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Maurício de Mattos Salgado Dra. Andrea de Oliveira Ribeiro Junqueira

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Apresentação em tema: "Maurício de Mattos Salgado Dra. Andrea de Oliveira Ribeiro Junqueira"— Transcrição da apresentação:

1 Maurício de Mattos Salgado Dra. Andrea de Oliveira Ribeiro Junqueira
LEVANTAMENTO DA MACROFAUNA BENTÔNICA DE SUBSTRATO CONSOLIDADO NATURAL, COM ÊNFASE NA DETECÇÃO DE ESPÉCIES INVASORAS, NA BAÍA DE SEPETIBA, RJ. Maurício de Mattos Salgado Orientadora: Dra. Andrea de Oliveira Ribeiro Junqueira

2 A introdução de espécies:
Transporte de uma espécie, para uma região onde não existia previamente, através de algum vetor relacionado à atividade humana.

3 A necessidade do estudo deste problema:
INTRODUÇÃO A necessidade do estudo deste problema: -A introdução de espécies é hoje uma das maiores ameaças à integridade dos ecossistemas marinhos. -Diferente de outras formas de impacto ambiental, a introdução de uma espécie pode levar a danos irreparáveis à biodiversidade local. -O aumento do comércio marítimo, do tamanho das embarcações utilizadas e a redução do tempo de viagem colaboram para aumentar as possibilidades de introduções de espécies no mundo.

4 SOBREVIVÊNCIA AO TRANSPORTE ADAPTAÇÃO ÀS CONDIÇÕES DA NOVA REGIÃO
INTRODUÇÃO Fatores de uma introdução bem sucedida: Tanques de lastro, Cascos de embarcações e plataformas, aquicultura, entre outros. VETOR SOBREVIVÊNCIA AO TRANSPORTE ADAPTAÇÃO ÀS CONDIÇÕES DA NOVA REGIÃO De acordo com o vetor e a espécie, a sobrevivência pode variar. No caso de tanques de lastro, espécies com pouca permanência no plâncton têm poucas chances de sobreviver. Tanque de lastro Casco de navio com incrustação Após chegar à nova região, a espécie deve ser capaz de sobreviver e sustentar uma população.

5 INTRODUÇÃO O programa "Remoção de Barreiras para a Implementação Efetiva do Controle de Água de Lastro e Medidas de Gestão em Países em Desenvolvimento” – GLOBALLAST -Iniciativa internacional (IMO, UNDP e GEF), coordenado no Brasil pelo Ministério do Meio Ambiente. Seis portos selecionados , para representar as principais regiões em desenvolvimento no mundo. No Brasil, o porto escolhido foi o Porto de Sepetiba. - O componente 3 do programa corresponde ao levantamento diagnóstico da área de estudo, “Baseline Port Survey”, da qual este trabalho faz parte.

6 INTRODUÇÃO A importância do conhecimento da biodiversidade:
O planejamento de estratégias de conservação eficazes depende de um amplo conhecimento da diversidade de uma região. -O conhecimento das espécies presentes em uma região é crucial para a rápida detecção de uma espécie introduzida. -Os resultados do levantamento poderão ser inseridos em um banco de dados, parte de um sistema integrado de avaliação de risco, que permitiria a fiscalização seletiva dos navios considerados de maior risco.

7 INTRODUÇÃO Objetivos:
-Ampliar o conhecimento da macrofauna bentônica de substrato consolidado natural da baía de Sepetiba e área sob influência do Porto de Sepetiba. -Determinar a presença de espécies introduzidas ou criptogênicas na área sob influência do Porto de Sepetiba.

8 ÁREA DE ESTUDO A Baía de Sepetiba e área sob influência do Porto de Sepetiba: É localizada a 50km ao sul da cidade do Rio de Janeiro Apresenta espelho d’água de 447km2. -Possui profundidade média de 20 metros no canal central, mas inferior a 10 metros no restante da baía. -Apresenta uma quantidade considerável de Ilhas, algumas delas formando uma barreira entre a área interna e a parte mais externa da baía.

9 ÁREA DE ESTUDO A Baía de Sepetiba e área sob influência do Porto de Sepetiba: Fundado em 1982 -Ampliado no final da década de 90 -300 navios / ano. Início das atividades na década de 70. -200 navios / ano. Baía Interna Baía Externa Porto de Sepetiba Terminal da Ilha Guaíba Canal Central

10 METODOLOGIA O levantamento foi realizado de acordo com a metodologia determinada pelo programa GLOBALLAST. Este procedimento foi repetido por todos os países participantes, com o objetivo de permitir uma comparação entre os resultados obtidos. -Apesar do programa GLOBALLAST enfocar o transporte de espécies pela água de lastro, a metodologia aplicada permite a observação de espécies introduzidas por outros vetores.

