Capitania de São Paulo e Minas do Ouro

Apresentação em tema: "Capitania de São Paulo e Minas do Ouro"— Transcrição da apresentação:

1 Capitania de São Paulo e Minas do Ouro
curiosidade...

2 A Sedição de Vila Rica 1720

3 Identifique as medidas estabelecidas pelo rei através deste documento?
“Interado el-rei das desordens acontecidas na distribuição das trinta arrobas, se resolveu estabelecer em Minas uma e mais casas de Fundição, aonde o ouro se reduzisse a barras marcadas no cabo superior com as armas reais, tendo no inferior contramarchas (...) Haveria livros de registro para assentamento das barras, peso delas, quilares de ouro (...) Nas ditas casas se deduziria o quinto do ouro. (...) As pessoas que tivessem ouro a fundir o deviam levar às casas para nelas se lhe reduzir a barra, bem entendido, que se lhes não tiraria o quinto do adquirido durante a finta, senão do que houvessem depois...” Para refletir: Identifique as medidas estabelecidas pelo rei através deste documento? Quais seriam os objetivos da Coroa com isso? Citado por Anastasia, Carla. Vassalos Rebeldes: violência coletiva nas Minas na primeira metade do século XVIII. Belo horizonte: C/ Arte,1998.

4 Carta de D. Lourenço de Almeida (Governador da Capitania entre ) ao Rei, de 31 de outubro de 1722. “Nessas minas não há pessoa por abundante que seja de cabedais que não deva grossa fazenda, porque como todos esses homens são mineiros e o estilo é comprar-se tudo fiado a pagamento de um e dois anos (...) e como havendo Casas de Moeda e de Fundição se há de pagar o quinto de todo ouro, estão todos os devedores obrigados por cada mil oitavas que deverem, a pagarem mil e duzentas oitavas, e como esta maioria compreende a todos estes moradores, porque todos devem muito, é uma das causas de grande horror que tem às Casas de Fundição.” Fonte: Anastasia, Carla. op.cit.p.47

5 Atividade Com base no texto anterior, redija uma reposta para a seguinte pergunta: quais seriam as principais conseqüências da cobrança do quinto para a população das minas e o sentimento desta em relação as atitudes da Coroa.

6 A revolta: Em 29 de Junho de 1720, aproveitando-se da distração da população nos festejos de São Pedro, mascarados armados desceram o morro do Ouro Podre e, juntamente com os moradores da vila, foram a casa do Ouvidor Geral da Comarca, Martinho Vieira, com a intenção de matá-lo, mas não o encontraram. Os revoltosos então se concentraram na frente da Casa da Câmara e lá permaneceram por toda noite. Foi redigido um memorial de reivindicações dos amotinados que foi encaminhado ao governador.

7 Principais cabeças da sedição de Vila Rica:
Mestre de campo Pascoal da Silva Guimarães. Homem riquíssimo, proprietário de mais de homens, entre escravos e camaradas, concentrados no morro do Ouro Podre, distrito de Vila Rica. O sargento-mor Sebastião da Veiga Cabral. O ex-ouvidor Manoel Mosqueira da Rosa (recém-afastado do cargo) e seu filho, o Frade Bento. Frei Francisco de Monte Alverne, amigo pessoal de Pascoal da Silva Guimarães. Felipe dos Santos Freire, que defendera publicamente a revolta em várias circunstâncias, pertencente ao círculo de amigos de Pascoal da Silva.

8 Os moradores de Vila Rica aceitavam pagar o imposto.
“No calor da revolta de Vila Rica, o Conde de Assumar (governador da capitania) escreveu ao Rei de Portugal sugerindo que a idéia do estabelecimento das Casas de Fundição nas minas fosse abandonada pela sua pouca utilidade. (...) Continuava afirmando ao rei negarem-se os povos a pagar o quinto rigoroso e, com a política das casas de Fundição, tornaram-se inflexíveis na recusa de pagá-los.” Anastasia, Carla. op. cit. p.52 Atividade: Com base no texto, clique na resposta correta: O governador adotou uma postura inflexível quanto ao estabelecimento das Casas de Fundição. Os moradores se opunham à instalação das Casas de Fundição, recusando o pagamento do imposto. Os moradores de Vila Rica aceitavam pagar o imposto.

