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MICRONUTRIENTES: FILOSOFIAS DE APLICAÇÃO E EFICIÊNCIA AGRONÔMICA

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Apresentação em tema: "MICRONUTRIENTES: FILOSOFIAS DE APLICAÇÃO E EFICIÊNCIA AGRONÔMICA"— Transcrição da apresentação:

1 MICRONUTRIENTES: FILOSOFIAS DE APLICAÇÃO E EFICIÊNCIA AGRONÔMICA
Alfredo Scheid Lopes Engo Agro, MS, PhD Professor Emérito, UFLA, Lavras, MG Consultor Técnico da ANDA, São Paulo , SP

2 1 - INTRODUÇÃO MICRONUTRIENTES
AGRICULTURA BRASILEIRA: PRODUTIVIDADE, EFICIÊNCIA LUCRATIVIDADE E SUSTENTABILIDADE MICRONUTRIENTES MOTIVOS: a) Início da ocupação dos cerrados b) Maior produtividade = maior remoção c)Incorporação inadequada de calcário d) Fertilizantes de alta concentração e) Aprimoramento da análise de solos e da análise foliar FILOSOFIAS DE APLICAÇÃO, MÉTODOS DE FABRICAÇÃO E EFEITO RESIDUAL FONTES: Variam em: forma física, reatividade química custo e eficiência agronômica

3 2 - FILOSOFIAS DE APLICAÇÃO
2.1 - FILOSOFIA DE SEGURANÇA: Não utiliza dados de análise de solos e análise foliar. Mais de um ou todos micronutrientes. 2.2 - FILOSOFIA DE PRESCRIÇÃO: Análise de solos e/ou análise foliar, calibradas através de ensaios de campo. 2.3 - FILOSOFIA DE RESTITUIÇÃO: Restituir ao solo as quantidades retiradas pelas colheitas e evitar a deficiência ou esgotamento. Exige conhecimento dos teores nas partes exportadas e avaliação detalhada da produtividade.

4 FILOSOFIA DE SEGURANÇA: Volkeiss (1991) cita outros exemplos:
EXEMPLOS DE ADOÇÃO: FILOSOFIA DE SEGURANÇA: Comissão de Fertilidade do Solo de Goiás, 1988: Em kg/ha: 6 de Zn, 1 de Cu, 1 de B, 0,25 de Mo, com distribuição a lanço e repetição a cada 4 ou 5 anos. No sulco de plantio, a recomendação é de 1/4 dessas doses, repetidas por 4 anos Volkeiss (1991) cita outros exemplos: a) Recomendação de B para alfafa no RS (ROLAS, 1981) b) Recomendação de B em solos arenosos de SP (RAIJ et al., 1985) c) Adubação de pastagens em SP (Werner, 1984) d) Em culturas de alto valor (hortaliças e fruteiras) ainda hoje é utilizada essa filosofia

5 2.1 - FILOSOFIA DE PRESCRICÃO:
EMBRAPA-CNPSo, 1996: Em kg/ha: 4 a 6 de Zn, 0,5 a 1 de B, 0,5 a 2 de Cu, 2,5 a 6 de Mn 50 a 250 g/ha de Mo, 50 a 250 g/ha de Co  lanço  efeito residual: 5 anos. Sulco de plantio  1/4 dessas doses  repetidas por 4 anos. Nova aplicação: base pela análise foliar. Tratamento de sementes: 12 a 25 g/ha de Mo e 1 a 5 g/ha Co RECOMENDAÇÕES OFICIAIS: Cavalcanti, 1998, Pernambuco; Comissão de Fert. do Solo de Goiás, 1988; Ribeiro et al., 1999, Minas Gerais; Prezotti, 1992, Espírito Santo; Comissão de Fert. do Solo do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, 1994; Raij et al., 1996, São Paulo.

