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PROFESSOR: João Paulo MARÇOLA

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Apresentação em tema: "PROFESSOR: João Paulo MARÇOLA"— Transcrição da apresentação:

1 PROFESSOR: João Paulo MARÇOLA
GEOGRAFIA GERAL PROFESSOR: João Paulo MARÇOLA

2 ESQUEMA DA AULA 1 – SURGIMENTO E FORMAÇÃO INTERNA DA TERRA Placas Tectônicas, Deriva continental e terremotos 2 - CARTOGRAFIA Principais Projeções Fusos Coordenadas Interpretação de mapas altimétricos 3 - CLIMA Principais Elementos e Fatores que influenciam os diversos climas do globo Circulação Atmosférica 4 – GEOMORFOLOGIA - RELEVO Áreas orogênicas, epirogênicas e bacias sedimentares. 5 - HIDROGRAFIA Principais bacias hidrográficas do globo 6 – MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA E GLOBALIZAÇÃO Conceitos de Centro, Semi-Periferia e Periferia do Sistema 7 – BLOCOS ECONÔMICOS E “PRINCIPAIS” PAÍSES EUA e Canadá América Latina Ásia - Índia, Rússia, China e Japão África Europa Ocidental - Alemanha, Reino Unido, França e Itália Oceania

3 Surgimento, Formação da Terra e Geologia
O Planeta Terra começou a se formar a aproximadamente 4,56 g.a. bilhões de anos. (zircão encontrado na Austrália). Seu núcleo é constituído por uma parte sólida (núcleo interno) e outra líquida (externo). O manto possui consistência pastosa. A crosta é sólida (litosfera) e é onde se localizam a hidrosfera, biosfera e atmosfera – existência de vida!

4 COMPOSIÇÃO QUÍMICA 34,5% Ferro 29,5% Oxigênio 15,2% Silício 12,7% Magnésio 2,4% Níquel 1,9% Enxofre 0,05% Titânio

5 PLACAS TECTÔNICAS A crosta terrestre (sólida) é constituída por Placas Tectônicas (tekton = construir) que se movimentam sobre o manto (pastoso).

6 Tipos de placas Placas Divergentes: Quando as placas se movimentam em sentido contrário, dando início a fendas e crostas ou dorsais oceânicas Placas Convergentes: Quando as placas se movimentam uma em direção a outra. Quando forem placas continentais, formam-se cadeias montanhosas (Himalaia e Andes). Quando no encontro de duas placas oceânicas, formam-se arcos insulares. Placa oceânica – Placa Continental = arcos vulcânicos Placas Transformantes em que as placas deslizam horizontalmente uma pela outra e não há criação nem consumo de crosta. As falhas que constituem este limite chamam-se falhas transformantes. Ex. Falha de San Andreas, na California.

7 PLACAS TECTÔNICAS O alemão Alfred Wegener, formulou sua teoria da Deriva Continental, com base no formato dos continentes (encaixe perfeito), sobretudo da junção entre a África e a América do Sul. Ele realizou estudos sobre os tipos de solo, rochas, fósseis e vegetação dos continentes, na busca de padrões semelhantes e concluiu que havia, a 225m.a. um super continente, Pangea. Importância para Geografia, Biologia, Biogeografia, Geologia, Paleontologia etc.

8 Animações -Deriva Continental

9 Placas e vulcões

10 Ocorrência de terremotos

11 FENÔMENOS ASSOCIADOS / DECORRENTES
Estão associados ao movimento das placas os seguintes fenômenos: Terremotos Maremotos (Tsunamis) Vulcanismo ativo Formação de cadeias montanhosas e dorsais oceânicas

12 CARTOGRAFIA Coordenadas geográficas - paralelos:
são linhas paralelas ao equador — a própria linha imaginária do equador é um paralelo; utilizamos os paralelos para encontrar as latitudes, que aumentam em direção aos pólos (de 0 ° a 90 °). - Equador, Trópicos e Círculos Polares. - meridianos: são linhas semicirculares, isto é, linhas de 180° — eles vão do Pólo Norte ao Pólo Sul e cruzam com os paralelos. Os meridianos indicam as longitudes, que aumentam a leste e oeste de Greenwich(de 0 ° a 180 °)

13 FUSOS É a “divisão” da circunferência da Terra (360°), em 24 fusos de 15° cada – 24h. A Terra gira de oeste para leste (O L), portanto, os locais a leste sempre estarão adiantados, e os locais a oeste, atrasados. O fuso horário inicial começa no Meridiano de Greenwich.

14 ESCALA CARTOGRÁFICA Relação matemática entre as dimensões dos elementos no desenho e no terreno. (definição IGGE) Exemplo: se a escala for de 1:1000, a cada cm no mapa temos 1.000cm (10m) no terreno A escala é grande quando o denominador for pequeno  1:1.000 ou 1: Significa uma redução menor da realidade, fornecendo informações mais detalhadas (cidades, bairros) A escala é pequena quando o denominador for grande  1: ou 1: Escalas pequenas nos dão uma visão geral, mas com poucos detalhes (planisférios e mapas de países e regiões)

15 PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
São técnicas desenvolvidas para representar a superfície da Terra (curva) em superfícies planas, ou seja, mapas. Distorções são inevitáveis. Projeção cilíndrica de Mercator é conforme, pois mantém as formas dos continentes e países, porém distorce as áreas. Ver Groenlândia Projeção cilíndrica de Peters é equivalente, ou seja, conserva as áreas mas distorce as formas.

