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A epidemiologia e o consumo de drogas por jovens

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Apresentação em tema: "A epidemiologia e o consumo de drogas por jovens"— Transcrição da apresentação:

1 A epidemiologia e o consumo de drogas por jovens
Sérgio de Paula Ramos psiquiatra e psicanalista Doutor em medicina pela UNIFESP Coord. da Unidade de Dependência Química do Hospital Mãe de Deus

2 Consumo de drogas por crianças e jovens brasileiros
Meninos em situação de rua Adolescentes escolarizados Jovens universitários

3 Drogas mais usadas (uso no mês)
Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas entre Crianças e Adolescentes em Situação de Rua nas 27 Capitais Brasileiras (CEBRID, 2003) Drogas mais usadas (uso no mês) Tabaco 44,5% Álcool 43,0% Solventes 28,7% Maconha 25,4% Cocaína e derivados 12,6% Medicamentos 5,0% Chá 1,3%

4 Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas entre Crianças e Adolescentes em Situação de Rua nas 27 Capitais Brasileiras (CEBRID,2003)

5 Evolução da prevalência de consumo de álcool, nicotina, maconha e cocaína, em adolescentes escolarizados na rede pública de ensino na cidade de Porto Alegre, nos anos de 1987, 1989, 1993 e 1997 CEBRID e (Saibro & Ramos, 2002)

6 14 a 17 anos 18 a 25 Pinsky e cols, 2007 Início do Consumo
17,3 15,3 14,6 13,9 Início do Consumo Início do consumo regular 14 a 17 anos 18 a 25 Pinsky e cols, 2007

7 Droga e início de consumo
Schivoletto, 2010

8 Idade do início do consumo de álcool
Prevalência do Diagnóstico de SDA na vida pelo início do consumo de álcool % Diag. de SDA na vida Idade do início do consumo de álcool Hingson et al., 2006

9 Dependência de Álcool na Adolescência
Faixa etária (anos)/sexo Observado % Intervalo de confiança 95% 12 a 17 M F 3,4 3,5 (1,2-5,7) (1,2-5,6) 18 a 24 13,0 19,9 6,5 (9,5-16,6) (15,7-24,1) (4,1-8,8) 25 a 34 10,2 15,0 5,1 (7,4-13,0) (11,7-18,2) (3,2-7,0) ≥35 8,9 14,2 4,1 (7,2-10,7) (12,0-16,4) (3,1-5,1) TOTAL 9,2 13,8 4,7 (6,6-11,7) (10,7-16,9) (2,9-6,) Fonte: V Levantamento Sobre o Uso de Drogas Entre Estudantes – CEBRID/SENAD

10 Estudantes Brasileiros e Álcool
Uso na vida é de 65,2% Entre as drogas estudadas, o álcool teve a menor média de idade de primeiro uso Na faixa etária de 10 a 12 anos, 41,2% dos estudantes da rede pública já tinham feito uso de álcool Uso frequente (6 ou mais dias no mês) é de 11,7% Uso pesado (20 ou mais dias no mês) é de 6,7% Fonte: V Levantamento Sobre o Uso de Drogas Entre Estudantes – CEBRID/SENAD

11 Frequência do beber Binge

12 Slide 10: The memory of drugs.
This slide demonstrates something really amazing—how just the mention of items associated with drug use may cause an addict to “crave” or desire drugs. This PET scan is part of a scientific study that compared recovering addicts, who had stopped using cocaine, with people who had no history of cocaine use. The study hoped to determine what parts of the brain are activated when drugs are craved. For this study, brain scans were performed while subjects watched two videos. The first video, a nondrug presentation, showed nature images—mountains, rivers, animals, flowers, trees. The second video showed cocaine and drug paraphernalia, such as pipes, needles, matches, and other items familiar to addicts. This is how the memory of drugs works: The yellow area on the upper part of the second image is the amygdala (a-mig-duh-luh), a part of the brain’s limbic system, which is critical for memory and responsible for evoking emotions. For an addict, when a drug craving occurs, the amygdala becomes active and a craving for cocaine is triggered. So if it’s the middle of the night, raining, snowing, it doesn’t matter. This craving demands the drug immediately. Rational thoughts are dismissed by the uncontrollable desire for drugs. At this point, a basic change has occurred in the brain. The person is no longer in control. This changed brain makes it almost impossible for drug addicts to stay drug-free without professional help. Because addiction is a brain disease. Photo courtesy of Anna Rose Childress, Ph.D.

