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Resíduos - Recursos desperdiçados

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Apresentação em tema: "Resíduos - Recursos desperdiçados"— Transcrição da apresentação:

1 Resíduos - Recursos desperdiçados
A importância da prevenção P. Partidário Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação IP FEAM, 19 de Maio 2009

2 INETI address at Lumiar campus:
Estrada Paço do Lumiar, Lisboa, Portugal Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação IP Source: H. Gonçalves (2006) INETI is converting into :

3 Tópicos Resíduos: Recursos desperdiçados;
A estratégia de ‘desperdício-zero’; Abordagem dos RI Programa nacional de prevenção de RU Resultados e Conclusões

4 Introdução Urgente: Melhorar o N. desempenho!
Será exequível a Sociedade manter este ritmo de actividade ? (nada é suficiente, ou em excesso) A realidade mostra-nos: Recursos esgotados Resíduos crescentes Sobreconsumo Irresponsabilidade social Urgente: Melhorar o N. desempenho!

5 Uso de Recursos Naturais: Sim mas...
Que Prod-Cons? Modelo actual é insustentável; Sintomas descritos e.g. Millennium Ecosystem Assessment (2005); EEA (2003, 2005); UNEP (2002). Cresce (!) Extracção M. primas primárias e Impactes ambientais Crescimento tem limites - capacidades biofísicas + requisitos societais (trend: Custos de acesso a descer há um século; picos/ flutuações ultrapassados com mais exploração e melhor tecnologia) Internalisação de custos ambientais? (mercados falharam)

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7 O que está em causa ? Tecnosfera Fonte Aterro Ambiente
Stock físico: 10 tons Extracção: 16 tons Deposição: 6 tons Fonte Aterro Ambiente 21 de Março de 2007 Fonte: Adaptado de EC, 2006

8 Porque são os resíduos importantes?
- Ciclo de vida dos produtos/materiais (e.g. Fases de uso/consumo; fim de vida); - Produção anual de resíduos (...continua a crescer); - Reciclagem + Incineração ...a aumentar! ... mas a deposição em aterro também!! (em valor absoluto) - Resíduos: Matérias-primas que deixaram de o ser...i.e. são recursos desperdiçados Fonte: Adaptado de Lca Center (Dk)

9 Objectivos da ETP&R UE/ COM(2005) 666 final, 21 Dez
“Recycling society” (EU) “Circular economy” (China), “Sound cycle economy” (Japão) Aspectos específicos: Redução de impactes negativos ao longo do ciclo de vida; (E.g: Resíduos em aterro ; Compostagem ; Melhor reciclagem) Integração com estratégia temática (uso de recursos naturais); Promoção prática da prevenção: da política nos EMs aos indivíduos (tomada de decisão); Clarificação sobre responsabilidade do produtor de resíduos; Especialização da reciclagem (normas; bolsas & mercados); Modernização, Simplificação & Implementação legislativa; Avaliação do impacte estratégico da política.

10 Recursos desperdiçados
Produto Acabado Resíduo para a atmosfera: 38 kg Subprodutos combustão: 35 kg Água: 3 kg Água: 39.5 kg Gás natural:1.8 kg Propano: 0.4 kg Ar: 32,7 kg Matéria total entrada:128.4 kg Energia total entrada: kJ Resíduo liquido:36 kg Resíduo sólido: 5 kg Produto de 1ª Qualidade Total de saídas: 48.6 kg Eficiência mássica: 38% Eficácia energética: kJ/kg Objectivo: Fazer produtos de 1ª qualidade com mínimo de recursos Inputs Outputs X Apenas parte dos recursos se transforma em produto !