16 PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Robinson (1963) – A mais utilizada nos atlas atuais.

17 OS DIFERENTES TIPOS CLIMÁTICOS DO PLANETA

18 ELEMENTOS DO CLIMA Umidade
Consiste na quantidade de vapor d’água presente na atmosfera (umidade absoluta) Umidade relativa – relação entre a umidade absoluta e o ponto de saturação Pressão atmosférica - Trata-se da força exercida em todas as direções pelas moléculas de ar. É de extrema importância para os movimentos da atmosfera e para a configuração dos mais variados tipos climáticos. Sabendo-se que a gravidade é maior em baixas altitudes (+ moléculas de ar; maior densidade) o que provoca mais colisões entre as moléculas, pode-se afirmar que a temperatura será maior em baixas altitudes. Portanto, altas altitudes = pressões menores = mais frio Baixas altitudes = pressões maiores = mais quente Temperatura é comumente medida em graus Celsius (ºC) e registra o calor da atmosfera de uma dada região, cuja variação depende da sua localização e da circulação atmosférica. 

19 FATORES CLIMÁTICOS Vários fatores podem influenciar o clima de uma determinada região. Latitude – quanto mais longe do Equador, menor é a incidência de raios solares. Altitude – a rarefação do ar aumenta com a altitude, diminuindo a concentração de gases e umidade. Massas de ar – carregam características das regiões onde se formaram. Podem se formar nos oceanos – úmidas, ou nos continentes – “secas” As massas polares geralmente são muito frias e secas. Maritimidade – influência causada pela proximidade de mares e oceânicos Continentalidade – quando as características climáticas são alteradas por dinâmicas continentais Correntes marítimas – são “rios” que correm pelos oceanos e que possuem características associadas às regiões de origem Relevo , Vegetação, Urbanização

20 CORRENTES MARÍTIMAS

21 CLIMA DE MONÇÕES São Regiões marcadas por ventos sazonais (monções) responsáveis por estações definidas.

22 Monções O que são climas de monções?
O clima de monções se constitui numa particularidade climática das regiões Sul e Sudeste da Ásia, em que, durante os meses de VERÃO do hemisfério norte (junho - setembro), as águas do oceano Índico estão mais frias que o continente, já que a maior parte deste oceano está localizada no hemisfério sul (que está no inverno). Sendo assim, a temperatura do ar é relativamente mais baixa que a do hemisfério norte, determinando uma maior pressão do ar. Essa diferença de pressão provoca o deslocamento de massas de ar do sul para o norte. Chamamos esse fenômeno de MONÇÕES DE VERÃO. No continente, durante a estação quente faz muito calor e ocorre forte evaporação de água. O ar frio e úmido, vindo dos oceanos, ao encontrar essa atmosfera aquecida, provoca intensas chuvas, muitas vezes torrenciais e que provocam enormes enchentes todos os anos. Durante o INVERNO no hemisfério norte os ventos mudam de direção. Na região norte do continente, as temperaturas tornam-se muito baixas e forma-se uma zona de altas pressões. Ao mesmo tempo, no oceano Índico formam-se áreas de altas temperaturas e baixa pressão, determinando que as monções mudem de direção. Assim, os ventos passam a soprar do continente para os oceanos, determinando que as temperaturas do continente diminuam, as taxas de evaporação caiam e as precipitações praticamente desapareçam.

23 O continente americano

24 O continente americano
DIVISÃO GEOGRÁFICA: América do Sul América Central América do Norte (México, EUA e Canadá) DIVISÃO HISTÓRICA, POLÍTICA E SOCIAL América Latina (do México ao extremo Sul) América Anglo-Saxônica (EUA e Canadá)

25 AMÉRICA LATINA LINHAS GERAIS:
Compreende os vários países da América do Sul, Central e México, colonizados sobretudo pela Espanha, Portugal e França; Inúmeras línguas e dialetos; Enorme riqueza cultural – miscigenação (europeus, indígenas e negros de várias etnias); Altíssima biodiversidade (florestas tropicais, savanas, grandes rios, cordilheiras); Subdesenvolvimento: economias pouco diversificadas; exportadoras de matérias primas e alimentos; desigualdade social, corrupção, baixos índices de desenvolvimento humano; desigualdade regional, Abertura Econômica na déc privatizações - cortes nos gastos públicos - desemprego crescente - parques industriais destruídos (Argentina e Chile)

26 México Único país latino da América do Norte
Indústrias maquiladoras na fronteira com os EUA (mdo barata e incentivos fiscais) Sua economia conta com produtos diversificados tais como petróleo, minerais (Ag, Zn, Cu, Pb) e a indústria do turismo. Os integrantes do Exército Zapatista de Libertação Nacional, EZLN, reivindicam reforma agrária, investimentos sociais e respeito aos povos indígenas, que correspondem a mais de 12% da população.

