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Álcool, drogas e câncer na adolescência

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Apresentação em tema: "Álcool, drogas e câncer na adolescência"— Transcrição da apresentação:

1 Álcool, drogas e câncer na adolescência
Fabio Arnoni Gonçalves Pinto Fernanda Pipitone Rodrigues Gabriel Beligni Campi Guilherme Mendes Gava Ivan Cese Marchetti Juliana Centeno de Azevedo Karen Korkes Leonardo Vinícius de Matos Moraes Maíra Fernandes Gonçales Depto de Pediatria Social – FCMSCSP julho 2009

2 Álcool

3 Álcool - epidemiologia
“Estudo da contagem de casos de usuários, dependentes, e pacientes com problemas relacionados ao uso dessa substância.” Estima-se que mais de dois terços das pessoas em países ocidentais ingerem bebidas alcoólicas além do que apenas ocasionalmente. 68,7% de uso de álcool na vida da população. Prevalência de 11,2% de dependência de álcool na população em geral, no Brasil. 17,1% entre homens e 5,7% entre mulheres.

4 Álcool - epidemiologia
IML de São Paulo ( ) laudos laudos foi positivo para a alcoolemia, com uma média de casos positivos por ano. Bebidas alcoólicas - principal motivo de internação psiquiátrica envolvendo o uso de substâncias internações de um total de internações em 367 hospitais psiquiátricos do Brasil (2004). Acidentes de trânsito e uso de bebidas alcoólicas (1997) – em quatro capitais brasileiras: Brasília, Curitiba, Recife e Salvador. Das 865 vítimas, 27,2% apresentou alcoolemia superior a 0,6 g/l, limite permitido pelo Código Nacional de Trânsito de 1997

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6 Álcool - epidemiologia
CEBRID – Centro Brasileiro de Informações sobre drogas psicotrópicas. Crianças com 10 a 12 anos uma porcentagem de 41,2% já havia consumido álcool pelo menos 1 vez na vida. 0,2%, uso diário de bebidas alcoólicas. Na faixa etária dos 16 anos, já fizeram uso: 75% no Brasil 36% em Portugal 89% na Dinamarca 83% em Barbados

7 Estudantes do Ensino Fundamental e Médio
(1987, 1989, 1993, 1997) 70% dos estudantes já consumiram cerveja 27% já fez uso de vinho Esses dados se mantiveram constantes ao longo dos anos 3% já havia feito consumo de destilados Aumento em quase todas as cidades em relação ao uso pesado (pelo menos 20 vezes ao mês, anteriormente a pesquisa). Uma grande parcela dos bebedores pesados já havia entrado em contato com outras drogas

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9 Estudantes do Ensino Superior
Estudo realizado em 1994 em faculdades do interior e da capital 11,8% de alunos masculinos e 1,3% de alunas femininas foram classificados como bebedores-problema. 4,2% dos homens e 0,8% de mulheres estudantes são dependentes do álcool

10 Meninos de Rua São Paulo e Porto Alegre
(1987, 1989) São Paulo e Porto Alegre 1987: 83% e 71% respectivamente. 1989: 86% e 74,5% respectivamente

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14 Dependência “Um conjunto de fenômenos fisiológicos, comportamentais e cognitivos nos quais o uso de uma substância, ou de uma classe de substâncias, torna-se prioritário para o indivíduo, em substituição a outros comportamentos que antes eram prioritários. A característica nuclear desta síndrome é o desejo (freqüentemente forte, vezes irresistível) para usar drogas (que podem ou não ter sido prescritas), álcool ou tabaco.” CID-10 citado por Castel, Hochgraf e Andrade (1995).

15 Dependência OMS 3 sinais de dependência de substâncias psicoativas:
1° alterações causadas pela substância, tanto física quanto psíquica; 2° compulsividade do paciente em relação a bebida; 3° quadros de tolerância e abstinência.

16 Motivadores Espirito de grupo, principalmente na adolescência
Curiosidade Incentivo dos pais Orientação médica - “Biotônico Fontoura” Propaganda de alta influência, com ídolos e personagens famosos Já o uso continuado (manutenção da ingestão) , tem principalmente duas causas: Pré-disposição orgânica: principalmente pela tolerância. Benefícios: principalmente os fatores sociais

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18 Doenças Cardiomiopatia. Demência (SNC). Pancreatite.
Diabetes ou Hipogonadismos. Neuropatia Cerencial (SNP). Doença Alcoolica do fígado (Círosse, Esteatose, Hepatite). Neoplasias.