11 A estratégia de desperdício-zero
Abordagem preventiva Importância da óptica ‘zero’ Potencial tem vindo a ser demonstrado na industria (e.g. Processo multi-etapas (vd. figura) com contabilização fina de I/O, e consequente gestão do consumo de recursos e redução da poluição gerada (inclui a optimização de processos e se possível a melhoria a nível do produto)

12 Abordagem por estudos de caso
Desenvolvimento e Teste (12 Empresas; 7 sectores) - Acatel, SA - Erofio , SA - Fitcom, Lda - Hydro A. Portalex, SA - Irmade, SA JSL, Lda - Malhas Sonicarla, SA - Olegário Fernandes, SA - Offsetlis, Lda - Peltéci, SA Tintas Dyrup, SA - Toyota Caetano, SA Planear & Organizar Equipa Objectivos Mapear o processo Contabilizar problemas Fixar Oportunidades Quais? Análise Causal O Quê? Porquê? Desenvolver & Avaliar Soluções Decidir Implementar & Monitorar Estratégia ‘desperdício-zero’

13 Metodologia geral & Ferramentas
Processo de fabrico Operações unitárias, sua sequência e capacidade instalada por operação Diagrama do processo: Operações; Sequências; Interacções; Recirculações

14 Metodologia geral & Ferramentas
CONTABILIZAÇÃO de RECURSOS Balanço mássico ou de materiais global Balanço mássico ou de materiais por operação Fluxos Materiais – Entradas e Saídas Matérias-Primas, Produtos (intermédios ou finais) Não-produtos, por Operação e Global

15 Metodologia geral & Ferramentas
CONTABILIZAÇÃO de RECURSOS AVALIAR Eficiência da utilização dos recursos Que recursos são efectivamente incorporados nos produtos e que parte é desperdiçada ? Qual é a distribuição dos recursos pelos produtos e pelos não - produtos ?

16 Metodologia geral & Ferramentas
CONTABILIZAÇÃO de RECURSOS Resíduos Resíduos gerados e sua classificação (LER) Composição qualitativa e quantitativa dos resíduos Relação entre resíduos gerados e as operações que os geram Hierarquização dos resíduos pela relevância (quantidade, perigosidade, inexistência de soluções de valorização)

17 Metodologia geral & Ferramentas
CONTABILIZAÇÃO de RECURSOS Águas residuais Caracterização das águas residuais; Relação entre substâncias (poluentes) contidas e as operações que as geram; Relação entre as lamas geradas (em ETAR, se for o caso) e as operações.

18 Metodologia geral & Ferramentas
CONTABILIZAÇÃO de RECURSOS

19 Fig. Mapeamento de processo (ex
Fig. Mapeamento de processo (ex. pretratamento de carroçarias de automóvel)

20 Metodologia geral & Ferramentas
Custeio e Hierarquização Cálculo do custo por operação devido aos resíduos Hierarquização das operações por custo Identificação de prioridades de intervenção pela sua relevância económica

21 Metodologia geral & Ferramentas
Hierarquização Relacionar os resíduos gerados com as operações que os geram. Hierarquizar os resíduos por quantidade, perigosidade. Hierarquizar as operações pela quantidade de resíduos gerados. Hierarquizar as operações pelo custo associado.

22 Metodologia geral & Ferramentas
Hierarquização SELECÇÃO OPORTUNÍSTICA

23 Metodologia geral & Ferramentas
Exemplo de estudo de caso OP2 0P7 OP6

24 Metodologia geral & Ferramentas
Análise causal

25 Metodologia geral & Ferramentas
Análise causal - exemplo 23 de Abril 2009

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27

28 Metodologia geral & Ferramentas
Identificadas as causas procurar medidas e/ou Tecnologias de Prevenção para as eliminar ou controlar Oportunidades Modificação do produto Substituição entradas Reutilização e Reciclagem Modificação de tecnologia Gestão

29 Metodologia geral & Ferramentas
Identificação das medidas e tecnologias de Prevenção aplicáveis e das operações ou fases em que se aplicam Identificação dos resíduos / águas residuais que previnem Definição do estado de avanço e aplicação das tecnologias (Risco!): - em fase de investigação ou desenvolvimento; - aplicada com sucesso e difundida. Quantificação dos benefícios ambientais e económicos expectáveis com as medidas e tecnologias;

30 Metodologia geral & Ferramentas
Avaliação de oportunidades Pré-selecção de medidas e tecnologias com potencial aplicação Hierarquização das medidas e tecnologias de acordo com os seus efeitos e potencialidades de aplicação. Pré-selecção e proposta das medidas / tecnologias: USAR CRITÉRIOS DE SELECÇÃO

31 Metodologia geral & Ferramentas
Análise técnica das tecnologias preventivas propostas Implicações no balanço do processo ou das operações. Implicações na qualidade dos produtos. Identificação das alterações processuais necessárias. Benefícios ambientais Melhorias no desempenho ambiental – quantificação das emissões e da geração de resíduos. Variações da toxicidade.

