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Guilherme Velloso Leão Março/2016 Cenário Atual e Perspectivas para a Economia Brasileira e Mineira 1.Conjuntura Econômica e Perspectivas 2.Qual a Saída.

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1 Guilherme Velloso Leão Março/2016 Cenário Atual e Perspectivas para a Economia Brasileira e Mineira 1.Conjuntura Econômica e Perspectivas 2.Qual a Saída da Crise? 3.Cenário de Longo Prazo 4.Cenários Gasmig 5.Cenário Setorial 6.Investimentos

2 1. Conjuntura Econômica e Perspectivas

3 O Brasil Vive a Mais Longa Crise da História As perspectivas de crescimento da economia brasileira encontram-se substancialmente inferiores em relação a outros países. Fonte: FMI – World Economic Outlook, Janeiro/16. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. O País Evolui na Direção Oposta ao Resto do Mundo PIB - Países Selecionados (Var. % anual) País20152016 Brasil*-3,8-3,5 México2,52,6 EUA2,52,6 China6,96,3 Índia7,37,5 América Latina-0,3 Zona do Euro1,51,7 Mundo3,13,4

4 O Brasil Vive a Mais Longa Crise da História Considerando o período Dilma, a economia brasileira também apresenta resultados bastante inferiores em relação ao mundo*e o PIB per capita mantem-se estagnado. Fonte: IBGE, BCB e *FMI – World Economic Outlook Janeiro/16. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. O País Evolui na Direção Oposta ao Resto do Mundo PIB - Países Selecionados (Var. % média 2011 - 2015) PaísMédia 2011 a 2015 Brasil0,93% EUA2,13% China9,15% América Latina (inclui Caribe)2,48% Zona do Euro0,59% Mundo3,74% IndicadorMédia 2011 a 2015 Crescimento população0,92% ao ano PIB per capita0,01% ao ano

5 Fonte: Por que o Brasil cresce pouco?, Marcos Mendes. | *O valor apresentado para a Rússia representa a média para o período 1991-2010. Baixo Crescimento do PIB per capita Taxa de Crescimento Médio do PIB per capita: Países Selecionados - % (1985-2010)

6 Principais Determinantes da Crise Atual Fonte: IBGE e BCB. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG.  Estímulo econômico além do necessário com forte ênfase no expansionismo fiscal (2010 – 2013)  Aumento de custos de mão de obra acima da produtividade (= mais inflação)  Inflação e juros em alta  Expansão abusiva do déficit e da dívida pública e baixa transparência das contas públicas  Fim do boom das commodities  Excesso de intervencionismo na economia (ex.: tarifas públicas; setor energético)  Instabilidade política e macroeconômica  Ausência total de uma agenda de reformas 2015 2016 2017 7,510,7 6,0 Inflação - IPCA (%)

7 Principais Consequências da Crise Atual Fonte: IBGE, Boletim Focus e Tendências Consultoria*. | FBCF – Formação Bruta de Capital Fixo. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG.  Retração da produção e consumo  Desemprego e redução renda  Retração do crédito  Queda da confiança de empresários e consumidores  Perda da capacidade de investimento do governo  Queda dos investimentos (terá impacto sobre PIB potencial e inflação futura) 2015 2016 2017 9,56,8 11,1 Taxa de Desemprego (%)* 2015 2016 2017 -12,5-14,1-1,8 Investimento – FBCF (%)* Brasil20152016 Produção Industrial-8,3-6,0 Comércio Ampliado-8,6-7,8 Produção X Comércio (Var. % anual)

8 Indústria - Brasil Fonte: IBGE. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. A Indústria é o Setor mais Afetado Queda generalizada da produção Perda de faturamento Estoque elevados Demissão generalizada Produção Física e Faturamento – Indústria de Transformação (Var. % acumulada em 12 meses) Emprego Industrial (Var. % acumulada em 12 meses)

9 Desempenho Mineiro Fonte: IBGE. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. A menor diversificação da atividade industrial mineira contribui para que a desaceleração da economia no estado ocorra com mais intensidade do que a registrada no país. Produção Física e Faturamento - Indústria Geral (Var. % acumulada em 12 meses) Produção Física – Ind. Extrativa e de Transformação (Var. % acumulada em 12 meses) Taxa de Desemprego (%)