19 Acetaldeído e Etanol Etanol não é carginogênico
ADH: álcool desidrogenase ETANOL → ACETALDEÍDO Age principalmente no fígado Presente em mucosas do TGI

20 Acetaldeído Altamente tóxico, mutagênico e carcinógeno
Inibe fatores anti-tumorais O-metil-guaniltranferase: reparo em lesões por alquilantes

21 Fígado Hepatocarcinoma CA primário de fígado, derivado de hepatócitos
Homens 3:1 Entre 3ª e 5ª décadas

22 Fígado Degeneração hepática gordurosa: Hepatite alcoólica aguda
↑ biossíntese de lipídeos ↓ transporte de lipoproteínas hepáticas Aguda e reversível Hepatite alcoólica aguda Potencialmente reversível Hepatócitos necrosados Acúmulo de gordura e de corpúsculos hialinos alcoólicos

23 Fígado Cirrose hepática Lesão hepática irreversível
Atinge 10% a 15% de consumidores crônicos Risco de 5% a.a. de desenvolver hepatocarcinoma

24 Boca Carcinoma espinocelular Álcool: ↑ em até 15 vezes o risco
Cavidade oral e lábios Álcool e tabaco são principais fatores de risco 6% das neoplasias diagnosticadas anualmente Homens: 3:1 Álcool: ↑ em até 15 vezes o risco Para lábio inferior o sol é fator de risco. Aumento significativo entre mulheres nas últimas 3 décadas associado principalmente a mudança de hábitos.

25 Boca Na mucosa bucal: Altera permeabilidade da membrana
Solvente para carcinógenos (↑ absorção) Atrofia epitelial: ↑ susceptibilidade

26 Boca Atrofia lipomática de glândulas salivares
↓ secreção salivar Características inibitórias na mutagenicidade Acúmulo de carcinógenos ↓ limpeza Deficiências nutricionais e imunológicas

27 Mama 2° mais frequente no mundo 22% de novos casos em mulheres
CA que mais causa morte em mulheres, no BR

28 Mama Ingestão de álcool é fator de risco, mesmo moderadamente
Efeito mutagênico do acetaldeído Altera metabolismo do estrógeno ↑ níveis e altera receptores Altera níveis de folato: síntese de DNA

29 Mama Estudo de 2008 Nível de estrogênio estimula CA sensível
ER+/PR+ 70% do CA de mama Risco é dose dependente Menos de 1 dose: 7% 1 a 2 doses: 32% + 3 doses: 51%

30 Laringe 2,8% dos novos casos em homens no mundo
2% das neoplasias malignas, no BR Homens: 8:1 50 a 70 anos 25% CA de cabeça e pescoço

31 Laringe Pertence ao trato respiratório
Volatilização provoca contato com carginógeno Álcool dobra o risco

32 Esôfago Entre as 10 neoplasias mais incidentes A ingestão de álcool:
Prolonga tempo de contato Altera epitélio esofágico Causa deficiência nutricional e imunológica

33 Esôfago Altos níveis de ADH Promove ação de outros carcinógenos
↑ metabolização do álcool em acetaldeído Promove ação de outros carcinógenos N-nitrosometilbenzilamina (NMBzA) Produtos da peroxidase lipídica

34 Esôfago Carcinoma espinocelular Adenocarcinoma Homens 4:1
Acima de 50 anos Adenocarcinoma Fumo e obesidade são fatores de risco Não há relação com consumo

35 Colo-retal 3° mais incidente no mundo Homens e mulheres
Pico entre 60 e 79 anos 80% acima dos 50 anos

36 Risco 7 vezes maior de CA de cólon distal
Colo-retal ↓ ac. Fólico 20g/dia álcool Altas concentrações colônicas de acetaldeido promovem depleção de ac. fólico Risco 7 vezes maior de CA de cólon distal

37 Colo-retal Atividade ADH retal >>> ADH colônico Álcool
Fator de risco mais importante no reto Maior presença de microorganismos fecais

38 Tabaco

39 Tabaco - epidemiologia
“Tabagismo- principal causa de morte evitável em todo o mundo.” OMS 1 bilhão e 200 milhões de fumantes em todo o mundo (cerca de 1/3 da população mundial com mais de 15 anos) Tabagismo no mundo O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A OMS estima que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas (entre as quais 200 milhões de mulheres), sejam fumantes. O total de mortes devido ao uso do tabaco atingiu a cifra de 4,9 milhões de mortes anuais, o que corresponde a mais de 10 mil mortes por dia. Caso as atuais tendências de expansão do seu consumo sejam mantidas, esses números aumentarão para 10 milhões de mortes anuais por volta do ano 2030, sendo metade delas em indivíduos em idade produtiva (entre 35 e 69 anos) (WHO, 2003). O INCA desenvolve papel importante como Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Programa "Tabaco ou Saúde" na América Latina, cujo objetivo é estimular e apoiar políticas e atividades controle do tabagismo nessa região, e no apoio à elaboração da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco, idealizada pela OMS para estabelecer padrões de controle do tabagismo em todo o mundo. Metade desta população em idade produtiva (35-69) 10 milhões de mortes por ano em 30 anos 4,9 milhões de mortes anuais WHO, 2003

40 Tabagismo – Epidemiologia:
Mortalidade Nº de mortes/ano OMS, 2006

41 Tabagismo – Epidemiologia: distribuição quanto ao sexo
47% de toda a população masculina e 12% da população feminina no mundo fumam. Paises desenvolvidos Paises em desenvolvimento 42% dos homens 24% das mulheres 48% dos homens 7% das mulheres Pesquisas comprovam que aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da população feminina no mundo fumam. Enquanto nos países em desenvolvimento os fumantes constituem 48% da população masculina e 7% da população feminina, nos países desenvolvidos a participação das mulheres mais do que triplica: 42% dos homens e 24% das mulheres têm o comportamento de fumar. OMS

