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Criança e adolescente na contemporaneidade

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Apresentação em tema: "Criança e adolescente na contemporaneidade"— Transcrição da apresentação:

1 Criança e adolescente na contemporaneidade
Aspectos atuais de um problema social

2 Problemas Sociais afetos à infância
Violência física Abuso sexual Negligência Exploração do trabalho infantil Drogadição Situação de vida nas ruas

3 Maus-tratos na infância
Realidade brasileira e local

4 CENA I Adolescente S.C.S. 13 anos, dá entrada na sala de emergência apresentando diversos hematomas pelo corpo, lesão ocular, vomitando sangue. Vítima de agressão causada pelo pai. Chega acompanhado de sua mãe, que refere medo de levar o caso adiante, embora sofra violência constante de seu companheiro e que o mesmo é violento com todos os filhos.

5 CENA II Criança M.S.A., 10 meses, dá entrada na ortopedia do pronto-socorro apresentando múltiplas fraturas (fêmur D, úmero D, clavícula D), hematomas em face e lesão sugestiva de queimadura em região inguinal. Chega acompanhada pela mãe que apresenta várias versões para justificar as lesões (queda de própria altura, queda do colo do pai, queda da banheira).

6 CENA III Bebê de 9 meses, sem registro civil de nascimento, dá entrada na sala de emergência, às 00:29. Apresenta traumatismo crânio-encefálico, afundamento de crânio, comatosa; evolui para insuficiência respiratória. Realiza-se tomografia, que evidencia fratura occipital com edema cerebral difuso. Às 14:00 definida morte encefálica. Dois dias depois, constata-se o óbito.

7 CENA IV Bebê de 1a8m dá entrada no PS com fratura em braço, lesão sugestiva de queimadura em face, lesão significativa em órgão genital. Vítima de estupro e violência física. Criança apavorada, nem chora. Levada ao atendimento médico pela própria agressora, que atuou junto com o companheiro (ele estuprou, ela agrediu).

8 CENA V Criança de pouco mais de 1 ano, com AIDS (transmissão vertical), carga viral altíssima. Mãe encontra-se presa, não faz seu tratamento e não leva a criança ao tratamento com regularidade, nem oferece as medicações à criança. Internada em estado grave.

9 Definição de Maus-tratos
Define-se maus-tratos pela existência de um sujeito em condições superiores (econômica, física, idade, força, autoridade) que comete um dano físico, psicológico ou sexual, contrariamente à vontade da vítima ou por consentimento obtido a partir de indução ou sedução enganosa.

10 Classificação de maus-tratos
Maus-tratos físicos Abuso sexual Maus-tratos psicológicos Negligência Síndrome de Munchausen por procuração

11 Maus-tratos físicos Uso de força física, intencional, não acidental, praticada contra a criança ou o adolescente, com o objetivo de ferir, danificar, ou destruir essa criança ou adolescente, deixando ou não marcas evidentes.

12 Síndrome de Munchausen por procuração
Situação na qual a criança é levada para cuidados médicos devido a sintomas e/ou sinais inventados, provocados por responsáveis. Pode gerar consequências que são caracterizadas como violência física ou psicológica (exames, medicações e internações desnecessárias).

13 Síndrome de Munchausen
É na maioria das vezes perpetrada pela mãe. Pode ser produzida pela simulação de sinais (adicionar açúcar na urina da criança) ou pela produção de sinais (oferecer à cça substância que provoca sonolência ou convulsão).

14 Abuso Sexual Todo ato ou jogo sexual, relação heterossexual ou homossexual, cujo agressor está em estágio de desenvolvimento psicossexual mais adiantado que a criança ou adolescente. Tem por intenção estimulá-la sexualmente para obter satisfação sexual.

15 Maus-tratos psicológicos
Toda forma de rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito, cobrança ou punição exageradas e utilização da criança para atender às necessidades dos adultos. Todas essas formas podem causar danos ao desenvolvimento biopsicossocial da criança.

16 Formas de maus-tratos psicológicos
Castigos excessivos, ameaças, culpabilização. Rejeição ou desqualificação da criança. Uso da mesma como intermediário de desqualificação mútua entre os pais. Responsabilidades excessivas para a idade. Uso da criança, pelos pais, como objeto de descarga emocional destes. Uso indevido da cça como objeto de gratificação, não permitindo a independência afetiva.

