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PublicouManoel Mangueira Mascarenhas Alterado mais de 8 anos atrás
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Aulas Multimídias – Santa Cecília Profº André Araújo
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Manuel Bandeira e Lima Barreto
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Estrela da manhã, de Manuel Bandeira, é um poema representativo da literatura contemporânea. Avulta o tom erótico, denso e sugestivo, expondo um Bandeira viril e carnal. A mulher inatingível, difícil, até mesmo decadente, preenche, com seu corpo, a imaginação do poeta.
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Publicado em 1936, Estrela da manhã é o quinto livro de Manuel Bandeira; contém 28 poemas, sendo 9 em versos livres, 16 metrificados (1 em francês) e 3 poemas em prosa.
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Estrela da manhã apresenta os temas centrais da poesia do autor, como a morte, o cotidiano, o amor, a frustração decorrente dos desejos não realizados, a ironia e apresenta também os temas sociais e puros exercícios poéticos
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Os versos livres convivem harmoniosamente com os versos metrificados. Em ambos, imperam o ritmo popular, o vocabulário leve e cotidiano, a linguagem em tom confessional, tão típica do autor.
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O poema que abre o livro Estrela da manhã é homônimo do título da obra. Estrela da manhã Eu quero a estrela da manhã Onde está a estrela da manhã? Meus amigos meus inimigos Procurem a estrela da manhã Ela desapareceu ia nua Desapareceu com quem? Procurem por toda parte
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(...) Pecai com os malandros Pecai com os sargentos Pecai com os fuzileiros navais Pecai de todas as maneiras Com os gregos e com os troianos Com o padre e com o sacristão Com o leproso de Pouso Alto Depois comigo (...)
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Poema do beco Que importa a paisagem, a Glória, a baía, a linha do horizonte? – O que eu vejo é o beco.
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A filha do rei Aquela cor de cabelos que eu vi na filha do rei – Mas vi tão subitamente – Será a mesma cor da axila, Do maravilhoso pente? Como agora o saberei? Vi-a tão subitamente! Ela passou como um raio: Só vi a cor dos cabelos. Mas o corpo, a luz do corpo?... Como seria o seu corpo?... Jamais o saberei!
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Cantiga Nas ondas da praia Nas ondas do mar Quero ser feliz Quero me afogar. Nas ondas da praia Quem vem me beijar? Quero a estrela-d´alva Rainha do mar. Quero ser feliz Nas ondas do mar Quero esquecer tudo Quero descansar.
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Essa história de vida explica o tom ideológico da temática de sua obra: a origem humilde, a questão da cor, a vida penosa de jornalista pobre, aliadas à viva consciência da própria condição social na produção de romances tão emotivos nas raízes quanto penetrante nas análises. Lima Barreto falece de colapso cardíaco, aos quarenta e um anos de idade. A maior parte de suas obras é conhecida posteriormente, organizada por Antônio Houaiss e Cavalcanti Proença.
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O significado do nome No Major Policarpo Quaresma afloram tanto as revoltas do brasileiro marginalizado em uma sociedade onde o capital já não tem pátria, quanto a própria consciência do romancista de que o caminho meufanista é veleitário e impotente. Tal duplicidade de planos, o narrativo (relatos dos percalços do brasileiro em sua pátria) e o crítico (enfoque dos limites da ideologia) aviva de forma singular a personalidade literária de Lima Barreto, em que se reconhece a inteligência como força sempre atuante. (BOSI, Alfredo. In História Concisa da Literatura Brasileira, p.359)
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Triste fim de Policarpo Quaresma é um romance em terceira pessoa Em algumas passagens, no entanto, o narrador se inclui no relato, como por exemplo, “Era de ver como aquela vida tão estranha à nossa, naquele instante penetrava em nós e sentíamos-lhe o sofrimento a agonia e a dor” (Seg. parte, cap. IV)
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O enredo é a procura de deixar de lado o ufanismo romântico. O narrador mostra um desencontro social e psíquico; entre o ideal e o real O romance está dividido em três partes, cada uma com cinco capítulos. A primeira parte do romance gira em torno do projeto cultural de Policarpo Quaresma: a defesa das tradições brasileiras, o cultivo da memória nacional, a defesa do idioma nativo (que ele associa ao tupi). A segunda parte focaliza o projeto agrícola, a reforma agrária que quer sugerir ao governo a partir de suas próprias experiências no sítio do “Sossego” A terceira parte enfatiza os acontecimentos políticos do governo Floriano e o projeto de reforma administrativa de Policarpo Quaresma, que o leva a engajar-se militarmente no episódio da Revolta Armada. O triste fim de Policarpo é descobrir na prisão que a pátria que ele amou não existe, dedicou sua vida a um sonho de pátria; não viveu, não teve aventuras outras que não fossem as coisas da sua terra.
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1ª parte: entre o subúrbio e o local de trabalho do major Quaresma. 2ª parte: acontece na chácara “Sossego”. 3ª parte: passa-se novamente no Rio de Janeiro, quando Policarpo Quaresma integra o exército brasileiro em defesa de República, na revolta da Armada.
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O tempo da narrativa corresponde ao final do século XIX, especificamente ao período do governo de Floriano Peixoto. As questões políticas, a visão da mulher, os dramas do subúrbio, as fraquezas do governo constituem-se em fatos do romance que são retirados da ideologia do período compreendido entre 1891 e 1894. É de modo irônico que o narrador descreve a batalha: “queimou” torna-se expressão de riso e deboche por parte do povo que assiste à batalha.
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