42 Tabagismo – Epidemiologia: Brasil
32% da população é fumante Cerca de 200 mil mortes por ano (OPAS , 2002) A região Sul do país é a que apresenta maior proporção de dependentes :42% dos habitantes Nordeste são 31%. Os moradores da zona rural também fumam mais que os das zonas urbanas. 2002No Brasil, estima-se que cerca de 200 mil mortes por ano são decorrentes do tabagismo. A proporção de fumantes no país é de 23,9% da população[2]. A região Sul do país é a que apresenta maior proporção de dependentes - 42% dos habitantes, enquanto no Nordeste são 31%. Os moradores da zona rural também fumam mais que os das zonas urbanas. No Brasil, estima-se que cerca de mortes/ano são decorrentes do tabagismo (OPAS, 2002). De acordo com o Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Doenças e Agravos Não Transmissíveis , realizado em 2002 e 2003, entre pessoas de 15 anos ou mais, residentes em 15 capitais brasileiras e no Distrito Federal, a prevalência de tabagismo variou de 12,9 a 25,2% nas cidades estudadas. Os homens apresentaram prevalências mais elevadas do que as mulheres em todas as capitais. Em Porto Alegre, encontram-se as maiores proporções de fumantes, tanto no sexo masculino quanto no feminino, e em Aracaju, as menores. Essa pesquisa também mostrou que a concentração de fumantes é maior entre as pessoas com menos de oito anos de estudo do que entre pessoas com oito ou mais anos de estudo. Em relação à prevalência de experimentação e uso de cigarro entre jovens, de acordo com estudo realizado entre escolares de 12 capitais brasileiras, nos anos de (Vigescola ) a prevalência da experimentação nessas cidades variou de 36 a 58% no sexo masculino e de 31 a 55% no sexo feminino, enquanto a prevalência de escolares fumantes atuais variou de 11 a 27% no sexo masculino e 9 a 24% no feminino. Ministério da Saúde, 2009

43 Tabagismo X Infância e adolescência
Tabagismo: questão pediátrica??? Cerca de 90% dos fumantes tornam-se dependentes da nicotina entre os 5 e 19 anos de idade. Há 2,8 milhões de fumantes nessa faixa etária. Cerca de 90% dos fumantes tornam-se dependentes da nicotina entre os 5 e os 19 anos de idade. Há 2,8 milhões de fumantes nessa faixa etária, mas a maior concentração de fumantes está na faixa etária de 20 a 49 anos. A cada dia, cerca de 100 mil jovens começam a fumar no mundo e 80% deles vivem em países em desenvolvimento A cada dia cerca de 100 mil jovens começam a fumar no mundo e 80% deles vivem em países em desenvolvimento INCA, 2002

44 Tabagismo X Infância e adolescência
Nicotina é considerada porta de entrada para o uso de drogas ilícitas Pessoas com faixa etária entre 12 e 18 anos a dependência à nicotina se instala mais fácil e fortemente Construção da consciência crítica e da auto-estima Formação da personalidade A nicotina vem sendo considerada a porta de entrada para o uso de drogas ilícitas, pois, freqüentemente, os usuários de drogas como álcool e maconha revelam ter iniciado suas experiências consumindo cigarros. Esta afirmação faz parte do relatório anual do Ministério da Saúde dos EUA, publicado em Segundo o relatório, o hábito de fumar e a conseqüente dependência à nicotina geralmente se estabelecem na adolescência, ou mesmo antes, e são responsáveis por aproximar os jovens de outras drogas que causam danos à saúde. Está comprovado que nas pessoas com faixa etária entre 12 e 18 anos a dependência à nicotina se instala mais fácil e fortemente, já que é nesta fase que ocorre a formação da personalidade e da consciência crítica e a construção da auto-estima. Os jovens formam suas crenças e incorporam hábitos e comportamentos da vida adulta, tornando-se, por isso mesmo, mais suscetíveis às mensagens veiculadas ao seu redor. PERIGO!! Fase de incorporar os hábitos e comportamentos da vida adulta Ministério da Saúde dos EUA, 1992

45 Tabagismo X Infância e adolescência

46 Tabagismo X Infância e adolescência
Tabagismo : fumou pelo menos 2 vezes na última semana

47 Tabagismo- Curiosidades: Indústria Tabagista
Posicionamento Público A propaganda não é dirigida aos jovens. A pressão dos amigos é o fator mais importante para o tabagismo infantil. “ A propaganda de cigarros afeta meramente a demanda dentro da categoria de produtos, através do fortalecimento da lealdade à marca ou criando mudanças de marca, mas não é dirigida para aumentar o consumo total as custas de não fumantes”. “A Souza Cruz fabrica cigarros para o consumo exclusivo de adultos baseada nos melhores mecanismos e meios de produção“. Fonte:

