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Economia dos Recursos Naturais e Ambientais Fundamentos

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Apresentação em tema: "Economia dos Recursos Naturais e Ambientais Fundamentos"— Transcrição da apresentação:

1 Economia dos Recursos Naturais e Ambientais Fundamentos

2 ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
CONCEITOS BÁSICOS Meio ambiente é tudo o que afeta um organismo vivo. Ecologia é uma ciência biológica que estuda as relações entre seres vivos e seu meio ambiente. Ciência ambiental é o estudo interdisciplinar que usa informações das ciências físicas e das ciências sociais para aprender como a Terra funciona, como interagir com ela e como lidar com os problemas ambientais. Economia estuda a alocação de recursos escassos em atividades alternativas para suprir as necessidades presentes e futuras da sociedade.

3 Sustentabilidade é a capacidade dos diversos sistemas da Terra, incluindo as economias e sistemas culturais humanos, de sobreviverem e se adaptarem às condições ambientais em processo de mudança. Recursos renováveis: podem ser repostos por meio de processos naturais, desde que não sejam usados mais rapidamente do que são repostos (florestas, campos, animais selvagens, água doce, ar limpo, solo fértil, energia solar, ventos e água corrente). Tragédia dos comuns: superutilização de recursos livres ou de propriedade comum. Recursos não renováveis: existem em quantidade ou estoque fixo na crosta terrestre (minerais metálicos e não metálicos) Norma: conservar o capital natural da Terra, i. é, os recursos e serviços naturais que mantêm a nossa e outras espécies vivas e que dão suporte às nossas economias.

4 ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
VISÃO SISTÊMICA Leis da Termodinâmica: A energia total do universo permanece constante e a entropia do universo tente para o nível máximo. Primeira Lei da Termodinâmica: Também conhecida com lei da conservação da matéria e energia, significa que matéria e energia não podem ser criadas e nem destruídas, apenas transformadas de um estado para outro. Exemplos: A transformação da madeira em carvão e cinzas, dissipa calor. A energia contida na gasolina é igual ao trabalho feito pelo motor, mais o calor gerado e mais a energia acumulada nos produtos da descarga. Segunda Lei da Termodinâmica: Também conhecida de lei da entropia, que representa a quantidade de energia que não é mais capaz de realizar trabalho; também representa o grau de desordem na natureza. Exemplo: calor e gases dispersados.

5 Há dois estados da energia: energia livre ou energia disponível, que é capaz de realizar trabalho (madeira, carvão, cinzas); energia latente ou energia não disponível, que não realiza trabalho (gases dispersados - poluição). Acumulação da energia não disponível: toma a forma de poluição e de degradação ambiental, causando ameaça aos ecossistemas. Ciência ambiental: A vida biológica se alimenta de baixa entropia (madeira, alimentos, minérios, roupas, energia, etc.) A baixa entropia é a condição necessária para algo ter valor. Alerta: O crescimento econômico gera entropia. Esta é criada e nunca destruída.

6 SUSTENTABILIDADE É a habilidade de sustentar ou suportar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém. É uma característica ou condição de um processo ou de um sistema que permite a sua permanência, em certo nível, por um determinado prazo.

7 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
É a forma de desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações.

8 FUNDAMENTOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Equidade social Prudência ecológica preservação ambiental Eficiência econômica crescimento econômico

9 ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
VISÃO DA SUSTENTABILIDADE (SOLOW, COSTANZA, DOLY, SEFARY, PRUGH ...) Sustentabilidade forte: está vinculada aos princípios da economia ecológica e assume que o capital natural (KN) e o capital manufaturado (KM) são complementares, e não substitutos. O capital natural é o principal fator do crescimento econômico, e sua degradação avança com o processo econômico. O crescimento sustentável exige: Manter constante a taxa de extração dos recursos naturais, mantendo-a menor do que a capacidade de regeneração natural; Gerar uma quantidade de resíduos compatível com a capacidade de suporte do meio ambiente; Compensar a degradação dos RN não renováveis pelo desenvolvimento de recursos renováveis substitutos. Sustentabilidade fraca: indica que o KN só deve ser consumido quando for compensado por aumento do KM. Exige que a exploração do KN tem de ser contabilizada no sistema de contas nacionais. Acredita-se que a exploração do KN pode ser compensada por políticas que viabilizem a sua substituição por KM. Isto requer: Elasticidade de substituição de KN por KM maior do que um; A taxa de progresso técnico deve ser maior do que o crescimento da população.

