTUDOS 41% 30% Violência, assaltos 26% 12% Uso de cigarros 20% 15% Preparação para vida profissional 18% 21% Consumo de bebidas alcoólicas 17% AIDS Educação sexual 13% 34% Formação de caráter, personalidade 11% Respeito aos mais velhos 10% 8%

11 Qual o grau de influência que. Tem sobre seus valores
Qual o grau de influência que ... Tem sobre seus valores? Você diria que é grande, médio, pequeno ou nenhum? RESPOSTA Grande Médio Pequeno Nenhum PAIS 84% 11% 1% 2% PROFESSORES 55% 32% 6% 5% Amigos 33% 46% 14% Religião 28% 44% 17% 9% Mídia (TV, Rádio, Jornal) 24% 43% 20% Propaganda 13% 45% 27% Polícia 22% 37% Governos 21% 29% 42% Políticos 19%

12 De uma maneira geral, você acha que sua geração está melhor ou está pior em relação à geração dos seus pais quanto aos seguintes aspectos: RESPOSTA A GERAÇÃO ATUAL É Melhor Igual Pior Sem opinião Possibilidade de estudar 75% 7% 16% 2% Liberdade sexual 72% 9% 3% O Lazer 65% 12% 20% Qualidade do ensino 61% 27% Possibilidade de trabalhar 44% 10% 42% 4% A Saúde 43% Ter uma renda adequada 5% Achar um bom emprego 36% 11% 49% A segurança 22% 8% 67%

13 Qual destes pontos é, na sua opinião, mais importante para a organização da sociedade brasileira?

14 Em qual ou quais destas áreas, o Brasil tem uma posição de destaque em relação ao cenário mundial, se é que considera que o Brasil tem destaque em alguma Outros citados: Ciência e Tecnologia 4%, Medicina 3%, Finanças 2%

15 Dentre estes, quais são os dois mais graves problemas do Brasil?
Outros 11%

16 Pensando nos dias de hoje, na sua opinião, qual destas qualidades é a mais necessária para uma pessoa conseguir trabalho? E em segundo lugar?

17 Pensando nos dias de hoje, na sua opinião, qual destas qualidades é a mais necessária para uma pessoa conseguir trabalho? E em segundo lugar?

18 Dentre estes, qual ponto que você julga que uma boa escola deveria estar voltada? (1º e 2º lugares)
Compromisso social 12%, Participação política 4% valores religiosos 2%

19 Para cada frase citada, gostaria de saber se você concorda ou discorda.
PONTOS CONCORDA DISCORDA A educação dos jovens deve ter limites bem definidos 82% 14% No Brasil, é possível melhorar a condição social através do voto 73% 21% No Estado, um cidadão não tem só direitos, tem deveres para com a sociedade 70% 24% O voto pode mudar a situação do país 64% 30% O importante para os jovens é viver o momento, sem se preocupar com o futuro 57% 40% Os jovens são desmotivados e nada lhes interessa 50% 46% A experiência profissional é mais importante que a educação 49% Os direitos humanos no Brasil só protegem os que não respeitam os direitos dos outros 44%

20 Gostaria que você dissesse, para cada uma das pessoas e instituições que vou falar, se você confia ou não confia INSTITUIÇOES CONFIA NÃO CONFIA NÃO TEM OPINIÃO Professores 84% 13% 3% Escola Particular 77% 18% 5% Escola Pública 76% 19% Médicos 75% 21% 4% Religião 71% 23% 6% Igreja Católica 66% 26% 8% Igreja Evangélica 61% 30% Televisão 60% 36% Rádios 62% 35% Jornais 59% 37%

21 Vou ler duas características e gostaria que você dissesse qual melhor descreve a maioria dos brasileiros. E qual delas melhor descreve você pessoalmente.