6 3 - FONTES DE MICRONUTRIENTES
VARIAS REVISÕES: Lopes, 1984; Lopes, 1991; Volkweiss, 1991; Hignett & McClellan 1985; Mortvedt, 1991; Matens & Westermann, 1991; Mortvedt, 1999 3.1 - Fontes inorgânicas: Sais metálicos  sulfatos, cloretos e nitratos  solúveis em água Óxidos, carbonatos e fosfatos  insolúveis em água Oxi-sulfatos  Maior ou menor solubilidade em água Bórax, solubor, ácido bórico  solúveis em água Colemanita  Medianamente solúvel em água Ulexita  insolúvel em água Molibdatos de sódio e amônio  solúveis em água Óxido molíbdico  insolúvel em água

7 Combinação de um agente quelatizante através de ligações coordenadas.
3.2 - QUELATOS SINTÉTICOS Combinação de um agente quelatizante através de ligações coordenadas. A estabilidade da ligação quelato-metal determina, geralmente, a disponibilidade dos nutrientes aplicados para as plantas. Dissociam-se pouco em solução: principal vantagem dos quelatos. Principais agentes quelatizantes: EDTA, HEDTA, DTPA, EDDHA, NTA, ácido glucoheptônico, ácido cítrico Segundo Mortvedt, 1999: 2 a 5 vezes mais eficientes que as fontes inorgânicas quando aplicados ao solo; custo por unidade de micronutriente 5 a 100 vezes

8 Mais eficientes: pó fino, lanço com incorporação, solos mais arenosos,
COMPLEXOS ORGÂNICOS Reação de sais metálicos com subprodutos da indústria de polpa de madeira e outros. A estrutura química desses agentes assim como o tipo de ligação química dos metais com os componentes orgânicos... ???? 3.4 - “FRITAS” Produtos vítreos cuja solubilidade é controlada pelo tamanho das partículas e por variações na composição da matriz. Fusão de silicatos e fosfatos (1000oC)  uma ou mais fontes de micronutrientes  resfriamento rápido, secagem e moagem. Mais eficientes: pó fino, lanço com incorporação, solos mais arenosos, chuvas intensas, altas taxas de lixiviação .

9 4 - MÉTODOS DE APLICAÇÃO 4.1 - Aplicações via solo;
4.2 - Adubação foliar; 4.3 - Tratamento de sementes; 4.4 - Aplicação em raízes de mudas.

10 APLICAÇÕES VIA SOLO Problema: Como distribuir uniformemente pequenas doses, poucos kg/ha ? 1) Diluição intencional: solo, calcário, fosfatos ou outro material inerte; 2) Aumento das doses iniciais, fazendo uso do efeito residual (Zn e Cu); 3) Mistura de fontes de micronutrientes, em geral granulados, com fertilizantes simples, mistura de grânulos, misturas granuladas e fertilizantes granulados; 4) Incorporação de fontes de micronutrientes em misturas granuladas e fertilizantes granulados, de modo que cada grânulo carreie o micronutriente; 5) Revestimento de fertilizantes simples, mistura de grânulos, misturas granuladas e fertilizantes granulados com fontes de micronutrientes de modo que cada grânulo carreie o micronutriente.

11 4.1.1 - MISTURAS DE FONTES DE MICRONUTRIENTES COM MISTURAS DE GRÂNULOS NPK
Vantagens: Obtenção de fórmulas específicas  filosofia de prescrição PROBLEMAS 1) Ocorrência de segregação (mistura, armazenamente, transporte, manuseio e aplicação) Correção: Uniformidade de tamanho de grânulos 2) Diminuição de número de locais que irão receber o micronutriente Exemplo: 1 kg de Zn ha-1 na forma de ZnSO4 granulado, misturado em mistura de grânulos = 20 pontos por m2 1 kg de Zn ha-1 na forma de ZnSO4 incorporado ou revestindo fertilizantes NPK para conter 2% de Zn = 350 pontos por m2

12 Eliminação de segregação em uma mistura com 10% de
micronutrientes com fertilizante granulado através de grânulos + ou - uniformes (TVA, 1964) MISTURA A Partículas de tamanhos diferentes Fertilizante mesh 3,3 a 2,4 mm Micronutriente mesh - 0,84 mm MISTURA B Partículas de tamanhos iguais Fertilizante mesh 3,3 a 2,4 mm Micronutriente mesh