32 Metodologia geral & Ferramentas
Viabilidade económica Investimentos necessários e obtenção dos fundos. Avaliação dos custos processuais e dos benefícios expectáveis, relativamente à situação anterior. Determinação de parâmetros de viabilidade como o período de recuperação ou a taxa de retorno do investimento.

33 Metodologia geral & Ferramentas
Decisão Final Soluções alternativas Benefícios ambientais Viabilidade económica Benefícios intangíveis Implicações técnicas

34 Metodologia geral & Ferramentas
Planeamento da execução, calendarização, definição de metas e indicadores de acompanhamento do desempenho Execução do projecto de implementação: - Obras para implementação; - Opções de fornecimento de equipamento; - Análise, decisão e aquisição; - Formação de técnicos. Instalação - Instalação do Equipamento; Arranque, operação e avaliação do desempenho

35 Metodologia geral & Ferramentas
Os Programas de Prevenção não terminam na execução das acções propostas consideradas prioritárias – é fundamental manter o “espírito” de MELHORIA CONTÍNUA, procurando sempre propor e implementar novas acções.

36 Metodologia geral & Ferramentas
Acções Propostas Implementação Proposta de Novas Acções Avaliação do desempenho Indicadores - Ganhos de Eficiência - Ganhos de produtividade - Resíduos gerados ....

37 Estudo de Caso: Metodologia geral & Ferramentas (2/2)

38 Manual do estudo de caso & Separata
Resultados e Conclusões Manual do estudo de caso & Separata Pontos principais Contextualização da análise (inclui: caracterização da empresa, e mapeamento de processos); Identificação de oportunidades (inclui: custos de perdas e desperdícios); Compreensão do problema-alvo, e alternativas de resolução; Selecção e implementação das melhores soluções. Versões produzidas: a) Pública, com divulgação via Portal; b) Completa para a Empresa

39 Informar Seminários Workshops
Lançamento (250 participantes; AEP - Leça da Palmeira, 07Jul ’05) Balanço (AIP, Lisboa, ) Workshops Sensibilização (10 acções; 350 participantes) Resultados dos Estudos de Caso (7 workshops)

40 Formar Resultados e Conclusões
Alguns indicadores sobre as acções de formação: Acções: Generalistas (4); Sectoriais para peritos em prevenção (8); Sectoriais para activos (13). Nr. participantes: 244 formandos (ca 100 empresas), ca 70 horas de formação. Formandos envolvidos nos estudos de caso: Peritos - 45; Activos -12

41 Demonstrar Estudos de Caso (12)
Resultados e Conclusões Demonstrar Estudos de Caso (12) Demonstração de tecnologias de prevenção (80 pessoas; 55 instituições; 10 tecnologias demonstradas; Campanha: Julho ‘06) Vantagens de atitude estratégica e de mudança face à produção de resíduos Concurso: Desempenho em prevenção de resíduos industriais (incluiu prémios ao desempenho)

42 Quais as metas alcançadas?
Resultados e Conclusões Quais as metas alcançadas? Estudos de Caso (12) & Manuais respectivos; Medidas prioritárias de prevenção identificadas ( por Empresa); Cooperação (> 300 Entidades): Empresas, AE sectoriais, ESCTN ‘s, e Admin. Central e Regional; Formação: 235 formandos (incl. 101 empresas) O que fica disponível? Testemunhos das Empresas; Método PreResi & Ferramentas (desenvolvimento + teste); Lógica estratégica no investimento: Hierarquização (económica & ambiental) de problemas, melhoria continua nas Empresas, e proactividade na inovação rumo à produção sustentável; Potencial para replicação inter e intrasectorial.