22 Há pessoas com quem você convive que
COMPORTAMENTOS SIM NÃO NS Bebe, ou fumam dizendo saber que faz mal à saúde e censuram quem faz isso 56% 36% 8% São contra a pirataria mas compram produtos ilegais, CD, DVD, etc 55% 9% Estacionam em fila dupla mas dizem que devemos respeitar as leis do trânsito 44% 45% 11% Defendem a cidadania, mas se puder deixam de pagar um imposto 40% 48% Defendem o voto como arma da democracia, mas votam em quem lhes oferecem vantagens 38% 50% Defendem o regime de mérito, mas usam influência e favor para conseguir o que querem 12% :

23 Para você pessoalmente é ou não é importante
COMPORTAMENTOS É NÃO É Não Sabe Escolher bem os governantes 92% 5% 3% Respeitar as leis do país 90% 7% Pautar a conduta pelo respeito ao próximo 89% 4% Agir com ética no dia-a-dia Respeitar a propriedade privada 83% 14% Ganhar dinheiro mesmo não tendo profissão ou não seguindo a vocação 57% 38% Numa eleição votar no candidato que lhe der vantagens pessoais 35% 61% Valer-se de privilégio para conseguir o que precisa 32% 62% Procurar vantagem sobre os outros para ter sucesso, pois quem tem ética é passado para trás 29% 66%

24 Jovens de 15 a 29 anos

25 O Jovem e a associação religiosa

26 O Jovem e a associação religiosa

27 O Jovem e a associação religiosa

28 O Jovem e a associação religiosa

29 O Jovem e a associação religiosa

30 O Jovem e a associação religiosa

31 O Jovem e a associação religiosa

32 Jovens de 15 a 29 anos

33 O Jovem e a religião

34 O Jovem e a religião Qual a sua religião?

35 O Jovem e a religião

36 O Jovem e a religião

37 O Jovem e a religião

38 O Jovem e a religião

39 Pesquisa: Jovens do Rio Novaes, Regina e MELLO, Cecília. Jovens do Rio
Pesquisa: Jovens do Rio Novaes, Regina e MELLO, Cecília. Jovens do Rio. Rio de Janeiro, comunicações do Iser, n. 57, ano 21, 2002 Jovens de 14 a 24 anos Escreve Novaes (2004): fizemos outras perguntas sobre religião que permitiram identificar um contraditório tripé que se faz presente na experiência desta geração, a saber: a) forte disposição para mudança de religião; b) ênfase na escolha individual gerando maior disponibilidade para a reafirmação pessoal do pertencimento institucional; c) desenvolvimento de religiosidade sem vínculos institucionais.

40 Sobre a pesquisa Jovens do Rio José Candido da Silva in Revista Educação & Psicologia n. 4.
17,3% dos entrevistados afirmam ter mudado de religião Este número salta para 56% com jovens de classe C Motivos apontados: 34,9% “não responde as minhas necessidades espirituais e emocionais” 28,3% “por falta de coerência entre o que a religião pregava e as atitudes das pessoas” 7,5% por ser muito rígida 2,8% por desentendimento com os líderes da religião

41 Sobre a pesquisa Jovens do Rio José Candido da Silva in Revista Educação & Psicologia n. 4.
Possíveis análises: Os jovens avaliam mais as atitudes que os discursos; Existe o “sacrifício do intecto” (Weber). No primeiro momento, a religião busca fundamento racional. Depois, passa a exigir a aceitação das idéias, provocando uma infantilização dos seguidores;

42 Sobre a pesquisa Jovens do Rio José Candido da Silva in Revista Educação & Psicologia n. 4.
Cont. “A família e os amigos ainda continuam tendo uma influencia na decisão do jovem sobre qual religião seguir. Ao lado das necessidades individuais, a comunidade religiosa é um espaço de encontro em que se espera poder contar com a solidariedade e compreensão dos demais, além da sensação de estar construindo algo coletivo e ser responsável pela vida da própria comunidade. O sentimento de acolhida e o reconhecimento são para os jovens algo mais importante que a doutrina pregada por determinada religião. Já que a religião é uma forma de agir no mundo, é por ela, muito mais que pelo discurso, que os jovens avaliam se vale a pena fazer parte daquela comunidade ou não”

43 Sobre a pesquisa Jovens do Rio José Candido da Silva in Revista Educação & Psicologia n. 4.

44 Sobre a pesquisa Jovens do Rio José Candido da Silva in Revista Educação & Psicologia n. 4.

45 Sobre Educação 1. O que se espera da educação e das pedagogias
2. Usando categorias para analisar a educação: 2.1 da UNESCO 2.2 da ES.PE.RE