13 Relataram uso no último mês
Porcentagem de moradores, nos EUA, que reportaram uso de drogas ilícitas no último mês, por grupo etário, (NIDA,2000) 20% idade 18-25 15% Relataram uso no último mês Porcentagem dos que idade 26-34 10% idade 12-17 5% idade 35+ 0%

14 Propaganda nos últimos 30 dias
Propaganda de Cerveja em Bares, Padarias, Restaurantes, Eventos Esportivos, etc.

15

16 Como bebem os adolescentes brasileiros?
Dificuldades Falta: fiscalização informação atualizada detecção precoce intervenção na família/comunidade tratamento especializado Preço baixo, propaganda sem controle, sem controle social I Levantamento Nacional Sobre os Padrões de Consumo de Álcool na População Brasileira – 2007

17 bebidas destiladas e tabaco
Sequência das drogas usadas no Brasil cerveja e vinho bebidas destiladas e tabaco cannabis cocaína Medicações para emagrecer, acalmar, dormir,etc. Ecstasy/crack LSD opiáceos

18 II Levantamento Domiciliar sobre o Uso e Drogas Psicotrópicas no Brasil: Comparativo Uso na vida de drogas, exceto álcool e tabaco

19 Levantamento Nacional Drogas entre universitários
Tabela 2.8. Prevalência de uso nos últimos 12 meses de substâncias psicoativas, conforme Região Administrativa. Substância psicotrópica/ Medida de uso Uso nos últimos 12 meses (%) Total Norte Nordeste Sudeste Sul C-Oeste Álcool 72 56,8 70,6 72,3 86,3 73,3 Produtos de Tabaco 27,8 17,9 18,1 30,7 32,2 24 Uso de Drogas Ilícitas 35,8 21,3 28,3 38,3 45,9 30,6 Maconha/Haxixe/Skank 13,8 7 8,6 14,8 24,5 14,4 Inalantes e Solventes 6,5 1,7 9,4 6,3 2,8 6 Cocaína (Pó) 3 1,3 2 3,2 4,2 3,7 Merla 0,1 0,3 0,2 Crack Alucinógenos 4,5 1,4 2,5 4,9 9,2 5,2 Cetamina® 0,6 0,8 0,4 Chá de Ayahuasca 0,9 0,7 1,1 Ecstasy 3,1 1,5 3,5 3,8 Esteróides Anabolizantes 1,2 Tranquilizantes e Ansiolíticos 8,4 7,5 8,8 11,1 6,2 Sedativos ou Barbitúricos Analgésicos Opiáceos 4 3,4 3,6 7,4 4,3 Xaropes à base de Codeína 1 1,9 Anticolinérgicos Heroína Anfetamínicos 10,5 3,3 13,1 6,8 Drogas Sintéticas 1,6 Fonte: I levantamento nacional sobre o uso de Álcool, tabaco e outras drogas entre Universitários das 27 capitais brasileiras -

20 Levantamento Nacional Drogas entre universitários
Figura 5.9. Uso na vida de álcool entre os universitários da USP para o período de 1996 a 2009. Fonte: I levantamento nacional sobre o uso de Álcool, tabaco e outras drogas entre Universitários das 27 capitais brasileiras -

21 Levantamento Nacional Drogas entre universitários
Tabela Idade de início do uso de drogas distribuído conforme a substância psicoativa e o gênero do universitário. Substância psicotrópica/ Medida de uso Média Geral (%) Gênero (%) Masculino Feminino Álcool 15,3 15 15,5 Produtos de Tabaco 16 15,9 Uso de Drogas Ilícitas 18,9 17,5 20,1 Maconha/Haxixe/Skank 17,7 17 18,4 Inalantes e Solventes 16,9 16,6 17,3 Cocaína (Pó) 19,3 19 19,9 Merla 17,1 16,8 Crack 21,1 20,9 21,8 Alucinógenos 19,5 Cetamina® 19,2 21,6 Chá de Ayahuasca 20,6 22,4 Ecstasy (Mdma) 20,5 20,8 Esteróides Anabolizantes 19,6 Tranquilizantes e Ansiolíticos 23,9 23,3 24,2 Sedativos ou Barbitúricos 15,2 Analgésicos Opiáceos 20,2 Xaropes à base de Codeína 8,3 5,2 Anticolinérgicos 18,5 18,1 18,6 Heroína 19,1 21 Anfetamínicos 23,4 24,1 Drogas Sintéticas 19,4 Fonte: I levantamento nacional sobre o uso de Álcool, tabaco e outras drogas entre Universitários das 27 capitais brasileiras -

22 Evidências na população universitária
86% dos universitários já usaram álcool na vida, 47% tabaco e 35,5% alguma droga ilícita 22% estão sob o risco de desenvolver dependência de álcool, 21% de tabaco e 8% de maconha 36% beberam em binge nos últimos 12 meses e 25% nos últimos 30 dias 18,7% usaram 3 ou 4 drogas nos últimos 12 meses e 43% relataram já ter feito uso múltiplo e simultâneo de drogas na vida Fonte: I levantamento nacional sobre o uso de Álcool, tabaco e outras drogas entre Universitários das 27 capitais brasileiras -