9 O texto não confirma esta opção. Tente outra vez!
“No calor da revolta de Vila Rica, o Conde de Assumar (governador da capitania) escreveu ao Rei de Portugal sugerindo que a idéia do estabelecimento das Casas de Fundição nas minas fosse abandonada pela sua pouca utilidade. (...) Continuava afirmando ao rei negarem-se os povos a pagar o quinto rigoroso e, com a política das casas de Fundição, tornaram-se inflexíveis na recusa de pagá-los.” Anastasia, Carla. op. cit. p.52 Errado! O texto não confirma esta opção. Tente outra vez! Atividade: Com base no texto, clique na resposta correta: O governador adotou uma postura inflexível quanto ao estabelecimento das Casas de Fundição. Os moradores se opunham à instalação das Casas de Fundição, recusando o pagamento do imposto. Os moradores de Vila Rica aceitavam pagar o imposto.

10 Os moradores de Vila Rica aceitavam pagar o imposto.
“No calor da revolta de Vila Rica, o Conde de Assumar (governador da capitania) escreveu ao Rei de Portugal sugerindo que a idéia do estabelecimento das Casas de Fundição nas minas fosse abandonada pela sua pouca utilidade. (...) Continuava afirmando ao rei negarem-se os povos a pagar o quinto rigoroso e, com a política das casas de Fundição, tornaram-se inflexíveis na recusa de pagá-los.” Anastasia, Carla. op. cit. p.52 Errado! O próprio governador sugeriu ao monarca que abandonasse a idéia de estabelecer as Casas de Fundição. Atividade: Com base no texto, clique na resposta correta: O governador adotou uma postura inflexível quanto ao estabelecimento das Casas de Fundição. Os moradores se opunham à instalação das Casas de Fundição, recusando o pagamento do imposto. Os moradores de Vila Rica aceitavam pagar o imposto.

11 Os moradores de Vila Rica aceitavam pagar o imposto.
“No calor da revolta de Vila Rica, o Conde de Assumar (governador da capitania) escreveu ao Rei de Portugal sugerindo que a idéia do estabelecimento das Casas de Fundição nas minas fosse abandonada pela sua pouca utilidade. (...) Continuava afirmando ao rei negarem-se os povos a pagar o quinto rigoroso e, com a política das casas de Fundição, tornaram-se inflexíveis na recusa de pagá-los.” Anastasia, Carla. op. cit. p.52 Certo! A revolta de Vila Rica se deu pela oposição ao estabelecimento das Casas de Fundição. Atividade: Com base no texto, clique na resposta correta: O governador adotou uma postura inflexível quanto ao estabelecimento das Casas de Fundição. Os moradores se opunham à instalação das Casas de Fundição, recusando o pagamento do imposto. Os moradores de Vila Rica aceitavam pagar o imposto.

12 Um novo motim: Os cabeças do motim tinham enviado cartas a todas as comarcas, para que os apoiassem. À aquela altura, o Conde de Assumar acreditou ser prudente considerar o perdão que os rebeldes pediam através dos procuradores do povo. A decisão de conceder o perdão foi unânime, tendo em vista a ocupação dos morros e desfiladeiros pelos amotinados. A revolta, apoiada por grandes e pequenos, se generalizava, atingindo Sabará e Mato Dentro. Ficou acertado entre os rebeldes que, no dia 12 de julho, um novo motim iria eclodir, e, sendo bem sucedido, Sebastião da Veiga tomaria o poder e outros cargos.

13 Figura: Retrato de D. Pedro Miguel de Almeida Portugal (Conde de Assumar), século XVIII

14 A repressão: O perdão foi revogado para os cabeças da revolta, e a tropa de Dragões prendeu aqueles tidos como seus líderes. A partir destas prisões um outro motim eclodiu: mascarados e negros invadiram e depredaram Vila Rica. Com estes tumultos, o governador dirigiu-se para Vila Rica com 1500 negros armados e a companhia dos Dragões. Mandou atear fogo às casas dos líderes da revolta e às de seus cúmplices.

15 Felipe dos Santos foi preso e executado com castigo exemplar.
“para evitar todo gênero de desassossego que tem com os mascarados, tornando estes insolentes a aparecer lhe atirem e os matem por serem perturbadores do sossego público e inquietadores do povo.” Foto: Ouro Preto (ao alto, Igreja de S. Francisco de Paula) Bando de 13 de Julho de 1720, publicado pelo governador.

