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Faculdade Campo Real Engenharia de Produção Sociologia...

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Apresentação em tema: "Faculdade Campo Real Engenharia de Produção Sociologia..."— Transcrição da apresentação:

1 Faculdade Campo Real Engenharia de Produção Sociologia...
Processo sociocultural: Classe, cor e preconceito no Brasil Prof. Ms. luigi chiaro

2 CONCEITOS Racismo – "postula a existência de hierarquia entre grupos humanos“ (genética) Preconceito - julgamento prévio negativo de pessoas estigmatizadas por estereótipos"; Estereótipo - "atributos dirigidos a pessoas e grupos, formando um julgamento a priori, um carimbo. Uma vez ‘carimbados’ as pessoas deixaram de avaliar os membros desses grupos pelas suas reais qualidades e passam a julgá-las pelo carimbo"; Discriminação – negar oportunidade ou direitos com base em critérios injustificados e injustos, tais como: a raça, o sexo, a idade, a opção religiosa e outros".

3 Relações raciais Calcadas no mito da união das três raças: a branca, a negra e a indígena, sendo a raça branca tida como superior e a negra a indígena com inferiores; -Estudos científicos que comprovavam esta inferioridade e a necessidade de implantação de políticas de cunho eugênico e migratório contribuíram para o fortalecimento do cidadão brasileiro;

4 A cada raça foi atribuído um conjunto de características que correspondiam à sua especialização para o trabalho: o negro é forte, mas indolente; o chinês é fraco, mas persistente, etc. Mais uma vez estas classificações serviam para legitimar o domínio dos brancos, e interiorizar nos respectivos povos um conjunto de características que fariam parte da sua natureza.

5 Ser humano, cultura e poder
O ser humano difere de outros animais por depender de orientações do grupo social em que vive para organizar seu comportamento e visão de mundo. Classificar e hierarquizar as coisas e seres é próprio do humano. Nesses processos, pode surgir a discriminação e a diferença pode se transformar em desigualdade. As diferentes formas de discriminação e violência são efeitos de convenções sociais e envolvem relações de poder.

6 Desigualdade Natural (necessária)
CONCEITOS Desigualdade Natural (necessária) Fenômeno social: (construída) produz hierarquização entre indivíduos e/ou grupos não permitindo um tratamento igualitário (em termos de oportunidades, acesso a bens e recursos etc.) a todos/as.

7 Por que entender a desigualdade
Toda discriminação tem por conseqüência a negativa ampla e também formal dos direitos civis e políticos. Na maioria das vezes a discriminação não se enquadra num estatuto legal ou formal, mas é um abuso de direitos humanos. É importante compreender como se articulam e operam os mecanismos de desigualdade racial e de gênero.

8 Por que entender a desigualdade
As variáveis sexo e raça influenciam na posição social dos indivíduos, uma vez que o sistema de estratificação repousa em processos adscritos que, em geral, são indesejáveis e discriminatórios na sociedade moderna. Características como cor da pele ou raça, sexualidade e sexo funcionam como mecanismos de segregação e estratificação social, deixando de lado todas as características “objetivas” que deveriam informar uma sociedade de princípios igualitários.

9 A mestiçagem tida como a solução do problema da formação da nação brasileira, capaz de gerar indivíduos capazes de participar do desenvolvimento social, econômico, cultural e político; A construção de representação social calcada em estereótipos racistas que constitui uma imagem da população negra negativa, associada ao primitivismo, à violência, à preguiça, à lascividade, a falta de caráter e ética;

10 Tipos de Racismo: individual inclui atitudes preconceituosas e comportamentos discriminatórios, ou seja é o racismo ordinário presente nas relações interpessoais. institucional engendra um conjunto de arranjos institucionais que restringem a participação de um determinado grupo racial, como por exemplo, o grupo de negros no Brasil. Esse tipo de racismo está ligado à estrutura da sociedade e não aos seus indivíduos.

11 Nascimento do Racismo Espanha, meados do século XV, em torno da questão dos judeus e dos muçulmanos. Até então os teólogos católicos limitavam-se 'aqui a exigir a conversão ao cristianismo dos crentes destas religiões para que pudessem ser tolerados. Contudo, rapidamente colocam a questão da "Iimpieza de sangre" (limpeza de sangue). Não basta convertê-Ios, "Iimpando-Ihes a alma", era necessário limpar-Ihes também o sangue. Acabam por chegar à conclusão que este uma vez infectado por uma destas religiões, permaneceria impuro para sempre. A religião determina a raça e vice-versa. No século XVI esta concepção é estendida ao Indíos e Negros.