27 AMÉRICA CENTRAL E CARIBE
Haiti: apresenta os piores indicadores socioeconômicos das Américas, devido anos de exploração colonial, governos ditatoriais e corrupção, entre outros fatores. Com o forte terremoto de 2010, quando morreram mais de 200 mil pessoas, a situação piorou e o país vem sofrendo intervenções internacionais, lideradas pelo Brasil. Panamá: importante ponto geopolítico, devido, sobretudo, ao seu canal, que estabelece a ligação entre o Oceano Atlântico e o Oceano Pacífico. O canal foi construído pelos EUA e inaugurado em 1913, facilitando a exportação e o transporte marítimo norte-americano. Cuba: maior e mais populoso país da América Central. Com regime socialista, o país passou por sua revolução em 1959 liderada pelo médico argentino Ernesto “Che” Guevara e por Fidel Castro, importante líder político do país, governando desde 1959 até 18 de fevereiro de 2008, quando renunciou ao cargo, devido a complicações em seu estado de saúde. O atual presidente Raul Castro, irmão de Fidel, prometeu “eliminar proibições” na ilha, e vem tentando flexibilizar a economia do país, que sofre com um embargo dos EUA desde 1962.

28 América Andina Venezuela: petróleo Chile: cobre e salitre
é formada pelos países sul americanos que são “atravessados” pela Cordilheira dos Andes, a segunda maior do mundo. Venezuela: petróleo Chile: cobre e salitre Equador: petróleo Peru: prata, chumbo Bolívia: gás natural e estanho

29 América Platina é constituída pelos países da América do Sul banhados pela Bacia Platina, que por sua vez é formada pelas bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai. Argentina: Indústria têxtil, automobilística, pecuária e agricultura. Uruguai: Criação de bovinos e ovinos. Paraguai: soja, algodão e tabaco.

30 América do Sul é constituída dos seguintes países: Chile, Argentina, Venezuela, Uruguai, Paraguai, Equador, Bolívia, Peru, Colômbia, e Guianas (Suriname, francesa e a Guiana). Relevo: A maior parte é formada por planícies sedimentares de origem recente, como Orenoco (Venezuela), a Amazônia (Peru, Brasil, Bolívia e Colômbia), a do Chaco ou Pantanal (Brasil, Paraguai e Bolívia) e a Platina ou Pampas (Brasil, Argentina e Uruguai) e planaltos antigos (sobretudo no interior d0 Brasil). Na porção ocidental encontra-se um conjunto de montanhas jovens, denominada de Cordilheira dos Andes. Hidrografia: A presença de vastas áreas chuvosas propicia a formação de uma ampla rede hidrográfica nas porções central e norte do continente. Bacia Amazônica: A mais extensa do mundo. Drena terras do Brasil, Peru, Equador, Bolívia, Colômbia, Venezuela e Guianas. Há muitos rios com potencial hidrelétrico, porém é uma região muito despovoada, além de ser constituída principalmente por planícies. Algumas grandes barragens estão sendo construídas, como a Usina Belo Monte, no Rio Madeira. Bacia Platina: Segunda em extensão. Drena terras do Brasil, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina. Bacia de maior aproveitamento hidrelétrico da América do Sul. Bacia do Orenoco: Seu eixo principal tem fronteira entre o Brasil e a Venezuela. Possui grande trecho navegável e tem bom potencial hidrelétrico no curso superior.

31 América do Sul Clima: É determinado, assim como em todas as regiões, por um conjunto de fatores: Latitude: A maior parte da América do Sul encontra-se em baixas latitudes, dentro da zona Intertropical (climas quentes). As menores temperaturas estão no Sul do continente e em altitudes elevadas, sobretudo na Cordilheira dos Andes. Corrente Marítima: Recebe influência de quatro grandes correntes marítimas: do Brasil e das Guianas (quentes e pouco influentes), Falkland e Humboldt (frias, contribuem para a formação de regiões semi-áridas e áridas) Altitude: Maiores latitudes da parte ocidental do continente provocam a formação de baixas temperaturas e influem na direção dos ventos, podendo formar regiões semi-áridas, como por exemplo, a Patagônia. Massas de ar: Têm grande influência sobre o clima, causam alterações nas temperaturas, ou nos regimes pluviométricos. Massas mais importantes: Polar Atlântica, proveniente do pólo sul; Equatorial Atlântica e Equatorial Continental: ambas quentes e úmidas; Tropical Atlântica e Tropical Continental.

32 América do Sul Aspectos Humanos:
População absoluta: saltou de cerca de 216 milhões em 1975 para 350 milhões, em 2002. Entre os mais populosos está o Brasil, em seguida a Colômbia, Argentina, Peru e Venezuela. População relativa: em média há apenas 20 habitantes por quilômetro quadrado, distribuída de forma muito irregular. Em quase toda a América do Sul, a tendência populacional é a migração campo-cidade e se concentrar nas grandes capitais e nos centros urbana regionais, formando em alguns casos o fenômeno chamado Macrocefalia Urbana. Economia: Guianas: Agricultura de subsistência (arroz) e comercial (cana). Extrativismo: Bauxita (Suriname), e Madeira. América Andina (Venezuela, Equador, Colômbia, Peru, Bolívia e Chile): Mineração: Petróleo (Venezuela, Equador), Prata e chumbo (Peru), Estanho e Gás Natural (Bolívia), Cobre e Salitre (Chile). Agricultura: Subsistência: milho; comercial: banana (Equador), café (Colômbia). Mediterrânea: videiras (Chile vale central). Pesca: Chile e Peru (beneficiados pela corrente fria de Humboldt). América Platina: Baseadas nas atividades agrícolas: Argentina e Uruguai: Criação extensiva de bovinos e ovinos; triticultura (Trigo), e rizicultura (arroz). Paraguai: Soja, algodão e tabaco.

