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O ser humano não só tem sede:

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Apresentação em tema: "O ser humano não só tem sede:"— Transcrição da apresentação:

1 O ser humano não só tem sede:
Texto evangélico: João 4, domingo de Quaresma –A-. Comentários e apresentação: M.Asun Gutiérrez. Música: Andrés Tejero. DAME DE BEBER.

2 Os samaritanos são pessoas desprezadas pelos judeus.
Naquele tempo, chegou Jesus a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, junto da propriedade que Jacob tinha dado a seu filho José, onde estava a fonte de Jacob. Jesus, cansado da caminhada, sentou-Se à beira do poço. Era por volta do meio-dia. Veio uma mulher da Samaria para tirar água. Disse-lhe Jesus: - Dá-Me de beber. Os discípulos tinham ido à cidade a comprar alimentos. Os samaritanos são pessoas desprezadas pelos judeus. Jesus actua com total liberdade, não lhe interessam os preconceitos que impediam a conversa pública com uma mulher, mas sim que ela solucione a sua vida. Jesus cansado e sedento encontra uma mulher sedenta. Boa oportunidade para reflectir nas situações em que Jesus sai ao meu encontro ou eu vou ao seu. Que me pede? Que lhe peço? Que me oferece? Que lhe ofereço?  Onde descubro hoje Jesus cansado, sedento, dizendo-me «dá-me de beber»?

3 «Diariamente morrem crianças por sede; os media não dizem nada disso, mas crianças equivalem a 10 enormes aeronaves caindo e desaparecendo nos oceanos cada dia, morrendo todos os passageiros; isso seria notícia em todos os jornais, mas, como são crianças da periferia do mundo, ninguém diz nada delas. Há como 18 milhões de crianças que deixam de ir à escola porque são obrigados a ir procurar água, a 5 ou 10 quilómetros de distância. Garantindo-lhes o acesso à água, estariamos a garantir-lhes a escola e uma vida minimamente digna». Leonardo Boff

4 Respondeu-Lhe a samaritana: - Como é que Tu, sendo judeu, me pedes de beber, sendo eu samaritana? (De facto, os judeus não se dão com os samaritanos). Disse-lhe Jesus: - Se conhecesses o dom de Deus e quem é Aquele que te diz: ‘Dá-Me de beber’, tu é que lhe pedirias e Ele te daria água viva. Aparentemente a samaritana tem tudo para matar a sede: o poço, o balde, a corda, o cântaro.... Jesus fala de outros poços, de outras águas, de outros desejos, de outra sede. Fala do dom de Deus, o Espírito, alegria indizível, paz contagiosa, liberdade plena, força criadora..., que nos lava, sacia os nossos desejos e nos faz desejar mais, nos fecunda, nos vivifica, nos pacifica, nos torna livres, e nos enche de tudo o que podemos desejar, em plenitude.

5 Respondeu-Lhe a mulher: - Senhor, Tu nem sequer tens um balde e o poço é fundo: donde Te vem a água viva? Serás Tu maior do que o nosso pai Jacob, que nos deu este poço, do qual ele mesmo bebeu, com os seus filhos e os seus rebanhos? Disse-lhe Jesus: - Todo aquele que bebe desta água voltará a ter sede. Mas aquele que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede: a água que Eu lhe der tornar-se-á nele uma nascente que jorra para a vida eterna. Jesus vai-Se revelando ao ritmo das inquietações que descobre na mulher. Não a acabrunha nem condena, mas fala-lhe com palavras que a vão levando de desejo em desejo, de verdade em verdade, fazendo-a sair de si mesma para se abrir ao dom de Deus. “A vida eterna” não é o ponto de chegada, mas um maneira de viver o presente de modo novo e permanente.

6 Então a mulher exclamou: - Senhor, dá-me dessa água; para que eu não sinta mais sede e não tenha de vir aqui buscá-la. “Dá-me essa água” que me alivia o cansaço dos caminhos e a tortura da sede, essa água que me liberta de tantas desilusões, essa água que me aclara o olhar e limpa o coração, que fecunda o meu deserto e me enche de felicidade e de vida.

7 Disse-lhe Jesus: - Vai chamar o teu marido e volta aqui
Disse-lhe Jesus: - Vai chamar o teu marido e volta aqui. Respondeu-Lhe a mulher: - Não tenho marido. Jesus replicou: - Disseste bem que não tens marido, pois tiveste cinco, e aquele que tens agora não é teu marido. Neste ponto falaste verdade. Os cinco maridos simbolizam os ídolos aos quais Samaria se tinha prostituído (2 Re 17, 24-41; Os 2, 4-25). A samaritana não tem marido, não tem o verdadeiro Deus. Jesus substitui todos os seus deuses. A mulher sedenta é um bom retrato de uma humanidade que busca, porque não está satisfeita, que tem sede, não só de água, mas de felicidade, de justiça, de verdade, de liberdade, de beleza, de Deus... e não sabe bem a que poços acudir.