13 Problemas: continuação
3) Altas concentrações de B quando fontes desse micronutriente são aplicadas na forma granulada. 4)Óxidos insolúveis em água granulados  baixa eficiência Exemplo 1: ZnO e ZnSO4: respostas semelhantes  milho  forma de pó e misturados ao solo; ZnO granulado  ineficiente; ZnSO4 granulado foi eficiente (Allen & Terman, 1966) Exemplo 2: ZnO granulado: ineficiente  feijoeiro (Judy et al., 1964) MnO granulado ineficiente  aveia (Mortvedet, 1984; milho (Miner et al., 1986); e soja (Mascagni & Cox, 1985) Solução: Tratamento dos óxidos com H2SO4 para obter cerca de 35 a 50% de solubilidade em água (Mortvedt, 1992)

14 4.1.2 - INCORPORAÇÃO EM FERTILIZANTES SIMPLES,
MISTURAS GRANULADAS E FERTILIZANTES GRANULADOS Vantagens: Evita a segregação  a obtenção de fórmulas específicas  filosofia de prescrição Problema: Possibilidade de ocorrências de reações químicas Alguns pontos importantes: a) A aplicação localizada (em sulcos) de fontes de Mn com fertilizantes formadores de ácidos é prática recomendável (Mortvedt, 1991). b) Absorção do Mn pela soja  pH do fertilizante do fertilizante fosfatado. A absorção de Mn no pH 1,2 no super simples e 7,2 no DAP A absorção de Mn no pH 3,7 no MAP (Miner et al., 1986).

15 (CONTINUAÇÃO) c) Efeitos de fontes de Cu e Fe em NPK  menos estudados; Reações de Cu e Zn: semelhantes; Reações de Fe e Mn: semelhantes; d) Fe 2+ e Mn 2+ não parecer oxidar rapidamente nos fertilizantes NPK; a oxidação ocorre no solo (Lehr, 1972); e) Fontes de B não reagem quimicamente com a maioria dos fertilizantes NPK (Mortvedt, 1968); f) Colemanita e borato fertilizante: eficiência igual quando incorporados a fertilizante NPK (algodão e girassol) (Rowell & Grant, 1975); g) Colemanita e “fritas” com B foram superiores aos boratos solúveis em solos arenosos sob alta pluviosidade (Page, 1956, citado por Mortvedt, 1991); h) Poucas evidências que fontes de Mo reagem com fertilizantes NPK para afetar a disponibilidade. Em (NH4)2SO4 ou outros sulfatos solúveis : menor disponibilidade de Mo.

16 ALTERAÇÕES DO IEA DE MICRONUTRIENTES QUANDO INCORPORADOS (Fonte: Mortvedt, 1991)
ZnEDTA Mistura com H3PO4 junto Decomposição ácida do quelato com a amoniação e menor disponibilidade de Zn Fonte Misturado ou incorporado em Resultados Zn (NH4)2SO4, NH4NO Absorção do Zn pelo sorgo: diminuiu e NaNO pela ordem: pH 5,0 > 6,0 > 7,3 pH do solo não adubado: 7,2 Zn e Cu Incorporação ao e 50%, respectivamente, superfostato simples solúvel em água após 7 dias ZnSO Incorporação ao DAP Formação de Zn3(PO4)2 e ZnNH4PO4 insolúveis ZnSO Uréia zincada A lanço e incorporada, tão eficiente como ZnSO4 a lanço para o trigo

17 Alguns exemplos de comparação dessa tecnologia com outras:
REVESTIMENTO DE FERTILIZANTES NPK Princípio: Mistura à seco, fonte de micronutriente finamente moída (< 100 mesh, 0,15mm) pulverização de agente agregante e mistura. Agentes agregantes: Água, óleos, ceras, soluções de polifosfatos de amônio ou UAN Eficiência esperada: Semelhante aos incorporados Problema: Grau de aderência variável Detalhes: Lopes, 1991 Alguns exemplos de comparação dessa tecnologia com outras:

18 MICRONUTRIENTES NA ADUBAÇÃO NPK
Granulado e mistura granulada: 100%, 4 mm; até 5%, 0,05 mm N P K M N P K M M N P K

19 MICRONUTRIENTES NA ADUBAÇÃO NPK
Mistura de grânulos: 100%, 4 mm; até 5%, 0,5 mm N P K M N P K M (mais comum) N K P + M