33 MERCOSUL O Mercado Comum do Sul é formado pelo Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai e Venezuela, último país a entrar no bloco, em 2006. Os processos de integração econômica são conjuntos de medidas de caráter econômico e comercial que têm por objetivo promover a aproximação e, eventualmente, a união entre as economias de dois ou mais países. Essas medidas concentram-se, em um primeiro momento, na diminuição ou mesmo eliminação de Barreiras Tarifárias e Não Tarifárias que dificultam o comércio de bens entre esses países.

34 ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
É quarto maior país do mundo e o terceiro em população (mais de 300 milhões) Economia: Agricultura de precisão (altamente mecanizada), distribuída em belts (cinturões) Manufacturing belt: costa Leste e região dos Grandes Lagos, inclui a megalópole Boswash - Boston, New York, Filadélfia, Baltimore e Washington- possui um alto poder econômico e financeiro, densa rede de telecomunicações, rodovias e ferrovias. Sun belt: região industrializada recentemente, alta tecnologia e pólos de atração migratória. O nordeste dos EUA é caracterizado pelo antigo povoamento, pelas indústrias de base e são ricos em minério de ferro e carvão mineral. Na Califórnia encontra-se a indústrias de ponta no Vale do Silício. Grande produtor, consumidor e importador de petróleo.

35 EUA Embora seja o país “modelo” convive também com problemas sociais tais como: desigualdade social, racismo, desemprego, imigração ilegal e altos índices de criminalidade. Atualmente vem passando por um período que os economistas denominam de recessão. Esse período deixa todo o restante do mundo em alerta visto o número de alterações que ocorreriam em todo o globo caso a maior economia do planeta entrasse em colapso. Após a crise imobiliária de 2008, o governo tem tomado medidas intervencionistas na economia, indo na contra-mão do liberalismo econômico.

36 EUROPA OCIDENTAL Aspectos Gerais: é integrada por nações capitalistas desenvolvidas e democráticas, com matrizes de importantes multinacionais e nas quais a maior parte da população apresenta elevada qualidade de vida. 

37 EUROPA OCIDENTAL Alemanha França:
Após a queda do muro de Berlim em 1989 e reunificação em 1990, a Alemanha fortaleceu-se. Desde então o governo está estimulando o investimento na porção oriental com a finalidade de superar o atraso econômico herdado do antigo regime socialista. É uma nação bem industrializada com destaque para os setores siderúrgicos (Thyssen e Krupp), automobilístico (Volkswagen-Audi, Daimler-Benz-Chrysler e BMW), químico-farmacêutico (Bayer) e eletrônico e de telecomunicações (Siemens). A principal concentração industrial localiza-se nos vales dos rios Reno e Ruhr (região rica em carvão mineral). Seu principal centro financeiro encontra-se no vale do do rio Meno, na cidade de Frankfurt. Um dos principais problemas internos é o crescimento dos grupos de extrema direita e neonazistas, contrários à migração de pessoas advindas de países pobres.  França: Destaca-se também na atividade industrial em automóveis (Renault, Citröen e Peugeot), aviões de grande porte (Airbus), química (Rhodia, Saint-Gobaim e Péchiney), telecomunicações (Alcatel), têxtil e cosméticos. As regiões mais industrializadas são Paris, Lille, Estrasburgo (região da Alsácia) dentre outras. A França destaca-se na agroindústria com uva e vinhos finos, sendo grande produtora de trigo, arroz e laticínios. Trata-se do país que mais depende energia nuclear: cerca de 75% do total consumido, havendo jazidas de urânio no Maciço Central. Também sofre com problemas relacionados à xenofobia.

38 EUROPA OCIDENTAL O Reino Unido e a Irlanda: Itália:
O Reino Unido é uma monarquia parlamentarista constituída por quatro nações: Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte (localizada na porção setentrional da ilha da Irlanda). Londres, sua capital, é importante centro industrial, financeiro e de serviços. Destaca-se no setor petroquímico (Shell e British Petroleum). Outros setores importantes são o químico e os que desenvolvem biotecnologia como o farmacêutico e o alimentício (Unilever). Seu principal problema geopolítico é o IRA (Irish Republican Army). Trata-se de um grupo terrorista e separatista que luta pelo fim do domínio do Reino Unido sobre a Irlanda do Norte. O IRA representa a minoria católica e deseja a unificação com a República da Irlanda, ao sul.   Itália: Na Itália os ramos industriais que mais se destacam são: o conglomerado estatal IRI, que envolve siderurgia, construção naval, comunicação e aviação civil, petroquímica (Agip), automóveis (Fiat), alimentos (Parmalat) e têxtil (Benetton). Seu principal problema é a desigualdade regional entre o norte rico (vale do rio Pó) e o sul menos desenvolvido. O norte formado por regiões é industrializado e apresenta agropecuária moderna (trigo, laticínios e pecuária bovina). Roma e Veneza destacam-se na atividade turística. O sul é menos desenvolvido. O governo empreende esforços para favorecer o desenvolvimento com a criação da “Cassa del Mezzogiorno”. Os principais centros industriais são Nápoles, Bari e Palermo.