8 Disse-Lhe a mulher: - Senhor, vejo que és profeta
Disse-Lhe a mulher: - Senhor, vejo que és profeta. Os nossos antepassados adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém que se deve adorar. Disse-lhe Jesus: - Mulher, podes acreditar em Mim: vai chegar a hora em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vai chegar a hora – e já chegou – em que os verdadeiros adoradores hão-de adorar o Pai em espírito e verdade Jesus vai descobrindo a necessidade de uma relação nova com o Padre, para lá do culto institucionalizado ou de um lugar determinado. Já chegou a hora de dar culto "em espírito e em verdade“. Os ritos exteriores, as normas estéreis, a categoria dos templos, já não têm capacidade para matar a sede de Deus. O fundamental é o compromisso interior da pessoa. Podemos aprender a lição. Porque a liturgia, por ser um ritual repetido, corre o perigo da rotina ou do ritualismo. A nossa oração, a nossa Eucaristia, não devem ficar “sequestradas” no templo, mas traduzir-se claramente no nosso estilo de vida. Jesus encontra-nos e encontramo-lo nos irmãos, na alegria, na tristeza, na esperança, na solidariedade..., em tudo o que faz parte da vida quotidiana dos seus filhos e filhas.

9 Pois são esses os adoradores que o Pai deseja
Pois são esses os adoradores que o Pai deseja. Deus é espírito, e os seus adoradores devem adorá-l’O em espírito e verdade. O amor de Jesus não tem limites, o Deus que Ele anuncia não cabe nos espaços que se constroem para Ele. Não é a pertença a uma instituição, mas a forma de nos relacionarmos com os outros e com o mundo que define a nossa relação com o Pai de todos.

10 Disse-Lhe a mulher: - Eu sei que há-de vir o Messias, isto é, Aquele que chamam Cristo. Quando vier, há-de anunciar-nos todas as coisas. Respondeu-lhe Jesus: - Sou Eu que estou a falar contigo. Nisto, chegaram os discípulos e ficaram admirados por Ele estar a falar com aquela mulher, mas nenhum deles Lhe perguntou: “Que pretendes?” ou então: “Porque falas com ela?”. Jesus é a resposta a todas as espécies de sede que há na humanidade e a toda a busca de luz e de vida.  Jesus supera barreiras, quebra moldes, apesar da surpresa e do escândalo que continuamente provoca, até aos mais próximos.

11 A mulher deixou a bilha, correu à cidade e falou a todos: - Vinde ver um homem que me disse tudo o que eu fiz. Não será Ele o Messias? Eles saíram da cidade e vieram ter com Jesus. Quando a mulher descobre que o seu desejo mais profundo só pode saciar-se no “poço de Jesus” deixa o cântaro, já não necessita apoios exteriores. Ela própria se converteu em manancial de “água viva”, semeadora do Evangelho e em apóstolo do seu povo. O encontro com Jesus leva a partilhar essa experiência e ao compromisso com o anúncio da Boa Notícia. Jesus aproveita o nosso poço para descansar e fazer-Se encontrar por todos os necessitados da água que desperta o entusiasmo da vida.

12 A obra do Pai é a missão de Jesus e dos seus seguidores e seguidoras.
Entretanto, os discípulos insistiam com Ele, dizendo: - Mestre, come. Mas Ele respondeu-lhes: - Eu tenho um alimento para comer que vós não conheceis. Os discípulos perguntavam uns aos outros: - Porventura alguém Lhe trouxe de comer? Disse-lhes Jesus: - O meu alimento é fazer a vontade d’Aquele que Me enviou e realizar a sua obra. Não dizeis vós que dentro de quatro meses chegará o tempo da colheita? Pois bem, Eu digo-vos: Erguei os olhos e vede os campos, que já estão loiros para a ceifa. Já o ceifeiro recebe o salário e recolhe o fruto para a vida eterna e, deste modo, se alegra o semeador juntamente com o ceifeiro. Nisto se verifica o ditado: “Um é o que semeia e outro o que ceifa”. Eu mandei-vos ceifar o que não trabalhastes. Outros trabalharam e vós aproveitais-vos do seu trabalho Jesus alimenta-Se da sua união com o Pai. “Fazer” a sua vontade não é só aceitá-la com plena confiança, mas cooperar na sua concretização. A obra do Pai é a missão de Jesus e dos seus seguidores e seguidoras.

13 Muitos samaritanos daquela cidade acreditaram em Jesus, por causa da palavra da mulher, que testemunhava: “Ele disse-me tudo o que eu fiz”.: Por isso os samaritanos, quando vieram ao encontro de Jesus, pediram-Lhe que ficasse com eles. E ficou lá dois dias. Ao ouvi-l’O, muitos acreditaram e diziam à mulher: - Já não é por causa das tuas palavras que acreditamos. Nós próprios ouvimos e sabemos que Ele é realmente o salvador do mundo. A samaritana, cheia da Palavra que a ilumina e a queima por dentro, converteu-se em evangelista e testemunha do Messias. Mulher e testemunha. Samaritana e evangelista. O Espírito não distingue sexos, raças nem religiões. O seu testemunho, cheio de capacidade de convicção e de paixão, leva os samaritanos a uma experiência pessoal de Jesus, a acreditar n’Ele. Que, como a samaritana, o encontro com Jesus nos impulsione a ser dadores de água viva e testemunhas da Boa Notícia.

14 Sedento Dá-me de beber. Tão sedento estás que não reparas em quem sou?
Estás a brincar, Senhor? Que esquemas me queres mudar? Não me perguntes. Tu dá-me de beber. O que me faltava ouvir de ti! Dá-me de beber... Eu não tenho água, mas sim sede... Dá-me, pois, a tua sede. ...//... Ulibarri Fl.


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