46 1. No universo variado da educação, devemos considerar:
o que baseia uma pedagogia, o que constitui critério entre as pedagogias são os conteúdos que estas apresentam, ou mais exatamente, as atitudes a que se propõem levar os alunos: que tipo de homem se propõe formar ? (...) Como lhes apresentam o mundo em que vivemos? para que ações os conduzem as palavras, os silêncios, as atitudes implícitas e explícitas do mestre? Que ajuda se lhes dá para ultrapassarem as mistificações interessadas, nas quais tantas forças contribuem para manter? (Libâneo, p.13)

47 2.1. Os 4 Pilares da Educação para o Século XXI
Delors, Jacques (org.) Comissão internacional sobre educação para o século xxi. Educação: um tesouro a descobrir. Citado por Pereira, Sandra Borba. Reflexões pedagógicas à luz do Evangelho. Paraná: Federação Espírita do Paraná, 2009. Joanna de Ângelis/DPF. A Pedagogia de Jesus, in Diretrizes para o êxito, Salvador: LEAL, 2004.

48 Os 4 Pilares da Educação Relatório Delors / UNESCO
Quatro aprendizagens fundamentais que serão de algum modo para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: Aprender a conhecer Aprender a fazer Aprender a viver juntos Aprender a ser

49 Os 4 Pilares da Educação Relatório Delors / UNESCO
Aprender a conhecer Adquirir instrumentos da compreensão. É o prazer de compreender, de conhecer, de descobrir. Aprender para conhecer supõe, antes de tudo, aprender a aprender. “Conhecereis a verdade e ela vos libertará” (Jo 8:32)

50 Os 4 Pilares da Educação Relatório Delors / UNESCO
Aprender a fazer Conhecer e fazer, são, em larga medida, indissociáveis. O segundo é conseqüência do primeiro. Deixa-se a noção relativamente simples de qualificação profissional. Passa-se para outra noção, mais ampla e sofisticada de competências, capaz de tornar as pessoas aptas a enfrentar numerosas situações e a trabalhar em equipe. Isso ocorre nas diversas experiências sociais e de trabalho que se apresentam ao longo de toda a vida. “...faze isso e viverás” (Lc 10:28) “vai e faze o mesmo” (Lucas 10:37)

51 Os 4 Pilares da Educação Relatório Delors / UNESCO
Aprender a conviver A educação deve utilizar duas vias complementares: a descoberta progressiva do outro em sua diversidade e diferença e a percepção das semelhanças e das interdependências entre todos os seres do planeta “Fazei aos outros o que gostaríeis eu eles vos fizessem” (Mt 7:12)

52 Os 4 Pilares da Educação Relatório Delors / UNESCO
Aprender a ser Educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa, isto é, espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade. Cabe à educação preparar não para a sociedade do presente, mas criar um referencial de valores e de meios para compreender e atuar em sociedades que dificilmente imaginamos como serão. “Sede perfeitos...” (Mt 5:48)

53 Relatório Jacques Delors/UNESCO
O relatório ainda propõe dois eixos: Aprender a aprender Aprender por toda a Vida

54 2. 2 A categorização da ES. PE
2.2 A categorização da ES.PE.RE EScola de PErdão e REconciliação 4 dimensões do ser humano adaptado de Blaney e Boonen (2009). O pensar O sentir O atuar O transcender

55 A categorização da ES. PE
A categorização da ES.PE.RE 4 dimensões do ser humano adaptado de Blaney e Boonen (2009). O pensar (aspecto cognitivo): ferramentas teóricas necessárias a compreensão da vida e dos fenômenos que nos cercam.

56 A categorização da ES. PE
A categorização da ES.PE.RE 4 dimensões do ser humano adaptado de Blaney e Boonen (2009). O sentir (aspecto emocional): a alfabetização emocional, as reações emocionais e o processo de amadurecimento emocional são fatores importantes no conjunto que nos leva a agir de uma ou de outra forma.