39 Países nórdicos: Os países nórdicos caracterizam-se pelo excelente nível nos serviços de saúde, educação e previdência social. A seguir, os destaques econômicos. Países nórdicos - destaques econômicos Suécia Ferro (região da Lapônica ao norte), veículos pesados (Volvo-Scânia) e telecomunicações (Ericson). Noruega Petróleo, madeira/papel e pescado. Finlândia Madeira (Taiga)/papel, softwares e telecomunicações (Nokia) Dinamarca Agroindústria de laticínios e frios; têxtil e brinquedos. Islândia Pescado e energia geotérmica.

40 ÁSIA A Ásia é o maior continente do mundo em extensão, com km² (o que corresponde a 30% da superfície terrestre), com aproximadamente 3,5 bilhões de pessoas no ano A população se concentra principalmente em planícies e vales, sendo que as áreas montanhosas são praticamente desabitadas. O continente apresenta grandes contrastes, tanto naturais como em suas populações, etnias e religiões. O continente asiático divide-se em quaro grandes regiões: - Ásia Oriental ou Extremo Oriente: Japão, China, Coréia, Hong Kong, Mongólia e Taiwan; - Sudeste Asiático e Ásia Meridional: países de monções como a Índia, Bangladesh, Camboja, Cingapura e outros; - Ásia Ocidental ou Oriente Médio: Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kwait e outros, sobretudo povos árabes; - Ásia Setentrional: parte asiática da CEI (Comunidade de Estados Independentes, criada em virtude do fim da URSS em 1991 por inciativa da Rússia, Bielo-Rússia e Ucrânia, para garantir a integração das ex-repúblicas soviéticas).

41 JAPÃO Aspectos Naturais
O Japão localiza-se no extremo leste da Ásia e possui área de aproximadamente km². O país é constituído por mais de ilhas de origem vulcânica, sendo que mais de 94% do país é formado pelas quatro ilhas principais: Hokkaido, Shikoko, Honsu e Kyushu. Estrutura Geológica: o território do Japão está sobre terrenos de geologia recente, formados pela ação do vulcanismo e tectonismo. Por estar localizado no limite da Placa Tectônica Eurasiática, no chamado Círculo de Fogo do Pacífico, o país está sujeito a terremotos e atividades vulcânicas (possui cerca de 200 vulcões ativos).

42 JAPÃO Relevo: predomínio de planaltos e montanhas, sendo que cerca de 80% do país apresenta elevadas altitudes. O monte Fuji, a 3.700m de altitude, é o ponto mais elevado do país. Os 20% restantes do território compõem as planícies litorâneas, onde se concentra a maior parte da população. O litoral é bem recortado, facilitando a atividade pesqueira e a navegação. Hidrografia: os rios são pouco extensos e estreitos, com baixo volume de água, devido ao relevo acidentado. Porém, são bastante utilizados para a irrigação e a produção de energia elétrica. Como a produção de energia hidrelétrica não é suficiente, o Japão utiliza muito da energia nuclear, havendo mais de 50 usinas no país. Geologia - Devido à alta atividade tectônica e vulcânica no país, situado próximo ao contado entre placas tectônicas, há o risco constante de terremotos e tsunamis, que podem romper usinas nucleares e levar a contaminação por material radioativo, como ocorreu no começo de O tremor chegou a 8,9 pontos na escala Richter (o maior já registrado no país), com epicentro no oceano, o que gerou tsunamis de 10 metros de altura, que invadiram a região leste do país, causando enormes prejuízos, a evacuação de milhares de pessoas e mais de 10 mil mortos. Clima - Em decorrência do clima chuvoso, a vegetação do país é exuberante. A área florestal do Japão é uma das mais preservadas do mundo, chegando a cobrir quase 70% do país, pois as áreas montanhosas oferecem dificuldades à ocupação humana. Ao norte, devido ao clima frio, surgem as florestas de coníferas e, ao sul, surgem as florestas subtropicais e de pinheiros, ciprestes e bambuzais.

43 JAPÃO - Aspectos Humanos
Após a Segunda Guerra Mundial ocorreu um elevado crescimento populacional devido ao repatriamento de 6 milhões de japoneses e ao baby boom que se estendeu até o início da década de 70. O Japão possui cerca de 130 milhões de habitantes e é um dos países mais povoados do mundo, com densidade demográfica aproximada de 331,91 habitantes/km² A distribuição da população é muito irregular, com as regiões mais povoadas no litoral, principalmente nas planícies de Tóquio, Nagpya e Osaka. Cerca de 80% da população vive nas cidades, mas a urbanização está chegando aos seus limites devido à diminuição do êxodo rural e à baixa natalidade da população das cidades. Há grande concentração populacional na região sul-sudeste, o que determina problemas como elevação dos custos dos terrenos, poluição atmosférica, dificuldades para tratamento do lixo, trânsito intenso e alto custo de moradia. Ainda assim, a população japonesa apresenta um dos mais elevados padrões de vida do mundo, conforme mostrado abaixo: Crescimento demográfico - 0,2 Expectativa de vida - 78 anos Homens e 84 (mulheres) Mortalidade infantil - 4 por mil Analfabetismo - menos de 1% Renda per capta - US$ Baixo crescimento vegetativo e processo de envelhecimento da população. A maior parte da população economicamente ativa está concentrada no setor terciário. A indústria também emprega boa parte da população, principalmente a de alta tecnologia. A agropecuária teve uma diminuição da PEA (População Economicamente Ativa).