10 Indústria Fonte: IBGE. | Acumulado até Janeiro. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG.. Queda na Indústria é Generalizada nos Setores Produção Industrial (Var. % Acumalada em 12 meses)

11 Cadeias Produtivas Fragilizadas com a Crise Minas Gerais Fonte: Matriz Insumo Produto – Minas Gerais, 2008, Fundação João Pinheiro. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. AtividadePart. % Refino de petróleo e coque20,6% Transporte, armazenagem e correios20,0% Minério de ferro16,9% Máquinas e equipamentos7,1% Produção e distribuição de eletricidade5,5% Veículos Automotores Extração Máquinas e Equipamentos Construção Metalurgia AtividadePart. % Semi-acabados, laminados e tubos de aço24,1% Produtos de metal12,8% Metalurgia de metais não-ferrosos11,2% Máquinas, aparelhos e materiais elétricos7,7% Máquinas e equipamentos5,0% AtividadePart. % Semi-acabados, laminados e tubos de aço17,0% Minério de ferro13,1% Carvão mineral8,0% Produtos de metal7,3% Produção e distribuição de eletricidade7,0% AtividadePart. % Peças e acessórios40,0% Semi-acabados, laminados e tubos de aço8,8% Artigos de borracha7,5% Automóveis, camionetas e utilitários6,4% Máquinas, aparelhos e materiais elétricos6,1% AtividadePart. % Produtos de minerais não-metálicos28,5% Cimento8,5% Semi-acabados, laminados e tubos de aço7,4% Produtos de metal7,4% Tintas, vernizes, esmaltes e lacas6,5%

12 2. Qual a Saída da Crise?

13 Qual a Saída da Crise? Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. CONSUMO DAS FAMÍLIAS ? NÃO Desemprego em alta + Elevado endividamento das famílias + Restrições ao Crédito = Redução do consumo

14 Qual a Saída da Crise? Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. GASTOS PÚBLICOS ? Queda nas receitas tributárias + Engessamento de despesas = Elevação do déficit e da dívida pública NÃO

15 Problema Fiscal Conjuntural Fonte: BCB, Tesouro Nacional e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Déficits Primário e Nominal 2015 2016 2017 -1,5-1,9 0,3 Resultado Primário (% PIB) 2015 2016 2017 9,310,46,9 Resultado Nominal (% PIB) Crescimento explosivo da dívida bruta do governo geral 2015 2016 2017 73,5 66,5 77,1 Dívida Bruta do Setor Público (% PIB) Dez/2014Dez/2015Jan/2016 Estoque da DPF* 2.295,902.793,012.749,88 Estoque da Dívida Pública Federal em Mercado (R$ bilhões)

16 Problema Fiscal Estrutural Fonte: O Ajuste Inevitável – Mansueto Almeida Jr., Marcos de Barros Lisboa e Samuel Pessoa. | ¹Exclui transferências para estados e municípios. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Despesas primárias em relação ao PIB cresceram 9,0 pontos percentuais desde 1991. Crescimento das despesas primárias supera o crescimento da renda do país desde 1991. INSS é a principal rubrica responsável pelo aumento nas despesas primárias. Redução dos investimentos governamentais e aumento da carga tributárias tornam-se inevitáveis. Despesas Primárias (pontos percentuais do PIB)

17 Carga Tributária Crescente Fonte: Heritage Foundation. Carga tributária brasileira tende ao crescimento, o que afeta os investimentos, a competitividade das empresas e o consumo. Média Carga Tributária em Países Selecionados - 2014 (% do PIB) Apenas 20 países tinham carga tributária superior à brasileira em 2014, sendo quase todos economias europeias maduras.

18 Qual a Saída da Crise? Fonte: Banco Mundial. | Grau de Abertura Comercial = (exportações + importações)/PIB Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. EXPORTAÇÕES ? Reduzido grau de abertura da economia brasileira + Baixa competitividade na indústria de transformação + Concorrência de outros países = Lento crescimento das exportações NÃO SERÃO SUFICIENTES PaísGrau de Abertura Comercial (2013 - %) Hong Kong455,3 Alemanha85,0 Chile65,5 México64,6 África do Sul64,2 Espanha60,7 França58,9 Venezuela54,3 Índia53,3 Rússia51,3 Cuba44,3 China43,9 Austrália40,9 Estados Unidos30,0 Argentina28,7 Brasil26,4 Sudão22,1