12 Mito da Democracia Racial
os diferentes grupos raciais viviam e ainda vivem em harmonia em nosso país, de modo pacífico e tolerante; -O mito da Democracia Racial derrubado nas décadas de 70/80 - encobriu as desigualdades e as discriminações sofridas pela população negra através de gerações;

13 Mito da Democracia Racial
Africanos Mito da Democracia Racial Indígenas Europeus Fonte: SOARES, Lucilene Aparecida. Construir a diversidade brincando: como os jogos podem contribuir no debate étnico-racial no espaço escolar. Monografia. Curitiba: Universidade Tuiuti do Paraná, 2009.

14 Mito das Três Raças O racismo Brasileiro
Antropólogo Roberto Da Matta registrou um racismo à brasileira, isto é, um sistema de pensamento que postula a existência de três raças formadoras do Brasil. Nesse sistema, o brasileiro seria o produto moral e biológico da mistura do índio, com a sua preguiça, do negro, com a sua melancolia, e do branco português, com a sua cobiça e o seu instinto miscigenador. Estas seriam as razões tanto de nossa originalidade quanto de nosso atraso socioeconômico e, até pouco tempo atrás, de nossa necessidade de autoritarismo.

15 Racismo à Brasileira Marta é negra, mas é bonita.
Seu João é um homem notável. Um preto de alma branca. Os jogadores negros de futebol só se casam com loira burra.  O negro quando não suja na entrada suja na saída. Quando preto voa? Quando cai da construção. Quando o preto anda de carro? Quando vai preso. Por que preto não erra? Porque errar é humano. Quando preto vai à escola? Quando está construindo. inscrição na Escola de Policia de São Paulo: “Um negro parado é suspeito; correndo, culpado”

16 Sustentação Modo de produção e reprodução da vida.
Processos ideológicos, políticos, sociais, culturais e históricos racistas e patriarcalistas. Disputa por bens materiais, territoriais e de poder. Violência. Conhecimento.

17 Indicadores das Desigualdades
2002 o Brasil 73º do ranking do IDH Ajustado por raça: IDH da população negra brasileira: 105ª IDH da população branca: 44ª

18 Esclarecendo: Raça Não é um conceito biológico.
A origem da palavra “raça” é obscura, alguns estudiosos acreditam que sua etimologia vem da palavra latina “radix” que significa raiz ou tronco; outros acreditam que ela tem origem na palavra italiana “razza” que significa linhagem ou raças. Pode ser definido como grupo ou categoria de pessoas conectadas por uma origem comum, influenciadas pelas regras e códigos sociais de um determinado tempo histórico, pelos grupos sociais considerados e pelo espaço físico e simbólico que ocupam.  O conceito tem pleno uso político, social, jurídico e econômico.

19 Esclarecendo: Racismo
É uma ideologia que prega a superioridade de uma raça sobre a outra. Atribuindo um significado social a determinados padrões de diversidades fenotípicas e/ou genéticas e que imputa, ao grupo “desviantes”, características negativas que justificam o tratamento desigual.  Em outras palavras é acreditar que grupos não brancos são inferiores, incapazes, “primitivos”. Alimenta um padrão civilizatório branco que impede a existência e o exercício da diferença e que promove privilégios para grupos e classes sociais que não se sentem responsáveis por este outro – a população negra, o diferente. 

20 Esclarecendo: Discriminação
Distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto ou resultado anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício em um mesmo plano (em igualdade de condições) de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública.

21 Podemos ser racistas? A população brasileira é bastante miscigenada.
São inúmeras as raças que favoreceram a formação do povo brasileiro. Os principais grupos foram os povos indígenas, africanos, imigrantes europeus e asiáticos.

22 Os seres humanos constroem a geografia, desenvolvem formas de relacionamento entre si e também com os outros grupos de pessoas do mundo. Constroem uma identidade coletiva que as faz uma nação. Porque o Brasil não pode ser visto somente assim, sem conotação racista?

23 Superar o Racismo e as Desigualdades
-Implementar um conjunto de legislação, de medidas judiciais e de políticas publicas que parte desde o aperfeiçoamento daquelas de caráter universal, as iniciativas especiais que visam superar as iniqüidades; -Mudança da imagem e da representação social dos negros e negras, especialmente nos meios de comunicação; -Fortalecimento do debate sobre as relações raciais como termômetro para a qualidade da democracia brasileira.

24 “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor, por sua origem ou religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar" Nelson Mandela

25 Faculdade Campo Real Engenharia de Produção Sociologia 6º Not.
Diferenciação de gênero: um fator cultural entre racismo e discriminção Prof. Ms. luigi chiaro

26 Organizações Modernas.
As organizações e a vida moderna. O gênero e as organizações. Diferenciação por gênero: um fator cultural. Discriminação da mulher.