57 A categorização da ES. PE
A categorização da ES.PE.RE 4 dimensões do ser humano adaptado de Blaney e Boonen (2009). O atuar (aspecto comportamental): as experiências vividas e as formas tradicionais de responder e atuar precisam ser consideradas e podem ser aprendidas. Faz-se precisa a educação pessoal e coletiva; da primeira decorre o progresso particular; da segunda, a evolução do mundo e das suas leis. Emmanuel Dicionário da Alma

58 A categorização da ES. PE
A categorização da ES.PE.RE 4 dimensões do ser humano adaptado de Blaney e Boonen (2009). O transcender (aspecto espiritual): as pessoas têm (ou precisam ter) projetos de vida e de formas de passar pelo mundo que impactam aqueles que estão a sua volta (e também o grupo social). As aprendizagens fundamentais do ser humano assentam invariavelmente sobre viagens interiores que são, por sua natureza intrínseca, transformadoras da essência do ser. Jacques Delors

59 Educação e sociedade: O que vivemos hoje na educação
A evolução da relação família e escola Uma “quebra de braço” entre a família e a escola sobre funções educativas A aceitação social da baixa qualidade da escola de massa A avaliação por competência (ENEM)

60 A evolução da relação família e escola ou a história da família e a escola

61 Educação e sociedade Uma quebra de braço entre a família e a escola sobre funções educativas A publicização das funções educativas Ocorreria isso na Casa Espírita? A aceitação social da baixa qualidade da escola de massa Qual a qualidade da educação espírita?

62 A avaliação por competência (o exemplo do ENEM)
Competência será para nós o resultado final da aprendizagem... ou aquilo que nos tornamos capazes de fazer com a aprendizagem. Não se pergunta mais: “o que você sabe?” Pergunta-se: “O que você é capaz de fazer e resolver com aquilo que sabe”? O que você é capaz de fazer com o conhecimento espírita que adquiriu?

63 Afinal... Reflitamos sobre isso...
“O que adianta nós saber, e nós não poder tomar providência em nada?” (Indagação de um trabalhador de São Paulo) Moacir Gadotti, Pensamento pedagógico brasileiro Reflitamos sobre isso...

64 Uma questão Como o conhecimento a Doutrina Espírita e o convívio na Casa Espírita podem auxiliar no exercício de decisão ética no mundo?

65 Categorias religiosas a partir de Erich Fromm
AUTORITÁRIA HUMANISTA Estrutura vertical horizontal Lógica submissão consciência Solicita obediência conhecimento Produz heteronomia autonomia Com qual das Categorias a Doutrina Espírita se identifica?

66 A crença religiosa segundo Joanna de Ângelis Triunfo Pessoal, cap. 10
A crença religiosa pode expressar-se sob dois aspectos psicológicos: castrador, proibitivo, gerador de culpa estimulante, psicoterapeuta, consolador

67 Com qual categoria a Doutrina Espírita se Identifica?
AUTORITÁRIA HUMANISTA Estrutura vertical horizontal Lógica submissão consciência Solicita obediência conhecimento Produz heteronomia autonomia

68 Qual o objetivo da Educação:
Leon Denis, em Cristianismo e Espiritismo, já chamaria atenção de forma magistral e madura para o objetivo quando informa que “Não basta desenvolver as inteligências, é necessário formar caracteres, fortalecer as almas e as consciências. Os conhecimentos devem ser completados por noções que esclareçam o futuro e indiquem o destino do ser. Para renovar uma sociedade, são necessários homens novos e melhores”

69 Por uma educação individual mas também de base social
A educação é a base para a vida em comunidade, por meio de legítimos processos de aprendizagem que fomentem as motivações de crescimento e evolução. Joanna de Ângelis Estudos Espíritas O Espiritismo deve servir para indicar ... um fim grande e sublime: o do progresso individual e social e o de lhes indicar o caminho que conduz a esse fim. O Livro dos Espíritos Introdução, item XVII

70 Por uma educação integral
Joanna de Ângelis O Homem Integral O homem deve adquirir o conhecimento para elevar-se do ser bruto, tornando-se o sujeito detentor da consciência. Não lhe bastará conhecer, mas também, viver a experiência de ser objeto conhecido. Não somente conhecer de fora para dentro, porém, vivenciar o que é conhecido, incorporando-o à sua realidade...

71 Por que isso? Leon Denis Depois da Morte Na escola, como na família, há muita negligência em esclarecê-la sobre seus deveres e sobre seu destino. Portanto, desprovida de princípios elevados, ignorando o alvo da existência, ela, no dia em que entra na vida pública, entrega-se a todas as ciladas, a todos os arrebatamentos da paixão, num meio sensual e corrompido.