20 MICRONUTRIENTES NA ADUBAÇÃO NPK
Granulado (100%, 4 mm; até 5% 0,5 mm) N P K M Mistura de grânulos M Pó: 95%, 2 mm; 50% < 0,3 mm

21 Produção de ervilha x fontes e métodos de aplicação de zinco
200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 Test. ZnSO4 ZnO M I R 20 mg/kg 40 31 34 30 26 kg/ha Produção de ervilha x fontes e métodos de aplicação de zinco com fertilizante NPK (Fonte: Ellis et al., 1965)

22 ZnO 1% - I ZnSO4 1% - I ZnO 1% - R ZnSO4 1%- R ZnO 3% - I ZnSO4 3% - I 2 4 6 8 10 12 14 16 18 ab a c bc Matéria seca g/vaso Produção de matéria seca da parte aérea do milho, em funcão de fontes de Zn e métodos de fabricação. Fonte: Korndörfer et al., Dose de Zn = 1,50 mg/kg de solo; Fórmula 5:30:15

23 ZnO 1% - I ZnSO4 1% - I ZnO 1% - R ZnSO4 1% R 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 a Matéria seca g/vaso Fórmula : Dose de Zn = 3,00 mg kg -1 de solo Produção de matéria seca da parte aérea do milho, em função de fontes de Zn e métodos de fabricação. Fonte: Korndörfer et al., 1987.

24 ZnO Inc. FTE Inc. FTE Gran. 2000 4000 6000 8000 10000 1 kg/ha Zn 2 kg/ha Zn FTE-BR12 Produção - Espiga (kg/ha) a Zn na folha: ZnO Inc. > FTE Inc. = FTE Gran. Formas de adição de Zn a um formulado NPK e produção de milho. Fonte: Korndörfer et al., 1995

25 4.1.4 - ADUBAÇÃO FLUIDA E FERTIRRIGAÇÃO
Alguns aspectos (Mortvedt, 1991) : a) Solubilidade de fontes de Cu, Fe, Mn e Zn > em soluções de polifosfatos do que nos ortofosfatos (MAP, DAP); b) Eficiência de ZnSO4, ZnO ou ZnEDTA  suspensões de orto ou polifosfatos ( %)  semelhante à aplicação isolada; c) Os polifosfatos seqüestram os micronutrientes metálicos  > concentração em solução; polifosfatos  instáveis; d) A solubilidade (maioria das fontes) é baixa em UAN (28%). Aumento do pH  7,0 a 8,0 (NH3)  aumenta a solubilidade; e) B e Mo = sem problemas, altas solubilidades, doses baixas; f) Quelatos sintéticos  compatível com fertilizantes fluidos. Complexos orgânicos  teste da proveta; g) Fertlizantes em suspensão  Pó (< 60 mesh ou < 0,25mm).

26 ADUBAÇÃO FOLIAR 2o Simpósio de Adubação Foliar Botucatu, SP, 1987: “Adubação foliar com micronutrientes é um recurso efetivo e econômico no controle de deficiências em cafeeiro, citrus e outras frutíferas perenes, podendo ser recomendada em programas de adubação, desde que haja controle das necessidades das plantas e se utilizem produtos específicos. Para alguns casos de culturas anuais e oleráceas, a adubação foliar corretiva ou complementar tem dados bons resultados, podendo ser incluída nos programas de adubações” Recomendações Oficiais: Cavalcanti, 1998, Pernambuco; Comissão de Fertilidade do Solo de Goiás, 1988; Ribeiro et al., 1999, Minas Gerais; Prezotti, 1992, Espírito Santo; Comissão de Fertilidade do Solo do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, 1994; Raij et al., 1996, São Paulo

27 ADUBAÇÃO FOLIAR vs ADUBAÇÃO VIA SOLO
Vantagens: a) Alto índice de utilização dos nutrientes via foliar b) Doses totais em geral são menores c) Respostas rápidas (adubação de salvação) d) Deficiências de Fe em pH neutro ou alcalino Desvantagens: a) Custo de várias aplicações pode ser alto a não ser quando combinada com tratamentos fitossanitários b) Efeito residual muito menor c) Problemas de compatibilidade e antagonismo CUIDADO COM SOLUÇÕES MULTINUTRIENTES!