11 METODOLOGIA Estações de Coleta: Baía Externa Baía Interna
6-Ilha Guaíba 7-Cotiata-açú 8-Palmas 9-Abraão 1 1-Ilha do gato 2-Ilha Martins 3-Praia Grande 4-Ilha Catita 5-Duas Irmãs 5 3 2 4 Estações de Controle 6 7 9 8

12 METODOLOGIA Coleta em campo:
-A coleta foi realizada em outubro de 2001. -Foi realizada uma amostragem destrutiva, com raspagem de quadrados de 0,1m2. A amostragem variou de acordo com a posição da estação de coleta: Estações internas: Estações externas: 3 quadrados, em profundidades entre 0,5 e 1,0 metro. 5 quadrados, em profundidades entre 0,5 e 1,5 metros. 3 quadrados, em profundidades entre 3,0 e 4,0 metros.

13 METODOLOGIA Definições: -Espécie Nativa -Espécie Introduzida
-Espécie Invasora -Espécie Criptogênica

14 Dados incluem substrato consolidado artificial e natural juntos.
RESULTADOS Quanto ao número de espécies de cada filo: -135 espécies distribuídas em 8 filos. -Os principais filos observados são Mollusca, Arthropoda (sub-filo Crustacea) e Annelida (classe Polychaeta). FILOS Espécies encontradas Filo Porifera 13 Filo Cnidaria 8 Filo Mollusca 43 Filo Annelida 20 Filo Arthropoda 22 Filo Ectoprocta Filo Echinodermata 9 Filo Chordata 12 TOTAL 135 18 20 33 1 4 17 8 134 Dados pretéritos Dados incluem substrato consolidado artificial e natural juntos.

15 RESULTADOS Número de espécies encontrado por estação de coleta:
-O número de espécies aumentou conforme as estações se distanciam do interior da baía de Sepetiba. -Este aumento é observado a partir das estações 4 e 5, ainda localizadas na área interna, mas já bastante próximas das estações externas.

16 As estações 4 e 5, apesar de ainda localizadas na área interna, formam uma região de transição entre as estações internas e externas da baía. RESULTADOS Annelida (classe Polychaeta), o grupo dominante nas estações internas, apresenta uma redução no número de espécies conforme as estações se afastam do interior da baía. Contribuição de cada filo para a riqueza total das estações de coleta: Aumento considerável do número de espécies de Mollusca conforme as estações se afastam do interior da baía.

17 RESULTADOS Análise de agrupamento pela similaridade das estações, quanto à composição específica: UPGMA Coeficiente de Sorensen 1 4 3 2 5 6 7 9 8 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 Estações externas Estações Internas

18 RESULTADOS Espécies Introduzidas encontradas:
-Foram encontradas 3 espécies introduzidas entre as 135 espécies registradas. ESTAÇÃO DE COLETA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 FILO MOLLUSCA Perna perna (Linnaeus, 1758) X X X X X X Isognomon bicolor ( Adams, 1845) FILO ARTHROPODA Megabalanus coccopoma (Darwin, 1854) X X X Isognomon bicolor (Adams, 1845) Sua ocorrência no litoral brasileiro foi registrada recentemente (2002). Sua introdução pode ter se dado por diversos vetores como cascos de embarcações e plataformas, ou através da água de lastro. Megabalanus coccopoma (Darwin, 1854) Possui registros em 1974 na Baía da Guanabara, 1977, em Angra dos Reis, e 1978 em Cabo Frio. Estudos afirmam que sua colonização ocorreu nos últimos 50 anos. Perna perna (Linnaeus, 1758) Recentes estudos não encontraram vestígios em registros fósseis (sambaquis) e levantam a possibilidade de sua introdução por navios negreiros.

19 RESULTADOS Espécies Criptogênicas (12/135) encontradas: Crustacea:
Balanus amphitrite Balanus trigonus Megabalanus tintinabulum Mithrax caribbeus Ectoprocta: Schizoporella errata Bugula turrita Bugula neritina Chordata: Styela plicata Styela canopus Microcosmus exasperatus Phalusia nigra Diplosoma listerianum

20 RESULTADOS Espécies Introduzidas e Criptogênicas, e o número de Espécies Nativas por Estação de Coleta. Espécies introduzidas e criptogênicas Espécies nativas

21 Conclusão -O levantamento atingiu o objetivo de aumentar de forma significativa o conhecimento da biodiversidade da baía de Sepetiba. A contribuição em alguns grupos, como Annelida, foi considerável, ampliando a lista de espécies da região. -Apesar disto, o levantamento foi realizado em apenas uma época do ano, e com uma metodologia que não se mostrou plenamente adequada para alguns grupos. Isto significa que mais esforços neste sentido podem levantar ainda mais espécies na região. Da mesma forma, a necessidade de realizar levantamentos periódicos é grande, para manter os dados atualizados, assim como permitir a observação de introduções de espécies com prontidão.

22 Conclusão -Não foi observado uma relação entre as estações de maior riqueza e a presença ou ausência de espécies introduzidas ou criptogênicas. -Não foi observado uma relação entre as estações próximas às instalações portuárias e a presença ou ausência de espécies introduzidas ou criptogênicas. -Duas espécies introduzidas encontradas, Megabalanus coccopoma e Isognomon bicolor estão estabelecidas e amplamente distribuídas na baía de Sepetiba e regiões próximas. Perna perna foi observada em apenas uma estação, apesar de ser encontrada com certa facilidade em boa parte do litoral do Rio de Janeiro.

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