48 Tabagismo- Curiosidades: Indústria Tabagista
Por esses esforços, fica a impressão de que a indústria do tabaco é contra o consumo do tabaco entre os jovens e promove medidas supostamente dirigidas para prevenir o tabagismo para menores de idade, criando campanhas e utilizando a idéia de que "fumar é para adultos". Porém, na verdade, ao apresentar o cigarro como "adulto" e "proibido", essas companhias buscam colocar sutilmente um importante ingrediente para reforçar o comportamento rebelde do adolescente, pois entre as principais motivações para o adolescente fumar são o desejo de se afirmar como adulto, sua rebeldia e a rejeição dos valores dos seus pais. Ministério da Saúde

49 Tabagismo- Curiosidades: Indústria Tabagista
"Eles representam o negócio de cigarros amanhã. À medida que o grupo etário de 14 a 24 anos amadurece, ele se tornará a parte chave do volume total de cigarros, no mínimo pelos próximos 25 anos." J. W. Hind, R.J. Reynolds Tobacco, internal memorandum, 23rd January 1975 "Atingir o jovem pode ser mais eficiente mesmo que o custo para atingi-los seja maior, porque eles estão desejando experimentar, eles têm mais influência sobre os outros da sua idade do que eles terão mais tarde, e porque eles são muito mais leais à sua primeira marca.“ Escrito por um executivo da Philip Morris em 1957

50 Tabagismo- Curiosidades: Indústria Tabagista
“Um cigarro para o iniciante é um ato simbólico. Eu não sou mais a criança da minha mãe, eu sou forte, eu sou um aventureiro, eu não sou quadrado... A medida em que a força do simbolismo psicológico diminui, o efeito farmacológico assume o papel de manter o hábito” Rascunho de relatório do Quadro de Diretores da Phillip Morris, 1969.

51 Tabagismo- Curiosidades: Indústria Tabagista
“É importante saber tanto quanto possível sobre os padrões de tabagismo dos adolescentes. Os adolescentes de hoje são os potenciais consumidores regulares de amanhã, e a grande maioria dos fumantes começa a fumar na sua adolescência . Devido ao nosso grande espaço de mercado entre os fumantes mais jovens, a Philip Morris sofrerá mais do que qualquer outra companhia com o declínio do número de adolescentes fumantes” Memorando enviado por um pesquisador da Philip Morris, Myron E. Johnston para Robert B. Seligman, Vice Presidente de pesquisa e desenvolvimento da Philip Morris, 1981 Ministério da Saúde _ arquivos secretos da indústria tabagista

52 Tabagismo- Curiosidades: Fumo passivo
Definição segundo a OMS: É a inalação da fumaça de derivados do tabaco por indivíduos não-fumantes, que convivem com fumantes em ambientes fechados. 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subseqüente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool. IARC, 1987; Surgeon General, 1986; Glantz, 1995 Define-se tabagismo passivo como a inalação da fumaça de derivados do tabaco (cigarro, charuto, cigarrilhas, cachimbo e outros produtores de fumaça) por indivíduos não-fumantes, que convivem com fumantes em ambientes fechados. A fumaça dos derivados do tabaco em ambientes fechados é denominada poluição tabagística ambiental (PTA) e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), torna-se ainda mais grave em ambientes fechados. O tabagismo passivo é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subseqüente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool (IARC, 1987; Surgeon General, 1986; Glantz, 1995). Ar poluído X Fumaça pós filtro 3x mais nicotina, 3 x mais monóxido de carbono, e até 50 x mais substâncias cancerígenas

53 Tabagismo- Curiosidades: Fumo passivo
Repercussões: 1 - Em adultos não-fumantes: • Ca de pulmão: 30% IAM : 24% 2 - Em crianças: • freqüência de resfriados e infecções do ouvido médio; • risco de doenças respiratórias como pneumonia, bronquites e exacerbação da asma Em bebês: • Morte súbita: 5X • Maior risco de doenças pulmonares até 1 ano de idade, proporcionalmente ao número de fumantes em casa. A absorção da fumaça do cigarro por aqueles que convivem em ambientes fechados com fumantes causa: 1 - Em adultos não-fumantes: • Maior risco de doença por causa do tabagismo, proporcionalmente ao tempo de exposição à fumaça; • Um risco 30% maior de câncer de pulmão e 24% maior de infarto do coração do que os não-fumantes que não se expõem Em crianças: • Maior freqüência de resfriados e infecções do ouvido médio; • Risco maior de doenças respiratórias como pneumonia, bronquites e exarcebação da asma Em bebês: • Um risco 5 vezes maior de morrerem subitamente sem uma causa aparente (Síndrome da Morte Súbita Infantil); • Maior risco de doenças pulmonares até 1 ano de idade, proporcionalmente ao número de fumantes em casa. Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos da poluição tabagística ambiental, tais como, irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaléia, aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias e aumento dos problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e angina (dor no peito). Outros efeitos a médio e longo prazo são a redução da capacidade funcional respiratória (o quanto o pulmão é capaz de exercer a sua função), aumento do risco de ter aterosclerose e aumento do número de infecções respiratórias em crianças.