19 Qual o Caminho para a Retomada? Desafio A saída dessa crise passa necessariamente pela retomada dos investimentos privados na economia. Mas como retomar a confiança dos empresários e investidores? Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. PIB Demanda = C + G + I + (X – M)

20 Índices de Confiança (FGV, com ajuste) Fonte: FGV e CNI. | *Expectativas para os próximos seis meses. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG.. Qual o Caminho para a Retomada? Sondagem Industrial – Expectativas* (CNI)

21 O Brasil não sairá dessa crise sem a retomada urgente da GOVERNABILIDADE do país. A Agenda Prioritária e urgente deste momento deve envolver todas as estratégias possíveis para destravar os investimentos. Três focos prioritários: 1 2  Melhoria do ambiente macroeconômico (atua sobre expectativas) -Controle da inflação e gradual redução juros -Controle fiscal e estabilização dívida pública  Melhoria da segurança jurídica (= maior previsibilidade)  Desburocratização dos investimentos na infraestrutura, via concessões e PPPs  Qual o Caminho para a Retomada?  É necessário maior pressão da sociedade pela volta da governabilidade Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG..

22 Podemos ter esperança de uma reviravolta em 2016? É muito difícil: - Carry-over: a estabilização da economia já levará a uma queda próxima de 2,5% em 2016 - Juros: pode ter alguma redução 2º semestre, dependendo inflação (efeito s/ economia: 2017) - Desemprego: tende a crescimento (efeito defasado em relação a contração atividade) - Investimentos: reversão expectativas ainda bastante incerta (aspecto político) Projeções Fonte: Relatório Focus Banco Central do Brasil (11/03/2016), FIEMG e *Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG.. BRASIL20162017 PIB (%)-3,540,50 Produção Industrial (%)-4,450,50 Comércio ampliado (%)*-7,801,50 Massa Salarial Real (%)*-4,70-2,30 IPCA (%)7,466,00 Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$)4,254,34 Meta Taxa Selic - fim de período (%a.a.)14,2512,50 Conta Corrente (US$ bilhões)-24,10-19,41 Balança Comercial (US$ bilhões)41,2043,20 MINAS GERAIS2016 PIB (variação %)-2,82 Produção Industrial (variação %)-2,74 Comércio restrito (%)-0,66 Massa Salarial Real - RMBH (variação %)-2,31 Faturamento (variação %)-0,82

23 3. Cenário de Longo Prazo Visões do Mercado e Aspecto Político

24 Cenários de Longo Prazo Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Cenário Básico Cenário PessimistaCenário Otimista BrasilMundo Política Economia China EUA Europa Com Dilma Sem Dilma

25 Cenários de Longo Prazo – Ambiente Político Fonte: Tendências Consultoria, Consultoria Augurium e JP Morgan Asset Management. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Brasil Política Com Dilma Sem Dilma Ambiente Atual  Aumentam as chances de interrupção do mandato (70%) via impeachment ou TSE.  As perspectivas para o sistema político brasileiro são moderadamente positivas (Instituições forte e independentes; não deve predominar a radicalização)  Aprofundamento dos constrangimentos decorrentes da Lava Jato (novas delações premiadas)  Risco: crise de legitimidade da classe política => será o principal determinante dos cenários prospectivos para a economia brasileira.  Baixa capacidade de lideranças políticas  Má gestão do presidencialismo de coalização  Crise política influenciada pela agenda negativa  Paralisia decisória impedindo a reconstrução das bases do crescimento econômico Ambiente Prospectivo

26 Cenários de Longo Prazo - Internacional Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Cenário Internacional Mundo China EUA Europa  Incerteza com a intensidade da desaceleração da China.  Risco de recuperação lenta da Europa.  Crônica falta de impulso do Japão.  Incerteza quanto a capacidade dos EUA de compensar as dificuldades das demais regiões.  Baixa perspectiva de retomada de um ciclo de commodities no médio prazo, limitando o crescimento dos países exportadores, como o Brasil.