44 JAPÃO - Economia O setor primário contribui pouco para o PIB, devido à fragilidade agrícola do país. A agricultura é praticada em cerca de 15% do território, justamente nas planícies, onde a urbanização se expande e há grande pressão demográfica. O avanço econômico tem permitido uma diversificação dos hábitos alimentares dos japoneses, porém a base alimentar da população continua sendo constituída pelo arroz. Como a produção interna não abastece o consumo suficientemente, o país importa este e outros gêneros alimentícios. Devido a esses fatores, a agricultura do país é ultra-intensiva e emprega alta tecnologia em pequenas propriedades, fator responsável por uma elevada produtividade por hectare. Grande frota e a maior produção pesqueira do globo. País pobre em recursos minerais e energéticos, possuindo certa expressividade na produção de zinco em escala comercial. As maiores produções industriais do Japão são a naval, a automobilística, a siderúrgica e a de máquinas e equipamentos. As maiores produções estão em três regiões: Planície de Kanto, Distrito de Kansai e Distrito de Kitakyushu. O comércio externo é essencial para o Japão, pois o país precisa importar matéria-prima e alimentos e para isso precisa do dinheiro obtido nas exportações, estas geralmente de produtos com alto valor agregado.

45 TIGRES ASIÁTICOS O grande desenvolvimento econômico japonês levou o país a ampliar sua área de influência e a avançar sobre alguns países do sudeste asiático. Alguns deles, como Cingapura, Coréia do Sul, Hong Kong e Taiwan (ou Formosa) são chamados de Tigres Asiáticos e passaram e receber investimentos em educação, abertura de mercado e atração de empresas multinacionais a partir da década de Esses países apresentam em comum grande desenvolvimento de suas economias nos últimos anos, fato ocorrido graças à instalação de indústrias norte-americanas e principalmente japonesas em territórios onde as margens de lucro são mais altas e o retorno é garantido. Esse conjunto de países é chamado também pelos economistas de NICs (newly industrialized countries – países recentemente industrializados). A região apresenta uma série de vantagens, tais como: - Mão-de-obra barata, disciplinada e qualificada; - Baixas taxas de impostos; - O fato de serem países que servem de “paraíso fiscal”; - A facilidade de remessas de lucros; - O fato de serem países utilizados como plataformas de exportação (devido à diminuição do custo final dos produtos e elevação dos lucros às empresas que se estabeleceram nesses países). - A Coréia do Sul destaca-se pela produção automobilística, de produtos eletrônicos e componentes para computador. Cingapura se destaca pela indústria de alta tecnologia e pelos seus serviços bancários, enquanto nos demais tigres sobressaem as indústrias ligadas aos setores eletrodomésticos, relógios, gravadores, televisores, computadores etc.

46 CHINA A China possui cerca de 9,5 milhões de km², e é o terceiro país mais extenso do planeta. Por isso, apresenta paisagens naturais muito diversificadas. Relevo: Caracterizado sobretudo pela existência de elevados planaltos e dobramentos modernos na porção oeste do país, bem como os baixos planaltos e extensas planícies na sua porção leste. O oeste da China apresenta elevadas altitudes, como as regiões do planalto do Tibete, com cerca de 4.000m de altitude, e a cordilheira do Himalaia, que serve de fronteira entre a China e a Ásia meridional. Nessa porção do relevo estão os centros dispersores de importantes rios como o Mekong e o Yang-tse-kiang Já na porção leste destacam-se extensas planícies aluvionais, como a da Manchúria e a Grande Planície Chinesa, que concentram cerca de 90% da população do país. Essa área se destaca também como importante área agrícola, concentrando a produção principalmente às margens de extensos rios, como os que seguem: Huang-ho: também chamado de rio Amarelo, drena uma área onde ocorre o solo loess (terra amarela), o mais fértil do país; Yang-tse-kiang: chamado de rio Azul, também tem grande importância na economia chinesa. As cidades de Nanquim e Xangai, duas das maiores do país, localizam-se na região do delta formado pelo rio antes de desaguar no mar da China Oriental; usina 3 gargantas Si-king: chamado de rio das Pérolas, desemboca também no mar da China Oriental, formando diversas ramificações de rios, que servem às econômicas de centros como Macau e Cantão.

47 CHINA Clima: devido à extensão territorial e às suas diversas formas de relevo, a China possui grande diversidade de climas. Porção ocidental: climas frios de montanha com “neves eternas”, e também desérticos, como no Sinkiang e no deserto de Gobi, fronteiriço com a Mongólia. A vegetação da região destaca-se pelas estepes e vegetação desértica; Porção oriental: climas temperados, como na região das bacias dos rios Huang-ho e Yang-tse-kiang, e também clima subtropical, na bacia do Si-kiang, e tropical, no extremo sudeste chinês, ambos sujeitos ao regime de monções. A vegetação predominante é composta de pradarias e florestas subtropicais.