17 Negligência Ato de omissão do responsável pela criança ou adolescente em prover as necessidades básicas para o seu desenvolvimento. Pode significar privação de: medicamentos, cuidados necessários à saúde, higiene, não seguimento de recomendações médicas, não prover estímulo e condições para a frequência à escola.

18 Mais alguns casos Menina, 2a, sem registro de nascimento: abuso sexual crônico (anal) pelo pai. Menina, 8a: TCE, afundamento de crânio e lesão corto-contusa em couro cabeludo por golpe de enxada desferido pela mãe alcoolizada. Menino, 5a: lesão corto-contusa em couro cabeludo por golpe de facão desferido pela avó alcoolizada

19 O que diz o ECRIAD Art. 5º: nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.

20 ECRIAD Art. 17: O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.

21 ECRIAD Art. 18: É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.

22 ECRIAD Art. 130: Verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso sexual imposto pelos pais ou responsável, a autoridade judiciária poderá determinar, como medida cautelar, o afastamento do agressor da moradia comum.

23 ECRIAD Art. 245: Deixar o médico, professor, ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente. PENA: multa de 3 a 20 salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

24 Levantamento de casos em 1999
Foram registrados 29 casos de maus-tratos atendidos no Pronto-socorro do HINSG em 1999, sendo: 22 casos de violência física 07 casos de violência sexual

25 Procedência Residência Outras Unidades de Saúde Delegacias

26 Entrada no Pronto-Socorro
Triagem Ortopedia Pequena Cirurgia Consultórios Emergência

27 Características das vítimas
Idade: VF variou de 1 mês à adolescência. VS 2 anos à adolescência. Sexo: VF em meninos: 12 casos; em meninas: 10 casos. VS em meninos: 2 casos; em meninas: 5 casos. Local de moradia: periferia da região metropolitana de vitória.

28 Formas de violência VF: espancamento; golpes de facão, faca, enxada; golpe com chicote; queimaduras. VS: abuso com toques, manipulação; sexo oral; estupro (anal e genital).

29 Tipos de trauma e lesão TCE Hematomas, equimoses Escoriações Fraturas
Lesão corto-contusa Queimaduras

30 Atuação nos casos de Maus-Tratos
Sempre que possível é importante que a avaliação e o atendimento seja realizado por equipe interdisciplinar composta por médicos, psicólogo e assistente social. Buscar esclarecer a suspeita ou confirmação e maus-tratos e proteger a criança vitimizada de novas agressões.

31 Atuação do assistente social
Entrevista inicial, isenta de qualquer conotação de acusação ou censura. Denúncia da suspeita ou confirmação aos órgãos de defesa da criança e do adolescente (DPCA, CT). Proteção social à criança (internação social). Encaminhamento aos órgãos de atendimento às vítimas de violência.

32 Observar na entrevista:
História incompatível com as lesões existentes. Lesões incompatíveis com o estágio de desenvolvimento da criança. Relatos discordantes quando o responsável é atendido por mais de um profissional em momentos diferentes. Suposto acidente quando a procura por atendimento ocorre muito tempo após o evento. Repetição de supostos acidentes.

33 Observar no exame físico:
Na pele: hiperemia, escoriações, equimoses, hematomas, lesões. No esqueleto: fraturas inexplicadas. No SNC: TCE; fraturas de ossos crânio, hematoma subdural ou subaracnóideo.

34 Observar na S. Munchausen:
Doenças com características que indicam persistência ou recidivas. Relatos de sintomas não usuais, quase sempre descritos de forma dramática. Dificuldade em classificar as queixas numa linha de raciocínio lógico. Sinais que surgem sempre que a criança está com uma mesma pessoa. Resistência e insatisfação com o tratamento preconizado e insistência para realização de diversos procedimentos.

35 Atuação no abuso sexual
Quando houver o relato espontâneo da cça, seu depoimento deve merecer toda credibilidade, pois dificilmente ela seria capaz de elaborar uma falsa história de abuso sexual. No diálogo com a criança deve-se ter o cuidado para que a abordagem do assunto não cause mais sofrimento à vítima pode-se recorrer à profissionais mais capacitados no uso de métodos indiretos de revelação.


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