10 FRONTEIRA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO
O que é custo de oportunidade ?

11 ECONOMIA,MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
O RELATÓRIO MEADOWS – GRUPO DE ROMA Em abril de 1968, um grupo de 30 pesquisadores se reuniram na Academia Lincei, em Roma, para analisar a situação presente e futura do homem. Então foi criado o Clube de Roma, que lançou o relatório THE LIMITS OF GROWTH ou relatório de Meadows, coordenado por Donella e Denis Meadows. Cinco elementos principais que representam os limites do crescimento: Crescimento demográfico; A produção de alimentos; O ritmo do crescimento industrial; Os níveis de poluição gerados pela atividade econômica; O consumo de recursos naturais não renováveis. Categorias de elementos Necessidades físicas que subsidiam as fisiológicas e industriais (comida, matéria prima, fóssil e combustíveis nucleares); Sistemas ecológicos do planeta, que absorvem objetos e reciclam substâncias. Mensagem Um meio ambiente finito impõe limitações ao crescimento econômico, em que se inserem a demografia, a industrialização, a exaustão dos recursos minerais e a poluição.

12 ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
A CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO Realizada entre 05 e 16 de de junho de 1972, é considerada um marco no ambientalismo global – realizou a primeira conferência internacional sobre o homem e o seu meio ambiente. Proposição: Plano de ação para combater diversos tipos de poluição e proteger a natureza. Desenvolver ações contra o subdesenvolvimento por meio da transferência de recursos técnicos e financeiros para os países do Terceiro Mundo. Elemento novo Estratégia do ecodesenvolvimento baseado na utilização de recursos humanos e naturais em escala internacional. Nasce a ecologia política em escala internacional. Mensagem Foi demonstrado o perigo de um crescimento exacerbado que destrói a fauna, a flora e os homens. Palavra de ordem Uma única Terra, um único povo.

13 ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
O NOSSO FUTURO COMUM A Comissão para o Meio Ambiente e Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas publicou, em 1987, o relatório O NOSSO FUTURO COMUM. Problemas identificados no relatório: Crescimento demográfico – escolha do tamanho da família; A deterioração dos solos provocados pela criação de gado e pela agricultura; O desflorestamento; A destruição de espécies e as alterações climáticas globais. Prioridade Diminuir o consumo de recursos naturais, especialmente de energéticos; Reduzir a dívida externa dos países pobres e reorientar os recursos destinados aos orçamentos militares; Contribuir para diminuir a desigualdade social global.

14 ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
A CONFERÊNCIA DO RIO DE JANEIRO A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, no período de 03 a 14 de junho de 1992, reafirmou a declaração de Estocolmo e avançou em alguns pontos. Abordagens desafiadoras Integração entre o homem e o meio ambiente; Deveres perante as gerações futuras, espécies, clima e biodiversidade; O ecodesenvolvimento pode preservar os recursos naturais e recusar a segregação social, em escala ecológica e planetária. Princípio 13 Enfatiza o problema da sustentabilidade dos recursos naturais e afirma que “os Estados devem legislar nacionalmente sobre a responsabilidade e a compreensão para vítimas da poluição e outros danos ambientais”. Produto Foi aprovada a Agenda 21, onde estão definidos os objetivos e metas de âmbito macro e as normas da série ISO no contexto micro.

15 ANOS 90 e INÍCIO do SÉCULO XXI
RIO 92 (ECO 92)– “A proteção ambiental constitui parte integrante do processo de desenvolvimento, e não pode ser considerada isoladamente deste “. Desenvolvimento Sustentável - Protocolo de Kyoto - MDL - Crédito de Carbono - Serviços ambientais 2002 Rio Johannesburgo 2012 Rio + 20 – Rio de Janeiro Agenda 21 ANOS 90 e INÍCIO do SÉCULO XXI

16 ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
A AGENDA 21 Documento político com compromissos assumidos pelos Estados, traduzidos em ações concretas, sobre o meio ambiente e desenvolvimento. Referência para: Priorizar investimentos; Orientar recursos para o desenvolvimento sustentável. Fundamentos A Seção I a AG21 trata das dimensões social e econômica do desenvolvimento sustentável, incluindo os efeitos dos padrões de consumo nos países industrializados; A Seção II é dedicada à gestão e à conservação dos recursos naturais, incluindo o planejamento e a gestão integrada do solo, a proteção dos ecossistemas montanhosos, a promoção da agricultura sustentável e o desenvolvimento rural; A Seção III refere-se ao fortalecimento do papel dos grupos sociais , abrangendo os temas relativos ao gênero feminino, juventude, crianças, indígenas, organizações não governamentais, autoridades locais, trabalhadores e sindicatos, empresas, comunidade científica e tecnológica e agricultores.