16 Atividade Com base nas suas conclusões anteriores, redija um texto sobre a Sedição de Vila Rica, apresentando suas principais características:

17 Motins do Sertão do São Francisco
1736 Com Luciane Scarato

18 Aprovado o regulamento da capitação, este foi mandado cumprir em 1735.
Na década de 30 do século XVIII, o volume de ouro arrecadado na capitania não satisfazia às expectativas do monarca, D. João V. Ao consultar os ex-governadores das Minas, estes indicaram a possibilidade de se adotar o imposto da capitação, segundo as diretrizes traçadas pelo secretário de D. João V. Aprovado o regulamento da capitação, este foi mandado cumprir em 1735. Para a cobrança da capitação no Sertão do São Francisco, foi designado André Moreira de Carvalho, que deveria apoiar-se em disposições especiais em razão da singularidade da região.

19 A eclosão do motim do Sertão

20 Conclamação aos moradores da região:
“Fazemos saber a todos os senhores moradores e assistentes e passageiros, assim brancos como mulatos e mulatas, negras e negros forros e assim toda a casta de gente, estejam aparelhados com suas armas, para defendermos que se não paguem os quintos por ser bem comum, porquanto no sertão não se tira ouro e assim, irmãos meus, devemos defender este partido até a ultima gota de sangue para não ficar por uso, um tão grande tributo. (...) Pedimos e mandamos ao coronel Silvestre Pinto esta faça saber a todos até donde puder chegar o seu conhecimento(...) temos por notícia que o sargento-mor José de Queiros está para ajuntar a boiada para as minas e, assim que esta vir, logo se deixe de pagar os quintos; e não o fazendo assim há de ser primeiro que se há de esquartejar. [ass.] Paulo Barbosa Pereira”. Citado por: FIGUEIREDO, Luciano. Furores sertanejos na América Portuguesa: rebelião e cultura política no sertão do rio São Francisco, Minas Gerais (1736), Oceanos, Lisboa (40), 1999.

21 Atividade: A) Identifique no texto quais são as pessoas conclamadas a aderir a revolta. B) Quais os motivos apresentados pelo autor do texto para que a população participe deste motim?

22 O poema seguinte foi escrito pelos rebeldes “sertanejos” que se amotinaram no Sertão do São Francisco, Minas Gerais, em 1736: 4. Pois não atendeis o grande brado Destes pobres moradores Por que todos dizem com dolores Seja 5.Todo esse povo o queixa Nessa muita crueldade E não se louva com vontade O vosso nome 11. Livrai-nos senhor desta guerra Tirai-nos os quintos que pagamos tão a sós Ficaremos logo em paz Como nos céus 1. Rei e senhor soberano Humildes a vós suplicamos E a nós todos clamamos Padre nosso 2. Arrastado o reino vosso Pelas minas e currais E ainda dizem que estais No céu 3. Mas não acredito eu Pois tanto nos atropelais E por essa razão não estias Santificado

23 12. Nós não pedimos a Deus Vossa vida entre os mais Porque vós Senhor nos tirais O pão nosso 13. pagar tais quintos não posso o mesmo dizem os mais ainda que nos prendais cada dia 23. Se a vós cá quiserdes vi Uma vez de quando em quando Vereis o povo cus dando Em tentação 24. E saberias então As nossas grandes pobrezas Para não cairmos em baixezas Livrai-nos senhor 25.Se sois dos monarcas Conhecida entre os mais Tirai-nos os quintos e nos libereis De todo o mal 26.Para que vosso nome em Portugal E em todo mundo tenha luz E como santo vos adoremos Amém Jesus.

24 Atividade: A) Neste poema, a quem os amotinados dirigem a oração?
B) O que os revoltosos estariam solicitando neste poema? C) Quais as conseqüências desse motivo para a vida dos sertanejos?

25 O primeiro motim eclodiu em março de 1736, no arraial de Capela das Almas, contra o juiz de Papagaios, responsável por tirar devassas dos tumultos que haviam ocorrido em Barras do Rio das Velhas. O segundo motim, muito mais violento, iniciou-se em maio, no sitio de Montes Claros, junto ao Rio Verde, contra o comissário as capitação André Moreira, liderado por André Gonçalves Figueira. Em 6 de junho de 1736, os amotinados, mais de 900 homens, vindos das beiras do São Francisco, entraram em São Romão, exigindo que o governador aliviasse a capitação. Caso contrário, voltariam, no prazo de 33 dias, e, dali, partiriam armados para as Minas. Após os 33 dias, os amotinados seguiram para São Romão, liderados por Pedro Cardoso, investido do cargo de procurador povo. Pretendiam conquistar Sabará e chegar até Vila Rica.

