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A EJA E O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOS ALUNOS

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Apresentação em tema: "A EJA E O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOS ALUNOS"— Transcrição da apresentação:

1 A EJA E O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOS ALUNOS
Este artigo apresenta uma análise sobre a influência da Educação de Jovens e Adultos no desenvolvimento profissional dos alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Fioravante Caliman no município de Venda Nova do Imigrante-ES. Para tal análise, foram consideradas as opiniões dos alunos da 3ª etapa da EJA, no sentido de identificar as contribuições desta formação para o seu desenvolvimento profissional, além de investigar de que forma contribui para uma participação mais efetiva dos alunos na vida social. A relevância de pesquisar tal assunto está embasada na função social que sustenta a oferta de escolarização na EJA, o que nos leva a refletir, se o retorno aos estudos na Educação de Jovens e Adultos promove o desenvolvimento profissional dos alunos. A metodologia adotada fundamenta-se na pesquisa qualitativa, buscando compreender a partir das opiniões dos alunos, o seguinte questionamento: A Educação de Jovens e Adultos promove o desenvolvimento profissional dos alunos? Procurando responder a esse e a outros questionamentos, os dados foram coletados através de questionário com dez questões, oito abertas e duas fechadas. Os resultados obtidos evidenciam que outras mudanças ocorreram na vida dos alunos aquém do desenvolvimento profissional. Como pergunta geradora deste artigo, os alunos foram questionados se conseguiram ou não um emprego melhor após o retorno aos estudos: 47% responderam que não conseguiram um emprego melhor, 26% conseguiram um emprego melhor e 26% não haviam parado de estudar. Porém a próxima pergunta enfatiza que apesar de não terem conseguido um melhor emprego, outros êxitos ocorreram: 21% foram mais valorizados em seus locais de trabalho, 28% foram mais valorizados por suas famílias. Destes, 47% afirmaram que nada mudou em relação ao mercado de trabalho e somente 7% conseguiu um emprego melhor, já que neste questionamento devemos considerar a questão do emprego e valorização pessoal. Com este questionamento, evidencia-se que houve mudanças sim, porém relacionadas mais à auto-estima dos alunos que ao seu desenvolvimento profissional. Realizou-se uma pesquisa de natureza qualitativa numa perspectiva exploratória, objetivando Analisar se o programa de educação de jovens e adultos na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Fioravante Caliman tem promovido a inserção dos alunos no mercado de trabalho e de que forma contribui para uma participação mais efetiva dos alunos na vida social. Os dados foram coletados por meio de questionário aplicados aos alunos, após estudo piloto, com duas professoras. A análise e discussão dos dados foram embasadas nas concepções dos alunos e nas leituras realizadas. A escolha dos sujeitos da pesquisa foi intencional, por se tratar de uma pesquisa onde os alunos estão concluindo a etapa final da EJA. Os dados foram coletados por meio de questionário e baseia-se na análise dos discursos de 38 alunos da rede estadual do grupo em estudo. Gráfico 1: melhoria de emprego após o retorno aos estudos Gráfico 2: das mudanças ocorridas após o retorno aos estudos. De acordo com as análises sobre as contribuições da Educação de Educação de Jovens e Adultos em relação ao desenvolvimento profissional, ou seja, se conseguiriam um emprego melhor devido o retorno aos estudos, foi constatado que somente 26% dos alunos pesquisados conseguiram um emprego melhor. No entanto, também ficou contatado que 42% dos alunos foram mais valorizados em sua família e em seus atuais locais de trabalho após o retorno aos estudos. Fica-nos provado, por meio desta pesquisa, que os alunos não conseguiram o desenvolvimento profissional desejado, porém o desenvolvimento social, que também é uma proposta da Eja, fez que mudanças ocorressem principalmente relacionadas à estima dos alunos e em sua vida social. A valorização destes alunos, tanto na família quanto no trabalho, faz com que sua auto-estima esteja em alta, propiciando melhora nas relações tanto familiares quanto profissionais. Constatei que a auto-estima influencia consideravelmente no rendimento escolar dos alunos e em suas relações sociais. Através dela, sentem mais prazer na realização das atividades e tarefas do cotidiano, tornado possível ao aluno adulto se permitir uma expressão de afeto, desenvolvendo relação de confiança com seu grupo e com a sociedade . Quem são os jovens e adultos pesquisados? Este perfil baseia-se nos questionários aplicados e nos resultados obtidos. Dizem respeito à análise quantitativa dos dados coletados. Dessa forma, daremos enfoque aos aspectos que se destacaram dos demais: São alunos da 3ª etapa da Eja, com uma variação de idade entre 18 e 30 anos, com apenas um aluno com idade acima de 30 anos. Esses alunos fazem parte da idade produtiva em relação à economia, o que nos leva a pensar que voltaram a estudar para melhorar sua situação econômica. Na situação acadêmica 5% ficou afastado menos de 1 ano, 36% dos alunos entrevistados ficou afastado da escola entre 1 e 5 anos, 18% entre 5 e 10 anos, 5% acima de 10 anos, 26% não parou de estudar por nenhum período. Estes referidos alunos ingressaram na EJA pois já tinham idade apropriada para cursarem esta modalidade. Dos problemas que levaram o aluno a se afastar da escola, o mais significativo foram os problemas pessoas/familiares, totalizando 34% dos alunos, 13% devido a problemas profissionais, 13% por não gostarem de estudar, 5% devido a problemas econômicos, 5% não apresentaram problemas significativos e 26% os alunos não pararam de estudar. Ao retornarem para escola foi mais significativo para 47%, a expectativa de novas oportunidades no mercado de trabalho, 23% aprender novos conteúdos e para 2% dos alunos a revisão de conteúdos, sendo que 26% dos alunos não haviam parado de estudar. Apesar de não terem conseguido um emprego melhor, a maior parte dos alunos tinha a esperança de uma melhor colocação no mercado de trabalho. À Deus, por ter me concedido uma família maravilhosa e paciente e por ter colocado Márcia Brandão dos Santos Cade como minha orientadora. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996, p. 30. GADOTTI, M.; ROMÃO, J.E. (Orgs.) Educação de Jovens e Adultos: Teoria, prática e resposta. São Paulo: Cortez, 1995, p


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