48 CHINA - Aspectos Humanos
A China possui mais de 1,2 bilhão de habitantes (a maior população absoluta do planeta). Cerca de 92% da população descende da etnia Han, que constitui o grupo detentor do poder político e econômico. Aproximadamente cem milhões de pessoas pertencem às demais etnias, que se dividem entre 55 minorias étnicas, como uiguris russos, cazaquis, tibetanos, mongóis e manchus, entre outros, vivendo principalmente em regiões fronteiriças. A densidade demográfica é de 116 hab/km², conforme dados do ano 2000, porém a população não se divide homogeneamente no território, concentrando-se principalmente nas áreas de planície, conforme já comentado. O país possui um grande contingente de jovens, o que demanda investimentos em educação, saúde e geração de empregos. Esses investimentos vêm sendo feitos desde 1949, ano da Revolução Socialista na China, quando o Estado passou a realizar profundas mudanças no país por meio de investimentos sociais, possibilitando melhorias na qualidade de vida da população. Os indicadores sociais comprovam essas melhorias, porém sob políticas às vezes coercitivas, como a lei obrigando os casais a terem um único filho, implantada na década de Essa lei estimulou o abortamento de fetos femininos devido à maior valorização do homem como trabalhador braçal, aumentando o número de homens em relação ao de mulheres. Há ainda relatos de esterilizações compulsórias, para evitar a reprodução acima do limite imposto pelo governo. Devido ao elevado índice populacional, o Estado chinês tem realizado campanhas de redução da natalidade, como a campanha que ficou conhecida como “um casal, um filho”, que reduziu o crescimento vegetativo em 1% ao ano, mas ainda assim a natalidade continua alta.

49 CHINA - ECONOMIA A agropecuária é uma das atividades econômicas mais importantes do país, e a agricultura ocupa cerca de 60% da PEA. Sua organização é realizada desde 1958 por meio de unidades produtivas denominadas comunas populares, que empregam grupos de 5 a 20 mil trabalhadores rurais. A agropecuária chinesa possui nível técnico bastante inferior ao dos países desenvolvidos, e sua produção destina-se ao consumo interno. Os gêneros alimentícios mais produzidos são os cereais, como trigo, arroz e milho. Há ramos da produção voltados à atividade industrial, como algodão, tabaco, cana-de-açúcar, chá e amoreira, cujas folhas servem de alimento ao bicho-da-seda. O setor pecuarista se destaca pelo rebanho suíno, que é o maior do planeta. Os centros industriais concentram-se nas planícies orientais e correspondem a cerca de 45% do PIB chinês. A China foi o país que obteve as maiores taxas de crescimento econômico mundial. Após a Revolução Chinesa de 1949, liderada por Mao Tsé-tung, que implantou o sistema socialista no país, o setor industrial tornou-se uma das prioridades de investimento, através dos planos qüinqüenais, principalmente nas indústrias siderúrgicas, mecânicas e químicas. O setor de bens de produção não foi tão estimulado, voltando-se à produção de alimentos e tecidos, para consumo imediato da população. A indústria é beneficiada pela riqueza mineral e energética, garantindo lucros também pelo uso de mão-de-obra barata, chegando a explorar trabalho escravo. A Manchúria é a região que mais se destaca na produção de recursos minerais e energéticos, e dentre estes se destacam: ferro, manganês, tungstênio, estanho, urânio (que beneficia o desenvolvimento nuclear), carvão e petróleo.

50 CHINA - POLÍTICA Até 1960 a China esteve muito ligada à União Soviética, da qual recebeu ajuda financeira para o desenvolvimento do país. A partir de então, com a Guerra Fria, os soviéticos romperam com o governo chinês temendo que o país se tornasse uma potência bélica. A China muda então o eixo de desenvolvimento, passando a investir mais na agricultura. Em 1976 morre o líder Mao Tsé-tung e se iniciam conflitos pelo poder, até que em 1977 o grupo liderado por Deng Xiaoping assume o poder e passa a promover a abertura econômica da China. A ação do capital estrangeiro no país criou duas áreas economicamente distintas no país. No interior, uma economia planificada com baixo ritmo de crescimento, e no litoral, onde predominam as Zonas Econômicas Especiais (ZEE), destinadas à industrialização e abertas aos investimentos estrangeiros. As autoridades chinesas chamam o seu modelo de “socialismo de mercado” (no qual é o mercado, e não os planos econômicos, quem comanda o ritmo de crescimento da economia), e dizem, apesar de todas as concessões ao modo capitalista, que o capitalismo jamais fará parte de seu regime de governo. O comércio externo cresceu muito nas últimas décadas. Com a abertura das ZEE houve um grande investimento estrangeiro, que melhorou a infra-estrutura do país e também o seu padrão econômico.

51 BRIC’S - ÍNDIA A divisão em castas na Índia: a religião hindu prega que um indivíduo de uma determinada classe social está predeterminado a permanecer nela por toda a vida (camada social hereditária), que é o que fundamenta a divisão social em castas. Mesmo com a abolição do sistema após a independência do país, ele continua sendo para muitos a base do hinduísmo, e também o responsável pela grande quantidade de pessoas que vivem em condição de miséria no país. Segundo o hinduísmo, a pobreza e a caridade são as maneiras mais corretas de se salvar a alma, e acredita-se que as privações e os sofrimentos da vida atual são resultados de falhas cometidas em vida anterior, devendo ser feitos para a obtenção de uma vida melhor na próxima encarnação. Economia Mais da metade da população economicamente ativa da Ásia de Monções vive da agricultura, que é a base econômica da região, exercida de duas formas: Subsistência: cultura variada, com destaque para a produção do arroz. A atividade se dá no solos menos produtivos e com baixa tecnologia e portanto baixa produtividade; Plantations: são realizadas nos melhores solos e com tecnologias mais avançadas, com maior produtividade, e voltam-se ao mercado externo. O que mais se produz: algodão, juta, chá e cana-de-açúcar na Ásia meridional, e seringueira no sudeste asiático, principalmente na Malaísia. As áreas de plantations têm aumentado constantemente, reduzindo as áreas de subsistência e agravando o problema da fome na região. Pecuária: predomina a produção bovina, com destaque para a Índia, que possui o maio rebanho do mundo, com mais de 200 milhões de cabeças, voltado à produção de leite, já que a vaca é considerada um animal sagrado e o seu sacrifício é proibido pela religião hindu.