28 Mn no solo (Mehlich 3) = 2,8 mg/dm3
1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 0,6 1,1 4 folhas 8 folhas 4 e 8 folhas kg/ha Dose de Mn (Sulfato de manganês diluído em 150 L de água/ha) Mn no solo (Mehlich 3) = 2,8 mg/dm3 pH em água = 6,3 Doses, número e época de aplicações foliares de Mn x produção de milho (Fonte: Mascagni & Cox, 1985).

29 4.3 TRATAMENTO DE SEMENTES
Vantagem: Aplicar pequenas doses com precisão Três métodos principais de utilização (Volkweiss, 1991): a) Umidecimento de sementes com a solução de micro; b) Deixar sementes de molho algumas horas em soluções a 1 - 2%; c) Peletização com carbonato de cálcio, fosfato, goma arábica e micro. Excelentes resultados para Mo e Co e, também, em alguns casos para B, Cu, Mn e Zn. (Ruschell et al., 1970; Santos et al., 1982; Mortvedet, 1985). B, Cu, Mo e Zn não aumentou a produção de arroz (Barbosa Filho et al., 1983).

30 1 2 3 4 5 6 7 8 Test. 0,4 1,2 3,6 7,2 0,8 1% Lanço Sulco Sem. Via foliar 3a 5a 7a t/ha Tratamentos Óxido Sulfato f d e a b c 0,3 mg/ dm3 após 2,4 Produção de milho x métodos de aplicação de zinco, LE, cerrado, 1o ano. (Fonte: Galrão 1994)

31 Produção de milho x fontes x métodos de aplicação de zinco,
1 2 3 4 5 6 7 8 Test. 0,4 1,2 3,6 7,2 0,8 1% Lanço - 1o ano Sulco Sem. Via foliar 3a 5a 7a 1o ano 2o 3o t/ha Tratamentos Óxido Sulfato c b a ab 0,6 mg/ dm3 após 2,4 1,1 Produção de milho x fontes x métodos de aplicação de zinco, LE, cerrado, 3o ano. (Fonte: Galrão 1996)

32 Produção de soja x fontes x métodos de aplicação de cobre,
Lanço - 1o ano Sulco Sem. Via foliar Tratamentos t/ha 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 Test. 0,4 1,2 2,4 4,8 0,8 5 g/L 20 + 40 DAE 3 X Óxido Sulfato 0,2 mg/ dm3 antes 1,7 0,7 a ab c bc Produção de soja x fontes x métodos de aplicação de cobre, LV E, cerrado, 2o ano.(Fonte: Galrão 1999)

33 Produção de soja x fontes x métodos de aplicação de cobre,
Lanço - 1o ano Sulco Sem. Via foliar t/ha Tratamentos 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 Test. 0,4 1,2 2,4 4,8 0,8 5 g/L 20 + 40 DAE 3 X Óxido Sulfato b a 0,1 mg/ dm3 antes Produção de soja x fontes x métodos de aplicação de cobre, LVE, cerrado, 3o ano. (Fonte: Galrão 1999)

34 Amarelo, álico, textura média, Leme, SP (Fonte: Carvalho et al., 1996)
Sulco de plantio Sulco + cobertura (30 dias semeadura) Sulco + Foliar (parc. 4 aplic. 10 a 15 dias a partir do início flor. b a ab 0,12 mg de B/dm3 kg/ha Modos de aplicação de boro na cultura do algodoeiro, Latossolo Vermelho Amarelo, álico, textura média, Leme, SP (Fonte: Carvalho et al., 1996) Média de 2 anos

35 Produção de feijão vs aplicação foliar simultânea de Mo e defensivos Silva et al., 1999.
Test. Mo Mo + I Mo + F Mo + H b a Aplicações: DAE: kg/ha) 80 g Mo/ha: Rodrigues et al., 1996; Berger et al., 1996 Pessoa, 1998 Test. = Testemunha; Mo = 80 g Mo/ha, molibdato de amônio, foliar Mo + I = Mo + inseticida monocrofós (Nuvacron 400 a 0,75L/ha); Mo + F = Mo + fungicida benomyl (Benlate 500 a 0,5 kg/ha); Mo + H = Mo + herbicidas pós-emergentes fomesafen (Flex a 1,0 L/ha e fulazifop-butil (Fusilade a 1,0 L/ha).