54 Tabagismo- Curiosidades: Fumo passivo
Outros Efeitos: Irritação nos olhos, Manifestações nasais, Tosse, Cefaléia, problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e angina. capacidade funcional respiratória risco de ter aterosclerose

55 Tabagismo: Repercussões
1 Perda de cabelo 2 Catarata 3 Formação de rugas 4 Perda da audição 5 Câncer de Pele 11 Câncer uterino 6 Deterioração dos dentes 12 Descoloração dos dedos 7 Enfisema 13 Deformação dos espermatozóides 10 Úlcera gástrica 8 Osteoporose 14 Psoríase 9 Problemas cardiovasculares 15 Câncer 14 Câncer

56 Tabagismo: Repercussões
São atribuíveis ao consumo de tabaco: 45% das mortes por doença coronariana (como o infarto do miocárdio) 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (como o enfisema) 25% das mortes por doença cérebro-vascular (como os derrames) 30% das mortes por câncer, sendo que 90% dos casos de câncer de pulmão ocorrem em fumantes. O tabagismo é também considerado doença pediátrica: 90% dos fumantes começam a fumar antes dos 19 anos, sendo que 15 anos é a idade média de iniciação

57 Tabagismo x Câncer Fisiopatogenia: Danos em um ou mais genes
Alteração do DNA Célula normal mutação Agressão sucessiva Controla as funções normais da célula Novas células anormais Falha do sistema imunológico e de reparo corpo humano é todo formado por células que se organizam em tecidos e órgãos. As células normais se dividem, amadurecem e morrem, renovando- se a cada ciclo. O câncer se desenvolve quando células anormais deixam de seguir esse processo natural, sofrendo mutação que pode provocar danos em um ou mais genes de uma única célula. Os genes são segmentos do DNA – siga em inglês para ácido desoxirribonucléico, o reservatório das moléculas de informação genética – que controlam as funções normais das células. Quando danifi cada, a célula se divide descontroladamente e produz novas células anormais. Se falham os sistemas de reparo e imunológico na tarefa de destruir e limitar essas células anormais, as novas vão se tornando cada vez mais anormais, eventualmente produzindo células cancerosas. As células cancerosas se dividem mais rapidamente do que as normais e geralmente são bem desorganizadas. Com o tempo, podem se empilhar umas sobre as outras, formando uma massa de tecido chamada tumor. Todo esse processo, em que uma célula normal se torna um tumor maligno ou câncer, pode levar muitos anos. Divisão descontrolada Tumor

58 Tabagismo x Câncer

59 Tabagismo x Câncer

60 Tabagismo x Câncer: Pulmão
É o mais comum de todos os tumores malignos, apresentando um aumento por ano de 2% na sua incidência mundial. óbitos em 2000, sendo o tipo de câncer que mais fez vítimas.  Dados do Inca apontam que 90% dos casos de câncer no pulmão são causados por causa do tabagismo e que, entre os 10% restantes, um terço é de fumantes passivos. Além disso, 30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer estão relacionadas ao cigarro. Entre todos os cânceres, o de pulmão está mais fortemente associado ao consumo de tabaco, e o risco de ocorrência e morte aumenta quanto maior a intensidade da exposição. A mortalidade por câncer de pulmão entre fumantes é cerca de 15 vezes maior do que entre pessoas que nunca fumaram na vida, enquanto entre ex-fumantes é cerca de 4 vezes maior. Fumantes de 1 a 14 cigarros, 15 a 24 cigarros e mais de 25 cigarros têm, respectivamente, risco 8, 14 e 24 vezes maior de morte por este tipo de câncer do que pessoas que nunca fumaram. A cessação de fumar reduz consideravelmente o risco de morte por causas associadas ao tabaco, aumentando em 9 anos a sobrevida média de uma população. "Se as pessoas que são mais ansiosas e mais depressivas encontrarem o cigarro no meio do caminho, a tendência é que elas se tornem dependentes. Elas usam o cigarro para lidar melhor com a situação. Esses pacientes que tiveram câncer se englobam nessas características da população em geral", diz INCA

61 Tabagismo x Câncer: Pulmão
O tabagismo é responsável por: 90% dos casos de câncer no pulmão; Dos 10% restantes 1/3 é por fumantes passivos; Mortalidade por CA de pulmão 15 X maior; 1 a 14 cigarros --- moralidade 8 x maior 15 a 24 cigarros--- mortalidade 14x maior; + de 25 cigarros---mortalidade 24 x maior, A cessação de fumar aumenta a sobrevida em 9 anos; INCA

62 Tabagismo x Câncer: Pele
Aumenta a mortalidade do melanoma; Aumento em 2X no Câncer de células escamosas O uso do fumo, embora não cause melanoma (forma por vezes letal de câncer cutâneo) aumenta as probabilidades de morte por essa causa. Os fumantes apresentam um risco duas vezes maior de contrair câncer das células escamosas cutâneas – um câncer que provoca na pele o aparecimento de escamas e erupções avermelhadas