27 Cenários de Longo Prazo Fonte: Tendências Consultoria, Credit Suisse. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Cenário Básico Prob: 60%  Período de boom econômico mundial (crescimento médio de 4% a.a. entre 2000 e 2007) resultou em excesso de capacidade produtiva em vários setores => causa potencial da inflação baixa na maior parte dos países.  Crescimento mundial moderado, constituindo o “novo normal” (3,3% a.a. na próxima década).  Interrupção do mandato da presidente Dilma através do impeachment em 2016.  Reestabelecimento da funcionalidade do sistema político, com moderado apoio ao novo governo (PMDB – PSDB – PP).  Recuperação das bases mínimas de governabilidade.  Encaminhamento de alguns pontos da agenda estrutural e recuperação do tripé macroeconômico. Crescimento médio de 2,0% entre 2017 e 2026

28 Cenários de Longo Prazo Fonte: Tendências Consultoria, Credit Suisse. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Cenário Básico Prob: 60%  Recuperação lenta da Europa (1,5% a.a.) com política agressiva do BCE dando suporte à região.  Impossibilidade da China de reeditar o modelo exportador (fraqueza da economia mundial).  Taxa de crescimento da China migrando gradativamente para 5,5% a.a. na próxima década.  Continuidade do ajuste da política monetária nos EUA, de forma mais lenta (taxa Fed Funds: 1,0% em 2016 e 3,5% a 3,75% em 2019)  Crescimento contido dos EUA em 2016 e 2017 (2,0% a.a.) com exportações e setor petrolífero em queda concomitantemente com mercado de trabalho forte incentivando consumo e investimentos. Crescimento médio de 2,0% entre 2017 e 2026

29 Cenários de Longo Prazo Fonte: Tendências Consultoria, Credit Suisse. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Cenário Pessimista Prob: 35%  Permanência da presidente Dilma no cargo.  Não funcionalidade do sistema político.  Contemplação de alguns pontos da agenda do PT com efeitos negativos para o crescimento. Crescimento médio de 1,1% entre 2017 e 2026  Sustentação da crise de confiança.  Alta volatilidade cambial  Baixo crescimento da economia mundial, mediante a não recuperação das economias desenvolvidas.  Continuidade da paralisia decisória.

30 Cenários de Longo Prazo Fonte: Tendências Consultoria, Credit Suisse. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Cenário Otimista Prob: 5%  Interrupção do mandato presidencial.  Plena funcionalidade do sistema político.  Forte apoio político para uma agenda econômica liberal. Crescimento médio de 3,0% entre 2017 e 2026  Crescimento mundial moderado, constituindo o “novo normal” (3,3% a.a. na próxima década).  Avanço em reformas estruturais estratégicas para o País.

31 4. Cenários Prospectivos para a Gasmig Visão FIEMG para os clientes do setor industrial

32 Setores Gasmig Fonte: IBGE e GASMIG. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. *Produção industrial ponderada pela participação dos grandes clientes industriais da Gasmig. Produção Industrial dos Clientes Gasmig* (Média Móvel 4T) A produção industrial dos clientes da Gasmig (ponderada pelos maiores consumidores) tem registrado expansão próxima de zero (levemente negativa) desde 2012. Distribuição do Consumo dos Clientes Industriais da Gasmig (2015)

33 Setores Gasmig Fonte: IBGE e GASMIG. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. A produção industrial do grupo de principais clientes da Gasmig está fortemente correlacionada com o PIB da Indústria e com o PIB de Minas Gerais. Correlação: Clientes Gasmig e PIB da Indústria: 79,2% Clientes Gasmig e PIB Mineiro: 91,7% Prod. Ind. Setores Selecionados X PIB Indústria MG (Média Móvel 4T) Prod. Ind. Setores Selecionados X PIB MG (Média Móvel 4T)

34 Evolução do PIB Fonte: IBGE e FJP. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Correlação: 93,8% Correlação: 91,7% Também há importante correlação entre o PIB e a indústria mineira com o PIB e indústria nacional. Podemos inferir, portanto, que o desempenho da indústria mineira e brasileira tende a ser muito próximo.

35 Cenário de Longo Prazo Fonte: IBGE e FJP. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG.  A taxa de crescimento potencial da economia brasileira é aproximadamente 2% ao ano.  Em geral, o crescimento do PIB potencial após episódios de recessão profunda e prolongada, como o atual, é inferior à expansão da economia no período anterior à contração.  Agravantes do caso brasileiro: - os investimentos registram contrações importantes (afeta PIB potencial); - há distorções causadas pela expansão do crédito; - a produtividade é impactada negativamente pelo excesso de intervenção do governo; - há menor contribuição de fatores demográficos (gradual reversão do bônus demográfico). Taxa de crescimento média do PIB brasileiro 1998 e 2013=> 3,2% a.a. 2011-2013=> 2,9% a.a. Taxa de crescimento do Valor Adicionado na indústria brasileira 1998 e 2013=> 2,2% a.a. 2011-2013=> 1,8% a.a.