36 Ponta Grossa, PR, 1998/1999. Fonte: Milléo et al., 1999.
Produtividade (kg/ha) T1 - Testemunha T2 - Inoculante T3 - Co - Mo 98 T 4 - Adubação nitrogenada T2 + T3 T2 + T4 T3 + T4 T2 + T3 + T4 c b a ab T g /saco (SEMIA SEMIA 4080) T ml/ha; 10,0 % Mo + 1,5 % Co T kg/ha de N na semeadura e 60 kg de N/ha no estádio V6 (uréia). Produção de feijão (kg/ha) x inoculante x Co-Mo x adubação n itrogenada, Ponta Grossa, PR, 1998/1999. Fonte: Milléo et al., 1999.

37 Produção de soja x vários produtos com micronutrientes, via foliar e/ou sementes. Média de 3 locais, Paraná. Fonte: Sfredo et al., 1996. Tratamentos Composição Média % Produto 1 - via semente % Mo; 1 Co; 0,2 Fe; 4 Zn Produto 1 + KCl + Uréia - via foliar % Mo; 1 Co; 0,2 Fe; 4 Zn, 0,25% KCl e Uréia Produto 1 + KCl - via foliar % Mo; 1 Co; 0,2 Fe; 4 Zn, 0,25% KCl Produto 1 - via floiar % Mo; 1 Co; 0,2 Fe; 4 Zn Mo - via semente Mo 20 g/ha Na2MoO4.2H2O Produto 1 + Uréia + via foliar % Mo; 1 Co; 0,2 Fe; 4 Zn Produto 4 - via semente % Mo; 0,5 Co; 35 Zn; 2,5 B Co Mo - via semente % Mo; 1% Co Produto 2 pó - via semente ,63% Mo; 1,22 Co; 0,20 Fe CoMo ml - via foliar % Mo; 1% Co Mo + Co + Zn + B - via semente g g/ha KCl + Uréia - via foliar KCl 0,25% + Uréia 0,25% Só água - via foliar CoMo ml - via foliar % Mo; 1% Co Produto 3 - via semente % Mo; 1 Co; 21 Zn e 1,5 B Só inoculante B. japonicum

38 4.4 - APLICAÇÃO EM RAÍZES DE MUDAS
Imersão de raízes de mudas a serem transplantadas em solução ou suspensão contendo um ou mais micronutrientes Exemplo típico: Imersão de mudas de arroz em suspensão contendo ZnO a 1% e m sistemas irrigação por inundação em vários países (Ásia, Egito e EUA)

39 5 - EFEITO RESIDUAL Martens & Westermann, 1991:
a) Boro: maior efeito residual  com altos teores de silte ou argila. Fontes menos solúveis : maior efeito residual; b) Baixa reversão de fontes de Cu para formas não disponíveis para as plantas. Efeito residual podendo ser maior que 5 anos; c) Fontes de Fe: pouco efeito residual (Fe2+  Fe3+); Doses elevadas, em sulcos, efeito por mais de 1 ano em sistemas conservacionistas; d) Fontes de Mn: pequeno efeito residual, mesmo com altas doses aplicadas a lanço (60 kg de Mn ha-1 como MnSO4); e) Para o Mo: efeito residual depende do solo, da quantidade lixiviada, das taxas de exportação; f) 25 a 30 kg de Zn ha-1, a lanço  efeito residual por vários anos; c) Fontes de Fe: pouco efeito residual (Fe2+  Fe3+); Doses elevadas, em sulcos, efeito por mais de 1 ano em sistemas conservacionistas.