43 Cooperar Entidades envolvidas 2 Entidades promotoras
8 Associações Empresariais 7 Infraestruturas Tecnológicas 12 Empresas em Estudos de Caso Divulgação de informação Portal: (148 utilizadores registados) Newsletter mensal (15 Newsletters; 228 leitores) RECOPRI (rede a dinamizar pela APA)

44 Prevenção de Resíduos Urbanos
Desenvolvimento do Programa Nacional P. Partidário Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação IP FEAM, 19 de Maio 2009

45 Tópicos Introdução Qual é a dimensão do desafio
Objectivos e estratégia do programa Que resultados procuramos alcançar? Conclusões

46 Para reflexão... Desperdício: ca 1/3 dos alimentos comprados, deitamos para o lixo (perde-se: matéria & energia) RU indiferenciado: anualmente recebe ca 1.7x106 ton de material orgânico (predominante/ restos de alimentos) e 1.4x106 ton de embalagens Última década: RU gerados cresceram 30% aprox.

47 RU - mistura de produtos e materiais orgânicos (preparação/ consumo de alimentos, e resíduos dos jardins); bem como papel/cartão, vidro, plástico, metais, e outros; gerado ao longo do tempo nas diferentes fases do ciclo de vida do produto; conduz à formação de fluxos materiais (indiferenciados; específicos). Prevenção de RU - minimização da quantidade (massa, volume) e da perigosidade dos RU gerados na actividade de uma dada comunidade; inclui a prevenção em sentido estrito (e.g. design do produto, e da embalagem), a reutilização (produtos, componentes e materiais), e a compostagem (individual,colectiva) de resíduos orgânicos.

48 Dimensão do desafio Alguns dos desafios principais
Inverter a relação directa: crescimento económico - geração de RU (impossível perpectuar actual modelo); Reduzir a quantidade dos resíduos actualmente recolhida e depositada em aterro; Alterar significativamente as atitudes e comportamentos (incl. responsabilidade individual; custo dos recursos); Actuar em todas as fases da cadeia de produção-consumo

49 Fig. Desempenho da gestão de RU na UE-15 (2005)

50 Objectivos e Estratégia do Programa

51 Objectivos específicos
Reduzir a quantidade dos RU gerados (Medida 1 – Eixo I do PERSU II) Reduzir a sua perigosidade, devido a PQRP (Medida 2 – Eixo I do PERSU II) Aplicar a hierarquia dos resíduos (Dir 2008/98/CE) Propor metas e medidas de prevenção (específicas, abrangentes), e monitorizar com indicadores apropriados.

52 Elementos da Estratégia
O quê/ âmbito material: RU gerados pelos cidadãos, e em particular as fracções materiais predominantes (73%) na sua composição física Quem: Grupos de actores principais ao longo dos sistemas de produção-consumo (oferta, procura e governação do sistema) Como: Medidas técnicas e acções prioritárias (redução dos RU; mudança cultural); instrumentos de apoio Onde & Quando

53 Que resultados procuramos alcançar?
Cenários alternativos ( ):

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55 Envolvendo a oferta (efeito acumulado: 2009 - 2016)
Envolvendo a procura (efeito acumulado: )

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57 Indicadores (exemplos)
Objectivos quantitativos redução total anual alcançada per capita (eq. 1) redução na fracção orgânica gerada (eq. 2)

58 Conclusões Prevenção no contexto do PERSU II (2007-2016)
Metas e medidas num Programa de 1ª geração Esforço transversal aos sistemas económico e social Partilha de objectivos, e envolvimento dos diferentes grupos de actores (oferta, procura, governação do sistema) Datas limites (Directiva nº 2008/98/EC,19 Nov): Transposição da Directiva até 12 Dez 2010; Elaboração do programa até 12 Dez 2013.

59 Obrigado pela V. atenção!
INETI – Dept. Materiais & Tecnologias de Produção Estrada Paço do Lumiar, LISBOA Tel


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