36 Cenário de Longo Prazo Fonte: IBGE e FJP. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. 20162017201820192020 PIB-3,54%0,50%1,50%2,00%2,10% PIB Indústria-4,75%-1,50%-1,00%-0,60%-0,25% Mediana das Expectativas de Mercado de Longo Prazo 2016 até 2020 (Boletim Focus do Banco Central) O cenário é consistente com uma retração continuada da indústria mineira, em particular, dos principais clientes industriais da Gasmig.  Se a taxa de crescimento potencial da economia brasileira é de 2% a.a. e as perspectivas de expansão da indústria são negativas, esse crescimento será proveniente dos setores agrícola e de serviços.

37 4. Cenário Setorial

38 Estrutura Industrial de Minas Gerais Fonte: IBGE. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Participação de Setores Selecionados no Valor da Transformação Industrial (VTI) - 2013

39 SetorCenário Indústria Extrativa Minério de Ferro  2,8% produção  Aumento da produção em novas minas da Vale (Pará) e da Anglo American (Minas-Rio)  Conclusão da expansão da mina Casa de Pedra – CSN (MG)  Baixa produção da Vale e da Samarco em MG (MG tende a ser prejudicada)  Queda no preço do minério  Maior risco para o setor é uma desaceleração maior da economia chinesa, resultando em queda nos preços e em decisão de corte de produção no Brasil Mineração Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Correlação: 38,0% Correlação: 82,0% PIB x Produção Industrial da Indústria Extrativa (Var. % 12 meses)

40 Mineração Fonte: Tendências Consultoria, Secex e Bloomberg. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG Preços Internos do Minério de Ferro (Preço de Exportação - Secex)  Há descompasso estrutural entre a oferta e a demanda de commodities minerais e metálicas.  O período 2008/2012 marca uma fase de maturação de robustos investimentos em ampliação de capacidade, resultando em excesso de oferta e pressão negativa sobre os preços.  Aumento significativo da oferta global, principalmente da Austrália, tem provocado forte queda dos preços desde o início de 2014.  Tendência de queda de 35,2% nos preços no mercado interno do minério de ferro em 2016, em compasso com a expectativa de queda dos preços internacionais da commodity (20,6%). Preços Internacionais do Minério de Ferro (Preço Spot Médio 62% - Bloomberg) 20152016*2017* US$/t38,9925,2524,80 t/t-1-49,1%-35,2%-1,8% 20152016*2017* US$/t56,5144,8743,84 t/t-1-40,7%-20,6%-2,3%

41 Mineração Fonte: Tendências Consultoria, MDIC e National Bureau of Statistics of China. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG Drivers Internos:  Market share do Brasil no mercado mundial deve ser ampliado em 2016 com o start up do Projeto Carajás Serra Sul da Vale.  Perspectivas positivas de crescimento das exportações brasileiras em função do aumento da capacidade produtiva do país e a elevada competitividade do minério brasileiro. Drivers Externos:  Enfraquecimento da atividade industrial, dos investimentos em infraestrutura e especialmente do setor imobiliário da China (construção civil).  Mudança estrutural da produção mineral chinesa (fechamento de minas menos produtivas). Exportações Brasileiras de Minério de Ferro (milhões de toneladas) Investimentos em Imóveis e Ativos Fixos China (Variação % acumulada em 12 meses) Proj.