17 POLUIDOR-PAGADOR Quem contamina paga Imposição do poder público
Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/81) Constituição Federal Art. 225 (mineração) ECO 92 – Agenda 21 (incorpora o PPP)

18 ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
PROTOCOLO DE QUIOTO TRATADO internacional com compromissos para a redução da emissão dos gases que agravam o efeito estufa e causam o aquecimento global. Ações básicas: Reformar os setores de energia e transportes; Promover o uso de fontes energéticas renováveis; Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção; Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos; Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.

19 ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
A CONFERÊNCIA DO RIO A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada no Rio de Janeiro, no período de 13 a 22 de junho de 2012, reafirmou a declaração da Rio 92 e estabeleceu o lema. FUTURO QUE QUEREMOS Temas principais da Conferência: A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Desenvolvimento sustentável é o modelo que prevê a integração entre economia, sociedade e meio ambiente. Em outras palavras, é a noção de que o crescimento econômico deve levar em consideração a inclusão social e a proteção ambiental

20 TAREFA DE APRENDIZAGEM
LER O CÓDIGO FLORESTAL E APRESENTAR UM RESUMO DE DUAS PÁGINAS NO MÁXIMO SOBRE OS ASPECTOS RELACIONADOS A: Sustentabilidade forte Sustentabilidade fraca

21 Evidências, consequências e solução

22 ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
PRODUÇÃO E SUSTENTABILIDADE A dieta da maioria das pessoas no mundo é a base de trigo, arroz e milho – não evita a malnutrição por deficiência de proteína. Problemas da abordagem convencional da produção de alimentos A maioria dos pobres não têm dinheiro para comprar carne; A agricultura moderna provoca um impacto ambiental nocivo maior do que qualquer outra atividade humana; As empresas de sementes e os produtores de carne não estão interessados nas fontes alternativas de alimentos, por reduzir o lucro a curto prazo. Alternativas Características: rápido crescimento, pequenos espaços, quase sem água, fertilizante e pesticidas Feijão alado – rico em proteína (supermercado em um talo, por ter muitas partes comestíveis, necessita de pouco fertilizante porque fixa nitrogênio); Insetos comestíveis – fontes de proteínas, vitaminas e minerais (microgados – espécies; possuem de 58% a 78% de proteína por peso, cerca de 3 vezes o que se encontra nas carnes)

23 ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
PRODUÇÃO DE ALIMENTOS E SUSTENTABILIDADE Dependência de três sistemas de produção Safras agrícolas – 77% dos alimentos do mundo Pastagens para carne – 16% dos alimentos de que o mundo necessita Viveiros de peixes – 7% dos alimentos CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO Uso de alta tecnologia em larga escala: Mecanização, fertilizantes químicos inorgânicos, irrigação, pesticidas; novas cultivares; produção confinada. Agricultura industrial ou de alto insumo: 80% (utiliza ¼ da terra cultivável do mundo; consome 17% da energia comercial nos EUA – relação 10 unid. comb. fóssil para 1 unid. energia alimentar) Agricultura de subsistência: 20% (utiliza ¾ da terra, trabalho humano, animais de carga e baixos insumos; interplantio: cultivo polivarietal – diversas variedades genéticas da mesma plantação; intersafra: cultivo de duas ou mais plantas na mesma área; Agrossilvicultura: cultivos agrícolas e de árvores juntos; policultura: diferentes tipos de plantas que amadurecem em tempos diferentes.

24 ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
DEGRADAÇÃO DO SOLO (água, vento e pessoas) Degradação da terra: ocorre quando processos naturais ou induzidos por humanos diminuem a capacidade da terra de suportar a agricultura, pecuária, ou espécies selvagens. Tipo de degradação da terra: erosão do solo – movimento dos componentes do solo de um lugar para outro. Nota: O Solo está se erodindo mais rapidamente do que está se formando em mais de 38% das terras cultiváveis do mundo. A erosão reduziu a produção mundial de alimentos em mais de 16%. Nos EUA o solo está se erodindo 16 vezes mais rápido do que pode se formar. Desertificação: Um terço da terra perdeu produtividade devido a combinação de seca e atividades humanas, que degradam o solo agricultável (10% por causa de alterações naturais no clima) Salinização e alagamento: a irrigação repetida pode reduzir a produtividade das safras por acúmulo de sal no solo e alagamento dos cultivos.