63 Tabagismo x Câncer: Mama
Estudo com 116 mil mulheres mostra que o risco para câncer de mama é 30 % maior em fumantes Maior risco: Início antes dos 20 anos; Pelo menos 5 anos antes da gravidez Departamento de Serviços de Saúde da Califórnia _Revista do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos ientistas encontraram evidências fortes de que o fumo aumenta o risco de câncer da mama. Pesquisas anteriores chegaram a resultados contraditórios, com algumas até sugerindo que fumar poderia até ter um efeito positivo. O novo estudo, realizado pelo Departamento de Serviços de Saúde da Califórnia, envolveu mais de 116 mil mulheres. Ele chegou à conclusão de que o fumo é uma "grande ameaça". A pesquisa foi publicada na revista do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos. Durante os quatro anos de pesquisa, a incidência de câncer da mama em fumantes foi 30% maior do que entre as mulheres que nunca haviam fumado. Mais trabalho As que parecem estar em maior risco são as que começaram a fumar antes dos 20 anos e aquelas que fumaram pelo menos cinco anos antes da sua primeira gravidez. Amamentar, em geral, pode reduzir o risco de câncer de mama, mas, segundo essa pesquisa, o fumo pode anular esse efeito. A boa notícia é que os pesquisadores não encontraram evidência de um risco maior entre ex-fumantes. Fumantes passivas também não teriam chance maior de desenvolver o câncer de mama. Os pesquisadores disseram que são ainda necessárias mais pesquisas para determinar por que o fumo aumenta o risco de câncer da mama. BBC Brasil Não foram encontradas relações com fumantes passivas ou ex-fumantes

64 Tabagismo X Câncer: outros
Nariz : 2X Língua, boca, glândulas salivares e faringe: 6 a 27 vezes; Esôfago: 8 a 10 vezes; Laringe: 10 a 18 vezes; Estômago: 2 a 3 vezes; Rins: 5 vezes; Bexiga: 3 vezes; Pênis: 2 a 3 vezes; Pâncreas: 2 a 5 vezes; Cólon e reto:3 vezes Ânus : 5 a 6 vezes Já foi demonstrado que mais de 40 elementos contidos no tabaco causam câncer. O fumante tem de 16 a 22 vezes mais probabilidades de contrair câncer pulmonar que os não fumantes 16a. Segundo diversos estudos, quanto mais tempo uma pessoa fuma, maior o risco de contrair diversas outras formas de câncer, inclusive cânceres do nariz (duas vezes) 16b; da língua 16c; da boca, das glândulas salivares e da faringe (6 a 27 vezes); do esôfago (8 a 10 vezes); da laringe (10 a 18 vezes); do estômago (2 a 3 vezes); dos rins (5 vezes) 16d; da bexiga (três vexes); do pênis (duas a três vezes); do pâncreas (duas a cinco vezes) 16e; do cólon e do reto (três vezes); e do ânus (cinco a seis vezes). Alguns estudos mostraram também uma ligação entre tabagismo e câncer de mama 16f.

65 ANABOLIZANTES/ ESTERÓIDES

66 ANABOLIZANTES DEFINIÇÃO
Derivados sintéticos da testosterona: Efeitos androgênicos: sistema reprodutivo e desenvolvimento dos caracteres secundários Efeitos anabólicos: crescimento dos ossos longos com fechamento da epífise, aumento da laringe e da espessura das cordas vocais, aumento da massa e força muscular, redução na gordura corporal.

67 ESTATÍSTICAS DO USO Estatísticas precárias
* utilização por parcelas consideráveis da população é relativamente recente * estudos experimentais são dificultados por razões éticas * relatos de casos clínicos uso de anabolizantes esteróides é associado à ocorrência de doenças mais ou menos graves. Mas não permitem concluir que a relação entre as drogas e as doenças sejam do tipo "causa e efeito“.

68 ESTATÍSTICAS DO USO Brasil: não tem uma estimativa do uso ilícito
16 a 34 anos, sexo masculino. mil – 108 cidades com mais de 200 mil habitantes ,2 milhão (CEBRID) EUA: 6,6% pop total – 65% início aos16 anos freqüência de uso: 3% a 37% por populações de estudantes de 1°,2° ou 3° graus (universitários) e atletas. maior índice de consumo : halterofilismo e fisicultura. atletas profissionais: índice de consumo de 33% a 62%,dependendo do estudo (subestimado - consumo proibido por todas as federações esportivas)

69 ESTATÍSTICAS DO USO Reino Unido – pesquisa: 1.667 pessoas em academias
publicado no International Journal of Sports Medicine homens 9,1 % X 2,3% mulheres doses até 34 vezes as doses terapêuticas 28% dos usuários eram atletas de competição 88% - sistema de ciclos interrompidos 77% perceberam efeitos colaterais: * homens: 56% atrofia do testículo 52% ginecomastia 37% dificuldade para dormir 36% HAS 26% lesões tendinosas 22% sangramento nasal 16% resfriados freqüentes

70 ESTATÍSTICAS DO USO * mulheres: irregularidades menstruais,
hipertrofia do clitóris, diminuição das mamas, engrossamento da voz, acne, queda de cabelo hirsutismo. OBS: Interrupção dos ciclos = tonturas, fraqueza, perda da libido e dores articulares. Conclusão: curto prazo = alta incidência de efeitos indesejáveis (nem sempre graves). longo prazo = doenças graves ( drogas,tempo,doses e predisposição individual).