23 Evidências na população universitária
18% dirigiram sob efeito de álcool e 27% pegaram carona com motorista alcoolizado 8% não usam métodos anticoncepcionais, 41% já fizeram o teste do HIV 28% da instituições já se envolveram em atividades sobre o tema, sem qualquer projeto continuado e permanente para enfrentar um tema tão preocupante Fonte: I levantamento nacional sobre o uso de Álcool, tabaco e outras drogas entre Universitários das 27 capitais brasileiras -

24 Fatores de Proteção contra o Envolvimento com Drogas na família
estabilidade do ambiente familiar e social alto grau de motivação forte vínculo pais-filho(a) disciplina e monitoramento constante por parte dos pais e professores vínculo com instituições sociais(igreja, grupo de jovens, etc) pais e amigos que não usem drogas campanhas anti-drogas Simkin, 2002

25 Newcomb, 1994

26 Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas entre Crianças e Adolescentes em Situação de Rua nas 27 Capitais Brasileiras (CEBRID, 2003)

27 Fatores de Risco, nos indivíduos, para o envolvimento com drogas
 comportamento inapropriado em sala de aula, como agressividade e impulsividade; • comprometimento do rendimento escolar; • pobre desempenho social; • associação com colegas com problemas de conduta, incluindo o abuso de drogas e; • não percepção da inaceptabilidade de determinadas condutas, como o abuso de drogas, na escola, com colegas e na comunidade; NIDA, 2003

28 UNODC - World Drug Report 2009 - Brasil
Cocaína e Crack: Triplicou o volume apreendido, definindo assim um dos maiores mercados da América do Sul. O consumo dobrou. Maconha: Dobrou a prevalência, passando de 1% (2001) para 2.6% em É esperado que o aumento continue nos próximos anos. Anfetamínicos: Em 2007, Argentina e Brasil tiveram, respectivamente, o segundo e o terceiro maiores índices estimados de uso de estimulantes no mundo, mais do que o dobro de 2005. Êxtase: Em 2007, o Brasil entrou na lista dos 22 países com maiores apreensões de substâncias do grupo ecstasy. O consumo aumentou, seguindo o mesmo padrão das demais substâncias: 3,4% dos alunos do ensino médio já usaram.

29 Tendência de estabilização global na produção, no tráfico e no consumo de drogas.
Percepção de que políticas de saúde pública e de segurança pública não podem estar dissociadas. Delineamento de estratégias para melhorar o enfrentamento às drogas a partir dos levantamentos. “O Diretor Executivo pede maior investimento em tratamento e no enfrentamento do crime, além de posicionar-se, fortemente, contra a legalização”. O Relatório Mundial sobre Drogas 2009 mostra que o mercado global de cocaína, opiáceos (ópio, morfina e heroína) e de maconha está estável ou em declínio, enquanto a produção e o uso de drogas sintéticas estão em crescimento, principalmente nos países em desenvolvimento. O relatório também reforça a percepção de que os usuários de drogas não devem ser considerados criminosos, mas pessoas que estão doentes e que, por isso, precisam de acesso à saúde. Nesse sentido, faz-se necessário o desenvolvimento de políticas equilibradas entre saúde pública e segurança pública. Também o Relatório recomenda que se concentrem os limitados recursos do sistema de justiça criminal e de justiça pública não nos pequenos traficantes, engrenagens facilmente substituíveis na estrutura do tráfico, mas no crime organizado transnacional e nos financiadores do tráfico, a fim de se obter um resultado efetivo no controle das drogas ilegais.

30 Medidas para Redução de Demanda:
os programas em escola (Winters, 2007) Devem focar a diminuição dos fatores de risco e o aumento dos de proteção. Devem considerar a noção de “porta de entrada” e priorizar álcool e tabaco. Devem ser multifacetados e desenvolvidos em diferentes locais. Devem considerar a linha de desenvolvimento de cada turma bem como a cultura reinante. Devem esforçar-se por vincular os jovens e seus familiares no programa (desafio, entretendimento, prático).

31 Medidas para Redução de Demanda:
os programas em escola (Winters, 2007) 6) Devem preocupar-se em desenvolver as habilidades de convivência social. 7) Devem ajudar aos pais no monitoramento dos jovens. 8) Devem ser dirigidos por um grupo misto de professores, pais e lideranças comunitárias. 9) Devem poder ser auto sustentados.

32 Estratégias de prevenção
Prevenção primária: direcionada a população saudável Prevenção secundária: percepção e tratamento precoce de casos Prevenção terciária: redução do dano Programas universais: para todos os alunos, professores e pais Programas seletivos : para alunos, professores e pais de risco Programas indicados : para pacientes

33 E não se esqueçam que a mais longa das maratonas inicia com o primeiro passo.
Muito obrigado


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