25 Nota técnica: Os equipamentos agrícolas modernos podem plantar safras sem perturbar o solo. A conservação do solo envolve meios de redução da erosão (lavoura mínima, lavoura sem aragem, curva de nível, colheita em faixas, SAFs, quebra ventos, fertilizantes orgânicos - adubo animal, adubo verde, rotação de culturas – lavoura pecuária. Nota especial: o código florestal pode regulamentar o uso do solo no Brasil e possibilitar uma integração sustentável entre a agricultura e meio ambiente.

26 ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
Contexto atual da produção de alimentos e meio ambiente Produção de grãos: aumentou muito entre 1950 e 1985 – RV e manteve-se entre 1985 e 2010; porém,, a produção de grãos per capita vem diminuindo desde 1978. Notícia: a produção é suficiente para alimentar a população, porém, 17% não tem acesso ao alimento por distribuição desigual. Problema: a pobreza impede as pessoas de produzir, ou de adquirir alimento suficiente para seu sustento. A FAO informa que 5,5 milhões de pessoas morrem prematuramente por falta de alimentação. Há também mortes por causa de ingestão de alimentos em excesso. Efeitos Ambientais: A agricultura moderna tem impacto ambiental mais nocivo do que qualquer outra atividade humana, e esses efeitos podem limitar a produção de alimentos.

27 Problema: perda da biodiversidade, erosão do solo, desperdício de água, poluição atmosférica (emissão de gases de efeito estufa, metano), problemas de saúde humana (nitrato na água potável, contaminação de aquíferos). Aumento da produção de alimentos: intercruzamentos para misturar os genes de tipos similares de organismos e a engenharia genética mistura os genes de organismos diferentes. Resultados: tamanho da espiga de milho, tamanho do tomate. A eng. genética permite reduzir o tempo de produção de novos produtos, reduz custo e a troca de genes é ampla. Problema com a 3ª rev. Verde: falta de recursos como água, solo fértil e os limites impostos pelos fatores ambientais.

28 ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
CONTRIBUIÇÃO DA CIÊNCIA: O aumento de fertilizante, água e pesticidas não gerou aumento sustentável da produção de alimentos. Entre 1950 e 1990 a PA cresceu à taxa de 2,1%a.a. E entre 1990 a 2000, caiu à taxa de 1,1%a.a.; e para 0,5%a.a. entre 1997 e Não se sabe se essa tendência de queda continuará. Aumentar a irrigação é uma solução limitada: 20% da área cultivada é irrigada e produz 40% da produção. A área irrigada per capita vem diminuindo desde 1978, por causa do aumento da população e redução dos aquíferos. Cultivar mais terras é uma solução limitada: a expansão do cultivo em mais terras é limitada pela escassez de água, solos férteis e com declividade adequada, altos custos, impactos ambientais nocivos. Código Florestal brasileiro.

29 Produzir mais carne causa efeitos ambientais nocivos: entre 1950 e 2004, a produção de carne quintuplicou. A produção futura deve vir de confinamentos. Estes sistemas respondem por 43% da carne bovina, 50% da carne suína e 75% da carne de aves. Os IMPACTOS AMBIENTAIS: 50% das safras são utilizados na alimentação animal (milho, sorgo e soja). O gado e peixes criados também consomem 37% da produção de grãos e 70% nos EUA. E 14% da erosão de solos está relacionado a pastagens; expele 16% do metano liberado para a atm. Nos EUA, o gado produz 20 vezes mais resíduos do que a população humana (compactam solo e contaminam águas subterrâneas). O sobrepastejo ocorre quando muitos animais pastam por muito tempo e excedem a capacidade de reposição da área de pasto.

30 ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
POSSIBILIDADE DA PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL A redução de impactos ambientais é possível se tivermos menos bovinos e suínos e mais peixes e frangos. Conversão alimentar: boi 7kg de grão para 1kg de peso corporal; porcos 4kg:1kg, frangos 2,2kg:1kg e peixe 2kg:1kg. A pesca mundial estabilizada: 55% da pesca comercial de peixes ou mariscos vem do oceano e 33% é utilizada para alimentação animal. A sobrepesca vem fazendo a produção diminuir desde Cerca de ¾ das espécies de peixes marinhos de valor comercial, no mundo, são pescados em excesso, ou até seus limites biológicos. EFEITOS DA POLÍTICA PÚBLICA O subsídio à indústria de pesca é o principal problema da sobrepesca no mundo. Os barcos caçam e coletam uma quantidade mínima dos peixes de maior valor comercial. O custo para a industria de pesca mundial é de US$ 120 bilhões por ano para pescar o equivalente a US$ 70 bilhões em peixes. Os subsídios como isenção do imposto sobre combustível, controle de preço, empréstimo a juros baixos, subsídios para equipamentos e barcos geram um déficit de US$ 50 bilhões da indústria. Além disso, o emprego não é sustentável e a subsistência das comunidades também estão ameaçadas. A aquicultura apresenta vantagens, pelo rápido crescimento e menor impacto no consumo de grãos, e pode fornecer 50% da produção.