26 No caminho, os amotinados cometeram “as mais atrozes barbaridades, publicando bando com pena de morte, confiscação de bens, matando, violentando mulheres, queimando e roubando casas, (...) [com que] fizeram mais de vinte mil cruzados de perda”. Rumam até a barra do Jaquitaí, “onde com motivo ou pretexto de discórdia que os cabos tiveram, ou por se lhe furtar a esperança de serem assistidos de dois moradores poderosos daquela vizinhança, se desfez o tumulto...” Relação dos roubos e incêndios que os amotinados praticaram nas suas sublevações de André Moreira de Carvalho, São Romão, 18 de Outubro de Citado por Luciano Figueiredo.

27 Sobre os motins do sertão do São Francisco diz a historiadora Carla Anastasia:
“Embora os motins possam ter se iniciado apresentando características de uma tax rebelion, logo definiram seus contornos de revolta referida às formas políticas coloniais”, isto é, ameaçaram o domínio régio sobre a região. ANASTASIA, Carla. Vassalos Rebeldes: violência coletiva nas Minas na primeira metade do século XVIII. Belo horizonte: C/ Arte,1998.

28 Atividade Redija um texto em resposta às seguintes perguntas:
a) De acordo com o poema e o trecho anterior, os rebeldes questionavam alguma autoridade? Se a resposta for sim, de quem? b) Qual a condição imposta pelos “sertanejos” para o fim da revolta? Destaque os versos que mostram essa condição.

29 O enfraquecimento do motim

30 “As atrocidades cometidas pelos amotinados na sua marcha assustaram os potentados que retiraram seu apoio. A partir desse momento, os motins começaram a ser arrefecer no sertão.” (In: Anastasia, Carla. Vassalos Rebeldes: violência coletiva nas Minas na primeira metade do século XVIII. Belo horizonte: C/ Arte,1998.) Atividade: De acordo com os autores, qual o motivo do enfraquecimento do movimento?

31 As Revoltas de Escravos
Século XVIII

32 A população escrava Na Capitania de Minas Gerais, foram os negros (africanos e nascidos no Brasil) e o mestiços que formaram o grosso da população cativa. A intensa urbanização da região e a diversificação da economia favoreceram o aumento da demanda de mão-de-obra escrava. Algo em torno de 50% dos 2 milhões de africanos entrados no Brasil foram encaminhados para essa região, que possuía, assim, a maior população cativa de todo mundo escravista do século XVIII.

33 Bando do Governador Antônio de Albuquerque de 1 de dezembro de 1710:
Proíbe-se “de irem mulheres com tabuleiros às lavras do ouro com pastéis, bolos, doces, mel, aguardente, e mais bebidas, que algumas pessoas mandam às ditas lavras e sítios em que se tira o ouro dando ocasião a este se descaminhar de seus senhores e ir dar a mãos que não pagam os quintos a Sua Majestade.” Figura: Fragmento de Lavagem do minério do ouro perto do Itacolomi, J. M. Rugendas (1835)

34 “As tentativas de frear os comportamentos rebeldes dos negros não se mostraram tímidas durante a primeira metade do século XVIII. Proibiam-se os batuques, as vendas na área de mineração, o comércio ambulante, o porte de armas, o trânsito descontrolado pelos caminhos.” Anastasia, Carla. Vassalos Rebeldes: violência coletiva nas Minas na primeira metade do século XVIII. Belo horizonte: C/ Arte,1998

35 Para refletir Qual objetivo das autoridades em proibir a atividade das mulheres? De que forma estas proibições prejudicavam a população negra das minas?

36 Declarações das autoridades a respeito da população negra da Capitania:
“com o motivo de fazerem seus bailes, que [degeneravam] ordinariamente em bulhas, andavam tumultuariamente vagando de uma para outra parte com bastões grossos, porretes e paus compridos e outras armas, principalmente nos domingos e dias santos, sem que os seus mesmos senhores os [pudessem] conter.” Carta do Conde de Galvêas ao capitão-mor das ordenanças Antônio de Oliveira Paes de 30 de agosto de 1734.