42 Metalurgia Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Correlação: 82,6% Correlação: 70,1% PIB x Produção Industrial da Metalurgia (Var. % 12 meses) SetorCenário Siderurgia  -6,2% produção de aço bruto  -7,3% produção de laminados  Desvalorização cambial aumentou a competitividade do produto brasileiro, impulsionando o saldo comercial do setor  Expectativa de queda no preço do aço ao longo do ano devido ao excesso de oferta global e ao enfraquecimento do consumo chinês (eleva desequilíbrio oferta X demanda)  Restrições comerciais à importação do aço brasileiro nos EUA  Aumentos dos custos domésticos de produtos siderúrgicos (energia elétrica e combustíveis)  Redução da demanda interna em virtude da contração na produção dos setores automotivo, construção e bens de capital

43 Metalurgia Fonte: IBGE, MDIC, Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG  Projeção de queda de 7,1% na produção de aço bruto, além de quedas 8,2% nos laminados planos e 7,6% nos longos em 2016 ante 2015.  Expectativa de construção de hidrelétricas na região Norte, obras de mobilidade urbana nos grandes centros e obras associadas às concessões de aeroportos e rodovias.  Principais pressões negativas: - Desaquecimento do setor de construção, automotivo e bens de capital. - Redução de consumo da China. - Excesso de oferta externa e queda dos preços dos principais insumos metálicos. Exportação e Produção Física – Metalurgia e seus segmentos (Jan a Dez - 2015 / Jan a Dez - 2014)

44 Automotivo Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Correlação: 89,0% Correlação: 79,0% PIB x Produção Industrial de Veículos (Var. % 12 meses) SetorCenário Automotivo  -10,1% produção aço bruto  Aumentos da competitividade do produto brasileiro decorrente da desvalorização cambial  Acordos bilaterais com países da América Latina (México, Colômbia, Argentina)  Aumento do desemprego e queda na renda das famílias  Contração da demanda e da oferta de crédito para financiamento de veículos  Elevado patamar de endividamento das famílias  Baixa confiança de consumidores  Estoques acima do desejado e com ajustamento mais lento do que o previsto

45 Automotivo  Principais pressões negativas (veículos leves) - Contração da renda e do emprego - Piora das condições de crédito - Elevados níveis de estoques à despeito das interrupções na produção (férias coletivas, PDV, etc)  Principais pressões negativas (veículos pesados) - Retração da atividade, especialmente da construção civil e do segmento de infraestrutura - Arrefecimento do comércio varejista - Aperto das condições de crédito do BNDES - Retração da produção industrial  Balança Comercial do setor deve ter desempenho positivo em função: - Da melhora nas relações comerciais com parceiros importantes na América Latina, especialmente a Argentina. - Da depreciação cambial. - Do recuo das importações. Fonte: Anfavea, MDIC, IBGE e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG Produção Vendas Internas Exportações

46 Máquinas e Equipamentos Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Correlação: 84,6% Correlação: 82,3% PIB x Produção Industrial de Máquinas e Equipamentos (Var. % 12 meses) SetorCenário Máquinas e Equipamentos  -10,0% produção  Manutenção da oferta de crédito subsidiado para máquinas e equipamentos, ônibus e caminhões  Baixa confiança de empresários resultando na postergação de planos de investimento  Incerteza elevada em função da deterioração das finanças públicas e do acirramento do embate político  Cortes nos investimentos de empresas envolvidas na investigação da Operação Lava Jato

47 Máquinas e Equipamentos Fonte: Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG Tendência do preços de M&E no mercado interno em 2015: Pressões de Alta: Aumento do preço de energia e de combustíveis. Pressões de Baixa: Há excesso de oferta externa e queda dos preços dos principais insumos metálicos do setor (aço, cobre e alumínio, minério de ferro e carvão metalúrgico). Setor de Máquinas e Equipamentos Estrutura de Custos (%)

48 Máquinas e Equipamentos Fonte: IBGE, MDIC, Tendências Consultoria, Valor Econômico. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG Exportação e Produção Física – Máquinas e Equipamentos (Ja n. a Dez. - 2015 / Jan. a Dez. - 2014)  Previsão de queda de 10% na produção física para 2016 na manutenção do cenário econômico e político desfavorável à retomada dos investimentos, especialmente devido à extensão das investigações da Operação Lava-Jato. Principais pressões negativas:  Deterioração da atividade doméstica e, consequentemente, de seus principais demandantes (siderurgia, alimentos, varejo, etc).  Paralização dos investimentos e queda da FBKF.  Restrições ao financiamento pelo Programa de Sustentação do Investimento (PSI): o Redução de aproximadamente 37% do total de recursos destinados ao programa entre 2014 e 2015. o Aumento na taxa de juros e redução no limite de participação do BNDES no investimento total.