31 ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
ECONOMIA E POLÍTICA AMBIENTAL A agricultura é um negócio arriscado do ponto de vista financeiro. Para se ter um ano bom ou ruim, significa depender de fatores de pouco controle: tempo, preço das safras, pragas e doenças, taxas de juros e o mercado global. Ações do governo para assistir a agricultura: controle de preços para manter o preço dos alimentos artificialmente baixos (beneficia consumidor mais prejudica produtor); oferecer subsídios, redução de impostos e crédito a juros baixos para encorajar os agricultores a aumentar a produção (US$ 350 bilhões/ano e nos EUA US$ 100 bi/ano); retirar todos os subsídios e controles de preços e deixar os agricultores e aquicultores responderem à demanda sem interferência do governo. Oportunizar as vantagens comparativas de comércio.

32 CIÊNCIA DO CONTROLE NATURAL
Praga: qualquer espécie que dispute alimentos, invada ecossistemas, espalhe doenças, etc. Os pesticidas são substâncias químicas para matar ou controlar populações de organismos que consideramos indesejáveis: inseticidas, herbicidas, fungicidas e rodenticidas. CIÊNCIA E ECONOMIA Os pesticidas modernos salvam vidas, aumentam a provisão de alimentos, elevam os lucros de agricultores, trabalham rápido e são seguros se utilizados da maneira adequada. Combate a malária, dengue, peste bubônica, tifo. Cada US$ 1.00 gasto com pesticida, eleva-se o valor líquido da produção em US$ 2.00.

33 ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
CIÊNCIA AMBIENTAL E ECONOMIA Os pesticidas aceleram o desenvolvimento de resistência genética e seus efeitos em organismos de pragas (1.500 espécies de insetos, ácaros, ervas daninhas, doenças em plantas e roedores adquiriram resistência), eliminam os inimigos naturais que das pragas,criam novas espécies(cerca de 33% das vorazes dos EUA já foram inofensivas), acabam no ambiente (menos de 2% dos inseticidas aplicados em plantações atingem as pragas e menos de 5% dos herbicidas aplicados atingem as ervas daninhas) e, as vezes, prejudicam animais selvagens (eliminam 20% das abelhas e prejudicam outros 15% - os agricultores perdem em torno de US$ 200 milhões por ano por falta de polinização) e o homem (3,3 milhões de trabalhadores agrícolas sofrem de doenças causadas por pesticidas – causam 25 a 40 mil mortes por ano).

34 POLÍTICA AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
Regulamentação proíbe um série de pesticidas, mas os cientistas exigem maior rigor. Alguns pesticidas que afetam a vida de animais selvagens e de seres humanos, são exportados para outros países, mas podem voltar em alimentos importados, vento. Manejo integrado de pragas (MIP) é uma abordagem ecológica, que utiliza mistura integrada de cultivos, métodos biológicos e reduzido uso de pesticida. O objetivo do MIP não é erradicar a praga, mais reduzir seus efeitos sobre as lavouras (reduz 50% do custo com pesticidas – plantio direto). Agricultura sustentável: agricultura de baixo insumo ou agricultura orgânica

35 ECONOMIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
QUESTÕES O que poderia acontecer para o agronegócio, que utiliza muita energia, se o preço do petróleo dobrasse no mundo? Quais as três ações mais importantes que você adotaria para reduzir a fome no Brasil e no mundo? De acordo com Albert Einstein, “nada beneficiará a saúde humana e aumentará as chances de sobrevivência na Terra como a evolução para uma dieta vegetariana”. Você está disposto a comer menos carne ou nenhuma carne? Justifique. Explique como o uso disseminado de pesticidas pode aumentar os danos causados por uma praga ou doença em particular e criar novas pragas ou doenças. Como você avalia a produção de biocombustível a partir do dendê no Pará, tendo em vista o desenvolvimento local sustentável. REFERÊNCIA MILLER JR., G. T. Ciência ambiental. São Paulo: Cengage Lerning, p


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