52 ÁFRICA A África apresenta grande diversidade ambiental com diferentes regiões climáticas e ecológicas. A porção central apresenta clima equatorial (chuvas abundantes e bem distribuídas) com remanescentes de florestas densas com grande biodiversidade. Mais a sul e a leste, ocorre uma faixa de savanas com clima tropical (verão chuvoso e inverno seco). O norte é dominado pelo deserto do Saara. O sudoeste pelos desertos da Namíbia e do Calahari. Áreas com clima mediterrâneo (verão seco e inverno chuvoso) dominam o noroeste (Magreb) e parte da África do Sul.  Aspectos econômicos, sociais e políticos Na economia mundial, a participação da maioria dos países africanos dá-se como exportadores de matérias-primas agrícolas e minerais para os países desenvolvidos. A atividade industrial é significativa apenas na África do Sul, Egito e Nigéria. O continente é dividido entre África Branca (norte com domínio da religião islâmica) e África Negra (sul do Saara, também conhecida como África Subsaariana: diversas etnias negras com presença de religiões animistas, do cristianismo ao islamismo). Os países africanos apresentam alto crescimento populacional e indicadores sociais preocupantes, como o elevado grau de analfabetismo e subnutrição. A expansão da epidemia de HIV é dramática, com alto índice de mortalidade, grande número de órfãos e redução da expectativa de vida. Na África do Sul, 11,4% da população está infectada pelo vírus. Durante décadas muitos países africanos foram submetidos a ditaduras militares corruptas e incompetentes. A democratização em curso ainda não resultou na melhoria da qualidade de vida da maioria da população.

53 ÁFRICA Geopolítica: imperialismo e fronteiras.
Os atuais problemas socioeconômicos e políticos africanos resultam, em parte, do imperialismo europeu ao qual o continente foi submetido a partir do século XIX. Em 1884, na Conferência de Berlim , potências européias como o Reino Unido e a França empreenderam a “partilha da África”, traçando com régua e compasso as fronteiras de suas colônias. Com o fim da Segunda Guerra a maioria das colônias conquistou a independência política. Entretanto, os jovens países africanos mantiveram as fronteiras artificiais herdadas do período colonial. Esses limites não respeitaram as diferenças entre os grupos étnicos. Grande parte dos conflitos, guerras e separatismos resulta da manutenção dessas fronteiras. A última mudança no mapa político foi a independência da Eritréia (1995), após anos de guerra para libertar-se da Etiópia.

54 ÁFRICA - AGRICULTURA E MINERAÇÃO
Cacau - Costa do Marfim, Gana, Nigéria, Camarões e Guiné Equatorial Café - Uganda, Etiópia, Ruanda e Camarões Amendoim - Senegal e Gâmbia Chá - Quênia, Tanzânia e Malaui Baunilha - Madagascar e Comores Algodão - Sudão, Chade, Mali e Togo Petróleo - Nigéria, Argélia, Líbia, Angola, Gabão, Congo, Camarões, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe e Chade. Carvão Mineral - África do Sul, Tanzânia e Zimbábue Ferro - África do Sul, Egito e Libéria Ouro - África do Sul e Gana Diamante - África do Sul, Botsuana, Namíbia, Angola, República Democrática do Congo e Serra Leoa Urânio - África do Sul, Namíbia e Níger. Cobre - África do Sul, Zâmbia e República Democrática do Congo. Alumínio - Guiné. IMAGENS

55 A África do Sul A África do Sul apresenta posição geográfica estratégica com acesso aos oceanos Índico e Atlântico. Trata-se da principal potência econômica e militar do continente. É o país mais industrializado e exportador de recursos minerais. Foi colonizada por holandeses e britânicos. Essa minoria branca organizou o apartheid (na legislação a partir de 1948), um perverso sistema de segregação racial e socioeconômica que dava privilégios aos brancos e discriminava a maioria, formada por negros, asiáticos e mestiços. Os brancos mantinham-se no poder graças ao controle do aparato de repressão (política e forças armadas). As pressões da população negra e da comunidade internacional conduzem ao término do apartheid em Nelson Mandela, líder do CNA (Congresso Nacional Africano), é libertado e torna-se presidente entre 1994 e 1999 por meio de eleições livres. Com o CNA no poder, ampliaram-se as ações para reduzir a pobreza entre os negros com ações nos setores de saneamento básico, saúde, educação e reforma agrária. Apesar dos avanços, persistem as desigualdades entre os brancos, com alto padrão de vida e no controle da economia, e os negros, em sua maioria vivendo na pobreza e com elevado nível de desemprego.

56 REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS - SITES
IMAGENS: REFERÊNCIAS


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