40 ALGUNS EXEMPLOS DE EFEITO RESIDUAL
2 kg B/ha Borato Alfafa e Suficiente B Gupta (lanço) trevo por 2 anos (1984) 5,5 kg Cu/ha CuSO Trigo Efeito por Gartrell 12 anos (1980) 60 kg Mn//ha MnSO Soja Inadequado para Gettier et (lanço) para o 2o ano al. (1984) 28 kg Zn//ha ZnSO Correção por Robertson & (lanço) anos Lucas, 1976 Martnes e Westermann, 1991 Dose e forma Fonte Cultura Resultados Fonte 0,28 Mo//ha Trevo Até após 8 anos Jones & Ruckman, 1973

41 ALGUNS DADOS DE EFEITO RESIDUAL DE MICRONUTRIENTES NO BRASIL CENTRAL
Galrão et al., 1978; Galrão & Mesquita Filho 1981; Galrão et al., 1984. Seqüência: arroz, arroz, milho, soja, milho, milho a) 3 primeiros anos, apenas a omissão de Zn reduziu as produções b) 6 kg/ha de Zn, 1o cultivo  boas produções por 6 cultivos. Ritchey et al., 1986 3 kg/ha de Zn (ZnSO4), 1o cultivo, lanço  produções próximas ao máximo por 4 colheitas, Latossolo Vermelho Escuro - argiloso. Galrão, 1995 1 kg/ha de Zn (ZnSO4), 1o cultivo, lanço, em mistura com superfosfato, milho  aumentou a produção, teores de Zn no solo e da folha no 4o cultivo, Latossolo Vermelho Amarelo - argiloso.

42 argiloso nos cerrados (Fonte: EMBRAPA, 1976).
2 4 6 3 9 27 Milho Cargill 111 Sorgo RS 610 Ano Zn (kg/ha) 1 Efeito residual no 3o ano t/ha 2 4 6 1 3 9 27 Milho Cargill 111 Ano Zn (kg/ha) Zn aplicado no 1o ano t/ha Níveis críticos: 1,4 mg/dm3 (HCl 0,1 N) 1,0 mg/dm3 (Mehlich 1) 0,7 mg/dm3 (DTPA-TEA) 2 4 6 1 3 9 27 Milho Cargill 111 Ano Zn (kg/ha) Efeito residual no 2o ano t/ha 1 3 9 27 2 Soja IAC-2 Ano Zn (kg/ha) Efeito residual no 4o ano t/ha Resposta à doses de zinco e efeito residual em Latossolo Vermelho Escuro, argiloso nos cerrados (Fonte: EMBRAPA, 1976).

43 máximo de grãos de milho apenas a partir do 2o ano.
Galrão, 1996 1 kg/ha de Zn (ZnSO4), 1o cultivo, lanço  rendimentos máximos para três cultivos. O,4 kg/ha de Zn por cultivo, sulco  rendimento máximo de grãos de milho apenas a partir do 2o ano. Galrão, 1995, 1996 Permitiu estabelecer níveis críticos de Zn no solo (HCl, Mehlich 1, Mehlich 3 e DTPA) e na folha de milho. Galrão, 1999 1,2 kg/ha de Cu (CuSO4), 1o cultivo, lanço, soja  rendimentos máximos para três cultivos.

44 Latossolo Vermelho-Amarelo 54% argila
0,76 mg Zn/dm3, 2 primeiros anos: sem resposta. Fonte: Borkert et al.,2001. Resultados de Pesquisa da EMBRAPA- Soja - Não publicados. 35 a 59 mg de Zn/kg

45 Latossolo Vermelho-Amarelo 28% argila
0,50 mg Zn/dm3, 2 primeiros anos: sem resposta. Fonte: Borkert et al.,2001. Resultados de Pesquisa da EMBRAPA- Soja - não publicados. 31 a 48 mg de Zn/kg

46 Resultados de Pesquisa da EMBRAPA- Soja - não publicados.
Fonte: Borkert et al.,2001. Resultados de Pesquisa da EMBRAPA- Soja - não publicados. Latossolo Vermelho-Amarelo 28% argila 6,77 mg Mn/dm3, 3 primeiros anos: sem resposta. 40 a 95 mg de Mn/kg

47 Latossolo Vermelho-Amarelo 28% argila
0,32 mg Cu/dm3, 2 primeiros anos: sem resposta. Fonte: Borkert et al.,2001. Resultados de Pesquisa da EMBRAPA- Soja - Não publicados. 2,9 a 7,8 mg de Cu/kg