27 Discriminação de gênero
Nasce sozinha ou vem acompanhada? Filmes sugeridos: ‘A excêntrica família de Antônia’. os 2 filhos de Francisco

28 Mais conceitos... Gênero- Categoria de análise relacional entre masculino e feminino fora do determinismo biológico Sexismo- Discriminação e preconceito com base no gênero

29 Homens e mulheres É muito comum que:
se pense em homens e mulheres como seres com naturezas e destinos distintos na vida social se considere que a base dessas diferenças profundas está na natureza e nos corpos de homens e mulheres, que possuem diferentes anatomias e capacidades. Essa diferença pensada desse modo é, muitas vezes, transformada em desigualdade. A desigualdade entre homens e mulheres bem como relações e regras sociais que desvalorizam as mulheres e o feminino tem sido encontradas em diferentes períodos da história e em diferentes culturas.

30 Gênero gênero é termo que se refere a um princípio de organização e hierarquização do mundo ao nosso redor que toma por base as diferenças percebidas entre os sexos (Scott, 1995) gênero não diz respeito apenas aos corpos humanos e suas respectivas genitálias, mas a tudo que se relaciona com esses corpos (os objetos, as atividades, os lugares, as cores, as roupas e adereços, os comportamentos, o gestual) (Clastres, 1988) comportamentos de indivíduos de sexos diferentes não são biologicamente determinados, mas socialmente construídos através da relação entre o indivíduo e a cultura, no processo de socialização (Mead, 1969)

31 Os reforçadores externos – sociais, políticos e econômicos – presentes na cultura, contribuem para estigmatizar e discriminar e até mesmo segregar qualquer comportamento, atitude ou afeto que se desvia da “norma social”. É justamente sobre esse entendimento de que há apenas uma única forma de se relacionar – o modelo heterossexual – que se assenta o preconceito em relação ao público LGBT e como consequência à lesbianidade.

32 Feminismo Luta para equiparação dos direitos a partir do gênero
Séc. XIX séc. XX com destaque: Reino Unido e EUA Bandeiras incluem direitos de propriedade, mas o voto é o principal destaque. A 2ª G.M. levou as mulheres para o mercado de trabalho (Modernidade/avanços econômicos) Direitos Reprodutivos: o advento da pílula

33 Feminismo no Brasil Séc. XIX -XX: Bandeira do voto. Rio Grande do Norte e Minas Gerais foram Estados pioneiros a legalizar o voto feminino. 1ª eleitora registrada foi Celina Guimarães Viana Alzira Soriano, em 1929, foi a primeira eleita para cargo público: intendente do município de Lages no Rio Grande do Norte

34 Feminismo no Brasil Alzira Soriano

35 Feminismo no Brasil Antonieta de Barros : 1ª deputada na AL de Santa Catarina e 1ª negra eleita para cargo público (1934)

36 Feminismo no Brasil Direito de voto veio em Carlota Pereira de Queirós é a primeira deputada eleita para a Constituinte de 1934

37 Movimento de Mulheres Negras
Embora com conquistas significativas o feminismo no Brasil não deu conta de demandas específicas como a exclusão de mulheres negras e indígenas. Histórico de lutas desde a resistência no contexto de escravidão: escravas de ganho, libertas, lideranças religiosas como as negras do Partido Alto que formaram a Irmandade da Boa Morte, sediada em Cachoeira, Bahia

38 Movimento de Mulheres Negras
Lélia Gonzalez

39 Movimento de Mulheres Lélia Gonzalez aponta que as concepções do feminismo brasileiro traziam o viés eurocentrista omitindo a questão de raça e também o distanciamento da realidade vivida pela mulher negra Talvez, por este motivo, o feminismo arrefeceu em visibilidade, mas o movimento de mulheres negras continua fortalecido e revigorado

40 Sexismo X Racismo Pobreza, dificuldade de acesso à saúde e exposição à violência segue curva racial. salário Mulheres Negras 1,25 morte por 100 mil habitantes Mulheres brancas 0,93 morte por 100 mil habitantes Brancos R$ 1.926,02 Pretos e Pardos R$ 1.021,55

41 Sexismo X Racismo No caso das mulheres indígenas há o agravante da invisibilidade, inclusive em relação a dados de forma geral

42 Para debater O Filme, ‘A excêntrica família de Antonia’, é visto como provocação social ou simples irreverência? ‘Todos sabem, ninguém fala’. O que leva a sociedade a ser mesquinha e hipócrita diante de episódio altamente intolerantes (violência física, incoerência do padre, etc.) Desigualdade sim, discriminação não. Qual é a tênue barreira entre os dois conceitos? Hoje, a mulher quer independência mas se propõe ainda como objeto de cama e mesa. Por que?


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