49 Bens de Capital  Deterioração das projeções para os investimentos e para o desempenho da atividade econômica neste ano.  Produção de bens de capital caiu 25,5% em 2015, ante 2014. Forte queda da confiança e incertezas marcaram todo o ano.  Tendência de postergação de investimentos e recuo da demanda por máquinas e equipamentos.  Conjuntura econômica geral negativa reduz demanda doméstica de bens de capital.  Operação Lava Jato prejudica andamento de algumas obras de infraestrutura no país. Fonte: Tendências Consultoria, Credit Suisse, Santander, Bradesco. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG.

50 Construção Civil Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Correlação: 99,4% PIB x Insumos Típicos da Construção Civil (Var. % 12 meses) SetorCenário Construção Civil  -9,4% produção de insumos da construção  Forte queda dos investimentos do PAC  Deterioração do mercado de trabalho e da renda adiam decisões de investimentos no setor  Piora das condições de crédito (juros mais altos e redução do teto financiável)  Elevado patamar de endividamento das famílias  Baixa confiança de consumidores  Operação Lava-Jato

51 Construção Civil Fonte: Tendências Consultoria e IBGE. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG  Deterioração da confiança dos agentes econômicos influencia negativamente o setor e recuperação depende da reversão deste quadro.  IACI – que mede a área em construção (fundação, estrutura e acabamento) de obras imobiliárias (residenciais, comerciais e outras) - mostra retração desde setembro de 2012.  ICC – produção física de materiais de construção deve recuar 9,4% em 2016 (retração de 12,9% em 2015).  Principais pressões negativas: o Ajuste Fiscal e Monetário o Contração da renda e do emprego o Piora das condições de crédito o Operação Lava Jato o Reestruturação dos planos de investimentos da Petrobras o Atraso nas obras das empreiteiras envolvidas em corrupção o Pressões altistas de custos (combustíveis, energia e insumos importados) Índice de Atividade da Construção Imobiliária (IACI) Com ajuste sazonal (média 2009=100)

52 Minerais Não Metálicos Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. PIB x Produção Industrial de Minerais Não Metálicos (Var. % 12 meses) Correlação: 94,7%

53 Papel e Celulose Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Correlação: 58,5% Correlação: 28,9% PIB x Produção Industrial de Papel e Celulose (Var. % 12 meses) SetorCenário Papel e Celulose  O país é o maior exportador global de celulose  Expansão da produção, devido aos novos projetos, principalmente em fibra curta  A produtividade florestal brasileira é a mais alta entre os players globais  Crescimento da demanda de papel no mundo  Aumento do custo da madeira nos últimos anos  Queda moderada do preço mundial da celulose

54 Alimentos e Bebidas Fonte: FIEMG e Tendências Consultoria. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG. Correlação: 83,5% Correlação: 88,6% PIB x Produção Industrial de Alimentos (Var. % 12 meses) PIB x Produção Industrial de Bebidas (Var. % 12 meses) Correlação: 60,6%

55 6. Investimentos

56 Previsão de Investimentos Fonte: Clipping de Notícias: Tendências Consultoria, Bradesco, Banco de Negócios FIEMG. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG Projetos Anunciados com Início entre 2015 e 2017 abrangendo Minas Gerais SetorN° de projetosValor (R$ bilhões) Energia Elétrica1494,8 Mineração e Siderurgia725,0 Papel e Celulose12,5 Comércio232,4 Construção Civil62,1 Automóveis52,0 Minerais Não Metálicos11,8 Combustíveis11,8 Alimentos121,0 Açúcar e Álcool20,8  Foram anunciados investimentos de R$ 139,471 bilhões com início entre 2015 e 2017 abrangendo Minas Gerais.  Os 10 principais setores representam 96% do total de investimentos previstos.

57 Distribuição dos Investimentos  Os anúncios de investimentos com início previsto entre 2015 e 2017 se concentram na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Fonte: Clipping de Notícias: Tendências Consultoria, Bradesco, Banco de Negócios FIEMG. Elaboração: Assessoria Econômica – FIEMG Investimentos Anunciados

58 FICHA TÉCNICA REALIZAÇÃO Sistema FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais PRESIDENTE: Olavo Machado Junior RESPONSÁVEL TÉCNICO: Assessoria Econômica da FIEMG Esta apresentação é elaborada com base em análises internas, desenvolvidas através de dados públicos. Não nos responsabilizamos pelos resultados das decisões tomadas com base no conteúdo da mesma.


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