71 FORMAS DE USO

72 PRINCIPAIS PRODUTOS COMERCIAIS
Mais de 40 produtos: Androxon Durateston Deca-Durabolin Outros: Hemogenin, Dianabol,Testex, Primobolan, Proviron etc. Esteróides importados oxandrolona(Anavar) trembolona(Parabolan) éster da testosterona(Tectahat) Obs: Potenay – produto veterinário

73 Indicações e contra indicações de uso
FDA (Federal Drug Association) : Indicações: ganho de peso por portadores de SIDA ou doenças terminais diminuição da dor óssea na osteoporose; Catabolismo induzido por corticosteróide; anemia grave; angioedema hereditário; câncer de mama metastático; deficiência hormonal masculina endometriose Contra-indicações: homens portadores de cânceres sensíveis a andrógenos (câncer prostático e o câncer de mama ) mulheres gestantes (cruzam a placenta : masculinização em fetos femininos.

74 V- Virilizantes; F- Feminilizantes; T- Tóxicos.

75 EFEITOS ORGÂNICOS GERAIS
Aumento do peso corporal e da água corpórea,cefaléia, tonturas, vertigem,tremores. Cardiovascular/Hematológico1,2,6,7,9 * Aumento do colesterol total * Diminuição do colesterol HDL * Aumento do colesterol LDL * Hipertensão (retenção de sódio e água) * Anormalidades hematológicas, como aumento da agregação plaquetária, com aumento das proteínas de coagulação facilitando a possibilidade de trombose e IAM * Infarto miocárdico * Hipertrofia de ventrículo esquerdo * Acidente cerebrovascular Renais: Tu de Wilms (T), aumento do vol. Urinário, aumento da creatinina (T). Dermatológicas:Acne (V), queda do cabelo/calvície(V)

76 EFEITOS HEPÁTICOS * Lesão hepática (T)
* Testes de função hepática alterados (T) * Icterícia colestática (T) * Carcinoma hepatocelular (mais de 24 meses de uso) (T) * Peliose hepática (formação de “saculações de conteúdo sangüíneo” que podem romper matando por hemorragia- mais de 6 meses de uso) (T) * Hepatoma, adenoma hepático(T) * Hepatite (T) * Sangramento de varizes por hipertrofia porta secundária à hiperplasia nodular regenerativa (T) OBS:* Relatos clínicos de Johnson & Meadows - 69 usuários de EAA 80% - alterações hepáticas

77 APARELHO LOCOMOTOR * Risco aumentado de lesão musculotendinosa
* Necrose avascular de cabeça femoral * Fechamento prematuro das epífises (adolescentes) (V) * Dor articular (adolescentes)

78 ENDÓCRINO REPRODUTIVO HOMEM
* Menor produção de hormônios (F) * Atrofia testicular (F) * Oligo/Azoospermia (F) * Infertilidade * Ginecomastia (F) (sinal de disfunção hepática, que pode causar alterações no metabolismo dos hormônios Ou até mesmos de um câncer, ppte qnd se manifesta de forma dolorosa e apenas em um dos lados Tto: cirurgia ) * Hipertrofia prostática (V) * Carcinoma prostático * Ginecomastia * Priapismo (V) * Alteração do metabolismo glicídico (resistência à insulina, intolerância à glicose) (F) * Alteração do perfil tireoideo (diminuição de T3, T4, TSH e TBG) * Impotência (F) * Acne * Calvície

79 ENDÓCRINO REPRODUTIVO MULHER
* Masculinização (V) * Hirsutismo (V) * Voz mais grave (V) * Hipertrofia de clitóris (V) * Atrofia mamária (V) * Irregularidades menstruais (oligo/amenorréia) (V) * Aumento da libido (V) * Diminuição das gorduras corporais (V) * Teratogenicidade - virilização de fetos femininos * Alteração do metabolismo glicídico (resistência à insulina, intolerância à glicose) (F) * Alteração do perfil tireoideo (diminuição T3, T4, TSH e TBG)

80 EFEITOS SOBRE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
* Maturação esquelética precoce * Puberdade acelerada = fechamento prematuro da epífises ósseas = baixa estatura

81 MEU FILHO COM DOPPING Giselher Spitzer, pesquisador alemão -University of Berlin Estudo: 69 filhos vivos dos 52 ex-atletas de elite dopados 32 x maior - morte prematura para os fetos

82 MEU FILHO COM DOPPING OBS: tendência parece ser ainda mais visível no caso dos filhos cujas mães, e não os pais, fizeram uso de doping.

83 EFEITOS PSICOLÓGICOS * Comportamento agressivo (V)
* Aumento/diminuição da libido * Flutuações repentinas do humor (T) * Episódios maníacos e/ou depressivos (T) * Dependência (T) * Psicose (T) * Ideação/tentativa de suicídio (T) * Depressão quando da retirada (T) * Ansiedade (T) * Euforia (T) * Irritabilidade (T)

84 EFEITOS Câncer hepático Câncer de testículo Câncer de próstata
Câncer de mama

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87 CÂNCER DE FÍGADO Causa é desconhecida Fatores de risco :
*doença hepática crônica, *hepatite viral, *hemocromatose, *carcinógenos do fígado * toxinas (micotoxinas) * uso de estróides

88 Adenoma Hepatocelular Associado a Esteróides Anabolizantes (Peliosis Hepatis)
 doença hepática vascular induzida por drogas. caracterizada por cavidades preenchidas por sangue que estão distribuídas randomicamente pelo lóbulo hepático. Evolução : icterícia, hepatomegalia, hipertensão portal, hemoperitônio e insuficiência hepática. A peliose a longo prazo pode levar tanto a fibrose peri-sinusoidal ou a hiperplasia nodular regenerativa. alguns casos descritos em mulheres utilizando contraceptivos orais (controverso: grande quantidade de mulheres em uso X pouquíssimos casos encontrados). 75% homens de todas as idades (especialmente adolescentes).