48 6 - FATORES QUE AFETAM A DISPONIBILIDADE
DE MICRONUTRIENTES

49 BORO a) Maior disponibilidade: pH 5,0 a 7,0
b) Chuva intensas, perdas lixiviação, solos arenosos  menor disponibilidade c) Condições de seca  sintomas  podem desaparecer depois: • matéria orgânica  menor decomposição  menos boro na solução do solo • condições de seca  menor crescimento de raízes  menor volume de solo explorado  menor índice de absorção b) Cuidado!!! Limites estreitos: deficiência e toxicidade

50 COBRE a) Maior disponibilidade: pH 5,0 a 6,5
b) Solos orgânicos  deficiência mais provável  complexos estáveis c) Solos arenosos, baixos em matéria orgânica  perdas por lixiviação  deficiência d) Excesso de zinco  deficiência de cobre e) Solos argilosos  menor probabilidade de deficiência

51 FERRO a) Maior disponibilidade: pH 4,0 A 6,0
b) Deficiência  desequilíbrio em relação ao molibdênio, cobre e manganês c) Solos arenosos, baixos em matéria orgânica  perdas por lixiviação  deficiência d) Excesso de fósforo, pH elevado, calagem excessiva, encharcamento, baixas temperaturas e altos níveis de bicarbonato  deficiência

52 MANGANÊS a) Maior disponibilidade: pH 5,0 a 6,5
b) Solos orgânicos  complexos estáveis  deficiência c) Sintomas mais severos  matéria orgânica alta + estação fria + saturados de umidade. Sintomas tendem a desaparecer  solo seca + temperatura se eleva d) Solos arenosos, CTC baixa, chuvas intensas  deficiência e) Excesso de cálcio, magnésio e ferro  deficiência

53 ZINCO a) Maior disponibilidade: pH 5,0 a 6,5
b) Solos calcariados para atingir pH acima de 6,0, principalmente os arenosos  deficiência c) Altas doses de fertilizantes fosfatados  deficiência. Complicação maior com pH elevado d) Zinco pode ser fixado pela fração orgânica do solo. Cuidado com altas doses de estercos!!! e) Baixas temperaturas + excesso de umidade  deficiência. Mais pronunciada no estágio inicial de desenvolvimento da cultura. f) Sistematização do solo para irrigação, subsolo exposto  deficiência g) Solos arenosos + baixa CTC + chuvas pesadas  deficiência

54 MOLIBDÊNIO a) Maior disponibilidade acima de pH 7,0
b) Deficiência  maior probabilidade em pH < 5,5 ou 5,0. Calagem corrige a deficiência se os níveis desse micronutriente no solo forem adequados c) Solos arenosos  maiores problemas de deficiência d) Doses pesadas de fósforo  maior absorção de molibdênio; Doses pesadas de sulfato  indução de deficiência de molibdênio e) Excesso de molibdênio  tóxico para animais sob pastejo. Sintoma  Forte diarréia f) Molibdênio afeta o metabolismo do cobre. Animais sob pastejo  áreas deficientes em molibdênio e com níveis elevados cobre  toxicidade desse último. Animais tratados com forragem com alto teor de molibdênio  deficiência de cobre

55 Quantidades de nutrientes adicionadas no 1o ano de cultivo de soja no Mato Grosso. Fonte: Altmann & Pavinato 2001. Época de N P2O K2O S Ca Aplicação kg/ha Pré-plantio , , , , ,6 Plantio , , , , ,6 Total , , , , ,0

56 Quantidades de nutrientes adicionadas no 1o ano de cultivo de soja no Mato Grosso. Fonte: Altmann & Pavinato 2001. Época de Zn Mn Cu B Mo Co Aplicação kg/ha Pré-plantio , , , , , ,012 Plantio , , , , , ,008 Total , , , , , ,020

57 7- CONSIDERAÇÕES FINAIS
1 - Evolução acentuada  análise de solos e análise foliar  filosofia de prescrição; 2 - Grande esforço da pesquisa  recomendações de doses, fontes e métodos de aplicação (apêndice); 3 - Poucos estudos sobre avaliação agronômica de fontes misturadas, incorporadas ou aplicadas como revestimento de fertilizantes NPK; 4 - Adubação fluida e fertirrigação  alternativas ainda pouco estudadas; 5 - Poucos experimentos de longa duração que permitam avaliar o efeito residual dos tratamentos; 6 - Maior integração entre ensino, pesquisa e extensão.


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