37 Os oficiais da Câmara de Vila Rica enviaram uma carta ao Rei, em 31 de agosto de 1743, insistindo que fossem tomadas providências para a: “... decadência em que se achava o povo das Minas, vexação em que se via causada pela multidão de negros fugidos e aquilombados que havia em todas as regiões, de que resultavam os extraordinários casos que continuamente estavam sucedendo nos cruéis assassinatos e roubos violentos que a cada instante estavam fazendo.” Trecho da Representação da Câmara de Vila Rica ao Rei de Portugal de 31 de agosto de Citada por Anastasia, Carla. Op.cit. p.130. (texto adaptado)

38 Atividade Redija um texto a partir da pergunta abaixo.
Qual a visão das autoridades da colônia em relação a população negra?

39 Um estudo de caso

40 “...tendo se ajustado entre si a maior parte da negraria destas Minas a levantarem-se contra os brancos, trataram de urdir uma sublevação geral...” Conde de Assumar, governador da Capitania.

41 A organização do motim:
O motim fora previsto para uma quinta-feira de Endoenças, quando os negros atacariam as casas da população branca, reunida nas Igrejas, roubariam suas armas e a matariam. Autoridades receberam notícias de generalização da revolta em diversas partes da Capitania. Para o sucesso da sedição, os escravos escolheriam seu rei, sua rainha e demais oficiais militares, que seriam os líderes do movimento.

42 Carta do Rei de Portugal ao governador das Minas, de 18 de junho de 1725:
“Nas minas os negros intentaram sublevarem-se contra dos brancos, o que conseguiriam se não houvesse entre eles a diferença entre os negros de Angola, que queriam que fosse Rei de todos um do seu reino, e os Mina, que também o queriam, e cuja conjuração se descobriu (...) e se acudiu a tempo de se atalhar o dano que esse movimento poderia causar à conservação dessas minas, as quais absolutamente se perderia se eles as dominassem.” Citado por. ANASTASIA, Carla. Op.cit.p.126 (texto adaptado)

43 Atividade: A partir de suas conclusões anteriores, redija um texto sobre a sublevação dos escravos nas minas.

44 Capitania de Minas Gerais
Na última década do século XVII, quando o ouro foi encontrado, a região foi genericamente designada minas, ficando sob a jurisdição do Rio de Janeiro. Era uma área de difícil acesso, inóspitos sertões e fronteiras indefinidas. Recebeu diversos nomes, sendo o primeiro deles dado pelos paulistas - Minas dos Cataguases. Paulatinamente, esses nomes foram substituídos por Minas Gerais, que inicialmente designava a região de Ouro Preto e Mariana. Com o fim da guerra dos Emboabas, foi criada, pela carta régia de 9 de novembro, a Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, independente do Rio de Janeiro. Em 1721, a carta régia de 21 de fevereiro determinava que a capitania de São Paulo se separasse de Minas, e nesse ano, após a Sedição de Vila Rica, foi criada a capitania de Minas Gerais.

45 A capitação Na tentativa de reverter a tendência de queda nas receitas do quinto, a Fazenda Real substituiu em 1735 o método de cobrança amparado pelas Casas de Fundição ( ) pela capitação. Por este método, o quinto passara a ser encargo de todos os grupos econômicos, não recaindo exclusivamente sobre o minerador. Fixou-se um imposto a ser pago por escravo, que trabalhasse ou não na mineração, taxas proporcionais ao patrimônio dos estabelecimentos comerciais e uma quantia a ser paga por cada um dos homens e mulheres alforriados da capitania. voltar

46 O Quinto Tributo correspondente a 20%, que incidia sobre o valor de produtos – como ouro, diamantes, prata e couro – arrecadado pela Coroa Portuguesa. No caso da extração aurífera, usualmente empregava-se a expressão quinto do ouro. voltar

47 Cabedais Posses materiais ou recursos financeiros; bens, riquezas, haveres. voltar

48 Fazenda Entre os vários significados, fazenda era a palavra usada na colônia como sinônimo de “bens que andam em comércio”: “fazer fazenda”, negociar. No sentido mais geral, era termo equivalente a riqueza, a recursos econômicos, conjunto de bens. voltar

49 Tax Rebelion Tipo de rebelião que não questiona o poder político estabelecido, mas somente a cobrança de impostos. Não deseja modificar todas a estrutura da sociedade, mas manter uma condição anterior por a julgar melhor. voltar