72 Homem se aprimora na relação com o mundo
Deus fez o homem para viver em sociedade. O Livro dos Espíritos pergunta 766 A vida social é a pedra de toque das boas e más qualidades. Céu e Inferno 1ª parte, cap. III, item 8

73 Como fica a Casa Espírita e o ensino espírita?
Encontramos no Templo Espírita a escola de alma, ensinando a viver. Emmanuel Instruamo-nos para conhecer. Eduquemo-nos para discernir.

74 Como ficamos nós? Conhecemos aquilo que pretendemos ensinar?
Conhecemos aqueles que pretendemos educar? O que pensam? O que almejam? O que necessitam? Quando educamos ou ensinamos, cobrimos todos os campos da aprendizagem necessária para a libertação da consciência? Oferecemos aos educandos as ferramentas para que se transformem e para que transformem o mundo? Os educando aprendem a se conhecer? Aprendem a viver no mundo? Aprendem a conviver? Aprendem a fazer a diferença? Eles serão capazes de ser “sal da Terra”?

75 Temos para refletir: Os 4 pilares da Educação - UNESCO: Aprender a conhecer Aprender a fazer Aprender a viver juntos Aprender a ser As 4 dimensões do ser humano - ES.PE.RE: O pensar O sentir O atuar O transcender E mais Allan Kardec, Leon Denis, Joanna de Ângelis, Emmanuel, Lins de Vasconcellos e outros

76 Em síntese: O que precisamos?
Precisamos de uma casa espírita e uma educação espírita que auxiliem o homem a olhar para o mundo (interior e exterior) e entendê-lo melhor e, por isso, decide com consciência, com responsabilidade, com visão de futuro e com valor ético espírita. De Sebastião Salgado

77 Referências bibliográficas
Blaney, Joanne e Boonen, Petronella. Uma arte de viver e conviver: escola de perdão e reconciliação. São Paulo: Centro de Direitos Humanos e Educação popular de Campo Limpo (SP), 2009. Delors, Jacques (org.) Comissão internacional sobre educação para o século xxi. Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, Brasília: MEC, UNESCO, 1998. Denis, Leon. Cristianismo e Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB. Denis, Leon. Depois da Morte. Rio de Janeiro: FEB Franco, Divaldo P. /Lins de Vasconcellos. Sementes de Vida Eterna. Salvador: LEAL, 1978. Franco, Divaldo P./Joanna de Ângelis. A familia, in Estudos Espíritas. Rio de Janeiro: FEB, 1982. Franco, Divaldo P./Joanna de Ângelis. A Pedagogia de Jesus, in Diretrizes para o êxito. Salvador: LEAL, 2004. Franco, Divaldo P./Joanna de Ângelis. A Pedagogia de Jesus, in Triunfo pessoal. Salvador: LEAL, 2002. Franco, Divaldo P./Joanna de Ângelis. Introdução in O Homem Integral. Salvador: LEAL, 1990. Franco, Divaldo P./Lins de Vasconcellos. , in Sementeira da Fraternidade. Salvador: LEAL, 2002

78 Referências bibliográficas (cont.)
Gadotti, Moacir. Pensamento pedagógico brasileiro (Série Fundamentos). São Paulo: Ática, 6ª Ed., 1995. IBOPE. O jovem, a sociedade e a ética. Pesquisa com jovens entre 14 e 18 anos do município do Rio de Janeiro, entre Julho e Agosto– oglobo.globo.com/rio/jovens.ppt Kardec, Allan. O Céu e o Inferno (tradução Manuel Quintão). Rio de Janeiro: FEB Kardec, Allan. O Livro dos espíritos (tradução de Guillon Ribeiro) Rio de Janeiro: FEB, 75ª edição. Libâneo, J.C. Democratização da Escola Pública. São Paulo : Ed. Loyola, 1986. NOVAES, Regina. Os jovens "sem religião": ventos secularizantes, "espírito de época" e novos sincretismos. Notas preliminares. Estud. av. 2004, vol.18, n.52, pp Pereira, Sandra Borba. Reflexões pedagógicas à luz do Evangelho. Paraná: Federação Espírita do Paraná, 2009. Santos, Maria Eduarda V.M. Que educação?Lisboa: Santos-EDU, 2005. Singly, François de. Sociologia da Família Contemporânea. Rio de Janeiro: FGV, 2007. Xavier, Francisco Cândido/Emmanuel. Dicionário da Alma. Rio de Janeiro: FEB

79 Muito obrigado!


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