89 CÂNCER DE TESTÍCULO Causas não são bem conhecidas. Fatores de risco:
-Malformações congênitas, -uso de hormônios, -doenças como caxumba ou infecção viral, -hereditariedade

90 CÂNCER DE TESTÍCULO epidemiologia
RARO 5% dentre tumores malignos do homem, homens entre 15 e 50 anos 1: (população geral), 1: (atrofia testicular) 7.500 novos casos por ano. incidência entre homens brancos quase dobrou nos últimos 40 anos. 4,5 vezes mais comum entre homens brancos que negros. Curável: 90% sobrevivem à doença Maioria: tumores germinativos (95%)

91 CÂNCER DE PRÓSTATA Causas ainda desconhecidas, relacionadas com:
idade( quanto mais velho maior a probabilidade), hormônio (testosterona), histórico familiar, raça (maior incidência no homem negro), alimentação (Dieta rica em gorduras e pobre em vegetais e frutas baixam as defesas do corpo contra o câncer, o Japão tem menos registros).

92 PRL -prostatectomia radical laparoscópica amostra constituída por próstata, vesículas seminais e canal deferente colocados em saco plástico para extração através de uma incisão subumbilical;

93 CÂNCER DE MAMA Hormônios esteróides sexuais estimulam a proliferação de células do tecido mamário, aumentando a probabilidade de ocorrer a mutação que precede o câncer.

94 CÂNCER DE MAMA EM HOMENS
incidência considerada baixa – 1% dos cânceres malignos 1 em cada 100 CA feminino ocorrência tende a aumentar (má qualidade de vida e dificuldade em diagnosticar o tumor na sua fase inicial, confundido com ginecomastia) homem de 50, 60 anos estimativa do Instituto Nacional do Câncer: surgem cerca de 250 casos novos em todo Brasil, a cada ano, baseado nos números de 2002. Risco não aumentado por hereditariedade Uso de anabolizantes

95 CÂNCER DE MAMA EM MULHERES
Brasil: o que mais causa mortes entre as mulheres relativamente raro antes dos 35 anos, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Fatores de Risco: -História familiar -Idade -menarca precoce -menopausa tardia -primeira gravidez após os 30 -Nuliparidade -Álcool -Uso de esteróides

96 CÂNCER DE MAMA EM MULHERES

97 USO DE ESTERÓIDES E A EXPRESSÃO DE RECEPTORES HORMONAIS, EM PORTADORAS DE CÂNCER DE MAMA
PIBIC-UNICAMP As respostas do tecido mamário aos estímulos hormonais podem resultar em alterações do crescimento normal para a formação de hiperplasias ou neoplasias. Trabalho UNICAMP: investigação dos níveis de expressão dos receptores de estrógeno (RE) e progesterona (RP) e sua relação com o uso de esteróides sexuais exógenos em um grupo de mulheres portadoras de câncer de mama: 2 grupos de portadoras de câncer de mama: usuárias / não usuárias de ESE 108 casos Resultados: negatividade de 75% dos RE e 70% dos RP Contradição: literatura científica = 50% RE e 40% RP

98 NOTÍCIAS: Na malhação, o peso da morte
São Paulo, 02 de setembro de 2004 : Outro suspeito (19 anos) de usar anabolizante para gado morre em hospital do DF 27/08/2008: Anabolizante mata jovem (25 anos) em Caruaru Brasília -14/02/2009: Polícia do DF investiga morte de rapaz após uso de anabolizante de animal  Maricá - 11/03/2009: Estudante (32 anos) morre em academia suspeita de uso de anabolizantes *Mortes : uso contínuo prolongado ou de doses abusivas. Causas: infartos cardíacos, trombose cerebral, hemorragia hepática, sangramento de varizes do esôfago, miocardiopatia, metástases de tumores da próstata e do fígado, infecções por depressão da imunidade ou contaminação por medicamentos falsificados (AIDS e hepatite).

99 NOTÍCIAS São Paulo, 15 de janeiro de 2004 :
Ansiosas por mais músculos, malhadoras fazem aplicações com um medicamento proibido no país e que pode afetar a saúde 5/5/2009 : Professores se infiltram em academias para estudar uso de anabolizantes por jovens. Uso de anabolizante faz pele de jovem alemão (21 anos) 'explodir‘: São Paulo, 24 de novembro de 2003: Fortão que se sente fraquinho pode estar com vigorexia (sínd. de adônis , overtraining)

100 BIBLIOGRAFIA  

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